Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




ipomoea
As delicadas trepadeiras que pertencem a esse gênero apresentam um desenvolvimento semelhante ao das ervas daninhas, tal a rapidez com que se alastram. No entanto, nem todas as espécies possuem essa constituição para se tornarem invasoras, como, por exemplo, a Ipomoea purpurea. Trata-se de uma planta bem resistente, originária da América tropical. Produz grandes folhas cordiformes e flores com desenho de trombeta, muito delicadas. Constitui uma trepadeira semi-lenhosa, com folhas cordiformes e flores grandes, purpúreas, com formato de trombeta. Também existem variedades com floração roxa, branca, azulada e até multicolorida.

Todas as manhãs elas se abrem, logo que os raios solares começam a incidir sobre a planta. Assim, a trepadeira, que estava toda verde, cobre-se e ganha um visual diferente. Também existem algumas espécies que possuem raízes carnosas, mais apropriadas para o cultivo em interiores.

A cada ano semeie as espécies anuais. Reenvase as perenes em agosto ou setembro, quando as raízes se apresentarem amontoadas e procure causar a menor perturbação possível às raízes.
O momento do replantio é o melhor para se colocar suporte nas trepadeiras, se preferir que elas subam, em vez de penderem. Enterre varetas de bambu ou um arco de arame no composto, de maneira cuidadosa, a fim de não danificar as raízes.

Todas as ipoméias apreciam bastante luz solar e a temperatura ideal, no verão, deve ficar por volta dos 20°C.
Mantenha o composto umedecido e adube com fertilizante líquido a cada três semanas, de outubro a março, para incentivar a floração.
Pulverize água nos dias de maior calor, evitando atingir as flores. Como cada flor dura pouco, pode as que estiverem murchas, para encorajar o aparecimento de outras.

Depois da florada, pode as espécies perenes a 10 cm do solo. As formas que apresentam raízes carnosas murcham e morrem, após completarem seu ciclo vital.
Pare de adubar todas as ipoméias e reduza as regas de maneira a deixar o composto quase seco. Preste atenção para não permitir que as plantas fiquem em ambientes nos quais a temperatura caia abaixo dos 13°C.

Propagação
Semeie, tanto as anuais como as perenes, no começo da primavera. As espécies trepadeiras não apreciam mudanças, por isso cultive suas sementes em vaso e composto definitivos.

Para conseguir um arranjo vistoso, coloque várias sementes em cada vaso. Depois de germinadas, desbaste de modo a deixar 10cm entre os exemplares. As plantas rasteiras devem ser semeadas em sementeiras com uma mistura de partes iguais de turfa e areia.

- Ipomea nu, provavelmente da África tropical, forma uma trepadeira perene. Possui ramagem pilosa, folhas cordiformes e flores em forma de trombeta que se cobrem de azul-claro ou escuro e, gradativamente, tornam-se vermelhas ou púrpuro-avermelhadas, no verão.

- Ipomea hoiubii
, originária da África do Sul, forma uma planta baixa que atinge 25 cm de altura, a partir de uma estrutura basal semelhante a um bulbo. Em seu habitat natural, essa estrutura fica enterrada, mas no cultivo doméstico deve apenas apoiar-se na superfície do solo. Seus caules delgados produzem folhas finas e flores grandes, em forma de trombeta, coloridas de púrpura, que desabrocham durante todo o verão.

Qualquer tipo de semente deve receber apenas uma fina camada de solo por cima. Mantenha a temperatura em torno de 20°C, protegendo o conjunto do sol direto. Umedeça sempre o composto. Quando as mudas das espécies rasteiras puderem ser manuseadas, transplante-as para vasos individuais, cuidando para não danificar suas raízes.

- Ipomea tricolor, do México, constitui outra espécie trepadeira. Possui folhas verdes, cordiformes, e flores grandes, em forma de trombeta, no verão, assumindo coloridos variados. Embora perene, viceja melhor como anual.

abelinha

Araucaria_excelsa
Conífera de vida longa, o pinheiro-de-norfolk cresce apenas 1,8 m quando plantado em vasos. Mas na ilha de Norfolk (ilha no Oceano Pacífico localizada entre a Austrália, Nova Zelândia e a Nova Caledônia, e é um dos territórios externos da Austrália),  seu habitat, chega a atingir 30 a 36 m de altura. Desenvolve-se melhor quando isolado de outras plantas, pois aprecia bastante ar fresco entre seus ramos.
Em certas regiões européias costumam utilizá-lo como árvore de Natal, devido à disposição cônica dos ramos. A espécie mais comum é a Araucaria excelsa, com ramos lenhosos e agulhas verde-brilhantes, de 2 cm cada. À medida que a planta se desenvolve, o tom das agulhas escurece.

Mantenha um pinheirinho ainda novo em local com boa luminosidade indireta, arejado e sem correntes de ar. Replante em setembro, todos os anos, em um composto formado por partes iguais de matéria orgânica, areia lavada e terra argilosa. Quando o exemplar ocupar um vaso com aproximadamente 25 cm de boca, não troque mais o recipiente. A cada ano, sempre no início da primavera, substitua apenas a parte superficial da camada de solo por uma mistura nova.

