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Vanda

vanda tessalata

Vanda é um gênero da família das orquídeas com cerca de 50 espécies, sendo uma das mais importantes no que diz respeito à floração.

O nome Vanda é derivado do nome sânscrito para as espécies Vanda tessellata.

A maioria são epífitas (vivem sobre vegetais), mas algumas são litófítas (crescem sobre rochas, tirando o seu sustento do ar, da chuva e inclusive dos seus próprios tecidos mortos. Existem também as orquídeas terrestres, que crescem na terra. Estão distribuídas na Índia, Himalaia, sudeste da Ásia, Indonésia, Filipinas, Nova Guiné, sul da China e sul da Austrália.

É um dos cinco gêneros mais importantes, considerado o aspecto de cultivo. O grande atrativo e razão da sua grande popularidade é a floração que se dá, em regra, a cada três meses e dura, pelo menos, três semanas.

Muitas das orquídeas Vanda, em específico a Vanda coerulea, estão em perigo em razão da destruição se deu habitat. A exportação de espécies silvestres da Orquídea Azul (Vanda coerulea) e outras Vandas silvestres estão proibidas no mundo, pois estão listadas como espécies em perigo de extinção.

Vanda_coeruleaVanda coerulea

Luz: Entre exposição parcial até total de até 6 horas de luz solar direta contínua por dia.

Temperatura: 15 a 30°. Em temperatura baixas pode entrar em estagnação diminuindo as floradas.

Ventilação: Deve ser boa. A ventilação pode ajudá-lo a controlar a temperatura, sendo mais importante ainda para evitar o aparecimento de insetos e fungos. Lembre-se: ventilação não é vento canalizado.

Água: Cuidado geral. Na época em que a planta não esteja apresentando crescimento vegetativo tanto a adubação como as regas devem ser diminuídas.

Umidade: Média. Não deve secar. Mas deve ter boa drenagem.

Adubação: Cuidado geral.

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jaboticabeira

Muitas pessoas podem se perguntar:  é viável manter espécies frutíferas em vasos? Sim é possível, como também muito divertido e saboroso.

A população brasileira se aglomera cada vez mais nas grandes cidades, mas nem por isso diminui a vontade de estar em contato com a natureza. Pelo contrário, existe quase uma necessidade de trazer um pedacinho dela para dentro de casa. Nada mais lógico que cultivar plantas em espaços reduzidos, inclusive aquelas que produzem frutos comestíveis!

Tudo começa com a escolha da espécie. As que mais se adaptam a esse tipo de cultivo são:
Acerola
Romãzeira
Pitangueira
Limoeiro
Jabuticabeira

Para crescer com melhor qualidade elas precisam:
Muito espaço:
Uma das principais exigências é que as frutíferas precisam de espaço suficiente para crescer e se desenvolver bem. Então, procure escolher um vaso grande, bem espaçoso, para que as raízes cresçam sem problemas. Não se preocupe com o formato – redondos, quadrados, retangulares. O importante é que os recipientes sejam bem espaçosos.

Boa drenagem: Quando for preparar o vaso para o plantio, é fundamental garantir um bom sistema de drenagem para escoar a água das regas. Antes de colocar a mistura de terra, coloque uma camada de argila expandida no fundo do vaso.

Uma mistura nutritiva: Prepare a mistura de solo da seguinte forma: 1 parte de terra vegetal, 1 parte de húmus de minhoca e 1 parte de areia. Encha o vaso com a mistura, até mais ou menos a metade, e ajeite a muda de forma que ela fique na altura adequada à borda do vaso. Se for preciso, abra mais a cova ou coloque mais terra para chegar na altura desejada. Lembre-se de fazer a tarefa com cuidado, preservando o torrão de terra da muda, pois ele protege as raízes. Tudo certo? Agora complete o vaso com a mistura de terra e faça uma rega abundante.

Um local protegido no início: Terminado o plantio, é recomendável cobrir a superfície da terra com pedriscos. Além do vaso ficar mais bonito, a cobertura protege e mantém a umidade. E por falar em proteção, no início, a planta deve ficar num local arejado, mas longe dos ventos fortes. Além disso, nesse período inicial do plantio da muda, ela deve receber bastante sol, mas nos horários mais amenos, de preferência, na parte da manhã.

