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roseira
Em  jardinagem estamos sempre aprendendo alguma técnica nova. A novidade agora é um cultivo diferenciado de rosas que promete em dar um novo fôlego ao uso destas plantas no jardim. Esse sistema baseia-se na técnica de enxertia.

O resultado são roseiras em forma de arvoretas, com caules de 1 m ou mais de altura, e a copa é podada em formato de bola. Qualquer novidade em rosas é bem vinda.
Depois de tantos séculos reinando nos jardins e devido ao seu uso excessivo a rainha das flores perdeu muito do seu impacto e parou de fazer parte de projetos paisagísticos.

As rosas-arvoretas são bem versáteis. Plantadas em fila indiana, são ótimas para demarcar caminhos ou passagens. Devido ao formato curioso, funcionam até isoladamente como elemento de destaque, como em um vaso.

Como Cultivar?
Vasos com as novas roseiras são vendidos em duas alturas diferentes 0,80 ou 1 metro. Para plantá-las, basta abrir covas de 30 x 20 cm em solo rico em matéria orgânica. A profundidade das covas pode ser maior, caso você queira que a planta fique mais baixa – para isso, não há problemas em enterrar uma parte do tronco.

Logo após o plantio das roseiras, são necessários alguns cuidados. Assim que cobrir as covas, prenda ao tronco uma estaca de madeira para sustentar o peso da copa. Mantenha esse tutor por uns dois anos até o tronco atingir cerca de 2 cm. de diâmetro.
Regas diárias, ou até duas vezes ao dia, também são importantes nos primeiros seis meses, em especial em dias quentes. No outono e inverno, a frequência de água pode ser diminuída para dia sim, dia não.

Para que a roseira floresça o ano todo, é essencial podar as flores assim que as pétalas da rosa começarem a cair. Para isso, corte o galho dois pares de folhas abaixo da flor, novos ramos e flores surgirão em até 30 dias no verão ou em 50 dias no inverno.

rosas

Outra forma de estimular a floração é fazer uma adubação a cada 15 dias com NPK 4-15-08, na quantidade especificada pelo fabricante.

Também é preciso atenção em prevenir pragas e doenças, pois as roseiras são muito suscetíveis a elas. Os fungos são os mais comuns e caracterizam-se pelo surgimento de pintas pretas nas folhas. Para combatê-los borrife toda a planta com calda bordalesa. Mas o ideal é investir na prevenção, com aplicações de calda de fumo duas vezes por mês.

Com as podas, adubações e prevenção contra doenças, com certeza você terá um belo arranjo de rosas em seu jardim durante boa parte do ano.

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Hortensia (Medium)

As hortênsias são originárias da Ásia, mais especificamente China e Japão, razão pela qual também é conhecida como Rosa-do-Japão. Foi domesticada pelo homem há muito tempo, mas só espalhou-se por todo o planeta como planta ornamental em meados do século XIX. Existem mais de 600 cultivares diferentes.

É um arbusto de ciclo de vida perene que pode chegar a 1,5 m de altura. As folhas deste arbusto são grandes, ovaladas, de cor verde-clara, duras e com bordas dentadas. No Outono as folhas caem.

A floração ocorre na Primavera e Verão. As inflorescências agrupam-se formando buquês bem arredondados, contendo grande número de flores que podem ter uma coloração que varia entre violeta, azul, lilás, rosa, vermelho e branco. As inflorescências da Hortênsia têm diferentes terminações, com bordas arredondadas, estreladas, recortadas ou triangulares.

A hortênsia se dá muito bem em climas mais amenos gostando do frio e florindo mais. Esta é mais uma planta cujas flores não são o que parece. Aquela espécie de “bolinha” que há no centro é que é a flor.

As falsas pétalas coloridas na verdade são folhas modificadas. Por esta razão, conforme o buquê começa a formar-se as flores ainda são verdes, amadurecendo lentamente até adquirir a cor final.

A hortênsia tem diversas utilizações na composição de um jardim. Pode ser plantada tanto em vasos como diretamente no solo, isolada ou em grupos – é comum ver o uso de hortênsias em grupos numerosos -, formando uma cerca – viva.

Fica bem em bordaduras e maciços. Também podem ser cultivadas como planta de interior desde que haja uma boa ventilação e não faça calor excessivo no local onde ficará.

Hort.

Devido a seu formato, muitas flores e caule grosso central, é muito utilizada para decoração, compondo arranjos bem variados acompanhadas de outras flores e folhagens.

