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Podocarpus lambertii

Conhecida pelos nomes populares de pinheiro-bravo, pinheirinho, pinho-bravo, pinheirinho-bravo, atambu-açu, o Podocarpus lambertii (Klotzsh ex Eichler) é uma árvore de pequeno porte (8-14 m), dióica, folhas de 2-4 cm de comprimento (em plantas novas as folhas costumam ser mais longas).

As sementes têm 3-5 mm de diâmetro e possuem um pequeno pedúnculo carnoso roxo, mais ou menos do tamanho da semente, posicionado ao seu pé (de onde vem o nome científico do gênero, grego poûs, podos, “pé”; karpós, “fruto”).

É nativa do Brasil (de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul) e da província de Misiones, na Argentina, sempre em áreas de altitude, sobretudo nas matas dominadas pelo pinheiro-do-paraná. Ocorre principalmente em formações secundárias, sendo mais rara nas matas mais fechadas.

Ela é referida também para regiões de altitude do norte de Minas Gerais e da Bahia, mas aparentemente essas ocorrências pertencem a outra espécie, Podocarpus transiens. Uma outra espécie de Podocarpus nativa do Brasil é Podocarpus sellowii, nativa das regiões de altitude da Mata Atlântica.

Sua madeira foi extremamente usada em taboados, compensados, forros, móveis rústicos, fósforos e brinquedos. Leve e bege-clara com tons acinzentados, não resiste à umidade.

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pendentes

As plantas suspensas e pendentes são ideais para tirar o melhor partido de espaços verticais ou mesmo para criar uma atmosfera luxuriante num alpendre ou numa estufa. São ótimas para criar cortinas de folhagem, dividir espaços ou simplesmente criar um jardim quando o espaço no chão é reduzido.

Colunas e Pedestais
As colunas e pedestais são muitas vezes eles próprios um ponto forte da decoração. Não os esconda com longas folhas pendentes, valorize-os com plantas rastejantes, curtas, cujas folhas irão cair sobre o vaso sem esconder a base que o suporta. Para este efeito pode usar plantas como Aspargus densiflorus e Campanula isophyla.

As plantas que arqueiam sem realmente cair também são indicadas se pretende valorizar tanto a coluna ou pedestal, como o vaso. Particularmente indicados são os clorofitos, os fetos. Se pretende esconder a coluna, opte por plantas como as heras, Plectranthus oertendablii ou Scindapsus aureus.

Vasos e Cestos
Para o interior deverá optar por cestos para este efeito, cujo interior deverá estar protegido por um plástico que evita as gotas. Poderá também optar por vasos para interior, com um prato ou com um depósito integrado para evitar que a água saia.

Suspenda os vasos tendo em atenção que, eles não podem ficar em zonas de passagem, onde atrapalhariam o ritmo da família, não devem ficar em locais com pouca luz, pois as plantas que melhor se adaptam a estes vasos precisam de muita, e deverão ainda ficar fora das correntes de ar.

Se não tem muito espaço, pode também optar por meios vasos ou cestos de parede. Muitas plantas ficam fantásticas deste modo, realçando ou integrando-se nos detalhes da restante decoração.

Dicas
As colunas e pedestais são muito mais práticos que os vasos e cestos suspensos. As partes interiores das casas recebem menos luz do que as partes mais próximas à janelas e portas, por isso procure colocar as plantas em suportes, mais próximas a elas

A rega dos vasos em pedestais e colunas é muito mais prática, e a escolha da localização bastante mais complexa.

Não precisa ter uma única planta no vaso, pode conjugar várias plantas num vaso para pedestal, folhagens e flores para um ainda maior efeito.

Plante as pendentes por fora, ligeiramente inclinadas para que caiam mais facilmente.

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Cattleya Guttata Lindl

As orquídeas necessitam de alimento como qualquer outra planta. Quanto o adubo for líquido, dilua um mililitro (é igual a um centímetro cúbico) em um litro d’água. Uma seringa de injeção é um medidor prático.

Quando for sólido, mas solúvel em água, dilua uma colher de chá em um litro de água numa frequência de uma vez por semana. Essas soluções podem atuar como adubo foliar, mas nunca aplique durante o dia, pois os estômatos (minúsculas válvulas) estão fechados.