Depois, é preciso sol direto e boa nutrição: Após o período de adaptação, a planta deve receber diariamente, pelo menos, 4 horas de luz solar direta. É preciso também cuidar da nutrição das plantas frutíferas.

No cultivo em vasos, as adubações devem ser realizadas com maior frequência e adequadas à espécie escolhida. De forma geral, dê preferência às adubações orgânicas com esterco curtido, torta de mamona ou húmus de minhoca.

Frajola

Odontioda Saint Wood

Maneiras de plantio
Sem dúvida, o xaxim ((Dicksonia sellowiana) desfibrado é ainda o melhor substrato para o cultivo de orquídeas, mas devido ao risco de sua extinção, podemos usar a fibra de coco.

. Devemos dar preferência a vasos de cerâmica bem porosos. Para as plantas que gostam de mais umidade, podemos usar vasos de plástico. Mas para aquelas plantas que gostam de ter suas raízes aéreas, o ideal é o cachepô (cesto de madeira em sarrafinhos).

O vaso de fibra de coco é o substituto ideal para a maioria das plantas, já que, como falamos acima, o xaxim está ficando escasso e a vigilância no corte dos troncos da planta samambaiaçu está mais rigoroso.

Quando cultivar as plantas em vasos, de cerâmica redondo, com furo no fundo e nas laterais, ou cônicos e também no de plástico, não se esqueça de colocar no fundo, em até um terço do recipiente, cacos de cerâmica limpos e picados, ou brita, ou isopor picado, ou ainda pedregulhos (pedras quando é peneirada a areia grossa) que é de bom resultado para obter perfeita drenagem. Os seedlings (plantas pequenas que ainda não floresceram) prosperam melhor em pequenos vasos plásticos e que tenham como substrato o sphagnum vermelho (procedente do litoral).

Dicas para o replantio de Orquídeas
1- Deixar a fibra de fibra de coco, a casca de pinus, as folhas secas e o próprio vaso de molho, no mínimo uma hora, com água sanitária (1/3 de copo para 8 litros de água). Enxaguar em água limpa, quantas vezes for necessário, para retirar os resíduos da água sanitária.

2- Utilizar o item anterior úmido (já escorrido)

3- A ordem do substrato no vaso:
a) Uma camada de fibra de coco.
b) Uma camada de casca de pinus.
c) Uma camada de folhas secas.
d) Uma camada de carvão triturado (moinha de carvão).
e) Meia colher (sopa) de farinha de osso ou outro.
f) Uma camada de fibra de coco, até faltar dois dedos para preencher o vaso.
g) Colocar a muda já preparada na posição correta e prendê-la.
h) Completar com fibra de coco (não cobrir totalmente o rizoma).
i) Trançar varetas de bambu para firmar a muda e o coxim.
j) Colocar tutores (caso necessário) e amarrar os caules e folhas (posição vertical).
k) quando o vaso for de plástico ou de barro (principalmente o cônico), colocar no fundo para drenagem: cacos, britas, pedregulhos, ou equivalentes.

4- Depois de pronto mergulhar o vaso completo no tanque ou balde, por uns três minutos até sair todas as bolhas de ar, ou debaixo da torneira, retirar e deixar escorrer.

5- Permanecer o vaso em lugar coberto, sem incidência do sol direto, por um período de 07 (sete) a 10 (dez) dias.

6- Nesse período não precisa aguar, somente borrifar as folhas diariamente.

7- Depois desse período, levar o vaso para o orquidário, evitando o sol direto.

8- Colocar a etiqueta com:
a) O número do vaso.
b) Data do envasamento.
c) Nome da Orquídea.
d) No verso as datas de floração.

9- Para melhor controle, usar um fichário com todos os dados da orquídea e seu histórico.

10- Adubar somente depois de 06 (seis) meses.

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As orquídeas, cultivadas em orquidários caseiros ou comerciais, precisam receber com regularidade suplementação de nutrientes muito bem equilibrada.

Em todos os habitats de orquídeas que temos visitado, sempre ficamos impressionado com o rigor e exuberância das plantas. Sejam elas epífitas, rupícolas ou terrestres, o que vemos são plantas sadias e muito bem nutridas. Espécies que, em nossos orquidários, procuramos dar sombreamento adequado com telas especiais, irrigação e adubação controladas, uma ventilação que julgamos ideal, observação e controle de pragas e doenças, enfim, um cultivo muito bem orientado. Mas, mesmo com tudo isso, nem sempre conseguimos nos aproximar da beleza encontrada nos locais nativos de nossas orquídeas.

