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Pellaea calomelanosExemplo de pteridófita

O grupo das pteridófitas compreende plantas que, diferentemente das briófitas, possuem vasos condutores de seiva sendo, por isso, consideradas traqueófitas. Entretanto, não apresentam sementes – tal como os musgos, hepáticas e antóceros – e, ao contrário destas, a fase dominante é o esporófito, com gametófito reduzido.

Seus representantes podem viver sobre o tronco de árvores e arbustos (epífitas), ou mesmo em ambientes aquáticos. Avencas, samambaias e espécies dos gêneros Selaginella e Lycopodium são as integrantes deste grupo.

O fato de serem traqueófitas fez com que com o transporte de água, nutrientes e seiva elaborada se tornasse mais eficiente. Essa característica, aliada ao surgimento de tecidos de sustentação, permitiu que seus representantes apresentassem maior porte e se mantivessem eretos.

Pteridófitas possuem rizoma: tipo de caule semelhante a uma raiz, subterrâneo ou localizado bem próximo ao solo, quase imperceptível. Têm, ainda, folhas divididas em folíolos, sendo que as mais jovens, denominadas báculos, se apresentam enroladas. Em muitas espécies, tais estruturas, quando mais adultas, apresentam soros distribuídos na face inferior. Soros possuem esporângios contendo células-mãe dos esporos. Por meio de divisões meióticas tais células dão origem a esses últimos.

Esporos, em substrato úmido, se desenvolvem e passam a ser denominados “prótalos”. Nestes, há uma região masculina e outra feminina. Geralmente, com a ajuda da água de chuva, sereno, dentre outros, os anterozoides (gametângios masculinos) se dirigem à oosfera (gametângio feminino), ocorrendo a fecundação. A partir do zigoto, desenvolve um esporófito jovem, completando este ciclo.

Além da reprodução sexuada, alguns representantes deste grupo reproduzem-se assexuadamente, por brotamento.

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Carnaúba (Copernicia prunifera) – este nome de origem indígena significa: árvore que arranha, devido aos espinhos na base da palmeira. Nativa da região nordeste, é também símbolo do Ceará por sua resistência a longos períodos de seca.

As folhas da palmeira carnaúba são revestidas externamente por uma cobertura de cera, que é o principal produto obtido da carnaúba utilizado para encerar e dar brilho. No Nordeste brasileiro, habitações inteiras são construídas com materiais retirados da carnaúba.

A carnaúba, cujo nome científico é Copernicia prunifera, deriva do Tupi e significa árvore que arranha. É encontrada no nordeste brasileiro, principalmente nos estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte.

Essa planta típica produz cera em suas folhas, um tipo de lipídeo capaz de evitar a perda da umidade através de transpiração em razão de o clima do local onde se encontram ser muito quente.

Ela é conhecida também como “Árvore da vida”, carandaúba, carnaba, carnaubeira, caranaíba, carnaúva, dentre outros. Sua planta atinge cerca de 15 metros de altura, os frutos se formam em cachos.

Solos argilosos e margens de rios, salinidade alta são algumas das características suportáveis pela carnaúba. Mesmo sofrendo estresse hídrico, essas plantas conseguem resistir às adversidades da caatinga.

Sua cera não é perecível e sua retirada ocorre para a fabricação de cosméticos, plásticos, papel carbono, tintas, chips, códigos de barra, assim como era muito utilizada na produção de discos de vinil e baterias.

Produtos como lubrificantes, impermeabilizantes e vernizes também são feitos a partir de cera de carnaúba. Além disso, a cera também pode ser utilizada para a manufatura de um álcool denominado alifático, que é útil em plantios e horticultura.

A carnaúba também produz um fruto comestível, do qual pode ser extraído óleo, palmito do caule e as raízes são usadas como medicinais. A madeira pode ser utilizada para construções e as fibras são utilizadas para fabricação de redes, chapéus, cestos e diversos outros artesanatos que são comercializados na região e no exterior em virtude da beleza e singularidade. A cera também é um produto normalmente exportado.

A carnaúba é utilizada de forma que não prejudica o meio ambiente. Suas palhas são retiradas de forma que não prejudica a planta e são secadas ao sol, sem consumo de energia produzida de maneira poluente.

