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plantas

Nos anos 70 foi lançado um projeto pela NASA (Agência Espacial Americana),  cujo objetivo era identificar plantas que pudessem ajudar a despoluir ou limpar o ar de espaços fechados.

Sabe-se que a (má) qualidade do ar pode efetivamente provocar sintomas como alergias, dores de cabeça, irritações das vias respiratórias, tonturas e fadiga geral. Sintomas estes que desaparecem quando se sai do espaço confinado, com pouco ou nenhuma renovação de ar.

Esta situação é gerada pelos ocupantes do espaço e pode ter origem em agentes biológicos (bactérias, fungos, algas), químicos (monóxido de carbono, ozônio, solventes, fumo de tabaco) e também em agentes inertes respiráveis como algumas fibras naturais, poeiras, microfibras de amianto e lã de vidro, entre outros exemplos..

O Engº Ambiental Bill Wolverton, no seu livro “Plants: how they contribute to human health and well-being” diz que parte da solução está disponível na natureza, em plantas de fácil cultivo em locais com pouca luz, cujos filtros naturais são capazes de neutralizar a poluição interna.

Um estudo recente, da Universidade da Pensilvânia, (USA) confirma que determinadas plantas eliminam melhor determinados poluentes.

Plantas verdes e flores possuem elevada capacidade de reter, filtrar e eliminar agentes nocivos. Além disso, as raízes e as bactérias do solo ajudam na eliminação de vapores tóxicos.

Para uma boa filtragem do ar não é preciso encher a casa de plantas, uma planta “limpa” o ar de cada 10 m2. Para combater o fumo do tabaco opte pelas dracenas ou clorofitos. Contra químicas de detergente opte pelos antúrios. Há plantas mais indicadas para purificar o ar de um determinado tipo de elementos.

Não se esqueça que a planta também é um ser vivo e que, para que o seu filtro funcione corretamente deverá receber todos os cuidados a que tem direito: uma boa drenagem da água de rega e limpeza regular do pó acumulado nas folhas, são essenciais.

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Há vários modos de se propagar plantas carnívoras:
* por sementes (reprodução sexuada): algumas plantas necessitam ser polinizadas, outras polinizam-se sozinhas; colha as sementes quando a haste floral e a flor ficarem bem secas (isto é, quando o fruto estiver formado); para alguns gêneros, semeie logo após colhidas, outros (como
Sarracenia) necessitam de um período de alta umidade e baixas temperaturas (chamado de “estratificação”) para simular o inverno; para semear, jogue as sementes sobre um substrato úmido e forneça bastante luz e umidade.

* por folhas: retire uma folha saudável da planta (junto com o máximo de pecíolo possível) e deixe-a sobre um substrato úmido, novas mudas devem brotar após algum tempo (aplica-se à algumas espécies de Drosera, de Genlisea e a Dionaea).).

* por armadilhas: o mesmo procedimento para cortes de folhas, acima descrito (aplica-se à algumas poucas espécies de Genlisea).

* por raízes: retire um pedaço das raízes e siga o mesmo procedimento para as folhas (aplica-se à algumas espécies do gênero Drosera).

* por estacas: corte um pedaço do caule contendo duas folhas, corte 1/3 das folhas; forneça água e umidade até que se formem novas raízes (aplica-se às Nephentes).

* por divisão: divida o rizoma (aplica-se à espécies dos gêneros Sarracenia e Heliamphora) ou a planta inteira (aplica-se à algumas espécies de Drosera e Pinguicula) em duas partes.

* por brotos laterais: retire brotos laterais da planta mãe e plante-os em separado (aplica-se somente às bromélias, no caso, Brocchinia e Catopsis).

Note que nem todos os métodos funcionam para todas as espécies (há, por exemplo, espécies que podem ser propagadas apenas por sementes). Alguns têm alta taxa de sucesso, outros, muito baixa. Em geral, os métodos de reprodução assexuada resultam em uma planta adulta em bem menos tempo que se propagada por sementes.

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cactos

* A origem do nome: o termo ‘cactos’ foi usado há cerca de 300 anos antes de Cristo pelo grego Teofrastus. Em seu trabalho chamado Historia Plantarum, ele associa o nome cacto à plantas com fortes espinhos. Embora os cactos possam ter formas diversas, ainda hoje associamos a idéia de que são plantas com muitos espinhos.

* Nem todas as plantas que mantêm água dentro da sua estrutura são cactos. Essa característica também é comum às plantas suculentas. A diferença é que os cactos têm apenas caule e espinhos e as suculentos também têm folhas e nem sempre espinhos.

* Todos os cactos florescem, porém algumas espécies só dão flores após os 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros. Depois da primeira floração, todo ano, na mesma época, as flores voltam a aparecer.

* Algumas espécies dão frutos comestíveis. É o caso do cacto mexicano Opuntia Ficus-indica, que produz o conhecido figo-da-índia.