Por ser planta rústica exige poucos cuidados, mas preferencialmente deve ser cultivada em solo rico em matéria orgânica. A hortênsia prefere solos ácidos, onde cresce mais colorida (tanto folhas como flores) e tem maior desenvolvimento. Mas em solos alcalinos, apesar de um colorido menos atraente também vive muito bem.

Deve ser regada com muita freqüência. Em climas mais secos convém regar diariamente, principalmente enquanto está florindo. A água calcárea contém muitas impurezas. Este tipo de água é inadequado para ser utilizado na rega de hortênsias, prejudicando seu desenvolvimento. É conveniente neste caso regá-la com água de chuva.

Deve ser cultivada à meia sombra, com luz solar indireta, mas em boa quantidade, onde o clima é mais seco, e sob sol pleno onde há mais umidade no ar. Aqui por estas bandas do planeta onde me encontro, não convém tê-la em local onde fique exposta ao sol direto, principalmente no Verão.

No sul do Brasil não tem qualquer problema se cultivada sob sol pleno, visto que o Verão é chuvoso. Evite plantares hortênsias junto a árvores ou outras plantas com as quais ela possa competir pela umidade.

Em qualquer época do ano pode-se fazer o transplante de uma muda, menos nos meses mais quentes pois dificilmente vingarão. Caso adquira ou tenha produzido uma muda de hortênsia e queira transplantá-la tome alguns cuidados. O solo no qual será plantada deve ser bem rico em matéria orgânica.

Plantando diretamente no solo, faça um buraco que tenha duas vezes o diâmetro da raiz da planta. A planta deve ficar no mesmo nível do chão. Afofe um pouco a terra que a envolve, mas sem descobrir as raízes.

Com a terra afofada as raízes espalham-se melhor. Aperte levemente o solo ao redor da planta para eliminar bolsões de ar. Regue bem. Procure colocar uma cobertura vegetal junto à base para que ela não perca umidade facilmente.

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Deve ser adubada na Primavera plena, com adubos que contenham potássio, mas pouco nitrogênio e fósforo. Existem adubos específicos para hortênsias que devem ser utilizados em intervalos de 15 a 20 dias.

No inverno deve ser adubada com orgânicos para estimular seu crescimento. Excesso de adubo pode prejudicar a hortênsia, levando a planta a produzir muitas folhas e poucas flores.

Quando acabar a floração é hora de podar as hortênsias, para que no ano seguinte tenha uma floração mais intensa. Caso seja cultivada em local de inverno rigoroso a poda deve ser deixada para finais do inverno.

A hortênsia não suporta temperaturas abaixo dos -3ºC, necessitando de uma poda extra. Caso isto aconteça no ano seguinte não dará flores. Devem ser eliminados os galhos mortos, secos ou doentes, brotos paralelos que tenham surgido a partir da raiz (estes não dão flores), galhos mal orientados ou que se sobressaiam demais. Esses ramos que tiveram um crescimento exagerado se não forem cortados podem prejudicar o crescimento como um todo da planta.

Os buquês já secos também devem ser retirados, pois consomem energia desnecessária da planta. Não corte os galhos que não tenham dado flores pois são os que darão flores no ano seguinte.

Hortênsia com Clorose
A reprodução das hortênsias faz-se por estaquia, sendo o Outono a melhor época do ano tanto para a multiplicação como para o transplante. As mudas podem ser feitas a partir dos galhos cortados durante a poda, dando preferência aos mais jovens e saudáveis. Para facilitar o enraizamento pode-se utilizar um hormônio enraizador. Leva cerca de 60 dias para que se desenvolvam as raízes.

A hortênsia pode ter alguns problemas com pragas e carência de nutrientes. Entre as pragas que costumam atacá-la estão os moluscos (caracóis) e pulgões, aranhas que podem ser eliminados com inseticidas. Caso as folhas fiquem amarelas a planta está doente, com Clorose, sendo necessário um suplemento de ferro. Esta doença ocorre em hortênsias que são cultivadas em solos alcalinos.

Como produzir as diferentes cores
A cor das flores é determinada pelo PH do solo onde está plantada. Uma mesma planta pode dar flores azuis, rosas ou brancas, enfim. Qualquer mortal pode escolher a cor das flores das hortênsias que tem no jardim de casa. Basta tornar o solo mais ácido ou mais alcalino.

Existem fertilizantes à venda que ajudam a ativar a tonalidade das flores, tornando-as azuis ou rosas. Mas caso você queira fazer seus próprios experimentos sem recorrer às facilidades do mundo moderno, mãos à obra.

