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Para se ter um canteiro de forrações sempre bonito, é imprescindível uma boa manutenção, compreendendo as seguintes práticas:

Irrigação:
A quantidade e o regime de rega são variáveis para cada espécie. No grupo das forrações, existem espécies mais tolerantes à seca, no entanto, todas elas precisam ser bem irrigadas até seu pegamento:
- Pingo-de-ouro; Falsa-érica; Grama-preta; Moréia; Jasmim-amarelo.

Outras, por sua vez, são bastante exigentes na rega, sendo muito prejudicadas esteticamente na sua falta. Normalmente compreendem as espécies mais delicadas, anuais ou bianuais. Alguns exemplos são:
- Impatiens;  Sálvia; Gerânio; Petúnia; Begônia.

Erradicação de plantas daninhas:
Esta prática é mais exigida nas primeiras semanas após o plantio, quando as mudas ainda são pequenas e o solo fica mais exposto, favorecendo seu desenvolvimento. Em alguns casos, quando a forração possui uma folhagem bastante densa, como, por exemplo, a grama-amendoim, ou o pingo-de-ouro, dificilmente aparecerão plantas daninhas, pois são abafadas ou sombreadas. Quando aparecerem, devem ser arrancadas manualmente.

Poda:
As forrações podem ser podadas com alguns objetivos:

- Poda de contenção: retirar todas as brotações que estejam descaracterizando a forma do canteiro ou limitar o crescimento dando forma, como, por exemplo, o pingode-ouro, que utilizado como bordadura ou cerca viva é podado para não ultrapassar uma altura desejada e adquirir uma forma mais definida (quadrado ou arredondado).

- Poda de formação: promover podas anuais (cada espécie possui a época adequada), para incentivar novas brotações. Bastante recomendável para espécies reptantes ou que ficam muito densas, como, por exemplo, a grama-amendoim e o dinheiro-em-penca.

- Poda de limpeza: remoção de flores, folhas e ramos, secos ou doentes, tanto pelo aspecto estético como pelo fitossanitário.

Desbaste:
A remoção de algumas mudas do canteiro de forrações, muitas vezes causa um efeito estético melhor e garante o bom desenvolvimento, sem competição.
O clorofito, por exemplo, pode se entouceirar muito dando uma impressão de sufocamento da planta. Essa prática também pode ser realizada com intuito de multiplicação de plantas, por divisão de touceiras, por exemplo, como grama-preta, clorofito, moréia, etc.

Adubação:
Canteiros bem adubados garantem a beleza das forrações, principalmente daquelas que produzem flor. Portanto, o suprimento de fósforo deve ser garantido. Para adubação de manutenção (no inicio da primavera), pode-se utilizar:
- Adubação de cobertura: 2 vezes por ano (também em janeiro), 100 g/m2 de 10-10-10 em casa aplicação;
- Calagem: 1 vez por ano, 200 g/m2;
- Adubação orgânica: 10 L/m2/ano.

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folha atacada por oídioFolha atacada por oídio

Botrytis ou Mofo-cinzento - Descoloração das pétalas que se cobrem de um mofo cinzento e depois apodrecem.
Begônia, mini-ixora, gerânio, orquídeas-terrestres, etc.

Oidio - Manchas brancas de aspecto aveludado. Com a evolução da doença, essas lesões setornam grandes massas pulverulentas atingindo toda a extensão da folha, que, amarelece e murcha.
Zínia, violeta, verbena.

Ferrugem - As plantas severamente atacadas perdem água rapidamente, tem a área fotossinteticamente ativa reduzida e morrem precocemente.
Gerânio, antúrio, gladíolo, etc.

Podridão-das-raizes - Plantas ficam amarelecidas, há queda das folhas e seca progressiva dos ramos até a morte.
Sálvia, Amor-perfeito.

Antracnose por Colletotrichum gleosporioides - Necrose e queda do tecido foliar. Podem atingir grandes extensões da área foliar.
Antúrio e caeté.

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acalifa

A incidência de pragas e doenças está associada, muitas vezes, à escolha imprópria da espécie para o local de plantio (clima, solo, insolação) ou à manutenção inadequada.
Regas excessivas ou falta de rega, adubação insuficiente e falta de limpeza do canteiro, contribuem para o surgimento de pragas e doenças.

As pragas e doenças mais comuns em forrações são mencionadas nos quadros abaixo.
Marcas semelhantes à ferrugem –
Diminuem o ritmo de crescimento, favorecendo a má formação de brotos e, em caso de grande infestação, podem matar a planta.
Mini-azaléias, acalifas, Impatiens, orquídeas terrestres, entre outras.

Cochonilha - Insetos sugadores que roubam a seiva da planta, causando a má-formação de folhas e frutos e os brotos ficam encarquilhados. Atacam grande parte das forrações: orquídeas, moréias, etc.

Formiga saúva – Em uma noite elas podem desfolhar todo um canteiro. Grande parte das forrações.

Lagarta – As lagartas costumam enrolar-se nas folhas jovens e literalmente comem brotos, hastes e folhas novas, formando uma espécie de ‘teia’ para proteger-se. Todas as plantas que possuem folhas macias estão sujeitas ao seu ataque.

