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bolbos

Quando plantar?
Para o bolbo florescer na Primavera devem ser plantado no inverno.
Se o objetivo é obter uma floração intercalada devem ser plantados em alturas diferentes. Um mês de intervalo entre plantações faz com que floresçam com um intervalo de 5 dias.
Os bolbos não devem ser plantados quando os solos estiverem muito úmidos ou quando a temperatura for muito baixa.

Onde plantar?
Local com sol ou com pouca sombra.
Preferir solos bem drenados e soltos com bom escoamento de água.

Como plantar?
Um bolbo planta-se a uma profundidade 2 vezes superior ao seu diâmetro. Se o bolbo tem 4 cm de diâmetro deve ser plantado a uma profundidade de pelo menos 8 cm.
A distância entre bolbos varia entre os 10 e os 20 cm dependendo do tamanho da planta. Costumam ser plantados em grupos.
Podem ser plantados debaixo de árvores, sob heras através das quais crescerão, em canteiros misturados com outras flores de Inverno, em vasos ou floreiras.

Rega e fertilização
As necessidades de água e de adubação são maiores antes da floração porque é a altura em que têm de acumular mais reservas para a altura da floração.
A rega regular ajuda ao enraizamento e ao desenvolvimento da planta.
O adubo pode aplicar-se com a água da rega ou sob a forma de adubo de libertação lenta.

Outros cuidados
Não usar herbicidas. Para impedir o crescimento de ervas daninhas coloque casca de pinheiro sobre a terra.
Durante a floração convém ir cortando as flores à medida que estas vão murchando.

Recuperação e conservação dos bolbos
Uma vez que a totalidade das flores tenha murchado corta-se a planta ao nível do solo e desenterram-se os bolbos.
Deixam-se secar os bolbos 1 ou 2 dias ao ar livre, retiram-se as folhas secas sobrantes e guardam-se em lugar seco, fresco e escuro atá à sua plantação no ano seguinte.

Alternativa
Os bolbos podem ser cultivados como flores anuais sendo recolhidos e replantados todos os anos ou, no caso dos bolbos mais resistentes, serem tratados como plantas vivazes e ser deixados plantados de ano para ano, conservando a capacidade de voltarem a crescer e florir na devida altura. Neste caso não devem ser arrancadas as folhas secas porque vão gerar reservas para o ano seguinte.

trio-de-florzinhas

Paphhiopedilum
Janeiro
CATTLEYA harrissoniae
CATLLEYA rex
MILTONIA regnelii
STANHOPEA insignis
BRASSAVOLA flagelaris
MILTONIA spectabilis
LAELIA purpurata
LAELIA lobata
LAELIA crispa

Fevereiro
CATTLEYA bicolor
CATTLEYA tigrina
CATTLEYA velutina
LAELIA pumila
LAELIA spectabilis
LAELIA xanthina
HUNTLEYA meleagris
ONCIDIUM jonesianum

Março
CATASETUM trulla
CATTLEYA labiata
CATTLEYA velutina
CATTLEYA violácea
ANELIESIA cândida
MILTONIA clowesii
ONCIDIUM jonesianum
ONCIDIUM lanceanum
RODRIGUESIA venusta
ONCIDIUM varicosum var. rogersii

Abril
SOPHRONITIS cernua
CATTLEYA labiata
CATTLEYA luteola
CATTLEYA percivaliana
LAELIA anceps
LAELIA pumila
MAILLARIA pieta
ONCIDIUM forbesii
SOPHRONITIS coccínea
ZYGOPETALUM maxillare

Maio
CATTLEYA percivaliana
CATTLEYA walkeriana
CYTOPODIUM andersonii
LEPTORES unicolor
ONCIDIUM forbesii
SOPHRONITIS cernua

Junho
CATTLEYA walkeriana
PAPHIOPEDILUM insigne
ISABELIA virginalis
ONCIDIUM pulvinatum
SOPHRONITIS cernua

