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Coronilla valentina subsp glauca
Atualmente com cidades que a cada dia estão mais poluídas e abarrotadas de vidro, aço e concreto, um pouco de cor, alegria e perfume ajudaria muito para se levar uma vida menos estressante. Talvez seja o motivo do sucesso de jardins floridos e coloridos.

A utilização de flores na jardinagem é algo que ocorre desde o surgimento da mesma, mas é preciso verificar se as condições de solo, luminosidade, umidade, temperatura e outros fatores, são favoráveis ao cultivo das flores que você pretende manter em seu jardim.

Além disso, algumas flores só florescem em determinadas épocas ou estações do ano. Por isso antes de criar o seu jardim, obtenha mais algumas informações sobre as flores que você pretende cultivar.

A maior parte dos jardins apresenta, além de flores, árvores de médio e pequeno porte. Mas as flores são quem mais se destacam devido a suas cores e perfume.

Dentre as flores mais comuns em jardins temos: Hortênsias, Rosas, Cravos, Lírios, Gérberas, Boca-de-Leão, Sempre-Vivas, Amor-Perfeito, Narcisos, Margaridas, Girassóis, Azaleias, Tulipas, Bromélias.

Como já foi dito, algumas flores podem vir a florescer em determinadas estações do ano. Vamos agora apresentar algumas e suas respectivas estações:

- Flores que florescem o ano todo: amor-perfeito japonês, Boca-de-Leão, celestina, cosmos, cravínia, flor-de-mel, laços-espanhóis, lobélia, mosquitinho, perpétua, saudades e sempre-vivas.

- Verão: as flores mais indicadas são as rosas, a flor-de-lis, a gérbera, o Amarílis, as bromélias, o bico-de-papagaio e outras menos conhecidas.

- Outono: você também pode plantar gérberas; assim como a Hortência, a flor-de-maio, a azaleia, o rabo-de-gato e a margaridinha.

- Inverno: você pode escolher o lupino, o lírio-da-paz, orquídeas, a flor-de-sino, as begônias, a prímula, e a azulzinha.

- Primavera: a estação das flores é a época ideal para plantar a gérbera, a violeta, o narciso, a petúnia, as bromélias também podem ser escolhidas, os lírios, o lisianthus, a Boca-de-Leão e o crisântemo.

Algumas flores necessitam de cuidados especiais e tem algumas características peculiares, abaixo temos algumas flores e dados sobre elas, como lugar de origem, cuidados especiais e algumas curiosidades.

- Girassol: Os girassóis são plantas procedentes da América Central e América do Norte e agricultada pelos povoados indígenas para seus sustentos. A planta, que foi domesticada cerca de 1000 a.C, precisa de muita luminosidade.

- Lírio: originário da Europa, Ásia e América do Norte. Compreende cerca 80 espécies e numerosos híbridos. É uma das cinco flores mais comercializadas no mundo, ocupando o 5º lugar. Tem preferência por solos muito úmidos, com bastante água, e preferem climas de baixas temperaturas. Possuem muita sensibilidade a solos ressecados e sem água, e não podem ficar sem água.

- Rosa: é uma das flores mais populares no mundo, cultivada desde a Antiguidade. A primeira rosa cresceu nos jardins asiáticos há 5000 anos. Existem muitos significados associados a suas cores. Ela pode ser cultivada em diferentes condições de solo e clima.

- Azaleia: é um tipo de flor que tem grande preferência por baixas temperaturas, mas frequentemente precisam ser regadas e expostas ao sol. Podem ser cultivadas tanto em jardins, quanto em vasos.

- Hortênsia: suas cores são decididas de acordo com alcalinidade ou acidez do solo, podendo ser azuis ou rosas. Em alguns lugares é utilizada como cerca viva. Solo rico, regas frequentes e exposição ao sol são algumas necessidades desta flor. Devem ser podadas uma vez por ano e ter seu crescimento dirigido. Baixas temperaturas e clima ameno são garantias de bom cultivo desta planta. É o símbolo da cidade de gramado. Devido o clima ameno e a altitude, a hortênsia está muito disseminada em Campos do Jordão.

