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Cocos Nucifera

O coqueiro é um grande palmeira, pertencente à família Arecaceae e originário da Ásia. De estipe solitário, que chega a atingir 30 m de altura. Suas folhas são grandes e pinadas, com até 6 metros de comprimento.

Delas se extraem fibras rústicas e fortes, utilizadas em diversos produtos artesanais e industriais, como escovas e capachos. As inflorescências paniculadas, são belos cachos pendentes, de cerca de 1 metro, carregados de numerosas e pequenas flores brancas ou amareladas.

As flores masculinas abrem-se em momentos diferentes das femininas, na mesma palmeira, possibilitando a polinização cruzada.

Os frutos são do tipo drupa, apresentam formato globoso a ovóide e epicarpo (casca) de coloração verde, amarelo ou vermelho, de acordo com a variedade. Quando maduros os frutos tornam-se castanhos e deles podemos extrair uma deliciosa e nutritiva amêndoa (endocarpo).

Protegida por uma casca lenhosa, esta amêndoa tem cerca de 1 cm de espessura, cor branca, e pode ser consumida crua ou na preparação de inúmeros pratos culinários, entre doces e salgados. Os cocos, quando imaturos, apresentam amêndoa mole e pouco desenvolvida, mas contém água-de-coco em maior quantidade e qualidade.

Uma solução nutritiva e refrescante, muito explorada economicamente. O mesocarpo, parte fibrosa do fruto é utilizada na fabricação de substratos para plantas epífitas, como orquídeas.

Há três principais tipos de coqueiros, todas produtivas e ornamentais, mas com propósitos diferentes. O tipo gigante é a palmeira original, muito alta e longeva, é adequada para a produção de coco seco.

Já a cultivar anã (Cocos nucifera “Dwarf”) é mais apropriada para a exploração do coco verde. Ela não ultrapassa 3 metros, vive cerca de 20 anos, mas é muito precoce e produtiva. O terceiro grupo inclui as plantas híbridas, resultantes do cruzamento entre anãs e gigantes, com características intermediárias.

Devem ser cultivados sob sol pleno, em solos arenosos ou areno-argilosos, profundos, férteis, irrigados a intervalos regulares. Muito adaptados à salinidade do solo, os coqueiros são palmeiras muito rústicas, de crescimento rápido, que se encaixam perfeitamente em projetos de jardins tropicais e litorâneos. Não toleram o frio ou seca.

Multiplicam-se por cocos-sementes maduros (cerca de 12 meses), escolhidos de coqueiros matrizes.

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Epipremnum pinnatum

Para quem procura plantas decorativas para ambientes internos com bastante sombra e pouca ventilação com certeza a espécie mais indicada é a Jibóia (Epipremnum pinnatum, anteriormente Scindapsus aureus ).

Esta planta é a mais resistente à falta de luz e ventilação,  mesmo  em  condições desfavoráveis ela continua crescendo e soltando folhas novas durante bastante tempo e só deve ser trocada de ambiente para recuperação em casos em que a folha apresente alguma necrose ou manchas.
A Jibóia é uma espécie trepadora semi-herbácea e pertence  à  família das aráceas, a mesma dos filodendros, espatifilos  e  antúrios  entre outras.

É nativa das Ilhas Salomão e seu principal atrativo é  a  folhagem variegada de amarelo sendo que as folhas da planta quando cultivada em  vasos são pequenas e tornam-se grandes e recortadas  quando plantadas diretamente ao solo em projetos paisagísticos.

Dicas de cultivo
Luz:
Sombra e meia-sombra

Solos: Ricos em matéria orgânica e bem drenados. Quando cultivada em vasos o substrato deve ser bem fibroso e  de  fácil  drenagem  tipo terra vegetal, casca de pinus e fibra de côco.

Pragas e doenças: Pelo fato de ser cultivada mais à sombra pode  ser atacada por pulgões e cochonilhas que podem ser controlados com produtos naturais à base de nim. Em caso de podridão das folhas deve ser trocada para ambiente mais ventilado para recuperação.

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Bergenia crassiflora L.
É importante você saber qual a melhor maneira de cuidar das plantas. Com estas instruções você irá aprender a fazer isto.
As plantas são seres vivos, têm sensações, sentem calor e frio, necessitam de alimento, luz, água e todo o cuidado que você possa dar para mantê-las bonitas e fortes. Para tanto devemos saber também em qual lugar da casa ou jardim a planta melhor se adapta.

