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ALPORQUIA
A alporquia constitui um dos métodos mais antigos para se multiplicar certos gêneros, em especial os que produzem caules e ramos rijos, mais lenhosos. Os primeiros na utilização dessa técnica foram, provavelmente, os chineses, pois tudo indica que há mais de 4000 anos já reproduziam exemplares por meio de alporques, com bastante êxito.
Pode-se fazer o alporque em ramos que tenham pelo menos 20 cm de comprimento. Em ramos mais compridos, pode-se fazer vários alporques, porém um de cada vez.
Faça um corte oblíquo até atingir a parte dura da planta, ou retire um anel completo de 2 cm de largura da casca, em torno do caule a enraizar;

Polvilhe hormônio enraizador (opcional)
Enrole uma tira de plástico transparente de forma a obter um saquinho, amarrando-o na base. Encha-o com esfagno ou coco desfibrado, ou mesmo terra escura e fofa. Umedeça o mesmo. Feche a outra extremidade do saquinho.
Depois de 1 a 2 meses (dependendo da planta), o corte terá enraizado. Corte o alporque com a muda e plante em vaso ou jardim, tornando o cuidado de retirar a embalagem plástica.

Plantas: Ficus, crótons, falsas-arálias.

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BULBOS
São caules subterrâneos que apresentam pequeno crescimento vertical, em virtude do pequeno número de nós e, principalmente pelo reduzido comprimento dos entrenós. Caracterizam-se pelo acúmulo de reservas e presençaa de “”prato”", que consiste no verdadeiro caule, e apresentam a forma de um cone bastante achatado.

Técnica
Após o florescimento, esperar que sequem as folhas naturalmente, então, recolher o bulbo juntamente com os novos bulbinhos que surgiram. Separá-los, secar bem e pulverizar com fungicida. Guardar em local fresco e seco, bem ventilado, em saco de papel ou tecido, caixa de madeira ou papelão. Nunca sacos plásticos. Replantar em época propícia. Ex. Palma-de-Santa-Rita.

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ESTAQUIA

ESTACAS DE FOLHAS
Diversas plantas apresentam folhas com a característica de regenerarem plantas completas. Isto ocorre com begônia-rex, bromélias, gloxínia, violeta-africana e outras.

Técnica
Begônias – cortar uma folha inteira e sadia, seccionar as nervuras, colocar sobre uma caixa com 2/3 de areia e 1/3 de composto orgânico. Firmar com grampos ou pedrinhas e abrigar da luz direta do sol. Pulverizar com fungicida. Conservar a umidade, sem encharcar a areia (enraizamento em 5 ou 6 semanas)
Violeta-africana – destacar uma folha inteira, cortar 1/3 do pecíolo e enterrá-lo em substrato preparado. Depois de enraizada, (6 semanas) plantar uma muda em cada vaso.

ESTACAS DE RAÍZ
Algumas plantas apresentam raízes com habilidade de desenvolverem gemas adventícias. Assim é o ipê, o manacá e outras, quando têm suas raízes seccionadas, regeneram novas plantas.

Técnica
Tomar pedaços com 30-40 cm de comprimento, 8-10 cm de diâmetro, colocá-los horizontalmente no solo, e cobri-los com uma camada de terriço.

Processo no qual pequenas porções de hastes (caules), folhas ou raízes são postas sob condições que favorecem o enraizamento, no qual produzem raízes e hastes, formando nova planta.

ESTACAS DE CAULE
As estacas de caule de plantas lenhosas podem ser tomadas de diferentes regiões da planta, podendo ser classificadas quanto a consistência, em:
Herbáceas: tomadas das porções apicais dos cautas ainda em crescimento, em geral com folhas;
Semi-lenhosas: tomadas da região de meia-maturação;
Lenhosas: tomadas da região madura dos ramos ou caules;

Quanto ao preparo, podem ser classificadas em:
Simples: tomada de uma porção de caule, crescida na mesma estação. Ex.: azaléa, jasmim, crisântemo, hibisco, etc.
Com talão: tomada de uma porção de um ramo com pequeno pedaço (cortado ou lascado) do ramo que lhe deu origem. Ex.: buxo
Em cruzeta: tomada de modo semelhante à estaca com talão, porém com o pedaço basal do ramo de origem, maior.
De gema: composta por uma seção do ramo contendo apenas 1 gema, podendo ou não conter a folha que lhe é adjacente Ex.: hortênsia, camélia, calanchôes, fícus, peperômia.