Julho
GOMESA recurva
LAELIA flava
LAELIA johniana
SOPHRONITIS cernua
IONOPSIS paniculata
DENDOBRIUM nobile e híbrido
LAELIA longipes
LAELIA endsfeldzii

Agosto
DENDROBIUM nobile e híbrido
ZYGOPETALUM mackayi
ZYGOPETALUM crinitum
IONOPSIS paniculata
CYMBIDIUS e seus híbridos.
SOPHRONITIS coccinea

Setembro
LYCASTE virginalis
SOPHRONITIS coccínea
PABSTIA jugosa
LAELIA jongheana
CATTLEYA amethystoglossa
CATTLEYA intermédia
CATTLEYA trianae
LAELIA crispata
RODRIGUEZIA fragans
COELOGYNE cristata

Outubro
GOMESA crispa
GONGORA bufonia
LEPTORES bicolor
CATTLEYA nobilior
COELOGYNE massangeana
COELOGYNE lawrenceana
ONCIDIUM concolor
ONCIDIUM pubes
BRASSAVOLA perrinii
CATTLEYA mossiae
ONCIDIUM marshallianum

Novembro
ASPASIA lunata
CATTLEYA granulosa
BIFRENARIA harrissoniae
BIFRENARIA thyrianthina
ONCIDIUM longicornum
CIRRHAEA dependens
RENANTHERA coccínea
SOPHRONITELLA violácea
ZYGOPETALUM crinitum
CATTLEYA nobilior
VANDA tricolor
LAELIA purpurata
ONCIDIUM sarcodes
CATTLEYA warneri

Dezembro
LAELIA tenebrosa
ONCIDIUM crispum
ONCIDIUM gardneri
ONCIDIUM zapii
COELOGYNE flaccida
CATTLEYA warneri
DENDROBIUM thyrsiflorum
LAELIA purpurata
LAELIA cinnabarina
LAELIA lucasiana

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Neagari

neagari

O Bonsai neagari possui raízes grossas aparentes , que sustentam o tronco acima do solo. Este estilo é característico do bonsai chinês, pois é muitas vezes utilizado pelos chineses.

Representa-se uma planta com o seu sistema radicular atacado pela erosão de solo, expondo a parte mais grossa das raízes e dando a impressão de que elas fazem parte do tronco.

Ishitzuki

ishitzuki

Este talvez seja o mais excêntrico de todos os estilos, pois o bonsai Bankan tem um tronco formando círculos e arcos consecutivos.As árvores neste estilo destacam-se pela sua aparência de velhice. As curvas do tronco e as partes de madeira morta lhes dão um aspecto trágico e lhes fazem majestosas. Representam aquelas árvores crescendo em zonas altas, expostas à ação da neve, dos raios, das tormentas, etc.

É um estilo muito apreciado e bastante valorizado pela dificuldade técnica em manter viva uma árvore, com apenas uma parte do seu tronco vivo. Muitos dos bonsai naturais encontrados nas montanhas e modelados pela natureza se adaptam a este estilo. As árvores neste estilo destacam-se pela sua aparência de velhice. As curvas do tronco e as partes de madeira morta lhes dão um aspecto trágico e lhes fazem majestosas. Representam aquelas árvores crescendo em zonas altas, expostas à ação da neve, dos raios, das tormentas, etc.

Sekijoju

sekijoju

Este estilo é verificado em beira de rios e locais onde as rochas vão sendo desgastadas e deixando as raízes expostas que vão se desenvolvendo sobre as mesmas. As raízes são aparentes como no neagari, mas nesse caso abraçam firmemente uma pedra ou pedaço de rocha antes de penetrar no solo. É importante neste estilo que as raízes estejam bastante firmes na rocha e de forma natural. A árvore por si pode ter qualquer estilo, embora fique menos agradável o Estilo Vassoura (Hokidashi) e o Ereto formal (Chokkan).

