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Cultivo de Flores
As pessoas se dedicam ao cultivo das flores por vários motivos diferentes, algumas simplesmente pelo seu amor a natureza e em especial as flores, outras como um negócio e outras ainda como uma forma de terapia, pois mexer com a terra, plantar, regar e esperar para ver crescer é uma das melhores formas de terapia para as pessoas no mundo moderno, que vivem um cotidiano estressante com muitos compromissos e pressões.

Cuidados básicos para ter flores bonitas
São cinco os princípios fundamentais para cultivar flores bonitas dentro de casa, e que não podem ser negligenciados: luminosidade seja natural ou artificial, ventilação, a temperatura do ambiente, a adubação ou fertilização, uma vez que estando sob condições diferentes das naturais, as plantas em ambientes fechados precisam receber doses de nutrientes extras através do uso de fertilizantes tipo foliar todo o mês e a cada 3 meses a aplicação de adubo líquido diretamente na terra, e por fim as regas que no verão devem ser feitas a cada dois dias, enquanto que no inverno a média é de 2 vezes na semana.

Escolha das plantas
A variedade de flores e plantas que podem ser cultivadas em vasos dentro de casa é bem ampla, e vão desde arbustos as diversas espécies de flores e até pequenas árvores, com colorido e tamanho bastante diversificados. Uma boa dica se você está começando nesta arte de cultivar plantas é escolher espécies mais resistentes, que não devem apresentar problemas de adaptação, entre elas podemos citar a prímula, as violetas, as begônias, os antúrios, e os filodendros e também os bonsais entre outros. Essas espécies não dependem de exposição ao sol de forma direta e, portanto se adaptam bem em ambientes internos. Outras espécies como as azaléias, os gerânios e as calêndulas também se adaptam bem dentro de casa, mas necessitam da luz solar direta, portanto podem ser cultivadas em locais que peguem a luz do sol.

Há muitas espécies de flores e plantas que podem ser cultivadas dentro de casa e com certeza alguns vasos de flores coloridas dentro de sua casa ou apartamento vão mudar o astral do ambiente e serão uma excelente terapia para quem cuida delas. Esse é um passatempo gratificante.

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orquidea_phaius_tankervilleae

Numerosas são as entidades que se dedicam às orquídeas e muitos os orquidófilos em todo o território nacional. Mais de cinqüenta exposições de orquídeas são levadas a efeito por todo o Brasil, e é deveras surpreendente que os associados tragam de longas distâncias seus vasos com plantas, para mostrar sua beleza, seu estado cultural e seu estado sanitário. Da mesma maneira que todas as plantas cultivadas, as orquídeas também estão sujeitas a diversas pragas, parasitas de origem vegetal e animal.
A incidência dessas pragas é motivo de muitas preocupações por parte dos orquidófilos. Dentre estes parasitas, apenas nos ocuparemos no momento, daqueles de origem animal e pertencentes aos grupos de insetos, ácaros e moluscos. Na classe dos insetos, encontramos a incidência de insetos das seguintes ordens:

Thysanóptera; Hemíptera; Homóptera; Lepidóptera; Coleóptera; Hymenóptera; Díptera.

De cada uma destas ordens daremos alguns caracteres que permitam identificar as pragas pertencentes ao seu grupo, bem como as espécies mais comuns encontradas no cultivo das orquídeas.

1 – Ordem Thysanóptera
Esta ordem compreende os insetos conhecidos pelo nome genérico de “trips”.  São de pequeno porte, com o corpo estreito e dotado de dois pares de asas de tipo peculiar (franjadas), que, estando o inseto em repouso, se dispõem longitudinalmente na linha mediana do corpo. As formas jovens são geralmente amareladas, e os adultos escuros ou mesmo pretos. Os machos são de menor tamanho do que as fêmeas. O desenvolvimento se processa por paurometabolia, isto é, não há metamorfoses completas. As formas de insetos jovens são semelhantes aos adultos, embora não tenham ainda asas. São fitófagos, possuem aparelho bucal do tipo picador-sugador, peculiar a esta ordem (raspador).
Há nas lavouras de cacau, da cebola, do algodão, bem como no cultivo de plantas ornamentais, a incidência desses “trips”. A famosa “lacerdinha” é encontrada geralmente entre os hibiscos. Duas espécies são assinaladas entre as orquídeas: o Taeniothrips xanthius Williams e o Anaphothrips orchidearum Bondar, em Minas Gerais e Bahia. É preciso bastante atenção nas plantas originárias desses Estados, os quais atacam as Laelias e Cattleyas, produzindo lesões simétricas nas folhas, por se introduzirem entre elas quando ainda estão novas, fechadas. Esta característica é bastante observada nas plantas atacadas pelo Heliothrips haemorrhoidalis Bouché, cujo desenho anexamos.

