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Cavalinha

As plantas e o solo vivem em simbiose, isto é, são interdependentes; deve haver, pois, um bom equilíbrio entre o que eles fornecem e o que recebem. Os elementos nutritivos do solo são absorvidos pelas plantas, sendo depois restituídos ao solo, sob a forma de resíduos de planta, para aí serem reciclados. Quando se retiram do solo os elementos nutritivos e não se substituem totalmente através da aplicação de matérias orgânicas ou minerais, o solo empobrece progressivamente e não é mais capaz de assegurar o crescimento de plantas saudáveis.

Os resíduos de planta devem decompor-se para libertarem os elementos nutritivos. Os microorganismos, os vermes, os fungos e as bactérias que se encontram no solo são responsáveis pela decomposição das matérias orgânicas e pela produção do húmus (a parte fértil do solo). O húmus encontra-se essencialmente na camada arável. A terra do subsolo contém menos matérias orgânicas e é, pois, menos fértil.

Certos elementos nutritivos do solo reagem lentamente e são estáveis (por exemplo, o fósforo). Outros são absorvidos rapidamente e utilizados pelas plantas (por exemplo, o azoto); é necessário substituí-los continuamente para manter um bom equilíbrio entre o fornecimento de nutrientes e a sua utilização pelo solo.

A utilização excessiva de fertilizantes químicos é desaconselhável. Os horticultores devem ser estimulados a utilizar aditivos naturais, tais como diferentes tipos de estrume, a fim de manter o equilíbrio natural entre solo e plantas. Os fertilizantes naturais, como o adubo verde, o composto e o estrume animal, fornecem às plantas elementos fertilizantes, melhorando igualmente a estrutura do solo.

A terra deixa-se por vezes repousar, isto é, não se cultiva para lhe permitir descansar e restaurar a sua fertilidade natural. Contudo, o repouso só é possível se a terra não for um fator limitante. Quando a terra é deixada em repouso, é importante evitar que as ervas daninhas se espalhem por ela. Nesse caso, recomenda-se a utilização de adubo verde ou de plantas de cobertura.

Além disso, recomenda-se também a rotação entre culturas de raízes profundas e as de raízes superficiais, bem como culturas com diferentes necessidades de nutrientes.

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- Algumas se transmitem por contágio, que pode ocorrer quando se introduz uma planta contaminada na coleção, ou por meio de instrumentos, como tesouras e canivetes (por isso, desinfete-os bem após usa-los em cada planta).

2- A não observância de fatores como luminosidade, umidade, temperatura e ventilação também pode provocar a infestação em seu orquidário.

3- O excesso de umidade propicia a ocorrência de lesmas e caramujos. Proteja a planta envolvendo sua base com um chumaço de algodão. Mas se esta já estiver contaminada, destrua-os com iscas especiais à venda no comércio.

4- As cochonilhas e os pulgões aparecem geralmente em função da desidratação das plantas. As cochonilhas são muito resistentes à ação dos inseticidas comuns porque, uma vez fixadas à planta, se revestem com uma carapaça cerosa. Uma forma de combate-las é a limpeza cuidadosa com uma escova de dentes macia embebida em caldo de fumo-de-rolo. Os pulgões estragam os botões, as folhas e os brotos bem novos.

5- Outras pragas que atacam as folhas são: os tripes (insetinhos de 0,5 mm com quatro asas), que surgem quando o ar é quente e seco; a aranha vermelha (de 0,5 mm), e a larva mineira (besouro de 2 mm de comprimento), que perfura verdadeiros túneis nas folhas de orquídeas.

6- A vespa dos brotos é uma espécie de larva que se instala no interior dos brotos, deformando-os. Neste caso, corte o broto e destrua a larva.

7- Há três tipos de doenças causadas por vírus, que atingem a planta internamente: a) a bexiga que forma máculas em baixo-relevo no interior das folhas, sem alterar-lhes a cor; b) estrias, manchas ou máculas irregulares nas flores, que enfraquecem a planta até mata-la; c) máculas amarelas irregulares ou manchas pretas com áreas amarelas ao redor, provocadas por um vírus conhecido como “mosaico”. Essas doenças se transmitem por contagio. Em qualquer dos casos, corte a parte atingida.

8- As doenças causadas por bactérias ou fungos manifestam-se quando há excesso de sombreamento. Algumas fazem surgir manchas, tipo queimadura, nas folhas; outras, como a podridão negra, destroem bulbos inteiros tornando-os moles e cheios de líquido pútrido; a podridão parda ataca os rizomas e a base dos bulbos, destruindo a planta gradativamente. O melhor remédio para isso é o corte das partes afetadas.

9- Se a sua planta apresenta pontinhos brancos imóveis como se fossem “casquinhas”, está definhando e você não sabe explicar o motivo, comece a desconfiar: ela pode ter sido atacada por cochonilhas. “São insetos que sugam continuamente a seiva da planta”. Dependendo da variedade pode atacar brotos, pseudobulbos e folhas. Pertencem à ordem de insetos denominada Homoptera e são “parentes” das cigarrinhas e pulgões.