Enquanto a planta crescer não a deixe por mais de dois anos no mesmo vaso ou em recipiente grande demais para ela. Se a planta dispuser de espaço suficiente em casa, crescerá mais do que 1,8 m.

O pinheiro-de-norfolk não gosta de calor excessivo, preferindo temperaturas variáveis entre 13 e 18°C. Se estiver muito quente, forneça-lhe sombra, ar fresco e muito espaço. Para refrescá-lo, umedeça o ar a sua volta, apenas quando em local protegido; em pleno sol, corre-se o risco de queimar a planta, pois as gotículas de água funcionam como lentes de aumento, concentrando os raios solares, o que deixará pequenas manchas de queimadura. Regue livremente, no verão, adicionando fertilizante a cada rega. Nos intervalos, deixe o solo quase seco.

Araucaria excelsa, o típico pinheiro-de-norfolk, tem agulhas macias, verde-brilhantes, que se tornam mais fortes e escuras com a idade.
A variedade Glauca apresenta crescimento mais lento e suas agulhas são verde-azuladas.
A variedade Astrid cresce rapidamente e possui agulhas menores e mais finas, em ramos levemente arqueados na direção do solo.
A Columnaris, quando jovem, apresenta folhas curvas, regularmente espaçadas, em ramos que se irradiam no sentido horizontal, em forma de coluna.

Diminua as regas no inverno, a menos que o pinheirinho fique em um ambiente aquecido, quando se pode aguá-lo normalmente. A temperatura mínima deve ficar entre 7 e 13°C. Mantenha o solo apenas umedecido. Não há necessidade de podar, se a planta estiver em um vaso de, no máximo, 25 cm de boca.

Propagação
Semeie na primavera ou outono, mantendo a temperatura por volta de 13 a 15°C. Coloque a sementeira em um peitoril quente, coberta com plástico transparente. Deixe-a bem molhada e sombreada até as sementes germinarem; mude-a, então, para uma posição em que o sol a atinja durante algumas horas por dia
As mudas também podem ser feitas no outono, com estacas de 7 a 10 cm de comprimento, cortadas das extremidades de ramos jovens. Enraíze-as em um composto formado por partes iguais de matéria orgânica, terra argilosa e areia, à temperatura de 15°C, com os mesmos cuidados indicados para a sementeira.

Problemas e soluções
Se as agulhas amarelarem e começarem a cair, pode ser sintoma de água em excesso, calor demais ou, ainda, falta de luminosidade. As agulhas também se tornam amareladas se o pinheirinho não receber adubação suficiente.
- Os pulgões costumam atacar as agulhas novas e tenras, tornando-as viscosas. Elimine-os com uma mistura de partes iguais de água e álcool, passada com um cotonete.

new-girls (1)

Kalanchoe_tubiflora (2)

Nomes populares: Cacto-da-abissínia, cacto-japonês, flor-da-abissínia, bálsamo alemão.

Família: Crassulaceae

Espécies assemelhadas: A forma de suas folhas evita que seja confundida com outras espécies.

Origem: Madagascar.

Características: Esta suculenta tem um formato pouco comum, sendo ereta e com folhas estreitas com padrão rajado. Estas são dotadas de meristemas capazes de criar gemas adventícias (mudas) como tantas outras do gênero, mas os têm apenas no ápice. Inflorescência cimosa, vistosa, com flores tubulares de cor róseo-avermelhado, formada no meristema apical da planta, pelo que o florescimento resulta em sua morte. Pode ultrapassar 1 metro de altura no final de sua vida, mas geralmente é encontrada com menos de 30 centímetros.

Cultivando em Florestas de Suculentas: Esta espécie é tão adaptada aos ambientes brasileiros que em certas regiões é erva daninha muito detestada. É relativamente comum que ocupe os telhados de casas antigas e marquises dos prédios. E, por esta razão, mesmo alguns colecionadores de suculentas a detestam.
Sua integração à paisagem se assemelha à de palmeiras em meio a uma floresta. O padrão de ‘pintinhas’ de suas folhas confere também uma imagem agradável e atrativa. E tanto mais o faz esta planta quando floresce.

A floração desta espécie é algo semelhante à da palmeira talipot (Corypha umbraculifera), pois as duas espécies lançam mão de toda a energia armazenada em seu organismo a fim de gerar o maior número de flores possível e depois poder manter a formação das sementes. Como dito, assim como ocorre com a palmeira talipot, a inflorescência surge no meristema apical (tecido de crescimento que gera novas folhas no alto da planta), tornando a planta incapaz de gerar novas folhas e vindo a morrer. O fenômeno se dá principalmente na segunda metade do inverno, mas pode ocorrer fora de época. Desde quando está apenas com botões até o pico de floração, estes indivíduos sexualmente maduros chamam a atenção de quem olha. Para os nossos polinizadores nativos, porém, parece ser pouco atrativa.