Deve ser usado um dos inseticidas encontrados no mercado que seja de baixa toxicidade, de preferência sistêmico, isto é, de ação prolongada.
Poderá ser utilizado ainda um dos antigos defensivos agrícolas caseiros, cuja fórmula é a seguinte:
Calda sulfo-cálcica a 32 graus B. …………… 150 g
Água …………………………………………………. 10 litros
Sulfato de nicotina a 40 % ……………………… 10 cc

2 – Ordem Hemíptera
É o grupo dos chamados percevejos das orquídeas, vulgarmente conhecidos por “baratinha vermelha das orquídeas”. Estes insetos estão entre os que mais têm provocado estragos entre as orquídeas, notadamente pelo Tenthecoris bicolor Scott, igualmente descrito por Reuter como sendo Eccritotarsus orchidearum. Causam a stigmonose, que tanto deprecia as plantas por eles atacadas.
Estão entre os insetos desta ordem os famosos e perigosos “barbeiros”, causadores do “Mal de Chagas” e os percevejos comuns encontrados em lugares sem a devida higiene.
A saliva do Tenthecoris hidrolisa os hidratos de carbono, sendo até mesmo capaz de dissolver a celulose das folhas. Provocam igualmente condições para transmitir doenças viróticas às plantas. Possuem aparelho bucal do tipo picador-sugador. Entre as orquídeas são também encontrados o Neofurius carvalhoi Costa Lima e o Neoneelia zikani Costa Lima, ambos com os mesmos hábitos do Tenthecoris bicolor Scott.
O desenvolvimento desses insetos assemelha-se muito entre as várias espécies. Quando larva, parecem-se com uma pequena formiguinha com 1,5 mm de comprimento, de cabeça globosa e avermelhada e com olhos escuros, o abdômem é maior que a cabeça, São avermelhados, com exclusão do mesotorax e das patas que são brancas.
As antenas possuem quatro segmentos, sendo o último deles um tanto maior. Passando pelo estado ninfóide, chegam ao estado adulto, apresentando a forma normal.

Os mesmas produtos e recomendações inerentes à ordem anterior (Thysanóptera), poderão ser igualmente aplicados.
Plantas ainda não instaladas (coletadas), deverão ser imersas em 20 litros d’água, com uns 20 cc de um bom inseticida sistêmico, facilmente encontrado no mercado, ou ainda em:

Água …………………………………. 20 litros
Sulfato de nicotina a 40% ……….. 25 cc
Sabão comum ………………………. 400 g

3 – Ordem Homóptera
Esta ordem engloba espécies muito divergentes quanto ao porte e aspecto, pois nela estão inclusas as cigarras, os pulgões e as cochonilhas. Apresentam dois pares de asas semelhantes, membranosas, que em repouso não se cruzam. Desenvolvem-se por paurometabolia, sendo comum a partenogênese. Sugam tanto a parte aérea das plantas quanto suas raízes. É relativamente comum o dimorfismo sexual, como se verifica facilmente entre as cochonilhas, em que o machos possuem uma evolução normal e as fêmeas não. Embora de vida efêmera, os machos são alados, locomovendo-se totalmente, enquanto as fêmeas (todas elas) têm vida fixa.

Entre as principais cochonilhas que infestam os ripados e culturas de orquídeas, citamos as seguintes:

Diaspis boisduvalii
- Diaspis boisduvalii Signoret
Entre as orquídeas, esta é a que marca mais sua presença nos ripados, formando colônias de aspecto lanoso, ou massas brancas, nas quais machos e fêmeas encontram-se protegidos por secreções cerosas, formando fios. Os meios de combate consistem na aplicação de inseticida liquido, após a remoção das cochonilhas, por meio de um pincel mais ou menos resistente Para tal fim recomenda-se o uso de uma solução de água e sabão de coco. Deve-se usar um inseticida sistêmico, preferência recomendada para as plantas em brotação.

