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Originárias das florestas tropicais, as samambaias e avencas precisam de calor e umidade para sobreviver. Elas não suportam luz solar direta, embora requeiram muita luminosidade.

Os locais mais indicados para elas são os terraços sombreados, jardins internos, alpendres ou interiores onde encontrem condições satisfatórias. Dispostas debaixo de árvores frondosas, elas se desenvolvem bem, pois tal ambiente reconstitui, de certa forma, seu habitat natural nas florestas.

Ao levá-las para casa, considere as suas necessidades básicas. Num local pouco iluminado (a luz deve ser sempre indireta), elas perdem o vigor e ficam mirradas. Os ventos fortes e as correntes de ar prejudicam suas frondes: tendem a fazer com que as folhas se choquem. Quando isso acontece, as gemas apicais (partes enroladinhas nas pontas das frondes), responsáveis pelo desenvolvimento da planta, podem se quebrar. Mas para que o ar que respiram seja renovado, é importante que o local seja atingido por uma leve brisa.

Também é conveniente que você as mantenha num local fixo: quando são removidas constantemente, o desenvolvimento das frondes fica prejudicado e a planta pode definhar.

No período inicial de crescimento, para que elas possam enfrentar as alternâncias de condições a contento, convém mantê-las numa estufa onde o calor e a umidade sejam controlados.

Como plantar

Cuidados importantes
Com seus caules eretos e altos, coroados por frondes que se abrem em leque, as samambaiaçus ficam muito bem quando plantadas em jardins. Mas como toda samambaia, elas necessitam de muita água, e, nesse caso específico, você não pode esquecer de regar também o “miolo”, formado no topo do caule.

Plantio em vasos
As samambaias e avencas precisam de terra fofa e úmida. Prepare-a com duas partes de composto orgânico (que tenha pedacinhos de madeira e folhas semi- decompostos), uma parte de terra comum e uma parte de areia lavada de rio. Para obter folhas de um verde intenso, junte à mistura de cada vaso uma colher (chá) de carvão vegetal moído.

O vaso mais indicado para essas plantas é o vaso de fibra de coco, pois suas fibras naturais possibilitam uma retenção de água adequada. Você poderá encontrá-los em diversos tamanhos, mas o vaso ideal deve ter um diâmetro de cerca de 22 cm, e não precisa ser muito profundo.

A desvantagem dos vasos muito pequenos consiste na exigência de frequentes transplantes, o que não é muito conveniente. Já os muito grandes ficam desproporcionais contendo apenas uma mudinha, que levará alguns anos para equilibrá-los visualmente.

Quando comprar um vaso de xaxim para plantar samambaia ou avenca, deixe-o de molho por uns dois dias num tanque com água. Depois que as fibras do xaxim absorverem bem a água, você poderá plantar com segurançaa suas mudinhas.

Regas e adubação
Essas plantas precisam de muita água, mas o solo não deve permanecer encharcado. É muito importante que, durante as regas, você molhe também o vaso, pois ele, quando seco, tem a tendência de absorver a água do solo.

As frondes das samambaias também necessitam de água e, nos dias muito quentes, devem merecer um cuidado extra: borrife gotas de água diretamente sobre elas com um pulverizador manual. As samambaias arborescentes (samambaiaçus) possuem um “”miolo”" onde se desenvolvem os brotos, e esse local deve ser constantemente irrigado. Quando isso não acontece elas morrem, e o caule (tipo xaxim) fica espetado no chão sem nenhuma folha.

Para fertilizar suas samambaias e avencas, use adubos químicos que contenham macro e microelementos. Para tanto, siga as instruções das embalagens, mas seja cauteloso. Essas plantas não aceitam bem a adubação foliar (aspersão de adubo líquido), pois suas folhas delicadas podem se “queimar”.

Uma outra alternativa eficaz consiste em usar adubo natural uma vez por mês. Para isso, dissolva 1 quilo de esterco bovino bem curtido em 15 litros de água. A fim de que o adubo penetre bem no solo, é necessário regar o vaso com esse líquido durante dois ou três dias seguidos.

