Considerando as etapas de crescimento das orquídeas, pode-se adubar de forma adequada.
Adubar corretamente é fundamental. Afinal, trata-se de uma forma de fornecer nutrientes necessários para o bom desenvolvimento da planta. Para isso, pode-se apostar em adubos orgânicos ou químicos, líquidos ou sólidos em quantidade e frequência distintas. Enfim, são diversas as possibilidades.
No entanto, adaptar o fornecimento do fertilizante à fase de crescimento da orquídea é uma maneira mais garantida de obter bons resultados no cultivo. Com o desenvolvimento contínuo, inicia-se uma diferenciação na planta que aumenta sua exigência por determinados nutrientes. Por isso, a adubação direcionada para cada fase e muito interessante.
Assim, o exemplar pode aproveitar melhor os elementos que realmente precisa em momentos diferentes.
Para adubar seguindo essa idéia, é recomendado o emprego de fertilizante químico de alta solubilidade que fornecerá os nutrientes essenciais, como os macro-nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). Neste caso, os orgânicos são mais difíceis de trabalhar, pois não se conhece a quantidade total que é oferecida prontamente e também não se sabe quando os elementos estão sendo liberados e assim, disponibilizados para a absorção da planta.
Exigências distintas
Quando muda, a planta está em constante crescimento. Logo, existe necessidade de uma melhor nutrição, havendo grande demanda por todos os elementos, sobretudo de nitrogênio (N). Neste caso, é preciso uma maior frequência na adubação, porém com menores dosagens, evitando problemas de intoxicação. Os produtos comerciais a realizam em períodos, como a cada dois dias.
Já adulta, a exigência diminui. Por isso, o fornecimento de nutrientes pode ser menos frequentes, desde que se opte por dosagens maiores. No entanto, se o exemplar estiver florido, tenha cautela. Na época da floração, a aplicação de fertilizante deve ser evitada, pois os respingos do produto nas flores podem queimá-las, danificando pétalas e sépalas.
No período que precede o florescimento, é possível e até mesmo recomendado adubar a orquídea.
Pode-se apostar em uma adubação diferenciada, cuja formulação dependerá da espécie. No entanto vale informar que na pré-floração existe uma demanda maior de fósforo (P) seguido por potássio (K).
A partir dessas informações, nota-se que nas diferentes fases a quantidade necessária de determinados nutrientes muda. Dessa forma, deve-se oferecer diferentes formulações de NPK para os exemplares. Porém, não é possível passar a fórmula exata para cada etapa de crescimento, devido a grande variedade de produtos disponíveis no mercado.
Independentemente da formulação, não basta prezar pela boa nutrição para ter plantas saudáveis. Deve-se também oferecer as condições adequadas de luminosidade, umidade relativa do ar e ventilação, além de cuidados relacionados à quantidade de água e do substrato utilizados no cultivo.