Parlatoria proteus

- Parlatoria proteus Curtis
A ocorrência desta cochonilha é manifestada no cultivo de Laelias, Cattleyas e seus híbridos. Formam carreiras paralelas junto à nervura central da folha. São de coloração um tanto escura, a partir da cor ocre.
Os meios de combate aso idênticos aos anteriores, devendo-se usar um pincel de cerdas um pouco mais duras, pois são de difícil remoção.

Chrysomphalus ficus- Chrysomphalus ficus Ashmead
Esta cochonilha tem a aparência de cabeça de prego. Ocorre entre os Dendróbiuns, Coelogynes, Vandas, Cymbidiuns e outras orquídeas de folhas finas e de pouca substancia. São dotadas de forte carapaça e muito resistentes aos inseticidas. O uso de inseticidas sistêmicos é o sistema mais recomendado, além da remoção cautelosa, para não ferir as folhas.

Asterolecanium epidendri

- Asterolecanium epidendri Bouche
Vista através de uma lupa esta cochonilha apresenta ao seu redor uma franja esbranquiçada, de aspecto ceroso. Muito embora ataque preferencialmente os pseudobulbos, tem sido também encontrada nas folhas, notadamente nas folhas coriáceas, como as das Cattleyas, Laelias e Vanillas. É comum encontrá-las nos Epidendruns.
Para eliminá-la, usar os mesmos produtos e cuidados para a eliminação do Diaspis boisduvalii. Uma escova de dente média tem dado melhor resultado que o pincel.

- Furcaspis biformis Cockerell
Raramente tem sido notada esta cochonilha entre as orquídeas pelo menos nos últimos tempos. Já foi entretanto praga comum nos orquidários, notadamente nos que portavam orquídeas oriundas das matas, e que não tivessem sido limpas e pulverizadas com fungicidas e passadas pela ação de um bom inseticida.
O expurgo gasoso fumigatório é o mais recomendado no seu combate. Não havendo essa possibilidade, recomenda-se uma cuidadosa limpeza de cada planta.

- Conchaspis bahiensis Lepage
Esta cochonilha descrita por H. S. Lepage, foi constatada entra as partidas de Encyclia oncidioides trazidas da Bahia. A simples limpeza com água e sabão de coco e posterior aplicação de um inseticida, foi o bastante para eliminar tal cochonilha. Hoje a mesma é raramente constatada nos ripados.

- Icerya brasiliensis Hempel
Apresentando forma avantajada com relação às demais cochonilhas, as Icerya são facilmente identificáveis. Tão comuns no passado, a ocorrência delas praticamente inexiste. Concorreu muito para tal, o uso de inseticidas sistêmicos, além de melhor profilaxia. As Icerya são de coloração esbranquiçada, apresentando dois ápices, um em cada extremidade, sendo um deles a cauda. Lembra-nos quase o aspecto de um camundongo, quando vistas sob uma lupa. As fêmeas desta cochonilha, ao contrário das de outras que possuem vida fixa, costumam movimentar-se de um lugar para outro com certa regularidade. Os meios de combate são semelhantes aos anteriores.

- Niveaspis cattleyae Lepage
Descrita por Lepage, esta cochonilha é de pouca freqüência nos nossos ripados. Está quase que erradicada. Uma boa limpeza com escovinha, água e sabão é necessária no seu combate. Depois, aplicar a solução de sulfato de nicotina a 40% já descrita anteriormente.

Coccus pseudohesperidium- Coccus pseudohesperidium Green
As fêmeas desta cochonilha estão entre as maiores das que conhecemos presentes
nas plantas dos nossos ripados. É comum vê-las rodeadas pelas formigas. Os meios
de combate são os mesmos já citados para as outras cochonilhas. Hoje esta praga está praticamente erradicada, sendo portanto bastante rara.

Entre os pulgões que atacam as orquídeas, os mais comuns têm sido os seguintes:

Macrosiphum luteum

- Macrosiphum luteum Buckt.
Conhecido por muitos como pulgão amarelo das orquídeas, este afídeo tem sido uma constante preocupação por parte dos cultivadores de orquídeas. É comum vê-los junto aos brotos novos ou nas hastes florais, formando inúmeras colônias, onde machos e fêmeas estão sempre em constante movimento. Quase sempre se acham “pastoreados” pelas formigas, que neles têm a obtenção de um produto adocicado. Causam a atrofia nos brotos e das hastes florais. O uso de um bom inseticida é o suficiente para eliminá-los. Usa-se também removê-los com pincel de cerdas bem macias.

