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Regar-01

Escolha o método que mais lhe convém.

Por cima
Verta a água sobre o substrato. Não molhe as folhas e esvazie o prato depois. È a rega ideal para a maioria das plantas.

Por baixo
Encha o prato de água e deixe a planta absorver a que necessitar. Quando o substrato estiver úmido, retire o resto. Ideal para ciclâmen e violeta africana.

Em roseta
As bromeliáceas têm uma roseta central em forma de vaso que deve manter cheia de água. Mude a água todos os meses.

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solo

A terra é, ao mesmo tempo suporte e alimento para as plantas.

Antes de começar a preparar ou idealizar o seu jardim, é indispensável conhecer as características do solo, a sua composição física e química. Não tem tido bons resultados com determinadas plantas? Amarelecem? Definham? Descubra o que a terra do seu jardim tem a ver com isso.

Tipos de terra
A terra ideal é composta por cerca de 60% de areia, 23% de argila, 12% de calcário e 5% húmus (substância escura composta por folhas secas, plantas e matérias orgânicas).

Solos Argilosos
Retém muita água e fixam bem os adubos. Serão necessários aportes regulares de matéria orgânica. Pode acrescentar a esta terra areia (nunca da praia) para obter uma terra com melhor drenagem.

Solos Calcários
Ao contrário dos argilosos, estes têm tendência a neutralizar a acidez. Deverá prever um aporte de matéria orgânica ácida.

Solos Arenosos
Estes, são fáceis de trabalhar, mas têm dificuldade em reter a água. Pode adubá-los com terra preta ou com uma mistura de terra preta e argila.

Como reconhecer o tipo de solo do seu jardim ou horta
Numa primeira fase, e tendo uma indicação geral sobre o solo na sua zona, pode seguir estes passos:
- Recolha uma porção de terra e examine-a atentamente;
- Se for escura, granulosa, e apresentar restos de vegetais, será uma terra rica em húmus;
- Se for de cor clara, será certamente mais rica em argila.

Aperte a terra entre as mãos e deixe-a cair sobre uma superfície dura. Se ao cair se mantiver unida, é uma terra rica em argila, se é difícil de compactar entre as mãos e ao cair se desfaz, espalhando-se, é rica em areia. Uma bola de terra que se une bem entre as mãos e se abre, ao chegar ao chão, está próxima da terra ideal.

Estas são astúcias que poderá usar. Pode no entanto recorrer facilmente a kits de testes que existem no mercado ou até a um laboratório especializado para saber qual a composição da terra do seu jardim.

Quanto a reações químicas
Na escala de medida do pH, 7 é o neutro. Algumas plantas preferem solos ácidos, outras alcalinos. No entanto, a maior parte das plantas cresce confortavelmente em solo neutro.

Os solos arenosos e ricos em húmus serão um pouco mais ácidos e os calcários alcalinos. Isto apenas a título indicativo, porque todos os solos terão tendência a ser uma ou outra coisa, em maior ou menor grau.

Importante é que conheça as características da sua terra e faça as escolhas de plantas e produtos, de acordo com essa informação, para obter cada vez melhores resultados e retirar mais prazer da jardinagem. Pode optar por equilibrar a terra em função das plantas que quer ter na sua horta ou no seu jardim. Pode ao contrário, escolher as plantas em função do solo.

Seja qual for o tipo de solo, as minhocas são excelentes aliados para o manter equilibrado.

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acacia dealbataAcacia dealbata

Acacia pycnanthaAcacia pycnantha

Acacia_longifoliaAcacia longifolia

Acacia dealbata, Acacia pycnantha e a Acacia longifolia. O nome comum e pelo qual são conhecidas é “mimosa”, mas de fato são espécies diferentes. Pertencem ao mesmo gênero “Acacia” e fazem parte da família das fabaceae. São plantas originárias da Austrália e foram introduzidas na Europa pelo seu incontestável valor ornamental. No entanto devido à sua rápida propagação e resistência tornaram-se invasoras.

Quer isto dizer que a sua plantação e ou propagação é proibida, mesmo em jardins particulares. Estas espécies ocorrem normalmente lado a lado e como a sua floração é muito idêntica tendem a ser consideradas como uma única espécie “mimosas”. As principais diferenças surgem nas folhas que são de fato diferentes.

Quando somos confrontados com esta espécie e porque ela aparece em todo o lado, o que fazer? Se o “ataque” não for muito significativo, basta-nos arrancar o mais depressa possível as plantas de preferência quando forem ainda jovens. Mas quando o ataque for superior, que é o que normalmente acontece, devemos tentar eliminar rapidamente as plantas recorrendo a ajuda externa e ou procurar ajuda nos organismos do estado, pois no caso desta espécie quanto mais tempo deixar-nos andar menos eficaz será o seu combate e mais meios será necessário canalizar para o efetivo controle da praga.

O seu alto valor ornamental continua a ser o principal problema da sua propagação por todo o país. Quando vamos passear e observamos estes seres maravilhosos que começam agora, a partir deste mês, a mostrar o seu verdadeiro esplendor (abundante floração) custa a entender que o que estamos a ver está a por em causa uma outra flora muito importante – a autóctone. Sim, porque devido às suas características, estas espécies impedem o desenvolvimento de qualquer outra, tornando-se em poucos anos a espécie dominante e neste caso as únicas, com consequências enormes no que respeita à biodiversidade.

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Toda planta não importa a espécie, por mais bem cuidada que seja, um dia começa a apresentar queda de folhas e folhas amareladas. Para manter as plantas sempre viçosas e com ramos uniformes e densos, a melhor solução é fazer uma poda nos ramos que crescem junto à borda do vaso.

Parece drástico? Saiba que é um excelente remédio para que as folhagens antes “feias” se revigorem, tornando-se novamente cheia e espessa, com um visual mais atraente.

Se você prefere uma medida menos radical, faça uma poda em duas etapas.
1º Comece retirando 1/3 dos ramos.
2º Quando as folhas novas brotarem, pode mais 1/3, e assim por diante, até que a planta esteja totalmente recuperada. Quando a folhagem ficar rala no topo do vaso, uma solução é podar a ponta dos ramos mais compridos e enterrá-los novamente no vaso, no meio dos galhos já enraizados. Os caules antes “pelados” ficarão encobertos e o aspecto geral da folhagem vai melhorar consideravelmente.
As trepadeiras que crescem apoiadas em tutores costumam apresentar problema de queda de folhas, principalmente em torno de sua base, bem próximo ao solo. Para estes casos, deixe a planta crescer até uns 20 ou 30 cm acima do tutor e depois é só orientá-la em direção à terra do vaso, amarrando-a no tutor se preciso. Isso não só recobrirá os ramos desnudos como acelerará novamente o crescimento da planta.

Para que a poda seja realmente eficaz, revigorando a aparência geral da folhagem, é importante que você leve em consideração as novas exigências da planta, que são:
Claridade: quando podada, a trepadeira necessita de uma quantidade de luz ligeiramente maior, para desenvolver-se com mais rapidez. Isto ocorre porque as folhas restantes (agora em menor número) terão de captar a energia suficiente para o crescimento da planta.

Adubação: na época da poda, procure adubar com mais frequência suas trepadeiras. Depois que o crescimento tiver voltado ao ritmo normal, volte também a quantidade habitual de adubo.Pode-se usar tanto o fertilizante granulado como o foliar, observando as especificações do fabricante.

Água: ao contrário do que ocorre com a quantidade de luz e adubo, a planta podada necessita de menos água. Mantenha-a ligeiramente úmida, mas evite as regas em excesso.

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