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afelandra

Lugar de planta também é dentro de casa. Algumas espécies vegetais já conquistaram seu espaço no interior dos lares, proporcionando alegria a salas, escritórios, cozinhas e demais cantinhos. Além de ser uma opção barata de decorar, estes tipos de ser vivo dão cor e valorizam a decoração das modernas residências.

O uso de flores na decoração de interiores é fundamental. Procure sempre usar plantas para decorar porque traz vida para o ambiente. Com esse elemento conseguimos dar um toque diferenciado e complementar a decoração da casa.

Para não errar na escolha da plantinha ideal para cada tipo de ambiente, algumas dicas para o cultivo de espécies vegetais. A escolha da planta certa para sua casa exige informação. É preciso procurar a planta de acordo com seu habitat ideal. Às vezes as pessoas se apaixonam por determinada planta que não vai se adaptar dentro de casa.

Manutenção é fundamental
Para sobreviver dentro da residência, local que nem sempre dispõe de iluminação e ventilação adequada, as plantas necessitam de atenção especial para seu desenvolvimento pleno. Em primeiro lugar é preciso entender que a planta é um ser vivo e, por isso, necessita de dedicação, nem que seja uma vez por semana.

Entre os cuidados tidos como essenciais três se destacam: a atenção quanto a ventilação, iluminação e a rega da planta. A principal atenção deve ser relacionada a iluminação. Não existe plantas que sobreviva em ausência total de luz. A iluminação artificial direcionada é uma alternativa para as plantas de interiores.

A readubação periódica (manutenção que visa a troca de vaso nos casos em que as raízes estão apertadas) também é recomendada.
Não são cuidados difíceis e sim prazerosos. O replante das espécies vegetais não deve ser realizado no inverno.
O inverno é o período de dormência das plantas e precisa ser respeitado. Nesta estação elas estão se preparando para florir na primavera”, esclarece.

Drenagem da água
A drenagem é um dos principais fatores que determina o desenvolvimento saudável das plantas. Todo vaso ou floreira deve ter uma boa drenagem da água.
Deve ser criado um agente de drenagem o fundo dos vasos: basta colocar uma camada com pedras, pedrisco, argila expandida ou cacos de telha e por cima uma camada de areia. Este processo é importante para a água não ficar acumulada na raiz, o que causa o apodrecimento e consequentemente a morte da planta.

Rega
Nos casos da plantas que gostam de locais úmidos, a rega deve ser efetuada uma vez a cada dois ou três dias no inverno e uma vez por dia, todos os dias, no verão. Já as espécies adaptadas ao clima seco, como os cactos, babosas e plantas suculentas devem ser regadas uma vez por semana no inverno e a cada dois dias no verão.

Cultivo interno
Atualmente em alta, os pacovás (mais conhecidos como babosa de pau) são normalmente cultivados em locais protegidos do vento e do sol. Com folhagem grossa, este tipo de planta é de fácil cuidado. Outra planta indicada para o interior das casas, atualmente na moda de acordo com Francinete, é a palmeira-rafis. Estas plantas devem estar localizadas sempre próximas da janela para receber luz.

A afelandra anã (de aproximadamente 30 centímetros) é uma das mais utilizadas na decoração de interiores. Ela está em alta. Floresce na primavera com flores amarelas. Tem folhas verdes com listras brancas. Os cactos também são boas opções para os iniciantes com plantas, já que são fáceis de cuidar e nunca saem de moda. Além de sua beleza rústica, os cactos são fáceis de cuidar. Devem ficar em áreas bem ensolaradas, pois não resistem em locais sem luz.

As tradicionais violetas, queridas pela maioria das pessoas, devem ser acrescentadas à lista de plantas para interiores. O recomendado é deixá-las o mais próximo das janelas possível, pois elas gostam de luz e pouca ventilação. São ideais para as janelas do banheiro e da cozinha.