Sharimiki

sharimiki

Não é difícil encontrarmos na natureza uma árvore com troncos inicialmente vivos, mas com uma terminação seca e morta, muitas vezes por ter sido atingido por um raio. São essas árvores que o estilo Sharimiki representa. Este estilo é obtido através da coleta de árvores na natureza (yamadori) ou artificialmente (Jin, Shari e Madeira – Arrastada). Estilo em que a planta apresenta uma parcela significativa de seu tronco descascado, com a madeira parcialmente morta.

Korabuki

kurabuki

Estilo em que a base do tronco estende-se em sua volta formando uma estrutura parecida com o casco de uma tartaruga. Atualmente é raro de encontrar.

Sabamiki

sabamiki

São aquelas árvores que apresentam o tronco partido e oco, em decorrência dos efeitos da natureza, como por exemplo, os raios e erosões que apodrecem uma parte da árvore. Neste estilo é conveniente trabalhar com árvores que possuem uma madeira bastante resistente.

Bankan

bankan

Este talvez seja o mais excêntrico de todos os estilos, pois o bonsai Bankan tem um tronco formando círculos e arcos consecutivos.As árvores neste estilo destacam-se pela sua aparência de velhice. As curvas do tronco e as partes de madeira morta lhes dão um aspecto trágico e lhes fazem majestosas. Representam aquelas árvores crescendo em zonas altas, expostas à ação da neve, dos raios, das tormentas, etc.

É um estilo muito apreciado e bastante valorizado pela dificuldade técnica em manter viva uma árvore, com apenas uma parte do seu tronco vivo. Muitos dos bonsai naturais encontrados nas montanhas e modelados pela natureza se adaptam a este estilo. As árvores neste estilo destacam-se pela sua aparência de velhice. As curvas do tronco e as partes de madeira morta lhes dão um aspecto trágico e lhes fazem majestosas. Representam aquelas árvores crescendo em zonas altas, expostas à ação da neve, dos raios, das tormentas, etc.

Nejikan

neijikan

São aquelas árvores com o tronco rugoso e retorcido. É uma característica que aparece com a idade de algumas espécies, como algaroba, a granada, a ubaia azeda e a oliveira. Geralmente, a casca se retorce em espiral, dando um efeito muito atraente à arvore.O tronco da árvore deve percorrer um movimento axial. O nejikan é um belíssimo estilo e produz um efeito ainda mais interessante em espécies de tronco particularmente bonito.

Saikei

saikei

Saikei é a arte de criar paisagens miniaturas vivas. Utiliza-se árvores vivas – bonsai ou mame bonsai – combinando com pedras, pedriscos, areia, vegetações de forração e musgos. Deve-se trabalhar a escala e a granulometria o melhor possível. Pode ser feito em vasos, em pedras ou em outros tipos de superfície. O solo é “esculpido” e as pedras, arranjadas como na natureza.

Para os galhos crescerem mais
Deixar a ponteira (broto apical) sem podar por mais ou menos 2 (dois) anos e depois cortar.

Antigamente, deixava-se os brotos da base crescerem para engrossar o tronco, porém agora sabe-se que funciona melhor com a ponteira.

Procure não fazer o corte do broto apical muito próximo do novo ápice para não correr o risco do futuro ápice secar.

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epidendrum radiatum
● Introduza no seu orquidário plantas saudáveis e com boa procedência.

● Mantenha um espaçamento entre as plantas, favorecendo a ventilação e eliminando possíveis competições entre elas.

● Para diminuir o stress, o ideal é pendurar os vasos.

● Evite muito calor e umidade excessiva, o que favorece ocorrência de fungos e bactérias.

● Controle a iluminação do orquidário.

● Evite o emprego indiscriminado de agrotóxicos, principalmente os de muita agressividade, pois desfavorecem o equilíbrio do meio ambiente.

Atenção: Caso necessite aplicar qualquer tipo de defensivo, mesmo os orgânicos e naturais, utilize equipamento de proteção individual (EPI). Devemos lembrar que, além da toxicidade existe a possibilidade de ocorrer reações no operador.

