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Vedélia
Vedélia (Wedelia paludosa)
- Ramagem rasteira muito densa, o que garante cobertura rápida do solo;
- Pequenas flores amarelas praticamente todo o ano;
- Bastante utilizada em canteiros públicos, ideal para revestir taludes e barrancos pela rusticidade.

Grama-amendoim (Arachis repens)
- Folhagem densa verde escura, bastante ornamental;
- Pequenas flores amarelas delicadas nas épocas mais quentes;
- Protegem taludes mais íngremes por formar uma cobertura vegetal densa, com boa fixação das raízes no sol;
- Durante a noite, as folhas se ‘fecham’, o que pode não ser muito desejável em termos estéticos, em locais muito freqüentados neste período.

Grama-preta (Ophiopogon japonicus)
- Folhas finas e lineares;
- Suporta sol pleno, meia sombra e sombra;
- Tolera temperaturas baixas;
- Utilizada como bordadura.

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singonio
Para se ter um canteiro de forrações sempre bonito, é imprescindível uma boa manutenção, compreendendo as seguintes práticas:

Irrigação:
A quantidade e o regime de rega são variáveis para cada espécie. No grupo das forrações, existem espécies mais tolerantes à seca, no entanto, todas elas precisam ser bem irrigadas até seu pegamento:
- Pingo-de-ouro; Falsa-érica; Grama-preta; Moréia; Jasmim-amarelo.

Outras, por sua vez, são bastante exigentes na rega, sendo muito prejudicadas esteticamente na sua falta. Normalmente compreendem as espécies mais delicadas, anuais ou bianuais. Alguns exemplos são:
- Impatiens;  Sálvia; Gerânio; Petúnia; Begônia.

Erradicação de plantas daninhas:
Esta prática é mais exigida nas primeiras semanas após o plantio, quando as mudas ainda são pequenas e o solo fica mais exposto, favorecendo seu desenvolvimento. Em alguns casos, quando a forração possui uma folhagem bastante densa, como, por exemplo, a grama-amendoim, ou o pingo-de-ouro, dificilmente aparecerão plantas daninhas, pois são abafadas ou sombreadas. Quando aparecerem, devem ser arrancadas manualmente.

Poda:
As forrações podem ser podadas com alguns objetivos:

- Poda de contenção: retirar todas as brotações que estejam descaracterizando a forma do canteiro ou limitar o crescimento dando forma, como, por exemplo, o pingode-ouro, que utilizado como bordadura ou cerca viva é podado para não ultrapassar uma altura desejada e adquirir uma forma mais definida (quadrado ou arredondado).

- Poda de formação: promover podas anuais (cada espécie possui a época adequada), para incentivar novas brotações. Bastante recomendável para espécies reptantes ou que ficam muito densas, como, por exemplo, a grama-amendoim e o dinheiro-em-penca.

- Poda de limpeza: remoção de flores, folhas e ramos, secos ou doentes, tanto pelo aspecto estético como pelo fitossanitário.

Desbaste:
A remoção de algumas mudas do canteiro de forrações, muitas vezes causa um efeito estético melhor e garante o bom desenvolvimento, sem competição.
O clorofito, por exemplo, pode se entouceirar muito dando uma impressão de sufocamento da planta. Essa prática também pode ser realizada com intuito de multiplicação de plantas, por divisão de touceiras, por exemplo, como grama-preta, clorofito, moréia, etc.

Adubação:
Canteiros bem adubados garantem a beleza das forrações, principalmente daquelas que produzem flor. Portanto, o suprimento de fósforo deve ser garantido. Para adubação de manutenção (no inicio da primavera), pode-se utilizar:
- Adubação de cobertura: 2 vezes por ano (também em janeiro), 100 g/m2 de 10-10-10 em casa aplicação;
- Calagem: 1 vez por ano, 200 g/m2;
- Adubação orgânica: 10 L/m2/ano.

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folha atacada por oídioFolha atacada por oídio

Botrytis ou Mofo-cinzento - Descoloração das pétalas que se cobrem de um mofo cinzento e depois apodrecem.
Begônia, mini-ixora, gerânio, orquídeas-terrestres, etc.

Oidio - Manchas brancas de aspecto aveludado. Com a evolução da doença, essas lesões setornam grandes massas pulverulentas atingindo toda a extensão da folha, que, amarelece e murcha.
Zínia, violeta, verbena.

Ferrugem - As plantas severamente atacadas perdem água rapidamente, tem a área fotossinteticamente ativa reduzida e morrem precocemente.
Gerânio, antúrio, gladíolo, etc.

Podridão-das-raizes - Plantas ficam amarelecidas, há queda das folhas e seca progressiva dos ramos até a morte.
Sálvia, Amor-perfeito.

Antracnose por Colletotrichum gleosporioides - Necrose e queda do tecido foliar. Podem atingir grandes extensões da área foliar.
Antúrio e caeté.

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acalifa

A incidência de pragas e doenças está associada, muitas vezes, à escolha imprópria da espécie para o local de plantio (clima, solo, insolação) ou à manutenção inadequada.
Regas excessivas ou falta de rega, adubação insuficiente e falta de limpeza do canteiro, contribuem para o surgimento de pragas e doenças.

As pragas e doenças mais comuns em forrações são mencionadas nos quadros abaixo.
Marcas semelhantes à ferrugem –
Diminuem o ritmo de crescimento, favorecendo a má formação de brotos e, em caso de grande infestação, podem matar a planta.
Mini-azaléias, acalifas, Impatiens, orquídeas terrestres, entre outras.

Cochonilha - Insetos sugadores que roubam a seiva da planta, causando a má-formação de folhas e frutos e os brotos ficam encarquilhados. Atacam grande parte das forrações: orquídeas, moréias, etc.

Formiga saúva – Em uma noite elas podem desfolhar todo um canteiro. Grande parte das forrações.

Lagarta – As lagartas costumam enrolar-se nas folhas jovens e literalmente comem brotos, hastes e folhas novas, formando uma espécie de ‘teia’ para proteger-se. Todas as plantas que possuem folhas macias estão sujeitas ao seu ataque.

Lesma – As lesmas e caracóis atacam brotos, botões e raízes. Podem comer a planta toda,matando-a. Pingo-de-ouro, moréia, clorofito, lírio-da-paz, etc.

Mosca-branca - Costuma localizar-se na parte inferior das folhas, onde liberam um liquido pegajoso que deixa a folhagem viscosa e favorece o ataque de fungos. Alimentam-se da seiva da planta. Pingo-de-ouro, verbena, gazânia, azulzinha, etc.

Pulgão – Vivem sob folhas e brotos novos da planta, sugando a seiva, deixando-as amareladas e enrugadas. Podem transmitir doenças perigosas. Costumam atacar principalmente, as plantas de hastes e folhas macias; gerânios, mini-hibisco e até botões de moréias.

Tripes – Atacam folhas, brotos, botões, flores e bulbos. Quando afeta a fase de botão, pode causar aborto da floração ou pétalas deformadas. As flores podem ficar com manchas descoradas.  Semânia, pingo-de-ouro, falsaérica, etc.

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