Lesma – As lesmas e caracóis atacam brotos, botões e raízes. Podem comer a planta toda,matando-a. Pingo-de-ouro, moréia, clorofito, lírio-da-paz, etc.

Mosca-branca - Costuma localizar-se na parte inferior das folhas, onde liberam um liquido pegajoso que deixa a folhagem viscosa e favorece o ataque de fungos. Alimentam-se da seiva da planta. Pingo-de-ouro, verbena, gazânia, azulzinha, etc.

Pulgão – Vivem sob folhas e brotos novos da planta, sugando a seiva, deixando-as amareladas e enrugadas. Podem transmitir doenças perigosas. Costumam atacar principalmente, as plantas de hastes e folhas macias; gerânios, mini-hibisco e até botões de moréias.

Tripes – Atacam folhas, brotos, botões, flores e bulbos. Quando afeta a fase de botão, pode causar aborto da floração ou pétalas deformadas. As flores podem ficar com manchas descoradas.  Semânia, pingo-de-ouro, falsaérica, etc.

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afelandra

Lugar de planta também é dentro de casa. Algumas espécies vegetais já conquistaram seu espaço no interior dos lares, proporcionando alegria a salas, escritórios, cozinhas e demais cantinhos. Além de ser uma opção barata de decorar, estes tipos de ser vivo dão cor e valorizam a decoração das modernas residências.

O uso de flores na decoração de interiores é fundamental. Procure sempre usar plantas para decorar porque traz vida para o ambiente. Com esse elemento conseguimos dar um toque diferenciado e complementar a decoração da casa.

Para não errar na escolha da plantinha ideal para cada tipo de ambiente, algumas dicas para o cultivo de espécies vegetais. A escolha da planta certa para sua casa exige informação. É preciso procurar a planta de acordo com seu habitat ideal. Às vezes as pessoas se apaixonam por determinada planta que não vai se adaptar dentro de casa.

Manutenção é fundamental
Para sobreviver dentro da residência, local que nem sempre dispõe de iluminação e ventilação adequada, as plantas necessitam de atenção especial para seu desenvolvimento pleno. Em primeiro lugar é preciso entender que a planta é um ser vivo e, por isso, necessita de dedicação, nem que seja uma vez por semana.

Entre os cuidados tidos como essenciais três se destacam: a atenção quanto a ventilação, iluminação e a rega da planta. A principal atenção deve ser relacionada a iluminação. Não existe plantas que sobreviva em ausência total de luz. A iluminação artificial direcionada é uma alternativa para as plantas de interiores.

A readubação periódica (manutenção que visa a troca de vaso nos casos em que as raízes estão apertadas) também é recomendada.
Não são cuidados difíceis e sim prazerosos. O replante das espécies vegetais não deve ser realizado no inverno.
O inverno é o período de dormência das plantas e precisa ser respeitado. Nesta estação elas estão se preparando para florir na primavera”, esclarece.

Drenagem da água
A drenagem é um dos principais fatores que determina o desenvolvimento saudável das plantas. Todo vaso ou floreira deve ter uma boa drenagem da água.
Deve ser criado um agente de drenagem o fundo dos vasos: basta colocar uma camada com pedras, pedrisco, argila expandida ou cacos de telha e por cima uma camada de areia. Este processo é importante para a água não ficar acumulada na raiz, o que causa o apodrecimento e consequentemente a morte da planta.

Rega
Nos casos da plantas que gostam de locais úmidos, a rega deve ser efetuada uma vez a cada dois ou três dias no inverno e uma vez por dia, todos os dias, no verão. Já as espécies adaptadas ao clima seco, como os cactos, babosas e plantas suculentas devem ser regadas uma vez por semana no inverno e a cada dois dias no verão.

Cultivo interno
Atualmente em alta, os pacovás (mais conhecidos como babosa de pau) são normalmente cultivados em locais protegidos do vento e do sol. Com folhagem grossa, este tipo de planta é de fácil cuidado. Outra planta indicada para o interior das casas, atualmente na moda de acordo com Francinete, é a palmeira-rafis. Estas plantas devem estar localizadas sempre próximas da janela para receber luz.

A afelandra anã (de aproximadamente 30 centímetros) é uma das mais utilizadas na decoração de interiores. Ela está em alta. Floresce na primavera com flores amarelas. Tem folhas verdes com listras brancas. Os cactos também são boas opções para os iniciantes com plantas, já que são fáceis de cuidar e nunca saem de moda. Além de sua beleza rústica, os cactos são fáceis de cuidar. Devem ficar em áreas bem ensolaradas, pois não resistem em locais sem luz.

As tradicionais violetas, queridas pela maioria das pessoas, devem ser acrescentadas à lista de plantas para interiores. O recomendado é deixá-las o mais próximo das janelas possível, pois elas gostam de luz e pouca ventilação. São ideais para as janelas do banheiro e da cozinha.

De característica um pouco mais elegante, o lírio-da-paz é outra planta que se adapta facilmente ao interior das casas. Por não gostar de luz solar direta e resistir a baixas temperaturas, tem longa duração. Um pouco mais chamativas, as calatéias apresentam um misto de cores em suas mais de 50 espécies, que podem ser cultivada em interiores.

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