Aphis sp- Aphis sp.
Este afideo é conhecido por “pulgão preto”. Os malefícios são os mesmos do seu predecessor, bem como iguais são os meios de eliminá-los.

Cerataphis lataniae

- Cerataphis lataniae Boisd.
Este inseto da Ordem Homóptera, lembra-nos à primeira vista uma cochonilha.
Entretanto, possuindo também forma alada, locomove-se com bastante freqüência. É praga comum nos Estado de São Paulo e outros vizinhos. A aplicação de inseticidas deve ser feita sempre com maior freqüência, pois temos notado uma maior incidência e também o retorno da praga. Os inseticidas sistêmicos são os mais adequados.

Produtos químicos:
Existem vários deles nas boas casas do ramo, sendo que seu uso deve ser sempre seguido à risca, conforme as recomendações dos fabricantes.

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fuchsia sp.

Nome científico: Fuchsia hybrida; Fuchsia magellanica
Também conhecida por: Fuchsia, Brinco-de-princesa, Fúcsia, Agrado, Lágrima, Fadas
Família: Onagraceae
Floresce: Primavera
Altura: 60 cm. a 1,50 cm. No máximo, podendo ser ereta ou pendente
Prefere: Meia sombra ou preferencialmente luz difusa, mas bem iluminada
Aprecia: Frio e boa drenagem
Não tolera: Temperaturas inferiores a 7ºC
Ciclo:Perene

Brinco de princesa. Esse é o nome popular desta espécie, cujo nome científico é Fuchsia sp. Nativa da América Central e América do Sul, É adequada para o cultivo em jardim de inverno e em vasos dentro de casa. As flores são pendentes e em formato de sino duplo, possuem muitas pétalas, em geral de cores contrastantes, como roxo, vermelhos. Branco e rosa. São formadas durante a primavera e verão. O brinco de princesa precisa de quatro horas de luz solar direta por dia. Deve contudo, ser protegido do sol do meio-dia A temperatura ideal para essa planta, pode oscilar entre 10 e 22ºC. O solo deve ser mantido sempre úmido. Na época de florescimento, é preciso ser fertilizada a cada duas semanas. A multiplicação desta planta acontece por estacas de caule.

A Planta
Trata-se de um tipo de planta que apresenta uma enorme quantidade de variedades. Sendo assim, encontramos exemplares pouco rústicos e muito rústicos, que exigem poucos cuidados, e exemplares delicados, que precisam de maiores cuidados. Encontramos essas plantas em várias famílias como as Oleáceas, Zingiberáceas, Combretáceas, Solanáceas, Asclepiadáceas, etc. Elas podem se apresentar como árvores, arbustos escandentes, herbáceas de porte médias perenes ou trepadeiras. São cultivadas para maciços, forração de cercas e grades, forração de treliças e arquinhos de jardim e pérgolas, além de também serem aproveitadas como exemplares isolados. São várias as alturas que essas diferentes variedades podem atingir, tais como 1,5/ 2/ 2,5/ 3/ 4/ 5/ 6 e 8 metros. Os métodos para propagação mais utilizados são: a estaquia de galhos, estaquia da ponta de ramos e a divisão de rizomas. O período da propagação varia muito em função da enorme quantidade de variedades, como por exemplo, no verão, na primavera, no inverno e na primavera, e também logo após o término da floração.

Flores
Elas podem se apresentar agrupadas em hastes florais, agrupadas em cachos ou isoladas. Podem apresentar, em função da enorme variedade, muitas épocas de floração, como primavera e verão, inverno e primavera, verão e outono, além de estações isoladas como verão e também a primavera. Algumas variedades floresceram quase o ano inteiro. Essas flores apresentam várias cores, com destaque para as cores amarelas, brancas, azul, rosa, laranja e -creme. Algumas delas exalam perfumes agradáveis ora fortes, ora suaves, São flores que podem compor um lindo buquê-de-noiva.

Tipo de Folha
Lanceolada e oval.

Ambiente e Cultivo
São plantadas em jardins. Gostam do clima ameno ou quente e úmido. São pouco exigentes com o solo, com exceção de algumas variedades que preferem solo arenoso e rico em matéria orgânica.

O Brinco-de-princesa prefere ficar em sol pleno, ou em meia-sombra, sendo protegida principalmente do sol da tarde. As fúcsias crescem e florescem melhor em regiões mais frias, como na região sul do Brasil, mas também possuem certa tolerância a ambientes mais quentes.