De característica um pouco mais elegante, o lírio-da-paz é outra planta que se adapta facilmente ao interior das casas. Por não gostar de luz solar direta e resistir a baixas temperaturas, tem longa duração. Um pouco mais chamativas, as calatéias apresentam um misto de cores em suas mais de 50 espécies, que podem ser cultivada em interiores.

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Pellaea calomelanosExemplo de pteridófita

O grupo das pteridófitas compreende plantas que, diferentemente das briófitas, possuem vasos condutores de seiva sendo, por isso, consideradas traqueófitas. Entretanto, não apresentam sementes – tal como os musgos, hepáticas e antóceros – e, ao contrário destas, a fase dominante é o esporófito, com gametófito reduzido.

Seus representantes podem viver sobre o tronco de árvores e arbustos (epífitas), ou mesmo em ambientes aquáticos. Avencas, samambaias e espécies dos gêneros Selaginella e Lycopodium são as integrantes deste grupo.

O fato de serem traqueófitas fez com que com o transporte de água, nutrientes e seiva elaborada se tornasse mais eficiente. Essa característica, aliada ao surgimento de tecidos de sustentação, permitiu que seus representantes apresentassem maior porte e se mantivessem eretos.

Pteridófitas possuem rizoma: tipo de caule semelhante a uma raiz, subterrâneo ou localizado bem próximo ao solo, quase imperceptível. Têm, ainda, folhas divididas em folíolos, sendo que as mais jovens, denominadas báculos, se apresentam enroladas. Em muitas espécies, tais estruturas, quando mais adultas, apresentam soros distribuídos na face inferior. Soros possuem esporângios contendo células-mãe dos esporos. Por meio de divisões meióticas tais células dão origem a esses últimos.

Esporos, em substrato úmido, se desenvolvem e passam a ser denominados “prótalos”. Nestes, há uma região masculina e outra feminina. Geralmente, com a ajuda da água de chuva, sereno, dentre outros, os anterozoides (gametângios masculinos) se dirigem à oosfera (gametângio feminino), ocorrendo a fecundação. A partir do zigoto, desenvolve um esporófito jovem, completando este ciclo.

Além da reprodução sexuada, alguns representantes deste grupo reproduzem-se assexuadamente, por brotamento.

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Carnaúba (Copernicia prunifera) – este nome de origem indígena significa: árvore que arranha, devido aos espinhos na base da palmeira. Nativa da região nordeste, é também símbolo do Ceará por sua resistência a longos períodos de seca.

As folhas da palmeira carnaúba são revestidas externamente por uma cobertura de cera, que é o principal produto obtido da carnaúba utilizado para encerar e dar brilho. No Nordeste brasileiro, habitações inteiras são construídas com materiais retirados da carnaúba.

A carnaúba, cujo nome científico é Copernicia prunifera, deriva do Tupi e significa árvore que arranha. É encontrada no nordeste brasileiro, principalmente nos estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte.

Essa planta típica produz cera em suas folhas, um tipo de lipídeo capaz de evitar a perda da umidade através de transpiração em razão de o clima do local onde se encontram ser muito quente.

Ela é conhecida também como “Árvore da vida”, carandaúba, carnaba, carnaubeira, caranaíba, carnaúva, dentre outros. Sua planta atinge cerca de 15 metros de altura, os frutos se formam em cachos.

Solos argilosos e margens de rios, salinidade alta são algumas das características suportáveis pela carnaúba. Mesmo sofrendo estresse hídrico, essas plantas conseguem resistir às adversidades da caatinga.

Sua cera não é perecível e sua retirada ocorre para a fabricação de cosméticos, plásticos, papel carbono, tintas, chips, códigos de barra, assim como era muito utilizada na produção de discos de vinil e baterias.

Produtos como lubrificantes, impermeabilizantes e vernizes também são feitos a partir de cera de carnaúba. Além disso, a cera também pode ser utilizada para a manufatura de um álcool denominado alifático, que é útil em plantios e horticultura.