Para que sua hortênsia produza flores azuis o solo deve ser ácido. Em um solo rico em alumínio elas nascerão lindamente azuis, chegando ao violeta. Caso o solo não seja ácido faça uma mistura de 20 g de sulfato de alumínio, sulfato de ferro ou pedra ume, diluído em 5 litros de água e regue a planta com esta mistura duas vezes por semana, começando cerca de 40 a 50 dias antes do início da floração.

Quanto mais alumínio contiver o solo onde está plantada a hortênsia mais escura será sua cor podendo nascer buquês de flores violetas. Há, porém, outra “receita” específica para que a hortênsia produza flores violetas. Neste caso coloque palhas de aço usadas dentro de água.

Deixe até que a água esteja da cor da ferrugem. Depois regue a hortênsia com esta água uma vez por semana.

Para que sua hortênsia produza flores rosa o solo deve ser alcalino. No caso de que sua hortênsia de flores azuis produza flores rosa, antes de qualquer coisa, pode-a eliminando a maioria das folhas (isto é necessário para eliminar o máximo possível do alumínio que a planta contenha).

Replante-a em um local com a terra preparada com uma mistura de 200 a 400 g de calcário dolomítico por m2. O calcário dolomítico é um corretivo para o solo que pode ser encontrado em viveiros ou lojas de plantas e produtos para jardinagem.

Assim têm-se flores rosa de tonalidades variadas, podendo inclusive dar origem a flores brancas. Quanto mais alcalino o solo ficar mais clara será a cor das flores, culminando em hortênsias de buquês brancos.

Adicionando Carbonato de Sódio (não confunda com bicarbonato de sódio) à terra pode-se conseguir flores multicoloridas.

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gladiolus callianthus

Seu nome científico é Gladiolus callianthus, mas também é conhecida por Acidanthera bicolor.

Esta planta, como a maioria dos Gladiolus, é originária do continente africano, da Etiópia e Madagascar. Há alguns gladiolus originários também da Eurásia.

Ao plantar o bulbo do Gladiolus callianthus deve-se ter alguma paciência, pois demoram até dois anos para florir. Em plena Primavera é a época para plantar os bulbos, numa distância de 12 cm um do outro e a uma profundidade de 10 cm. Já no Outono, quando a planta entra em dormência, os bulbos podem ser recolhidos e armazenados em local seco com temperatura entre 10 e 13ºC, em local ventilado, sendo replantados na Primavera novamente.

Primeiro de tudo surgem as folhas em forma de lanças ou espadas. As flores surgem no Verão pleno ou mesmo no final do Verão. Para antecipar o florescimento, durante o Inverno, pode-se abrigar os bulbos em um vaso em local abrigado, transferindo-os para local definitivo na Primavera sem retirá-los totalmente da terra durante o transplante. As flores aparecem até meados do Outono. A planta chega a atingir uma altura entre 70 e 90 cm.

Não formam cachos de flores, como outros gladíolos, abrindo uma flor de cada vez. Possuem um perfume intenso, principalmente durante a noite. São ideais para jardins de cheiro, bordaduras, floreiras e para corte. Suas flores são predominantemente brancas, com um miolo de cor escura em um tom ferrugem.

Esta planta não gosta de ventos fortes, prefere sol direto mas dá-se bem em meia sombra. Fazem um belo efeito visual se plantadas junto a uma parede ensolarada. Não tolera temperaturas abaixo dos -2ºC, mas tolera geadas leves. Durante o Inverno não se deve adubá-las, e quando a temperatura é inferior a 0ºC deve-se interromper a rega. Já no restante do ano deve-se regar para manter a terra úmida, nunca encharcada, pois exige um solo bem drenado. Exige solo bem drenado mas não precisa ser um solo de grande qualidade, tolerando bem qualquer tipo de solo, mesmo os mais pobres.

O nome científico Gladiolus vem do latim gladius. Não é o nome apenas desta planta, mas de centenas de outras que pertencem ao mesmo gênero. Os primeiros gladíolos descritos, ao que se sabe, foram descritos por Plínio o Velho, que viveu entre 23 e 79 d.C.. Este gênero de plantas, com este nome específico, provavelmente originou o nome Gladiador, assim como gládio (espada usada pelos gladiadores). As flores dos gladíolos eram símbolo de vitória, sendo dadas aos gladiadores quando venciam uma luta ou batalha. Já a palavra callianthus, que completa o nome científico deste gladíolo do qual falamos hoje, deriva do grego kalos, que significa belo, o que não é difícil de entender a razão do nome ao observar a flor e sentir seu perfume.

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