Cuidados preventivos
Como as pteridófitas são muito sensíveis a pulgões e cochonilhas, embora no ambiente doméstico eles não sejam muito frequentes, você deve ficar atento. No início, essas pragas podem ser combatidas com a “catação manual”, ou seja, a eliminação dos insetos um a um, removendo-os com um palito, e incinerando-os depois. Para a planta, esse método é melhor que o uso de inseticidas. Mas, quando o caso for mais grave, as pragas poderão ser combatidas com inseticidas químicos à base de malathion e parathion, no caso de pulgões. Esse mesmo produto, acrescido de um óleo emulsionável, deve ser usado caso se trate de cochonilhas. A aplicação do inseticida deve ser feita quinzenalmente, nos casos graves, e, para sua segurança, realizada em ambiente externo.

Como multiplicar
Talvez não haja maior alegria para aqueles que gostam de plantas do que o desenvolvimento de uma nova mudinha. Sob esse ponto de vista, em particular, as samambaias e avencas oferecem muitas possibilidades, pois podem ser multiplicadas praticamente o ano todo e de diferentes maneiras.

Um dos métodos mais simples é a diviso de touceiras. Nesse caso, você deve escolher uma muda que tenha pelo menos três folhas inteiras e viçosas, com uma porção correspondente de raízes. Para dividir as touceiras, às vezes, faz-se necessário o uso de um pequeno serrote, tão entranhadas ficam as raízes com as paredes do vaso de fibra de coco. Se alguma porção da fibra sair junto com as raízes, não se preocupe em tirá-las, pois isso só serviria para danificá-las.

Você poderá dividir as touceiras e plantar as mudinhas o ano todo, desde que haja calor e você garanta o suprimento da umidade necessária. Caso contrário, espere uma época úmida e quente, como o verão, para fazer isso.

Plantas de alguns gêneros, como Davalia e Asplenium, permitem a obtenção de mudas de modo ainda mais simples. Elas formam plantinhas que podem se desenvolver e se transformar em plantas independentes (fenômeno conhecido botanicamente pelo nome de “”viviparidade”"), se plantadas em vasos individuais.

As samambaias do tipo renda-portuguesa (espécies do gênero Davalia) podem ser multiplicadas tambémm por estaquia de seus rizomas. Para garantir o enraizamento, corte pedaços de rizomas com seis a oito gemas. A época ideal para plantar as estacas é o mês de agosto, quando as folhas normalmente se encontram amareladas. Transplante: Como as samambaias e avencas apresentam um desenvolvimento contínuo, elas acabam atingindo um adensamento exagerado. Quando isso acontece, você precisa transplantá-las em um vaso maior ou retirar as mudas; caso contrário, a planta tende a definhar. Isso ocorre porque o espaço do vaso, nessas condições, já foi totalmente ocupado pelas raízes e a alimentação e a água tornam-se insuficientes. Não fique receoso, pois dificilmente se pode recuperar uma planta que ultrapassou demais a hora do transplante. Para os novos vasos use a mistura de terra indicada para o plantio.

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poda
As plantas estão começando a brotar e entram em atividade rapidamente.

Ao se iniciar a nova fase de crescimento, assegure-se de que as plantas estão desenvolvendo-se da melhor maneira. Trepadeiras, como por exemplo, as heras, vão exigir algum tipo de suporte adicional, a fim de serem orientadas na direção desejada, desde o início do período de crescimento. Já outras espécies, a exemplo do jasmim, podem requerer uma orientação para ficarem mais encorpadas e densas, de preferência à volta de um arco de arame. Espécies como o camarão, beneficiam-se de uma poda, que propiciará de um formato compacto, impedindo que o exemplar se torne estiolado, com aparência de pouco vigor.

Algumas espécies estão terminando sua floração que ocorre no inverno, como as azaléias, que podem ser podadas neste período, para florirem com mais força no próximo ano. Assim que terminar a floração das azaléias, retire os galhos em excesso e corte as pontas dos outros galhos, até chegar ao formato e tamanho que deseja. Para aumentar a próxima floração, elimine as pontas de todos os galhos que floresceram este ano e mantenha uma adubação periódica, de preferência mensal.