Na retirada da cera, o que resta se torna adubo. Além de importante para a natureza, essa planta é também imprescindível para a economia local.

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jardim

Antes de você colocar uma planta em seu jardim veja os cuidados que você deve ter.

Verifique o crescimento: averiguar a altura máxima que a muda irá atingir; o tamanho da planta deve estar em concordância com o espaço disponível.

Verifique o habitat: se a planta for nativa de manguezal, vai ser aclimatá-la em regiões de montanhas, por exemplo; obviamente também roseiras, tuias e ciprestes não irão ter um desenvolvimento primoroso no litoral, já que necessitam um inverno de tempo marcadamente frio.

Verifique a florada: é bastante freqüente as pessoas adquirirem as mudas em um espaço curto de tempo, muitas vezes as árvores e os arbustos são encomendados em um mesmo dia, e a escolha é feita em cima daquelas que estão em flor; utilizando esse método, infelizmente, o jardim só estará florido todos os anos, durante esse periodo, ficando um tanto sem graça nos outros meses.

Verifique o perfume: da mesma forma um jardim pode ser rico em aromas de janeiro a dezembro. A acácia mimosa no inverno, a gardênia na primavera, o jasmim do imperador no verão e o jasmim-laranja no outono.

Verifique a luz: assim como existem as heliófitas (pleno sol) outras precisam de locais sombreados; a primavera por exemplo, só floresce em locais ensolarados, as marantas, no entanto, preferem a meia sombra.

Verifique o solo: outro aspecto importante é o pH do solo, enquanto strelitzias, juniperus e piracantas aceitam terras calcárias; as camélias, azaléias e avencas tem notável preferência pelas terras ácidas; a textura do solo também incide no bem estar delas: bananeiras e helicônias se dão bem em terras barrentas com muita matéria orgânica, já as palmeiras, as videiras e as brómelias de restinga, preferem consistência arenosa com pouca matéria orgânica.

Verifique as raízes: estas podem ser rasas, médias ou profundas, tome cuidado com a primeira, muitas vezes tão robustas que ocasionam prejuízos nos encanamentos subterrâneos e alicerces próximos; os flamboians e ficus benjamina são casos típicos; as profundas, geralmente pivotantes, nunca devem ser utilizadas em jardins em cima de lajes, entre elas estão primaveras e as tecomárias.

Verifique a folhagem: algumas plantas perdem suas folhas no período mais frio do ano, são as decíduas, estas embora com coloridos bonito no outono, devem ser plantadas longe de piscinas; tem também árvores, arbustos e herbáceas com folhas avermelhadas, cinzentas ou matizadas com cremes e amarelos, nunca abuse misturando excessivamente esses tons, seu jardim pode ficar “carregado”.

Verifique a forma: os vegetais se diferenciam também pelo formato, é importante saber combinar as diferentes formas utilizando copas colunares, piramidais, cônicas e arredondadas, assim criar renques onde as massas sejam harmônicas.

Verifique a toxidade: algumas plantas ornamentais possuem princípios ativos altamente venenosos: crótons, daturas e espirradeiras, nunca devem ser plantadas em espaços públicos, creches ou escolas, já que tanto as flores como as folhas, se ingeridas, podem causar intoxicações sérias, especialmente em crianças de pouco peso.

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Coronilla valentina subsp glauca
Atualmente com cidades que a cada dia estão mais poluídas e abarrotadas de vidro, aço e concreto, um pouco de cor, alegria e perfume ajudaria muito para se levar uma vida menos estressante. Talvez seja o motivo do sucesso de jardins floridos e coloridos.

A utilização de flores na jardinagem é algo que ocorre desde o surgimento da mesma, mas é preciso verificar se as condições de solo, luminosidade, umidade, temperatura e outros fatores, são favoráveis ao cultivo das flores que você pretende manter em seu jardim.

Além disso, algumas flores só florescem em determinadas épocas ou estações do ano. Por isso antes de criar o seu jardim, obtenha mais algumas informações sobre as flores que você pretende cultivar.