É desejável manter o solo rico em matéria orgânica, pois elas precisam de solos com boa retenção de água, para que o a terra seja sempre mantida úmida. Uma boa drenagem do vaso também é essencial.

Apesar de serem plantas perenes, muitas vezes elas são cultivadas como se fossem anuais, sendo replantadas todos os anos.

Como reproduzir: Pode ser multiplicada tanto por sementes quanto por estacas feitas dos ramos.

A luminosidade necessária também vai mudar de acordo com a variedade. Indicada para o plantio à meia-sombra, mas tolera bem locais que recebam sol direto poucas horas por dia. Recomenda-se colocá-la no local mais protegido de ventos fortes. Apresenta uma floração abundante e delicada. Para um bom resultado visual, pode tanto ser educada como trepadeira ou ser plantada como pendente.  Essas plantas precisam de podas anuais para renovação, assim como podas simples, tirando fora os ramos secos, doentes ou mal formados.

Regar parcimoniosamente. No verão moderadamente e pulverizar com água com alguma frequência

Multiplica-se por sementes ou estaquia de ramos frescos e quando não está em flor (de Março a Maio)
Replantar ou renovar a terra em volta a cada dois anos com mais matéria orgânica (mais metade)

Adubar de Abril a Setembro
Podar levemente em Fevereiro para estimular a floração na Primavera. Pode utilizar os ramos da poda para tentar obter novas plantas em interior ou estufa.
Utilizar pó de hormonas (á venda nas lojas) na estaca a plantar, pode ajudar bastante no enraizamento. A adubação deve ser feita com farinha de osso, farinha de peixe ou torta de algodão. Usar fosforita, superfosfato e termofosfato ou NPK rico em P.

Embora precise de luz solar. O Brinco de princesa não deve ser exposto ao sol do meio-dia.

Males
A mosca branca, pulgão e a aranhinha vermelha são pragas comuns de algumas variedades. Essas plantas também estão sujeitas a doenças de origem fúngica.

Curiosidades
São plantas que podem ser cultivadas em grandes vasos para decorar áreas externas. Para que elas subam em estruturas, sendo cultivadas como trepadeiras, precisam ser devidamente acompanhadas e tutoradas. Elas podem crescer bem em ambiente com meia-sombra, inclusive dentro da casa. Na propagação, os rizomas não podem ser divididos quando estiverem na fase de dormência.

Não é uma planta fácil de se transplantar mas uma vez pegada, ela crescerá rapidamente e encher-se-á de flores.

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petúnia perene (Petunia integrifolia)

Nome Científico: Petunia Integrifolia
Nome Popular: Petúnia-perene
Família: Solanaceae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

As Petúnias-perenes são mais rústicas que as demais petúnias. Embora chamadas de perenes, elas necessitam reformas anuais dos canteiros. Suas flores são menores, no entanto não perdem em beleza, além disso, são muito numerosas e sempre arroxeadas. O florescimento se estende por todo o ano. Presta-se à formação de canteiros, maciços e bordaduras, assim como em vasos e floreiras. Deve ser cultivada a pleno sol em substrato bastante fértil, enriquecido com matéria orgânica, com irrigações periódicas. Aprecia o frio. Apesar de perene, deve ser tratada como anual, pois perde a beleza com o tempo. Multiplica-se por estacas.

Os três fatores mais importantes para manter suas plantas saudáveis são: sol, água e fertilizante. A partir dessa combinação a planta produz energia para continuar viva, e a falta de qualquer um deles irá prejudicar o desempenho.

A rega deve ser feita de preferência pela manhã, mas pode ocorrer à noite também. O importante é que as plantas estejam bem hidratadas antes do sol quente (após as 10 da manhã). Em vasos ela pode ser regada diariamente, e duas vezes por dia nos dias mais quentes. As petúnias crescem melhor com o solo sempre úmido, mas não encharcado, portanto certifique-se de que o vaso tem boa drenagem.

Além disso, é importante remover as flores velhas. Além de melhorar a aparência e evitar a propagação de fungos nos tecidos em decomposição, fazendo isso você evita a formação de sementes. Lembre-se sempre que o objetivo principal de todo ser vivo, portanto de toda a planta, é se reproduzir. Quando a petúnia começa a produzir muitas sementes, as substâncias químicas dentro dela entendem isso como um sinal de “missão cumprida”, e a produção de flores diminui drasticamente.