- Bromélia: é quase exclusivamente originária das Américas, principalmente das florestas tropicais, com apenas um gênero originário da costa da África Ocidental, no Golfo da Guiné. São aproximadamente 1.400 espécies em 57 gêneros. Essa planta não aprecia o calor e o sol diretamente nela, mesmo sendo uma flor tropical. O solo para seu cultivo deve contém o máximo de fibras possível. Não precisam ser regadas frequentemente e toleram o inverno.

Para as demais flores, devemos manter o mesmo padrão de cuidados de acordo com a necessidade da espécie. Observe se a planta em questão necessita de poda frequente, a quantidade de luminosidade necessária, umidade, temperatura, clima, altitude e outras características para o seu cultivo. Seguindo as necessidades de cada flor você irá cultivar um belo jardim.

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acer_rubrum

Origens: América do Norte. Introduzido en 1656.
Dimensão na fase adulta: Altura até 25 metros, largura até 15 metros.
Folhagem: Caduca.
Tipo de solo: Fresco, úmido e rico em matéria orgânica. Teme o calcário.
Clima: Rústico até – 32°C. Evitar os climas muitos secos.
Exposição: Semi-sombra a sol.

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Características e utilizações: O bordo vermelho (Acer rubrum) tem uma folhagem vermelho vivo dá-lhe o seu nome. É o bordo o mais comum no leste da América do Norte. O bordo vermelho também produz xarope de bordo, mas a qualidade não é tão boa como a do bordo de açúcar.

É uma bela árvore ornamental, apreciado em alinhamento ou em isolado nos parques ou jardins.

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agapanthus

Espaçamento de plantio:
Não existe um valor fixo de espaçamento. Devemos usar o bom senso, considerando o máximo estético e o mínimo biológico entre as forrações.
- Mínimo biológico: espaçamento mínimo de modo que uma planta não prejudique a outra (competição por luz, água e nutrientes).
- Máximo estético: espaçamento máximo que não venha a comprometer esteticamente o jardim.

Um bom exemplo, considerando esses dois quesitos, é o da begônia, que pode ser plantada num espaçamento entre 15 e 25 cm. Se plantada a menos de 15 cm, haverá competição excessiva entre as plantas, prejudicando-as, e se plantada a mais de 25 cm, o canteiro ficará com falhas.

Se o canteiro estiver num lugar de destaque, como na entrada de um imóvel, pode-se plantar num espaçamento mais próximo (15 cm). Se for secundário ou nos fundos do imóvel, poderá ficar mais espaçado (25 cm).
Em termos práticos, para grande parte das forrações de menor porte (que não ultrapassam 30 cm), adota-se o espaçamento de 20 cm ou aproximadamente, de um palmo.

Tipos de mudas:
Podemos encontrar forrações comercializadas nas seguintes formas:
- Sementes: pouca aplicação em paisagismo, mais utilizada por produtores de forrações anuais.
- Mudas de raiz nua: são vendidas em sacos a custos mais baixos, por exemplo: grama preta, agapantus e lírios.
- Mudas enraizadas em saquinhos: forma mais comum de comercialização das mudas de forração, vendidas em caixas de 15 unidades. São mais fáceis de serem plantadas e não sentem o transplante por estarem bem enraizadas.
- Bandejas de plástico: recentes no mercado representam uma forma econômica de produção. Cada bandeja vem com 50 a 60 unidades. As forrações já vêm enraizadas, facilitando o plantio, pelo tamanho da muda.

Disposição das mudas:
O plantio das mudas deve ser feito sempre em zigue-zague, de modo que cada quatro mudas formem um losango. Assim, evita-se que a chuva ou a água das regas acabe formando sulcos no solo, principalmente se o terreno for muito inclinado. Além disso, essa disposição conduz a um melhor fechamento do canteiro, que fica mais compacto.
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Ataque de pulgões pode debilitar e matar plantas; sabia como acabar com a praga.