A maior parte dos jardins apresenta, além de flores, árvores de médio e pequeno porte. Mas as flores são quem mais se destacam devido a suas cores e perfume.

Dentre as flores mais comuns em jardins temos: Hortênsias, Rosas, Cravos, Lírios, Gérberas, Boca-de-Leão, Sempre-Vivas, Amor-Perfeito, Narcisos, Margaridas, Girassóis, Azaleias, Tulipas, Bromélias.

Como já foi dito, algumas flores podem vir a florescer em determinadas estações do ano. Vamos agora apresentar algumas e suas respectivas estações:

- Flores que florescem o ano todo: amor-perfeito japonês, Boca-de-Leão, celestina, cosmos, cravínia, flor-de-mel, laços-espanhóis, lobélia, mosquitinho, perpétua, saudades e sempre-vivas.

- Verão: as flores mais indicadas são as rosas, a flor-de-lis, a gérbera, o Amarílis, as bromélias, o bico-de-papagaio e outras menos conhecidas.

- Outono: você também pode plantar gérberas; assim como a Hortência, a flor-de-maio, a azaleia, o rabo-de-gato e a margaridinha.

- Inverno: você pode escolher o lupino, o lírio-da-paz, orquídeas, a flor-de-sino, as begônias, a prímula, e a azulzinha.

- Primavera: a estação das flores é a época ideal para plantar a gérbera, a violeta, o narciso, a petúnia, as bromélias também podem ser escolhidas, os lírios, o lisianthus, a Boca-de-Leão e o crisântemo.

Algumas flores necessitam de cuidados especiais e tem algumas características peculiares, abaixo temos algumas flores e dados sobre elas, como lugar de origem, cuidados especiais e algumas curiosidades.

- Girassol: Os girassóis são plantas procedentes da América Central e América do Norte e agricultada pelos povoados indígenas para seus sustentos. A planta, que foi domesticada cerca de 1000 a.C, precisa de muita luminosidade.

- Lírio: originário da Europa, Ásia e América do Norte. Compreende cerca 80 espécies e numerosos híbridos. É uma das cinco flores mais comercializadas no mundo, ocupando o 5º lugar. Tem preferência por solos muito úmidos, com bastante água, e preferem climas de baixas temperaturas. Possuem muita sensibilidade a solos ressecados e sem água, e não podem ficar sem água.

- Rosa: é uma das flores mais populares no mundo, cultivada desde a Antiguidade. A primeira rosa cresceu nos jardins asiáticos há 5000 anos. Existem muitos significados associados a suas cores. Ela pode ser cultivada em diferentes condições de solo e clima.

- Azaleia: é um tipo de flor que tem grande preferência por baixas temperaturas, mas frequentemente precisam ser regadas e expostas ao sol. Podem ser cultivadas tanto em jardins, quanto em vasos.

- Hortênsia: suas cores são decididas de acordo com alcalinidade ou acidez do solo, podendo ser azuis ou rosas. Em alguns lugares é utilizada como cerca viva. Solo rico, regas frequentes e exposição ao sol são algumas necessidades desta flor. Devem ser podadas uma vez por ano e ter seu crescimento dirigido. Baixas temperaturas e clima ameno são garantias de bom cultivo desta planta. É o símbolo da cidade de gramado. Devido o clima ameno e a altitude, a hortênsia está muito disseminada em Campos do Jordão.

- Bromélia: é quase exclusivamente originária das Américas, principalmente das florestas tropicais, com apenas um gênero originário da costa da África Ocidental, no Golfo da Guiné. São aproximadamente 1.400 espécies em 57 gêneros. Essa planta não aprecia o calor e o sol diretamente nela, mesmo sendo uma flor tropical. O solo para seu cultivo deve contém o máximo de fibras possível. Não precisam ser regadas frequentemente e toleram o inverno.

Para as demais flores, devemos manter o mesmo padrão de cuidados de acordo com a necessidade da espécie. Observe se a planta em questão necessita de poda frequente, a quantidade de luminosidade necessária, umidade, temperatura, clima, altitude e outras características para o seu cultivo. Seguindo as necessidades de cada flor você irá cultivar um belo jardim.

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