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mammillaria-hahniana
Planta adaptada à vida em regiões desérticas, podendo passar longos períodos sem água. Os cactos são plantas suculentas, da família das cactáceas, sem folhas ou quase desprovidas delas. Podem enfrentar as secas graças à capacidade que têm de acumular água em seus tecidos, e a de condensar a umidade atmosférica em espinhos e estruturas denominadas aréolas.

O sistema radicular desenvolvido permite-lhes explorar grande volume de solo, absorvendo a água disponível e acumulando-a nos parênquimas aqüíferos de seus caules. Os cactos são cilíndricos, globosos, angulosos ou achatados e, por vezes divididos em artículos. Folhas normais existem em umas poucas espécies. Nas demais se reduzem a pequenos apêndices cônicos de existência fugaz, os espinhos, freqüentes nessas plantas, correspondem á nervura das folhas reduzidas. Os espinhos podem parecer hostis, mas fazem parte da estratégia de sobrevivência da planta, pois asseguram proteção contra a voracidade dos herbívoros.

Os cactos cujo numero se aproximam de 2000 espécies e são nativos em todo mundo. Só no Brasil, são mais de 300 tipos. Nem todos são habitantes de deserto, alguns crescendo nas selvas tropicais. O aspecto varia muito, desde espécies anãs, e até com 8 a 16 metros de altura sustentando grossos ramos, estendidos em forma de colossais candelabros verdes.
As formas sem espinhos servem de alimento para o gado. Muitas espécies têm frutos comestíveis, ou são medicinais ou ornamentais.

Todos os cactos florescem, porém alguns tipos somente irão florescer após os 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros. Depois da primeira floração, todo ano, as flores voltam a aparecer na mesma época.

As flores são isoladas, em geral muito grandes e tipicamente de organização espiralada, com perianto duplo, havendo passagem gradativa de sépalas para pétalas, em número variável. São bissexuadas, com muitos estames, e ovários acima do perianto, multicarpelar, onde evolui em baga comestível, muito procurada pelos pássaros.Algumas espécies produzem frutos comestíveis como o cacto Opuntia Fícus (conhecido como figo-da-índia).

Os cactos podem viver até 200 anos alcançando até 20 metros de altura. E existem também os mini-cactos, o menor conhecido é o Blosfeldia liliputana, dos Andes Bolivianos, com apenas 0,5 centímetros de diâmetro.

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flor de pitaya

As flores da Pitaya são laterais, noturnas, com 20 a 35 cm de comprimento, brancas, completas, perfumadas ao abrir, à noite, quando são polinizadas por insetos.

Contém numerosos estames, tendo sido contados acima de 800 em uma só flor, arranjados em duas fileiras, ao redor do pistilo formado por 14 a 28 estiletes de cor creme. As sépalas são de cor verde-clara. O pólen é abundante e de cor amarela.

Para que ocorra a polinização cruzada ou autopolinização é necessário que a flor se abra, o que ocorre a noite, mas a sua abertura é precedida de várias etapas, ou seja: a partir das 12 horas há um inchamento do bulbo floral e o início da deiscência das anteras.

No inicio da noite (após as 19 hs), se dá a abertura floral, com separação do perianto e das brácteas, estágio no qual as anteras já estão com sua máxima deiscência.

Os lóbulos do estigma se estendem, mas como há uma separação dos estames e como há diferença de altura desses órgãos, isso dificulta a autopolinização.

Nesse estágio a umidade relativa baixa e a insolação podem influir na senescência da flor, o que ocorre no início da manhã seguinte.

A polinização e fecundação são essenciais para que haja frutificação na pitaya, o que se dá durante a noite, com atração de polinizadores, como abelhas, pássaros, mamangavas e morcegos, pelo perfume do néctar da flor.

Além dos citados polinizadores, pode haver autopolinização em algumas variedades ou espécies. Há espécies que são auto-incompatíveis, necessitando de outra para que haja a polinização cruzada.

Como os órgãos masculinos amadurecem primeiro, a abertura da flor pode ser feita manualmente, o que atrai as abelhas e possibilita a transferência do pólen pelas mesmas, pois é comum os citados insetos procurarem as flores, mas estas ainda estarem fechadas. A abertura natural das flores só ocorre ao anoitecer.

Se houver condições de fazer a polinização manual essa é aconselhável, pois é fácil, embora trabalhosa. Basta abrir a flor, retirar o pólen com os dedos e passar estes no estigma da outra flor.

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Cattleya Gaskeliana var. caerulea

A orquídea pertence a uma família do Reino Vegetal, subdividida em cerca de 1.800 gêneros e possui centenas de espécies. O número de espécie oscila entre 35.000, espalhadas entre os quatro cantos do mundo. Existem orquídeas extremamente pequenas (microorquídeas) e até plantas com mais de 3 metros de altura.