Vejamos agora se não estamos cometendo alguns enganos:

A Nutrição das Orquídeas nos orquidários caseiros e comerciais
Conceitos empíricos no meio orquidófilo sobre adubação.

É muito comum encontrar nas exposições de orquídeas adubos sem certificação de órgãos oficiais controladores na qualidade dos produtos. São composições ou misturas de ingredientes feitas por produtores, que nem sempre entendem de química agrícola, da maneira mais empírica possível.

Assim, misturam torta de mamona com farinha de osso que, hoje sabemos, resultam em produtos fitotóxicos, e estes com outros componentes sem definição correta de elementos nutritivos, como esterco de galinha.

Quando perguntamos qual a quantidade de cada componente, a resposta sempre revela o desconhecimento do que é uma correta adubação: um punhado de cada componente ou metade deste em relação ao outro, e daí em diante.

Se perguntamos, então, como é que ele sabe que estes componentes são bons, mais uma vez observamos o empirismo com que fazem os adubos: é porque “fulano”, que é um produtor muito experiente, orientou fazer assim. E como vendem estes saquinhos de adubo nas exposições! E como existem orquidófilos inexperientes que dão qualquer “comida” às suas orquídeas!

Conceitos de cultivo orgânico sobre adubação
Na natureza, como vimos anteriormente, as orquídeas acumulam grande quantidade de detritos orgânicos em suas touceiras, e com a simbiose de fungos, bactérias, insetos e a ação da umidade, calor e luz do sol, ocorre a decomposição e transformação destes componentes orgânicos em alimentos essenciais para as plantas.

Nos orquidários caseiros, onde temos uma boa variedade de espécies, e também uma densidade ou acumulo de plantas em pequeno espaço, é praticamente impossível pensar em conseguir um cultivo exclusivamente orgânico, como ocorre na natureza.

Ainda com a aplicação periódica de defensivos químicos, não temos a necessária ajuda de microorganismos para as transformações bioquímicas de matéria orgânica. Somos, assim, obrigados a suprir a falta de nutrientes com adubos químicos aplicados com pulverização folicular ou aspersão.

Adubação Foliar
A aplicação de adubos químicos solúveis em água é hoje uma realidade que possibilitou o cultivo comercial de grandes quantidades de plantas. Com os equipamentos de irrigação automáticos, pela aspersão, gotejamento ou nebulização, podemos simultaneamente irrigar e adubar um orquidário inteiro em poucos minutos. As folhas das plantas têm possibilidade de absorver a água pelos estômatos que existem em sua superfície, em maior quantidade na parte traseira ou adorsal. A abertura destas pequenas “bocas” depende sempre do equilíbrio hídrico da planta.

Plantas desidratadas absorvem pouco ou nenhum nutrientes.

Adubação com irrigação por gotejamento
Também como a adubação foliar, o gotejamento favorece a aplicação de adubos solúveis em água e permite de adubação de nutrientes pelas raízes.

Composição básica dos adubos
Uma composição equilibrada de adubo deve conter os nutrientes indispensáveis para o bom desenvolvimento da planta em suas diversas fases vegetativas. Podemos dividir estes nutrientes em:

Macronutrientes: são aqueles que as plantas necessitam em maior quantidade e temos os principais como Nitrogênio, Fósforo e Potássio.

Secundários: Cálcio, Magnésio, Enxofre e Ferro.

Micronutrientes: são essenciais, porém exigidos em menor quantidade. São eles: Boro, Cloro, Cobre, Zinco, Manganês, Molibdênio, Cobalto e Silício.

Reguladores de crescimento: são os hormônios que controlam o desenvolvimento vegetal: Citocininas, Alcinas e Girberelinas.

Outros fatores que favorecem ma adubação orgânica

1- Regularidade na aplicação

2- Luminosidade

3- Umidade

4- Temperatura

5- Ventilação

6- Nível de acidez

7- Concentração das soluções: para as orquídeas, sempre é preferível uma concentração baixa, fazendo-se diluições em doses homeopáticas e com adubações mais freqüentes do que concentrações maiores e adubações mais espaçadas.

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