A carnaúba também produz um fruto comestível, do qual pode ser extraído óleo, palmito do caule e as raízes são usadas como medicinais. A madeira pode ser utilizada para construções e as fibras são utilizadas para fabricação de redes, chapéus, cestos e diversos outros artesanatos que são comercializados na região e no exterior em virtude da beleza e singularidade. A cera também é um produto normalmente exportado.

A carnaúba é utilizada de forma que não prejudica o meio ambiente. Suas palhas são retiradas de forma que não prejudica a planta e são secadas ao sol, sem consumo de energia produzida de maneira poluente.

Na retirada da cera, o que resta se torna adubo. Além de importante para a natureza, essa planta é também imprescindível para a economia local.

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jardim

Antes de você colocar uma planta em seu jardim veja os cuidados que você deve ter.

Verifique o crescimento: averiguar a altura máxima que a muda irá atingir; o tamanho da planta deve estar em concordância com o espaço disponível.

Verifique o habitat: se a planta for nativa de manguezal, vai ser aclimatá-la em regiões de montanhas, por exemplo; obviamente também roseiras, tuias e ciprestes não irão ter um desenvolvimento primoroso no litoral, já que necessitam um inverno de tempo marcadamente frio.

Verifique a florada: é bastante freqüente as pessoas adquirirem as mudas em um espaço curto de tempo, muitas vezes as árvores e os arbustos são encomendados em um mesmo dia, e a escolha é feita em cima daquelas que estão em flor; utilizando esse método, infelizmente, o jardim só estará florido todos os anos, durante esse periodo, ficando um tanto sem graça nos outros meses.

Verifique o perfume: da mesma forma um jardim pode ser rico em aromas de janeiro a dezembro. A acácia mimosa no inverno, a gardênia na primavera, o jasmim do imperador no verão e o jasmim-laranja no outono.

Verifique a luz: assim como existem as heliófitas (pleno sol) outras precisam de locais sombreados; a primavera por exemplo, só floresce em locais ensolarados, as marantas, no entanto, preferem a meia sombra.

Verifique o solo: outro aspecto importante é o pH do solo, enquanto strelitzias, juniperus e piracantas aceitam terras calcárias; as camélias, azaléias e avencas tem notável preferência pelas terras ácidas; a textura do solo também incide no bem estar delas: bananeiras e helicônias se dão bem em terras barrentas com muita matéria orgânica, já as palmeiras, as videiras e as brómelias de restinga, preferem consistência arenosa com pouca matéria orgânica.

Verifique as raízes: estas podem ser rasas, médias ou profundas, tome cuidado com a primeira, muitas vezes tão robustas que ocasionam prejuízos nos encanamentos subterrâneos e alicerces próximos; os flamboians e ficus benjamina são casos típicos; as profundas, geralmente pivotantes, nunca devem ser utilizadas em jardins em cima de lajes, entre elas estão primaveras e as tecomárias.

Verifique a folhagem: algumas plantas perdem suas folhas no período mais frio do ano, são as decíduas, estas embora com coloridos bonito no outono, devem ser plantadas longe de piscinas; tem também árvores, arbustos e herbáceas com folhas avermelhadas, cinzentas ou matizadas com cremes e amarelos, nunca abuse misturando excessivamente esses tons, seu jardim pode ficar “carregado”.

Verifique a forma: os vegetais se diferenciam também pelo formato, é importante saber combinar as diferentes formas utilizando copas colunares, piramidais, cônicas e arredondadas, assim criar renques onde as massas sejam harmônicas.

Verifique a toxidade: algumas plantas ornamentais possuem princípios ativos altamente venenosos: crótons, daturas e espirradeiras, nunca devem ser plantadas em espaços públicos, creches ou escolas, já que tanto as flores como as folhas, se ingeridas, podem causar intoxicações sérias, especialmente em crianças de pouco peso.

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