* Cactos podem viver até 200 anos e alcançar 20 metros de altura (como o Cornegia gigantea, originário dos EUA e México). Mas também existem espécies minúsculas. A menor conhecida é o Blosfeldia liliputana, dos Andes bolivianos, com apenas 0,5 centímetros de diâmetro.

Carnegia_giganteaCornegia gigantea

Blosfeldia liliputanaBlosfeldia liliputana

* Apesar de 92% de sua estrutura ser composta por água, a presença do cacto indica sempre um solo pobre e seco.

* No mundo, existem mais de duas mil espécies de cactos catalogadas. Só no Brasil, são mais de 300 tipos.

* Os cactos reproduzem-se tanto por sementes quanto por estacas.

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estaquias

É praticamente impossível obter determinadas plantas a partir da semente. Um dos métodos que pode aplicar para reproduzir as suas plantas preferidas é a estaquia.

A estaquia, ou “multiplicação por estacas”, é um método de reprodução assexuada de plantas, consiste no plantio de pequenas estacas de caule, raízes ou folhas que, plantados em meio úmido, se desenvolvem em novas plantas.

Como fazer
Comece por escolher recipientes suficientemente fundos, entre 10 e 15 cm, individuais ou não, mas tendo o cuidado de nunca tentar reproduzir variedades diferentes no mesmo vaso. Depois, tenha cuidado na escolha da terra. Um substrato leve, composto por húmus e areia, que deverá “apertar” ligeiramente antes de abrir os buracos para as estacas. Estes deverão ter no mínimo 5 cm de profundidade para facilitar o enraizamento, o que significa que o seu recipiente deve conter uma mistura de terra com pelo menos 7,5 cm.

Escolha uma planta adulta e saudável. Se os nós dos caules forem visíveis, tente cortar uma secção com pelo menos 4 nós. Se não forem, corte estacas com cerca de 15 cm. Pode também optar por um cortar um ramo novo, lateral, aproveitando assim para dar forma à planta original.

Para preparar a estaca para o enraizamento, retire todas as folhas em cerca de 1/3 do caule, deixando nua a parte inferior. Havendo nós, deverá deixar, por baixo do último, não mais de 5 mm. O corte, em qualquer situação, deverá ser limpo, não deixando feridas nem rasgos na estaca. Corte as pontas das folhas grandes, que consomem energia de que a estaca precisará para o enraizamento. Retire também todas as flores ou “botões” que possa haver.

Coloque as mudas nos recipientes de destino e aperte a terra em volta das mesmas. Quando todas estiveram mudadas, umedeça a terra e a estaca com a ajuda de um pulverizador. Procure deixá-las num lugar abrigado, com luz. mas sem sol direto. Se cobrir os vasos com um saco de plástico, pode utilizar suportes como canas ou outros para criar uma mini-estufa. Não feche completamente a parte inferior, permitindo a circulação de ar fresco que ajudará a reduzir problemas de manchas e bolores, mantendo no entanto, a umidade.

O tempo de enraizamento varia de espécie para espécie, mas não espere ver raízes antes de passados pelo menos 10 dias. Pode verificar como estão se comportando as suas estacas, levantando a terra por baixo da mesma com cuidado, com um garfo, por exemplo, ou no caso de recipientes individuais de plástico, apertando com cuidado e levantando todo o conteúdo.

Se tiver terra e espaço suficientes, pode deixar as suas estacas nesta terra até à mudança definitiva de local. Se não, aguarde que as raízes mais longas atinjam 1 cm e mude-as para novo recipiente contendo o mesmo tipo de terra para a qual as mudará mais tarde.

Dicas
Prepare as estacas de manhã, quando as plantas estão repletas de água. O caule por si só não vai conseguir absorver muita água nos próximos tempos. Se aparecerem rebentos, mas a umidade não for suficiente, acabarão por morrer.

Se pretende enraizar a sua estaca diretamente no local de destino, rodeie-a de pedras, por exemplo. e coloque por cima uma jarra ou um copo de vidro. Isto vai ajudá-la a conservar a umidade. Mas atenção, vidros com raios de sol diretos, podem assar a sua estaca.

Tome nota das datas em que preparou as estacas. Se o fizer em diferentes épocas do ano, obterá resultados diferentes. Se tomar nota, saberá sempre qual a melhor época para propagar cada uma das suas plantas.

Existe no mercado, um hormônio de enraizamento, em forma de pó, que poderá utilizar. Tenha sempre o cuidado de apenas de mergulhar no pó apenas metade da parte do caule que irá ficar enterrada e de deixar uma camada extremamente fina, sacudindo cuidadosamente os excessos.

Esta técnica é particularmente indicada para: Ásteres, campânulas, crisântemos, clematites, dálias, alfazemas, e gerânios entre outras inúmeras variedades.

Boa sorte !!

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