Faça-o de manhã, antes do sol nascer, ou no fim da tarde, molhando os dois lados das folhas (o número de estômatos é maior na parte de baixo das folhas). Concentração de adubo menor do que a indicada acima ou pelo fabricante nunca é prejudicial. Se diluir o adubo citado acima (um mililitro ou um grama) em 20 litros de água (ou mais) e com ela borrifar diariamente as plantas, você pode obter excelentes resultados. Corresponde a um tratamento homeopático.

Dosagem maior que a indicada funciona como veneno e pode até matar a planta. Se o adubo for sólido, insolúvel na água, deve ser pulverizado diretamente no vaso, numa média de uma a duas colheres de chá, dependendo do tamanho do tamanho do vaso, uma vez por mês.

Cuidado para não jogar diretamente sobre as raízes expostas.

orquídeas

serissa

A Serissa foetida não é uma planta complicada de se cuidar.

Origem: China e Sudeste Asiático.

Ambiente: Dentro de casa, a Serissa deve permanecer em lugar bastante iluminado, porém, não excessivamente quente. Gosta muito de sol, mas no Verão devemos protegê-las das horas mais quentes do dia (o sol de meio-dia é um dos piores). Pode permanecer tanto no interior quanto no exterior.

Características: É uma planta de folhas perenes, sempre verdes, mas pode perder as folhas com temperaturas baixas ou com mudanças repentinas de temperatura, porém volta a brotar rapidamente. É um arbusto e pode ser tornar um lindo bonsai de interior, pois apresenta floração bastante intensa, com suas flores brancas, que vão desde o início da Primavera até o final do Verão (mesmo assim, ela pode florescer em outras épocas do ano também). As folhas são bem pequenas e sua tonalidade vai de verde-claro a verde-escuro, sendo que em algumas variedades apresentam uma borda branca em torno das folhas. Suas raízes têm um desenvolvimento interessante, dando a impressão da árvore ser mais velha do que ela realmente é. A casca e as raízes têm um odor fétido quando cortadas (por isso se chama Serissa foetida). Suas flores possuem um formato estrelado, fazendo com que ela seja comumente conhecida como “Árvore das Mil Estrelas“.

Adubação: Da Primavera ao Verão, a cada duas semanas, com adubos líquidos para bonsai e para flores. No Inverno, só se o ambiente for quente, e neste caso, apenas uma vez por mês. O uso de Osmocote, desde que em pequenas quantidades, também é aconselhado, porém, novamente, devemos evitar seu uso enquanto ela estiver florescendo. Muito cuidado com o excesso de adubo, a Serissa (como qualquer outra planta) pode sofrer com isso.

Rega: Necessita de muita água, devendo ser mantida uma umidade uniforme, tanto no Verão quanto no Inverno. Pulverizar suas folhas com água, ajuda bastante também, porém, devemos evitar isso quando ela estiver florescendo.

Transplante: A cada um ou dois anos, antes da brotação (que ocorre na Primavera). Corte a metade das raízes e transplante antes do aparecimento de novas flores.

Poda: Pode os ramos sempre que crescerem durante todo o ano, para manter a forma que você deseja. Suporta podas rigorosas até a madeira velha, sem muitos problemas. Pode os brotos jovens até o primeiro ou segundo par de folhas, quando já tenham desenvolvido de três a quatro pares. A Serissa deve ter um aspecto compacto, como um arbusto. Uma de suas características é a brotação vigorosa por todo o tronco e principalmente nas raízes, que na maioria das vezes se encontram exposto (o que confere à planta uma idade, aparentemente, mais avançada). A eliminação desses brotos à medida que forem nascendo, evita que os mesmos roubem a força de crescimento dos pontos importantes na árvore.

Reprodução: Ocorre facilmente através do método de estaquia, a partir da ponta dos ramos.

Limpeza: Remova as folhas mortas após terem murchado para estimular uma posterior floração e remova também as folhas amarelas, que sairão com facilidade.

Aramação: Pode ser realizada em qualquer época (sendo melhor durante a fase de crescimento). Sua madeira é flexível e se adapta bem a todas as formas.

Aviso: Quando podar as raízes, prepare-se para o desagradável cheiro que as mesmas exalam quando cortadas.

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