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lisisantus

Por seu aspecto elegante e delicado é muito usado em buquês e para a decoração de festas. É uma planta que tem uma variada gama de cores, que inclui branco, lilás, azul, roxo, amarelo e rosa.

Você vai precisar de:
Jardineira ou vaso grande
Terra preta
Areia grossa de rio
Esterco de cavalo ou gado
Sementes de lisianto

1 – Encha a jardineira ou o vaso onde você for cultivar os lisiantos com três partes de terra preta para cada uma de areia grossa de rio.

2 – Acrescente ao substrato esterco de cavalo e vaca para enriquecê-lo e melhorar a estrutura.

3 – Plante as sementes de lisianto espalhando-as de maneira mais ou menos uniforme.

4 – Cubra as sementes com uma camada fina de terra preta e regue moderadamente em forma de chuva.

5 – Coloque a jardineira ou o vaso em um lugar onde a temperatura ambiente se mantenha entre 25º C e 30º C.

6 – Não é necessário expor os lisiantos à luz, porque a floração não depende da quantidade de horas que a planta recebe de luz por dia.

7 – Depois de 90 a 120 dias a planta deverá florescer. Você pode conservar as flores no vaso ou utilizá-las como flores de corte.

Onde comprar: a empresa Sakata Sudamerica vende sementes e dá suporte técnico à produção da flor, contato com Nelson Sakamoto, tel. (11) 9994-2854, nelson.sakamoto@sakata.com.br

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Espécies para terrenos alagados
Açoita-cavalo-miúdo (Luehea divaricata)
Angico (Anadenanthera colubrina)
Crista-de-galo (Erythrina crista-galli)
Embaúbas (Cecropia hololeuca e Cecropia pachystachya)
Guanandi (Calophyllum brasiliensis)
Ingá (Inga spp)
Ipê-amarelo-do-brejo (Tabebuia umbellata)
Jenipapo (Genipa americana)
Jerivá (Syagrus romanzoffiana)
Palmito (Euterpe edulis)
Pau viola (Cytharexillum myrianthum)
Peito-de-pombo (Tapuira guaianensis)
Peroba poca (Aspidosperma cylindrocarpon)
Pindaíba (Xylopia emarginata)
Pinha-do-brejo (Talauma ovata)
Salgueiro (Salix humboldtiana)
Sangra d’água (Croton urucurana)
Suinã (Erythrina falcata)
Tapiá (Alchornea glandulosa)

Espécies tolerantes a inundação temporária
Aroeira-vermelha (Schinus terebenthifolius)
Cabriúva (Myroxylon perniferum)
Canela-batalha (Cryptocarya aschersoniana)
Capixingui (Croton floribundus)
Capororoca (Rapanea ferruginea)
Copaíba (Copaifera langsdorfii)
Figueira (Ficus spp)
Goiabeira (Psidium guajava)
Guaiuvira (Patagomela americana)
Jabuticaba (Myrciaria trunciflora)

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Pau-amargo (picramnia parvifolia)

Uma planta é antagônica para outra quando inibe seu potencial de crescimento: ela libera substâncias no solo ou no ar capazes de invadir o espaço de outras plantas e limitar suas necessidades de luz e água.

Algumas espécies possuem substâncias que afastam ou inibem a ação de insetos, como ocorre, por exemplo, com o piretro, presente no cravo-de-defunto e nos crisântemos. Como qualquer estratégia de manejo agroecológico, o uso de tais plantas não deve ser feito isoladamente e, sim, dentro de uma visão abrangente de promoção do equilibro ecológico em toda a propriedade agrícola. Quanto mais equilibrados estiverem o solo, as plantas e os animais, menor será a necessidade de se apelar para tais estratégias, aproximando a produção orgânica da situação ideal que é a de pouco intervir porque agroecossistema já se tornou capaz de se auto-regular.

a) Cravo-de-defunto (Tagetes minuta) e ou Cravorana (Tagetes sp) silvestre.
As plantas inteiras, principalmente no florescimento, são boas repelentes de insetos e nematóides (no solo). Usadas em bordadura das culturas ou em pulverizações na forma de extratos alcoólicos, atuam tanto por ação direta contra as pragas, quanto por “disfarce” das culturas pelo seu forte odor.

Fórmula Geral: 200 gramas de planta verde, mascerados por 12 (doze) horas em álcool (aproximadamento 1 litro) e diluídos em 18 a 19 litros de água (20 litros para pulverização)

b) Cinamomo (Melia azedorach L., família Meliaceae)
O chá das folhas e o extraído acetônico-alcoólico dos frutos (ambos na dosagem média de 200 gramas para um volume final de 20 litros para pulverização) são inseticidas. Os frutos devem ser moídos e seu pó pode ser usado na conservação de grãos armazenados.
Observação: É uma árvore ornamental comum no sul do Brasil, de origem asiática.