Nesta estação, tempo de crescimento, deve-se prestar atenção na poda de ramos “ladrões”, galhos verticais que crescem junto ao chão e tiram a força das árvores, sendo muito comum em mudas enxertadas.

Em arbustos e arvoretas deve-se podar os ramos novos e os brotos que possam desfigurar o formato desejado, antes que fiquem mais fortes, mais grossos e causando cicatrizes de poda indesejáveis. Se essas espécies estiverem altas demais, é a época de podar as pontas dos galhos mais altos para que a planta se torne mais vigorosa e compacta.

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Miltonia leucoglossa

Origem: Brasil
Condições ideais: Sombreamento de 70%,boa ventilação e locais com temperaturas intermediarias
Curiosidade: É um híbrido natural entre Miltonia Candida e Miltonia Spectabilis

Nome Popular: Miltonia

Família: Orchidaceae

Origem: Originária Brasil e Argentina

Descrição:
Planta herbácea de pequeno porte, epífita, que pode atingir 0,45 m de altura.
Os pseudobulbos são ovais, longos e achatados, permanecendo meio escondidos pelas bainhas foliares, com uma ou duas folhas no ápice.

As flores têm 10 cm x 11 cm em média e a floração ocorre na primavera ou verão, com a haste floral de até 0,45 m de comprimento, durando cerca 30 dias.

As flores são achatadas com o labelo maior que as demais, em geral com mácula em amarelo escuro, a coluna é curta e as polínias rígidas.
As outras pétalas podem ser brancas, rosa claro e carmim ou manchas definidas nestas últimas cores.

Exala leve perfume adocicado.

O nome Miltonia foi posta na planta em homenagem a um orquidófilo inglês, Lord Fitzwilliam Milton.

Modo de Cultivo:
Nas matas de onde são originárias habitam tanto espaços secos como úmidos onde formam grandes touceiras sobre o tronco das árvores.

Não aprecia sol direto, pois queima as folhas e pseudobulbos com facilidade, mas necessita de muita luz, então o melhor lugar para ela é à meia sombra de outras plantas ou em ripado com sombreamento de 70% e temperaturas entre 10-32º C.
A umidade deve ser alta, por isto borrifar o chão do orquidário ajuda no equilíbrio das plantas

Cultivada em vasos pequenos não consegue expandir-se, o melhor é um vaso de tamanho médio de boca larga, preencher com substrato próprio para orquídeas feita de pedaços de fibra de coco ou aparas de madeira, colocando sempre cacos de tijolos, isopor ou argila expandida embaixo para boa drenagem.

Pode ser cultivada em lugares úmidos como as localidades serranas do sul e sudeste.

Paisagismo:
Quando iniciar seu florescimento, leve para dentro de casa, para apreciar sua floração, mas continue a regar periodicamente e coloque junto à janelas com muita luminosidade mas sem sol direto.

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Em orquídeas são aplicados apenas para retirada de folhas mortas, secas ou com doenças, podas de hastes florais já secas, divisão da planta ou ainda para retirada de novos brotos (os chamados keikis).

A ferramenta de poda deve ser preferencialmente uma tesoura bem afiada de jardinagem pequena, sempre esterilizada com fogo a cada novo corte que der numa região da planta.

Para dividir uma planta, cada parte deverá ficar com, no mínimo, três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, que devem apresentar pontas verdes, no verão ou inverno para que o corte possa ser feito em condições ideais.

Você pode estimular novas e mais abundantes florações podando a haste floral assim que perde o valor ornamental. Orquídeas monopodiais, como as Vandas, têm crescimento vertical e podem atingir metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão, cortando o caule abaixo de 2 ou mais raízes e fazer um novo replante.
Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos e seguirá seu crescimento normal.

Os eventuais pseudo-bulbos antigos, mesmo sem folhas deve ser preservados, pois ainda armazenam nutrientes necessários para o desenvolvimento da planta.

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