Observe também se há presença de formigas na planta. Como as cochonilhas se alimentam da seiva, as formigas procuram a secreção açucarada eliminada. “Parte dessa solução açucarada cai sobre as folhas e um fungo negro, conhecido como fumagina, cresce sobre ela e reduz a área de fotossíntese da planta”. A formação deste “pó” preto é mais um indício de que há o ataque de insetos sugadores. Em troca da substancia açucarada, as formigas protegem as cochonilhas, por isso causam um dano indireto. É preciso eliminar as cochonilhas para acabar com o problema e não adianta exterminar só as formigas.

As cochonilhas causam clorose e podem transmitir doenças às orquídeas.

10- A Hemelia causa grandes estragos nas folhas das ONCIDIUNS, MILTONIAS e outras orquídeas. Produz manchas oleosas e amareladas, cobertas na página inferior por um verdadeiro feltro amarelo, lembrando a “FERRUGEM” de outras plantas e composta pelos concidióforos do fungo responsável. Combate: pulverizações com solbar a 5% ou lisofórmio a 1% ou outro produto que sirva à finalidade. Aparece mais freqüentemente nas plantas expostas diretamente aos raios de sol.

“Todas as plantas doentes devem ser afastadas das sãs e tratdas de acordo com as regras”.

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A posição da Terra em relação ao sol é tal a 21 de dezembro que este a ilumina desde o pólo sul até determinado ponto do hemisfério norte. Nesse instante, dá-se o chamado solstício de Verão para o hemisfério sul, momento esse que marca o começo da estação quente ou Verão para esse hemisfério.

A Terra prosseguindo em seu movimento, 90 dias depois, ou seja, a 21 de março, acha-se em tal posição que os raios de sol caem perpendicularmente sobre o Equador e distribuem-se igualmente para o norte e para o sul.

Começa então uma estação temperada para o hemisfério sul, o Outono. Daí a três meses, a 31 de junho, o hemisfério norte recebe diretamente os raios do sol e já o hemisfério sul dá-se então a estação fria ou Inverno; dada a posição da Terra este hemisfério recebe uma faixa de calor solar menor.

A 23 de setembro, a Terra volta a uma posição tal que o Sol, dardejando perpendicularmente sobre o Equador, a ilumina, igualmente de pólo a pólo. Começa então outra estação temperada, que é a Primavera cujo término ocorre a 21 de dezembro.

As estações do ano, conforme a tradição, estão relacionadas ao ciclo anual das plantas, desde a semeadura até a colheita. A primavera é a época do plantio e da germinação; durante o verão, as plantas crescem e se tornam maduras e no outono são colhidas.

Verão­­­­­­­­­­­­­­­­­­  _________________________   21 de dezembro

Outono __________________________ 21 de março

Inverno _________________________ 21 de junho

Primavera _______________________ 23 de setembro

Encontre o seu Norte
Se você tiver dificuldade para saber em qual face (norte, sul, leste ou oeste) fica o seu orquidário, procure observar onde o sol nasce. Ali é a fazer leste. Assim, se você estender o braço direito nesta posição, na sua frente estará o Norte, nas costas o Sul, e na direção do seu braço esquerdo, o Oeste.

Pode também observar o lugar em que o Sol se põe. Ali é o Oeste. Portanto, se estender o seu braço esquerdo nesta posição, na sua frente o Norte, nas costas o Sul, e no braço direito o Leste.

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LUA FASES 4

Qual a influência da lua na jardinagem?
As leis da gravidade e as diferenças de luz exercidas nas diversas fases da lua influenciam em praticamente todos os líquidos da Terra. Esse fato pode ser observado não só nos oceanos, que têm suas marés alteradas, mas no ciclo menstrual feminino e também na seiva das plantas.

Por conta disso, algumas atividades no seu jardim e horta são favorecidas ou não conforme a fase lunar.

Acompanhe:
Lua Nova: nesta época é axonselhável o plantio de mudas ou sementes, pois a seiva atinge seu pico máximo de retrocesso. Na lua nova as plantas também ficam suscetíveis ao ataque de pragas e doenças. Previna-se usndo defensivos naturais, como clada de fumo.

Quarto Crescente: a seiva vegetal é atraída para cima, o que favorece o crescimento das plantas. Se o gramado for aparado nesta fase, crescera mais. Período é favorável para plantio de cereais, frutas e flores e colheitas de verduras. Além disso, é ideal para fazer transplantes, enxertos e fertilizações químicas.

Lua Cheia: esta é a fase mais favorável para colher frutos. Nessa época, eles estão mais suculentos. Outras práticas apropriadas para o período são a colheita de ervas medicinais e o plantio de espécies em geral, por meio de sementes.

Quarto Minguante: neste período a seiva das plantas é atraída para a parte de baixo, o que favorece o crescimento das raízes. O gramado aparado nesta fase crescerá mais lentamente. É ideal para plantar espécies que crescem de baixo da terra, como a batata. Fertilizações orgânicas, podas e cortes de bambu e madeiras para construção também são indicados.

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