c) c) Saboneteira ( Sapindus saponaria L.)
Árvore nativa da América Tropical, usada como ornamental , possui nos frutos um efeito inseticida. Para se ter uma idéia de seu poder de ação, vale mencionar que seis frutos bastam para preservar 60 quilos de grãos armazenados.
Os estratos podem ser feitos dos frutos amassados diretamente em água (uso imediato) ou conservados por extração acetônica e/ou alcoólica. Em ambos os casos, 200 gramas são suficientes para o volume de 20 litros de um pulverizador costal.

d) Quássia ou Pau-amargo (Quassia amara, família Simarubaceae)
Arbusto alto, nativo da América Central, com ação inseticida especialmente contra moscas e mosquitos, pelo alto teor de substâncias amargas na casca e madeira. Estas partes podem ser usadas em pó ou extrato acetônico-alcoólico, assim como os ramos e folhas, variando apenas a concentração: 200 gramas de cascas ou madeira moída.

e) Mucuna-preta (Mucuna sp ou Stizolobium oterrium)
Plantada associada ao milho, evita mais de 90% da instalação dos gorgulhos nas espigas

Atrativos ou “Plantas-Armadilhas”
Muitas plantas possuem substâncias atrativas específicas para alguns insetos, que podem ser utilizadas como plantas-armadilha para várias pragas. A simples concentração dessas pragas já as torna mais vulneráveis a parasitas e predadores, assim como mais sujeitas a doenças, permitindo também a utilização de métodos agroecológicos de manejo de pragas e doenças.

Alguns exemplos de plantas atrativas de comprovada utilidade na horticultura
Purungo ou Cabaça (Lagenaria vulgaris)

Plantado em bordadura (em forma de cercas-vivas) ou com seus frutos cortados e espalhados na lavoura é o melhor atrativo para o besourinho ou vaquinha verde-amarela (Diabrotica speciosa).

Tajujá (Cayaponia tayuya)
Planta da família das cucurbitáceas, atrativa para as vaquinhas. Sua limitação consiste no fato de que as raízes que são a parte mais útil da planta, são de cultivo mais difícil que o do Purungo.

bebedouros de pássaros

ervas-daninhas

As ervas daninhas, os insetos nocivos e os animais destruidores reduzem a produção de uma horta e desencorajam o seu horticultor. Uma proteção eficaz das culturas necessita de uma correta compreensão dos diferentes tipos de pragas e de doenças que atacam as culturas, assim como um conhecimento dos diferentes meios e métodos que permitem eliminá-las. Muitas vezes, o problema desaparece se as plantas selecionadas se adaptarem à sua localização e se o solo e a água forem bem geridos.

A doença de uma planta é uma situação anormal causada por microorganismos, geralmente demasiado pequenos para serem visíveis a olho nu e que são chamados bactérias, fungos, vírus e nemátodos, estes últimos são vermes minúsculos que atacam as raízes. Outros prejuízos são também causados por pragas, tais como os insetos, os ácaros e os vermes. Certas doenças das plantas propagam-se facilmente. Por exemplo, a mosca branca transmite o vírus do mosaico, que se propaga das plantas de mandioca doentes para as plantas saudáveis.

Certas plantas parasitas, como a striga ou pequeno feiticeiro e a Orobanca/erva-toira, são consideradas como nocivas porque causam grandes perdas na colheita.

As ervas daninhas
Em muitas hortas, as ervas daninhas representam um grande problema para as plantas alimentares. Estas ervas disputam com as culturas alimentares os elementos nutritivos, a água, os raios solares e o espaço. As culturas invadidas por ervas daninhas crescem mal e por vezes morrem. Quando são muito densas, as ervas daninhas podem abrigar serpentes, ratos ou pragas. O problema ganha ainda mais importância nas hortas onde não há árvores adultas. Se as ervas daninhas não forem bem controladas desde o início, podem necessitar de mão-de-obra que poderia ter sido mais bem utilizada no cultivo de plantas úteis.

A erva representa por vezes também um sério problema pelo fato de poder invadir rapidamente uma horta. Pode, por outro lado, servir igualmente para proteger a horta da erosão do solo e produzir material de proteção com folhagem seca, para produzir composto ou ainda para fornecer colmo para os telhados.

Como lutar contra as ervas daninhas
O melhor meio de lutar contra as ervas daninhas é privá-las de luz solar e de espaço. As três técnicas mencionadas a seguir ensinam o modo de fazê-lo:
- cortar ou enterrar as ervas daninhas com a ajuda de um sacho ou de uma foice antes de as suas flores libertarem as sementes;
- cobrir o solo com 6 cm de folhagem seca (mulch) de proteção (as ervas daninhas cortadas com o sacho ou a foice podem ser utilizadas como material de proteção);
- cultivar plantas rastejantes de crescimento rápido para cobrir o solo (por exemplo, culturas de cobertura como a abóbora, o feijão ou a batata-doce).

Para lutar de forma mais duradoura contra as ervas daninhas, é necessário cultivar plantas que cubram o solo permanentemente. O sistema das culturas em diferentes níveis, no qual plantas de diferentes tamanhos crescem em conjunto, constitui o meio mais eficaz.
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