● Inspecione o orquidário de forma criteriosa e freqüente. Além, de ser uma atividade prazerosa, possibilita o diagnóstico precoce de doenças ou pragas, facilitando assim o seu controle.

● Procure um equilíbrio no orquidário com plantas amigas e inimigos naturais.

● Dedique um pouco de atenção para as áreas circunvizinhas ao orquidário. Fique atento para possíveis focos de pragas.

● Dê atenção especial ao cultivo das orquídeas. Uma planta com o máximo de vigor, sempre será mais resistente ao ataque de agentes nocivos.

● Use sempre o bom senso. Assim evitamos ações que possam causar algum tipo de depredação. Volto a lembrar que sou amiga da natureza e os insetos e microorganismos também fazem parte dela. Eles só causarão algum dano para as orquídeas num ambiente desequilibrado.

● O vaso tem que ser proporcional ao tamanho da muda, cujo tamanho deve ser o menor possível.

● Vaso grande pode reter demais a umidade, causando apodrecimento das raízes, embora esta não seja a única causa. As raízes podem também apodrecer pela proliferação de fungos e nematóides.

● Não deixe de etiquetar suas plantas com nome, número, data da compra, data do envasamento, e a pessoa de quem comprou. No verso da etiqueta marque as datas de floração.

● Jamais compre uma planta sem o nome, principalmente se for híbrida.

● Nunca molhe as plantas quando as folhas estiverem quentes pela incidência da luz solar.

● Nunca mantenha as plantas com “os pés” molhados. Lembre-se que as raízes encontradas dentro do substrato necessitam receber oxigenação para viver. Se estiverem o tempo todo molhadas, apodrecerão.

● Orquídeas que acabam de florescer devem receber menos água.

● Plantas com folhas finas e delgadas – como as do gênero Miltonia, alguns Oncidium, e micro-orquídeas – ou sem pseudobulbos, como é o caso do Paphiopedilum, necessitam de mais água que as outras. Regue estas, portanto, com freqüência maior.

● Orquídeas recém plantadas não devem ser regadas nos primeiros 10 ou 15 dias. Limite-se a pulverizar água nas folhas. Mantenha-as, nesse período, fora da incidência da luz solar.

● Independente do gênero ou da espécie, toda orquídea, quando está em fase de desenvolvimento (crescimento de novas folhas), precisa de mais água.

● Nos dias frios, evite fazer regas até as 10 horas da manhã ou nas horas de temperatura mais baixa.

● Evite usar água clorada. O bom mesmo é a água da chuva.

● Luminosidade demais dificulta o trabalho da clorofila. Com isso, os brotos novos endurecem e param de crescer, e as folhas e os pseudobulbos tornam-se amarelos e morrem precocemente. Portanto, cuidado com queimaduras de folhas por receberem luz em abundância. São sempre uma porta aberta para a entrada de fungos e bactérias, causadores de doenças nas plantas.

● A falta de luz enfraquece o tecido das folhas e dos pseudobulbos, tornando-os de consistência entre coriácea e lenhosa. A floração pode simplesmente não acontecer, e as plantas ficam predispostas a contrair doenças.

● Procure cortar o vento, principalmente o vento sul. No orquidário, faça isso vedando a lateral do telado com lençóis de plástico transparente.

● Suspenda toda e qualquer adubação durante o inverno.

● Não faça podas, nem transplante orquídeas no inverno.

● Orquídeas devem ser adubadas sim, mas só nos meses quentes ou quando estão em pleno desenvolvimento vegetativo.

● Como o crescimento dessas plantas é bastante lento, é tolice dar às orquídeas doses grandes de fertilizantes de uma só vez. Elas simplesmente não usam, e você desperdiça o fertilizante e joga o seu dinheiro no lixo.

● A luz é indispensável no processo de absorção de fertilizantes através das folhas. A umidade do substrato também é fundamental. Quando a planta está desidratada, a absorção foliar diminui drasticamente.