Pelo menos a cada 15 dias perca alguns minutos e corte com algum objeto bem afiado todas as flores velhas e cápsulas de sementes que estejam em formação. O modo correto é cortar o próprio galho em que a flor fica. Não adianta apenas arrancar a flor, pois o local em que as sementes se formam continua lá.

Para quem gosta de coletar sementes, lembre-se que as petúnias pendentes são híbridas, e as sementes produzidas por elas na maioria das vezes não irá gerar plantas iguais à planta mãe. Após algumas gerações de sementes colhidas as petúnias acabam retornando ao seu fenótipo original – flores roxas ou rosas.

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Problemas Comuns
As petúnias são organismos vivos, e estão sujeitas à todo tipo de problema. Aqui estão os mais comuns desde erro humano até problemas com insetos.

Espaçamento
O problema de espaçamento não tem solução, portanto é um ponto que irei insistir novamente. As petúnias começam pequenas, mas depois ficam muito grandes, e se não receberem espaço adequado acabam cobrindo todas outras plantas que forem colocadas no vaso com elas. Tenho bastante experiência com plantas e depois de muitos erros e acertos  passei a usar o mínimo de plantas possível por vaso.  Vejam uma foto de uma jardineira de 50cm com duas petúnias, um gerânio e um gerânio pendente:

A diferença entre as duas fotos é de 4 semanas. Repare como as petúnias tomaram conta do vaso e acabaram sufocando o gerânio pendente, e como já não há mais espaço livre sendo que elas irão dobrar de tamanho antes de começar a florir de fato. Esse vaso continuou perfeito mesmo após meses, as petúnias ficaram enormes e floridas, porém as raízes eram tantas que era preciso regá-lo duas vezes ao dia todos os dias para mantê-lo vivo.

Esqueci de regar minhas petúnias, e agora?
Essa é provavelmente a situação mais comum, e acaba acontecendo com todo mundo pelo menos uma vez. Plantas no solo precisam de bem menos água do que as de vaso, e demoram mais para sentir a falta de água. Já as de vaso sentem muito rapidamente, e as vezes até parecem que morreram. Não se desespere, pois as petúnias tem grande facilidade em se recuperar desse tipo de situação. Primeiro retire-as do sol e do vento o mais rápido possível, e em seguida molhe o solo diversas vezes, fazendo com que a água penetre até o fim do vaso. Se for possível, mergulhe o vaso em água e deixe mergulhado por 5 minutos. Mantenha na sombra até que se recuperem, e não coloque fertilizante na planta por pelo menos uma semana, até que se recupere.

Folhas inferiores amarelando
Esse é o sintoma mais claro de excesso de água. Somente regue seus vasos se o solo estiver seco ao tato, e prefira regar uma vez só com bastante água à ficar regando várias vezes.

Folhas amarelando (planta inteira)
Quando as petúnias estão com as folhas verde claras ou amarelas e o crescimento lento, o motivo mais provável é a falta de nitrogênio. Aplique o fertilizante regularmente e em algumas semanas elas devem voltar a cor normal. Outro possível motivo é a falta de água, que altera o pH do solo e gera deficiência na absorção de ferro nas plantas. Nesse caso mantenha o solo sempre bem irrigado.

Folhas roxas/caules roxos
É resultado da falta de fósforo para as plantas. Esse tipo de sintoma é comum durante o inverno em lugares frios, e some assim que as temperaturas aumentam. Caso as folhas estejam roxas e as temperaturas não estejam baixas, então a dose de fertilizante não está sendo suficiente. O número correspondente ao fósforo é o segundo número que aparece na embalagem dos fertilizantes.

Folhas secas e quebradiças, flores deformadas
Quando há excesso de fertilizante no solo, a planta pode ficar intoxicada e o crescimento novo começa a nascer com problemas. As folhas não se desenvolvem direito, e ficam duras, como se tivessem sido queimadas, já as flores ficam deformadas e não chegam a abrir direito. Essa situação não tem solução, a não ser esperar que a planta se recupere, o que pode demorar mais de 1 mês. Evite esse tipo de problema aplicando fertilizante sempre numa dose abaixo da recomendada na embalagem. Particularmente prefiro aplicar doses baixas (de 2,5ml por litro de água) duas vezes na semana.

florzia