Técnica
a) Cortar da planta-mãe, uma extremidade do caule ou ramo jovem e viçoso;
b) Deixar secar por algumas horas, se for suculenta como as cactáceas. No caso de estacas lactíferas, deixar escorrer na sombra por 3 dias;
c) Recobrir a extremidade cortada com hormônio enraizador e plantar em solo bem fofo (50% areia, 25% de terra vegetal, 25% de terra coletada de solo de campo;
d) Colocar a estaca no substrato da seguinte forma: inclinada, enterrando 1/3 se for tenra e 2/3 se for lenhosa.

Nenhuma folha deverá ser coberta ou ficar próxima do solo.

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MERGULHIA
A mergulhia é o método de propagação vegetativa que nos permite enraizar uma porção da planta, sem desligá-la da planta-mãe. Assim, durante o enraizamento, ocorre suprimento de reservas, de água e de hormônios pela planta-mãe, tornando o método mais efetivo.
Neste processo, um ramo de planta-matriz é forçado a passar por dentro do solo, mergulhado, deixando de fora a porção ligada à planta e a sua parte apical.
Pode ser utilizado em qualquer planta, desde que se tenha disponibilidade de ramos adequados. Ex.: caules de plantas flexíveis como trepadeiras e alguns arbustos como glicínia, madressilva e jasmim.

Técnica
Há muitas variações desta técnica, podendo o ramo ser mergulhado uma vez só (mergulhia simples), mais de uma vez (mergulhia contínua) ou somente a base (mergulhia de base ou de monte).
Fazer um corte inclinado, de 1 a 2,5 cm, num ramo jovem e flexível que esteja próximo ao solo;
Manter um corte aberto com uma pequena pedra pontuda ou com areia grossa;
Preparar uma mistura com vermiculita ou areia grossa e turfa em partes iguais e firmar o ramo nesse composto;
Utilizar pedaços de arame forte, curvados em forma de ganchos, com 25 a 30 cm de comprimento, para fixar os ramos;
Amarrar a extremidade do ramo num pedaço de bambu espetado no solo, verticalmente, a fim de conseguir um bom formato.

As raízes devem se formar dentro de 6 a 12 meses, quando os brotos podem ser removidos da planta-mãe e cultivados em local definitivo.
Fazendo-se cortes ou anelagem na porção mergulhada, pode-se facilitar o enraizamento.

Frajola

dionéia
Uma mosca entra na sala. Fica zumbindo e voando em círculos e, depois, pousa naquela planta estranha, cujas folhas possuem “”dentes”". De repente, duas folhas, imóveis até então, fecham-se num movimento brusco, prendendo a mosca com seus “dentes” entrelaçados. A planta carnívora acabou de assegurar mais uma refeição.

Embora essa descrição assemelhe-se a uma história de ficção científica, trata- se de um acontecimento comum para quem cultiva uma espécie como a Dionaea muscipula, uma das muitas plantas que se alimentam de insetos. Um exemplar desses é, no mínimo, uma planta bastante curiosa para se ter em casa. De manutenção relativamente fácil, essas plantas fazem baixar a população de insetos que azucrinam a vida doméstica. Além de seus estranhos hábitos alimentares, muitas delas revelam-se bonitas, em especial quando florescem.

Como funcionam?
Essas incríveis criaturas desenvolveram-se através dos tempos, sobrevivendo em locais em que o solo sempre foi muito pobre em nutrientes, tais como pântanos e brejos. De maneira gradual, foram modificando suas formas a ponto de conseguirem atrair e aprisionar insetos, para complementar sua parca dieta.

Nem todas têm o mesmo funcionamento. A dionéia tornou-se uma das mais apreciadas por seu desempenho espetacular. Bem ao lado dos bordos das folhas, podem ser observadas, olhando-se bem de perto, cerdas sensíveis, que ao serem tocadas fazem acionar o mecanismo de fechamento da parte terminal das folhas, a qual se contrai bruscamente.

Os “dentes” dispostos ao longo dos bordos se entrecruzam e assim a presa não escapa. A planta então passa a secretar sucos que dissolvem o animal.

Se você quiser observar a armadilha em funcionamento, coloque um minúsculo inseto numa das folhas inferiores. Você perceberá o movimento da dionéia se fechando e aí a mosca será consumida pela planta. Nunca dê outro tipo de alimento às carnívoras, também não a alimente em demasia, você poderá matá-la por super-alimentação, pois cada folha só pode “engolir” cinco vezes, antes de morrer.

Drosera oblanceolata

A Drosera constitui outro gênero de planta carnívora, semelhante à dionéia, mas que funciona de maneira diferente. Suas folhas recobrem-se de tentáculos que secretam uma substância pegajosa. Quando o inseto pousa na folha, fica logo preso e as folhas se enrolam, aprisionando o animal definitivamente.