● Evite fazer a adubação nas horas mais quentes do dia. A temperatura ideal gira em torno de 20° C. Regar as orquídeas na véspera da adubação foliar também é muito recomendável.

● Uma dose bem aplicada de nitrogênio deixa as folhas das orquídeas mais carnudas e com um verde mais intenso. A falta desse elemento inibe os processos vegetativos, reduzindo o tamanho das folhas e dando-lhes uma cor verde-amarelada. A aplicação de nitrogênio em excesso, no entanto, acaba estimulando demais o crescimento tornando os tecidos vegetais flácidos e sem resistência para enfrentar o ataque de pragas e doenças.

● As plantas bem nutridas de fósforo são altamente resistentes às doenças. A falta desse elemento químico pode ser notada pela cor avermelhada das folhas, pelo crescimento lento demais e pela pouca exuberância da floração.

● Quando o teor de potássio aumenta na seiva, ocorre uma economia de água nos tecidos das plantas. É que este elemento químico tem a propriedade de regular o fechamento dos estômatos, os poros vegetais, reduzindo as perdas de água pela transpiração e, portanto, conferindo à planta maior resistência à falta d´água e baixas temperaturas.

● Durante a fase de crescimento, adube as suas orquídeas a cada 15 dias com adubos foliares, mas deixe para regar 48 horas após a aplicação.

● Evite o uso de água clorada para misturar com os fertilizantes.

● Não esqueça que a diferença entre o remédio que cura e o veneno que mata às vezes está apenas na dosagem. Concentrações altas de fertilizantes são altamente tóxicas para as plantas.

● Nunca plante em pó de coco, pois o resultado será negativo. Esse pó poderá ser utilizado somente na cultura dos “seedlings” (plantas pequenas que ainda não floresceram). Ou no substrato para orquídeas rupícolas (rocha) e algumas terrestres.

● Caso for reaproveitar o vaso velho ou coco desfibrado, ainda aproveitável e os cacos ou pedras, deixar de molho com água sanitária por 24 horas.

● Não replantar plantas com aspecto doentio, recupere-as primeiro (doenças, pragas, fungos, desidratadas).

● Não plantar ou semear na Lua Nova.

● Esterilizar as ferramentas.

● Quando for aplicar um critério novo, nunca faça em todo seu plantel, faça em alguns vasos e espere o resultado.

● Após o envasamento da planta, observar se o novo broto está soltando raízes. Caso contrário, estimular o surgimento de raízes, usando um hormônio enraizador ● Procurar informações com orquidófilos mais experientes, ou em exposições, as melhores maneiras de cultivo e a adaptação melhor para cada planta.

● Inspecionar diariamente (se possível) todos os vasos do orquidário. No tocante ao broto novo, se há algum obstáculo (varetas, xaxim, casca de pinus, etc) e retirar as plantas daninhas que aparecem, usando uma pinça.

● As plantas em vasos suspensos, estão mais protegidas do ataque de insetos (use cestos de arame, hastes, pratos furados com corrente, etc.)

● Para impedir o ataque de formigas, caramujos, lesmas e outros, use graxa nos ganchos ou hastes, nos canos de sustentação e nos pés das bancadas.

● Evite o uso constante de agrotóxicos, que além da necessidade de equipamentos de proteção, você estará contribuindo para o desequilíbrio do meio ambiente e causando danos também à planta (fitotoxicidade).

● Procure utilizar produtos naturais que podem ajudar no combate aos inimigos das orquídeas (calda bordalesa, fumo de corda, NIM, pimenta do reino, sabão, canela em pó ou plantas que repelem ou atraem, em associação com as orquídeas).

● Combate a pulgões – mergulhar a planta em água morna com um pouco de  detergente e depois enxágua –la até que os insetos tenham sido retirados totalmente.