Quem vê o tamanho de um pulgão dificilmente acredita que um bicho tão pequeno, com no máximo 5 mm de comprimento, possa colocar em risco a saúde de tantas plantas ornamentais. Mas quem já observou a voracidade desses insetos pôde entender por que eles estão entre as pragas mais perigosas às espécies vegetais, ao lado de besouros, formigas e gafanhotos. Quando não controlada rapidamente, a infestação de pulgões pode ser fatal.

Sedentos sugadores de seivas, os pulgões excretam um líquido açucarado que favorece o crescimento de fungos de coloração escura, levando à diminuição da área fotossintética da folha. Esse mesmo líquido funciona como atrativo para formigas e, para piorar torna a planta mais suscetível a doenças causadas por fungos e bactérias.

Considerando os pulgões que atingem espécies cultivadas e silvestres, estima-se que haja cerca de mil tipos diferentes desses insetos, que podem ser pretos, brancos, marrons, amarelos, cinzas e verdes.

Folhas mais novas e delicadas são os alvos preferidos desses intrusos, que vivem em colônias. Os grupos são compostos quase que exclusivamente por animais do sexo feminino, que se reproduzem rapidamente por partenogênese, ou seja, sem participação de machos. O resultado da infestação pode ser notado em pouco tempo, primeiramente através de folhas amarelas e enroladas, depois do atrofiamento da planta.

Operação de salvamento
Capazes de migrar por grandes distâncias, levados pelo vento, os pulgões podem aparecer em qualquer época do ano, mas os períodos mais propícios ao ataque são a primavera, o verão e o início do outono.

Algumas espécies, como a Aphis nerii, podem atingir até mesmo plantas tóxicas como a espirradeira, mas apesar da resistência desses insetos, controlar o seu desenvolvimento em ambiente doméstico não é tarefa complicada.

A principal recomendação é jamais tentar eliminar as colônias com inseticidas em aerosol indicados para controle de pragas urbanas, como baratas, pulgas, moscas ou pernilongos. Isso porque alguns tipos de pulgões, como o Myzus persicae e o Aphis gossypii, podem desenvolver resistência a esses pesticidas químicos, sobretudo quando aplicados repetidamente. Sem contar que o veneno tende a eliminar os predadores naturais do pulgão.

A presença de joaninhas, tesourinhas, bicho lixeiro, entre outros, é uma das formas mais eficazes para minimizar o aparecimento de pulgões. O controle biológico pode contar também com pequenas vespinhas parasitóides que colocam ovos dentro do corpo dos pulgões e alimentam-se do conteúdo interno do hospedeiro. “O pulgão parasitado transforma-se em uma múmia, adquirindo aspecto e coloração diferente dos demais”, explica Teresa. A pesquisadora recomenda que essas múmias jamais sejam removidas, uma vez que darão origem a outra geração de parasitóides que atacará outros pulgões sadios.

A guerra conta o pulgão pode ser vencida, ainda, com a aplicação de inseticidas de baixa toxicidade (malatiom, piretrinas) específicos para uso em plantas ornamentais. Outra estratégia de combate eficiente é a pulverização de extratos vegetais naturais, como a calda de fumo (ver receita abaixo).

Por fim, vale lembrar que ter plantas saudáveis passa também pela realização constante de podas de limpeza, pela utilização de substratos livres de pragas, e por limpezas manuais periódicas, com um chumaço de algodão umedecido com água e sabão neutro.

Receita de calda de fumo caseira
Fórmula é indicada para uso em pequenas áreas para controle de pulgões

Ingredientes:
250 g de fumo de corda
100 ml de álcool hidratado (comum)
1 litro de água fervente

Modo de preparo:
Pique o fumo de corda e coloque-o numa vasilha com tampa. Acrescente a água fervente e tampe, deixando a mistura em repouso por 24 horas. Depois disso, agite o conteúdo e filtre-o em pano fino espremendo bem para retirar o máximo de extrato. Acrescente o álcool, que servirá de conservante para a solução. Guarde-a em um frasco escuro. Para o tratamento das plantas infestadas, dilua 100 ml da solução de fumo em 1 litro de água. Acrescente dez gotas de detergente caseiro (para quebrar a tensão superficial da água) e pulverize sobre as plantas. Repita a aplicação quando necessário.

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