Esta planta é também um indicativo da riqueza do solo onde se encontra. Embora eu ainda não tenha estudado os sintomas que ela exibe na carência de diferentes nutrientes. Quanto mais folhas ela tiver, tanto melhor será a fertilidade do solo. Espécimes que nascem em locais férteis mantém as folhas velhas por muito tempo, não raro apresentando folhas desde a base. Já os que crescem em solos compactados, ácidos e, especialmente, pobres em nitrogênio, tendem a sacrificar as folhas mais velhas para poder gerar as novas e dar continuidade ao seu desenvolvimento. Por esta razão, quando estão muito velhas (com mais de 5 anos geralmente), onde o solo tende a se tornar paupérrimo em nitrogênio, os exemplares tendem a apresentar copas altas e com poucas folhas, acentuando ainda mais o aspecto de ‘palmeira’.

Propagação: Extremamente fácil, e mesmo espontânea. A planta gera gemas adventícias no ápice de suas folhas, e essas vão colonizando o terreno em volta da planta-mãe. Pode-se então replantar estas mudas no local desejado, ou mesmo destacar algumas das gemas e posicionar onde se quer que enraízem.

mudinhas do kalanchoe tublifora

Tolerância a umidade: Mediana, sendo que alguns exemplares podem morrer após dias sem uma boa drenagem no solo.

Floração: Vistosa, mas pouco atrativa, pelo que, não são polinizadas.

borbo094

aspargus

Nativa do sul da África, a maioria dos aspargos ornamentais cresce rapidamente, se tiver as condições necessárias ao seu desenvolvimento: calor, meia-sombra e umidade atmosférica alta. Alguns exemplares desenvolvem raízes superficiais, que lhe asseguram a sobrevivência em ambiente com excesso de ventilação ou frio demais. Todas as espécies formam touceiras de folhagens, bem verdes e tenras. O Asparagus densiflorus ‘Sprengeri’ – provavelmente a espécie mais comum – apresenta ramos delgados e delicados, cobertos de folhas parecidas com agulhas, verdes e brilhantes. Da mesma forma que a maior parte dos aspargos, essa espécie, quando adulta, produz flores minúsculas, em forma de estrelas, de cor branco-rosada. No final do verão, começam a aparecer frutinhos vermelhos.

O cultivo do aspargo ornamental em um canto à meia-sombra deixa-o mais viçoso, com sua folhagem bonita, de aparência rendada. Coloque o exemplar em um vaso suspenso, para conseguir um efeito de cascata, ou conduza os ramos das espécies trepadeiras por uma treliça ou uma tela.

Como cuidar
Em setembro, antes de recomeçar a brotação, corte os ramos mortos ou murchos, com uma faca afiada, bem junto à base da planta. Depois, se o solo estiver ressecado, mergulhe o vaso em um balde cheio de água morna, para ajudar a planta a se recuperar. Deixe o exemplar em ambiente aquecido, por alguns dias, a fim de replantá-lo (se houver necessidade) em uma mistura de partes iguais de terra argilosa, areia e composto orgânico. Coloque a planta em um lugar claro, mas sombreado. Regue abundantemente, a cada dois dias, no período de calor mais intenso e adube quinzenalmente com fertilizante líquido, durante toda a época de brotação e de florescimento. Quando houver dias mais quentes, pulverize água em volta do aspargo ornamental e auxilie o aumento da umidade atmosférica colocando o vaso por cima de uma camada de seixos com água.
O Aspargo ornamental aprecia temperaturas por volta de 13 a 15°C.

Outono e inverno

Apesar de o aspargo aguentar temperaturas baixas, é melhor não deixá-lo em ambientes que estejam a menos de 7°C. Quando a temperatura estiver abaixo dessa marca, regue menos e pare de adubar, até que volte a esquentar, na primavera. Dê uma razoável luminosidade à planta, senão as folhas podem murchar e cair.

Propagação

Semeie no final de setembro ou em outubro, utilizando uma parte de terra argilosa, uma de composto orgânico e duas de areia, para uma boa drenagem. Mantenha a sementeira úmida e arejada, a uma temperatura estável, por volta dos 21°C. As brotações devem aparecer em três ou quatro semanas. Quando tiverem de 5 a 7 em de altura, transplante-as para vasos com 7 cm de boca, cheios de composto semelhante ao das plantas adultas. Depois de uns dois meses, as mudas já devem ter encorpado, apresentando vários ramos. Transfira-as novamente para vasos proporcionais. Espere cerca de seis semanas. para começar uma adubação regular.

Como alternativa, você pode dividir uma planta adulta, em setembro. Separe as raízes superficiais e corte fora as danificadas. Plante em mistura igual à da planta-mãe e mantenha os vasos sombreados, úmidos e a uma temperatura de 15°C.

Problemas e Soluções
Folhas amarronzadas e que caem, recobrindo-se na base por teias finas, revelam o ataque de ácaros vermelhos. Combata com um bom acaricida e, nos dias quentes, mantenha a umidade em volta da planta.
Se aparecerem cochonilhas, retire-as manualmente e passe um algodão com uma mistura de partes iguais de álcool e água.

Cuidados na compra

Escolha sempre plantas jovens, que estejam encorpando.
Evite as que tenham folhas amarelas ou ramos sem folhas.

flowers39