Na região do cerrado brasileiro são três espécies mais importantes e ornamentais orquídeas, todas do gênero das Cattleyas.

As orquídeas possuem 3 sépalas e 3 pétalas, uma delas diferenciada chamada de labelo, de onde exala o perfume para atrair seus polinizadores, como insetos e até alguns morcegos. Outra coisa que a caracteriza é a sua coluna – o conjunto formado pelos órgãos sexuais masculinos e femininos na mesma flor. Assim que a flor é polinizada ela murcha e logo começa a se formar uma cápsula. A cápsula tem aparência de uma carambola que, quando madura (seu amadurecimento pode variar de 6 meses a 1 ano) fica marrom e se abre espalhando as milhares sementes existentes em seu interior, através, dos agentes da natureza, como chuva, vento, pássaros etc.

De acordo com seu lugar de origem, as orquídeas são classificadas como epífitas (vivem em árvores, não são parasitas e estão presentes em maior número), terrestres (crescem no solo, raízes grossas e pilosas), rupícolas (grudam em pedras, vivem em pleno sol) e saprófitas – muito raras (desprovidas de clorofila e alimentam-se de restos vegetais ou animais em decomposição, exemplo: Rhizanthella gardneri).

A forma de crescimento das orquídeas também é importante conhecer. Ele pode ser monopodial (crescimento na direção de um eixo central) com ou sem nenhum substrato no vaso que é o caso da Phalaenopsis e a Vanda sucessivamente.

1 - Fatores que influenciam m seu desenvolvimento
Os principais fatores que devem ser observados para o sucesso da cultura são os seguintes:

- Luminosidade é Essencial!
Escolha uma ou mais janelas que recebam bastante sol, principalmente o da manhã. Essas janelas devem ser protegidas por telas (sombrite ou mosquiteiro), variando a graduação entre 50 e 70% de acordo com a luz ambiente, deste modo as orquídeas terão claridade suficiente para a realização da fotossíntese (“energia” para planta).

No geral, não e aconselhável a planta receber luz do sol direta, pois as folhas queimam com facilidade.

- Ventilação
Após as chuvas o vento, na natureza, sopra secando as raízes, por isso nos vasos deve se atentar para o substrato, não deixando-o encharcado por muito tempo. Assim o vaso deve ser bem ventilado evitando que a raiz apodreça.

- Regas
As regas devem ser feitas de modo que a planta seja bem molhada. Somente após seu substrato estar completamente seco é que ela deve ser regada novamente. As raízes que estão dentro do substrato devem receber oxigenação para viver e isso somente é possível se o substrato secar. É melhor errar molhando pouco do que demais!

Nunca molhe as plantas quando as folhas estiverem quentes pela incidência da luz solar. Molhe pela manhã ou no fim da tarde, quando o sol estiver no horizonte. Se precisar molhar durante o dia, espere uma nuvem cobrir o sol por cerca de 10 minutos para que as folhas esfriem. Somente, então, borrife as folhas, pois as umedecer é extremamente benéfico.

O amarelecimento das folhas pode ser resultado da morte das raízes, sintoma mais característico das regas em excesso. Em dias de muito calor ou em locais muito quentes, é interessante deixar o solo do orquidário úmido; de um modo geral as orquídeas apreciam a umidade atmosférica.
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A beladona (Atropa belladonna) é uma planta pertencente ao gênero Atropa. Nativa da Europa, Norte de África e Ásia Ocidental, é encontrada em solos úmidos, principalmente à beira de rios, lagos e represas.

O que importa é ficarmos atentos para a sua toxidade. As crianças e animais correm sérios riscos em sua presença. A beladona é uma das plantas mais tóxicas que conhecemos. A ingestão de apenas uma folha pode ser fatal a um adulto, embora isto possa variar de uma espécie para outra. A raiz da planta geralmente é a parte mais tóxica.

Todas as partes da planta contêm alcalóides. As bagas possuem perigo maior por serem atrativas, negras, brilhantes e terem sabor adocicado. A ingestão de quantidades superiores a 5 bagas pode ser mortal.

Os sintomas de envenenamento por beladona são: pupilas dilatadas, taquicardia, alucinação, visão borrada, garganta seca, constipação e retenção urinária. A pele pode secar completamente e os casos fatais mostram pulsos rápidos. Seu antídoto é a pilocarpina.

Segundo informa o site Medicina Geriática,  a beladona é uma “planta com caule ramificado, formando um vasto tufo suportado por uma gigantesca raiz cônica”. O caule tem folhas alternas, ovais e moles. Na axila das folhas aparecem flores campanuladas, pedunculadas, castanho-avermelhadas, que depois se transformam em bagas negras.

A beladona cresce na Europa à beira das florestas, nos escombros e lugares abandonados. “Toda a planta é extremamente venenosa e são conhecidos casos de envenenamentos mortais em crianças que confundem as bagas da beladona com as do mirtilo.”

Então, todo cuidado é pouco.

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