A orquídea é capaz de produzir o alimento de que necessita. Através da fotossíntese, transforma o gás carbônico em hidrato de carbono e oxigênio, com a intervenção do calor, da luz e da clorofila. Alimenta-se ainda pelas raízes, absorvendo água e sais minerais. Armazena (na natureza) detritos vegetais, poeiras transportadas pelo vento, insetos mortos e, quando estes estão em decomposição, retira deles os minerais necessários.

● Contra pulgões, o mais comum dos insetos prejudiciais aos vegetais, você pode pulverizar cerveja.

Como recuperar uma planta
Para recuperar plantas desidratadas, ou uma traseira de planta que tenha boas gemas, proceda da seguinte maneira:

I – Retire do vaso a planta ou traseira (com gemas).

II – Lave em água limpa, escovando com delicadeza e cuidado suas partes mais delicadas. Pode ser com um escova dental macia ou uma esponja plástica.

III – Apare as raízes boas, para que fiquem com, no máximo, 10 cm de comprimento.

IV – Elimine todas as raízes mortas.

V – Pegue um pouco de xaxim desfibrado macio ou de sphagnum vermelho, levemente umedecido em água limpa, com algumas gotas de hormônio vegetal, apertando bem o material para eliminar o excesso de água.

VI – Coloque com cuidado a planta sobre o substrato que será colocado no fundo de um saco plástico transparente.

VII – Feche completamente esse saco plástico com um arame forte, tendo o cuidado de virar a sua borda para baixo, a fim de evitar a entrada de água do exterior.

VIII – Coloque esse plástico num lugar sombrio.

IX – Após dois ou três meses, você notara o aparecimento de raízes e brotos.

X – Durante esses dois ou três meses não abra o saco.

XI – Cuidado para não ficar armazenada água no fundo do saco plástico, isso poderá provocar o apodrecimento da planta.

XII – Não tire a planta desse ambiente (pequena estufa) durante os meses de inverno.

XIII – A planta recuperada deverá ser plantada num vaso plástico, pulverizada e levemente adubada até sua total recuperação.

Contra formiga – espalhar no substrato um pouco de alho e de pimenta vermelha, torrada e moída.

● Nunca plante uma orquídea em terra (somente as terrestres) ou substratos desconhecidos.

● Procure encostar a parte traseira da planta na borda interna do vaso a ser replantado. Assim, a planta recém instalada vai ter espaço para ficar por dois ou três anos no novo vaso.

● O tamanho ideal do vaso é aquele que, encostando-se a parte traseira da planta na borda interna do vaso, a sua frente dirigida para o centro do vaso atinja a distancia de 5 cm da borda interna da dianteira da planta.

● Macro nutrientes são substâncias que a planta necessita para crescer, florescer e se reproduzir de forma saudável. São eles o nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), enxofre (S) e magnésio (Mg).

Já os micro nutrientes são as substâncias que a planta também necessita, porém, em menor quantidade: boro (B), maganês (Mn), zinco (Zn), cobre (Cu), ferro (Fe), cobalto (co), molibidênio (Mo).

Substrato para terrestres:
Composto ideal para qualquer planta:
25% de terra barrenta (saibro)
25% de terra vegetal
25% de areia grossa
25% de húmus de minhoca

Substrato para rupícolas:
O substrato ideal é:
Xaxim desfibrado, misturado com areia grossa lavada, e uma pequena porção de sphagnum vermelho picado.

Hemileia (Ferrugem)
Causa grandes estragos nas folhas dos Oncidiuns, Miltonias e outras orquídeas.

Produz manchas oleosas e amareladas, cobertas na página inferior por um verdadeiro feltro amarelo, lembrando a “ferrugem” de outras plantas e composta pelos Concidióforos do fungo responsável.
Combate: pulverizações com Solbar a 5% ou Lisoformio a 1%, ou outro produto que sirva à finalidade. Aparece mais freqüentemente nas plantas expostas diretamente aos raios de sol.

Espata seca:
A espata é uma proteção do escapo floral, isto é, da flor ainda em botão. Portanto, se ela estiver seca, antes da floração, não a corte, pois poderá ainda estar dentro os botões.

barrinha