Que aparência têm?
A Dionaea é pequena e compacta e pode ser cultivada por divisão do exemplar em várias mudas. Raramente exige um vaso com mais de 10 cm de diâmetro de boca, onde viceja por anos seguidos. Colore-se de verde-claro, mas, se for mantida sob clara luminosidade natural, adquire nuances avermelhadas. Apresenta florada branca, na primavera ou no começo do verão.

serracenia
A Sarracenia assume colorido mais vivo e floresce na primavera ou no verão. O híbrido Sarracenia x catesbaei possui urnas rosadas e flores bem vermelhas, revelando-se uma planta de fácil cultivo em ambientes interiores. A espécie S. fiava tem longas hastes com urnas verde-claras contrastando com flores amarelas. A S. leucophila apresenta urnas altas e brancas (com veios verdes ou vermelhos) e flores vermelhas. A S. purpúrea revela-se a menor de todas, com urnas pequenas e vermelhas e flores rosadas ou vermelhas. Apesar de o gênero apresentar plantas altas, não há necessidade de vasos com mais de 15 cm de diâmetro de boca.
A Sarracenia não precisa se mexer para aprisionar um inseto. Ela produz um líquido cujo cheiro atrai o animal. Essas plantas apresentam uma pequena urna, em hastes de até 90 cm. No fundo das urnas encontra-se o líquido; quando o inseto rasteja dentro da peça, escorrega e cai no fundo. O líquido – uma espécie de suco digestivo – dissolve a presa para nutrir a planta.

Darlingtonia
Outra planta com as mesmas características, mas pertencente a outro gênero, é a Darlingtonia californica. Suas urnas verde-amareladas, com veios vermelhos e manchas brancas no topo, nascem na ponta de hastes com 60 cm, assumindo uma postura de uma cobra no bote. Em outubro ou novembro, surgem flores verde-claras com veios carmesins, dispostas em pedúnculos incomuns e arqueados.

A Drosera assemelha-se à anêmona-do-mar e revela-se de fácil cultivo. A Drosera binata tem folhas com reentrâncias e tentáculos bem vermelhos, contrastando com as flores brancas.

drossera campensis
A Drossera capensis diferencia-se por sua florada púrpura. Ambas as espécies atingem cerca de 15 cm de altura e florescem desde o começo até meados do verão.

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Pinheiros
Como em todos os anos, nesta época muita gente começa a se preocupar com a compra da tradicional Árvore de Natal, para decorem suas residências, escritórios e condomínios. Existe uma grande variedade de árvores naturais, dentre elas as que pertencem a Família dos Ciprestes e das Tuias são mais utilizadas, por serem mais tradicionais e de custo mais baixo.

Podem-se encontrar essas e outras espécies com facilidade no mercado, procure mudas com torrão aparente e proporcional ao tamanho da planta, quando o torrão é muito pequeno a árvore corre maior risco de morrer.

Plante em um vaso com uma mistura proporcional de terra e composto orgânico.

Procure deixá-la ao ar livre e em local sombreado por duas semanas para depois colocá-la no local desejado procurando acomodá-la o mais próximo a janela por conta da claridade recebida.

Borrife os galhos com água e mantenha a terra sempre úmida, mesmo assim ela sofre com as mudanças de iluminação e irrigação natural não se esqueça que essa espécie necessita de sol para sobreviver, por isso seria importante após as comemorações transplantá-la para um jardim ou uma praça.

Procure plantá-la em um vaso que possa ser quebrado na hora de transplantar assim facilita o trabalho e principalmente não agride a planta e sua raiz.

Existem outras espécies que se adquiridas, podem após seu uso como Árvore de Natal ser transplantada para o jardim, sacada ou incorporada à decoração.

Neste caso a criatividade de cada um fala mais alto, ráfia e pinhas são opções para ornamentar.

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Hibisco-crespo

Nome Científico: Hibiscus Schizopetalus
Nome Popular: Hibisco-crespo, mimo-crespo
Família: Malvaceae
Origem: África
Ciclo de Vida: Perene

Arbusto de porte grande (entre 3 e 4 m) com galhos longos e pendentes. As flores do Hibisco-Crespo são um espetáculo à parte. Delicadas, as pétalas são crespas e recurvadas e se apresentam sempre de cabeça para baixo, sustentadas por um longo pedúnculo.

Em jardins vemos esta planta freqüentemente isolada, mas pode ser utilizada em grupos. Deve ser cultivado sempre a pleno sol em solo fértil, regada periodicamente.

É usual a utilização de tutores ou cercas para dar a planta um aspecto mais comportado. As podas deixam a planta com um aspecto mais compacto e renovam a folhagem.

Não tolera frio rigoroso ou geadas. Multiplica-se por estacas.

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