Todas sentem a mudança de ambiente, manifestada através da queda de algumas folhas. Se forem colocadas em local adequado, dentro de algum tempo voltarão ao normal. Certifique-se de que a quantidade de luz seja suficiente para o tipo de planta.

O uso de adubos se faz necessário sempre. Uma pequena dose a cada trinta dias é suficiente, mesmo no inverno, quando as plantas estão em período de dormência. A quantidade deve ser aumentada na primavera e verão, quando é mais intenso o crescimento.

O maior mal que você pode fazer às suas plantas é encharcá-las. A umidade excessiva ocasiona o apodrecimento das raízes e favorece o surgimento de pragas e doenças. Entretanto, não deixe o solo ficar muito seco. Para testá-lo basta encostar o dedo; se ainda senti-lo úmido não será necessário molhar. É importante que se use um regador com chuveirinho para que a água escoe aos poucos, umedecendo o solo por igual.

Além disto, elas precisam de prevenção contra doenças: uma vez ao mês, aplique um inseticida e um fungicida. Assim sua planta ficará sadia e protegida.
Com um pouco de sensibilidade e bom senso você poderá perceber e atender suas necessidades.


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Stanhopealietzei

Nome Científico: Stanhopea
Nome Popular: Cabeça de Boi, Olho de Boi
Família: Ochidaceae
Origem: Américas do Norte e do Sul
Ciclo de Vida: Perene

Gênero de orquídeas americanas com ocorrência desde o México até o sul da América tropical e ilhas Trindade. Abriga, atualmente (9/12/08), 69 espécies aceitas, de acordo com o RBG. São conhecidas pelo nome popular de cabeça de boi, devido à semelhança de formato dos pleurídios em seu mesoquílio.

São duas cerdas que lembram chifres, cuja função é a de prender o polinizador, obrigando-o ao recuo para saída e assim roçar suas costas nas polínias.

O nome Stanhopea foi dado em homenagem ao conde de Stanhope Sir Philip Henry, presidente da Sociedade Médico-Botânica da Inglaterra na época. A espécie tipo do gênero é a nossa brasileira Stannhopea insignis, mas a primeira vista pela Europa foi a Stanhopea hernandezii.

Possuem crescimento abundante (que se dá durante ou logo após a floração), com diminuição durante o resto do ano. Nesse período, principalmente, apreciam boa adubação química e orgânica e não gostam de secar por muito tempo.

Todas as Stanhopea são de fácil cultivo.
Sombreamento - de até 80% (16 mil lux de iluminância) é uma exigência para todas as suas espécies.

Pragas e doenças - São muito sensíveis a ataques de Tenthecoris, caramujos, lesmas e vaquinhas nos seus brotos, hastes florais, botões e flores. No mais, são plantas bem resistentes. As espécies Lietzei e Wardii só florescem se tiverem período relativamente seco no inverno. Em todas as Stanhopea as hastes florais surgem da base do raizame e ativamente para baixo, perfurando o substrato.

Por esse motivo deixe bem arejada e fofa sua base, para que as hastes florais possam sair sem obstáculos. Melhor plantá-las em cachepot de madeira com ripas largas ou em vasos rasos e sem fundos, sendo importante que a altura do substrato seja, no máximo, de 12 cm para que as hastes o atravessem.

Substratos - O melhor é o de coco desfibrado ou o esfagno. Porém vai muito bem quando plantada em tocos serrados, como o de cafeeiro ou em cascas, como as de peroba. Também vai muito bem em árvores vivas, tendo o máximo cuidado com o sol que só deve ser direto pela manhã até as 9 horas ou pela tarde após 17 horas.

Umidade – Apreciam boa umidade no ambiente e boa drenagem em seu substrato. As espécies amazônicas, como a Grandiflora, são as mais exigentes de alta umidade no ambiente. A Stanhopea Lietzei é a mais comum em cultivo no Brasil, com muitas variedades de cores. Porém, a cor não é critério de diferenciação em Stanhopea.

O que a mais distingue a espécie Lietzei são as suas marcas de olhos, por isso em nosso país são chamadas de olhos de boi. Porém, sua principal característica diferencial é o seu inconfundível hipoquílio bem grande e curvo.

Já foi chamada durante muito tempo de Stanhopea Graveolens var. Lietzei. Mas a Graveolens só existe no México e América Central.

A Stanhopea Lietzei é extremamente variável no colorido, mas o hipoquílio tem uma forma bem típica, é bem grande e bem curvo em relação às outras espécies do gênero. É a espécie do gênero que possui muitas variações nos tons da cor de fundo e nas pintas.

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