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plantas

Os nomes populares das plantas variam muito de região para região, por essa razão, costumamos usar o nome científico para especificar uma planta. É a melhor maneira de garantir que ela será identificada em qualquer região.A primeira palavra na classificação de uma planta identifica o gênero, por exemplo, Erythrina, Tibouchina ou Murraya. Existem, no entanto, muitas espécies de Murraya e, por isso, usa-se um segundo nome que identifica a espécie de um gênero.

Por exemplo: Murraya exótica – o segundo nome normalmente descreve a qualidade que caracteriza a planta em questão.

Muitas vezes nos deparamos com nomes como Murraya sp., o sp. é uma abreviatura que se refere a todas as espécies desse gênero ou, então, a apenas uma delas, sem especificar qual. Caso exista mais de uma variedade natural, de uma mesma espécie, haverá um terceiro nome para identificar cada uma delas.

Uma variedade produzida com a intervenção do homem é conhecida como “cultivar” – em geral identificada pela abreviatura cv. Neste caso, adiciona-se um terceiro nome, como se fosse um “nome de batismo”, por exemplo: cv. “Valentina” ou cv. “Song of Paris”.

Como padronização, os nomes científicos das plantas devem seguir as normas do Código Internacional de Nomenclatura Botânica, que determina, entre outras regras, que sejam grafados em latim, que o nome do gênero seja escrito com letra maiúscula e o nome da espécie com letra minúscula.

O nome científico é importante, pois identifica a planta em qualquer lugar, não importando o seu nome popular. Assim, aquela violeta africana que você tem em casa, chama-se Saintpaulia ionantha em qualquer lugar do mundo.

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Ter plantas em casa, para algumas pessoas, é essencial para dar vida ao ambiente, seja no jardim ou no interior. Outras também adoram, mas não conseguem mantê-las viçosas ou nem mesmo com vida.

Alguns truques básicos para você cuidar bem de suas plantas.
Ao adquirir ou ganhar uma planta em vaso – seja folhagem ou flor – preste atenção no tamanho delas. As de porte maior, como a folhagem camila, precisa ser trocada depois de dois anos para um vaso maior. Ela fica bem grande e a pessoa tem que trocar de vaso.

Mesmo que não tenha necessidade de mudança de vaso, mas você quer, a dica é a seguinte. Pegue terra vegetal ou terra adubada e misture com a do vaso e apronte no local que for colocar. Só a orquídea é que precisa de pedra embaixo do vaso, antes de colocar a terra, para drenar e não acumular água na raiz.

Atenção com as plantas de ambiente externo. Elas vão sentir diferença de ambiente, devido as incidências diretas do sol, mas depois elas acostumam. Ela fica murcha, algumas folhas caem, mas é normal. Só que a pessoa vai ter que regar três vezes por dia, até ela se adapte. Aí, é só regar duas vezes por semana.

E por falar em água, a irrigação é um ponto importante. A maioria das plantas de interior deve ser umedecida de três em três dias – sem encharcar. A orquídea está entre as exceções e deve receber água de sete em sete dias. Já as da área externa, podem ser regadas duas vezes por semana.

A adubação, o recomendável é fazê-la de três em três meses para as folhagens. Pode ser qualquer adubo. No caso das flores, existem adubos específicos, é possível se informar nas floriculturas.

Quanto a pragas, as lojas de plantas sabem indicar qual o inseticida específico para exterminá-las. Na medida do possível, o melhor é usar remédios caseiros para não danificar. Se for problema de ácaro branco, a pessoa pode fazer fumo curtido em 1 litro de água e deixar de molho por seis dias. Depois desse tempo, coloca 20ml de álcool e borrifa na planta. Em dois, três dias fica tudo limpo.

A recomendação de poda é que seja feita depois de agosto e até outubro. Uma podadura que requer mais cuidados é a do bonsai. Esta planta tem que ser adubada com farinha de osso, o adubo mais completo e podada de 15 em 15 dias. A pessoa vai observar o formato que ela quer e cortar bem próximo da folha. Não pode cortar no meio do talo. Outra particularidade. O bonsai deve pegar meio período de luminosidade, mesmo que o dia esteja nublado ou com chuva. Regue todo dia, mas sem exageros.

Mais dicas
Não existe uma planta específica para cada estação do ano. O certo é que a floração é na primavera, mas há aquelas que florescem o ano inteiro. Há plantas só de sombra, de sol, que se adaptam a umidade do banheiro… Veja alguns exemplos.
* Florescem o ano inteiro – gérbera, vinca, azaléia, mini ixória e rosa.
* Plantas para jardineiras – gerânio pendente, mini grevillia, crossandra, petúnia, erica e mini ixória.
* Plantas somente para interior – palmeira chamaedora, comigo-ninguém-pode, samambaia de todos os tipos, bromélia, begônia, violeta e antúrio..
* Plantas somente para exterior – palmeira areca bambu, rosa, ixória, sálvia, laranjinha ornamental e poisetia..
* Plantas para ambientes externo e interno – azaléia, crossandra, lírio orange, impatines e euonymus.
* Plantas para banheiro – plantas suculentas, como o cactos, que sobrevivem absorvendo a umidade do local. Violetas também podem, desde que haja luminosidade suficiente para ela e menos regas, já que vai absorver a umidade do banheiro.
* Plantas pendentes clássicas – dinheiro em penca, tostão e hedera.
* Folhagens coloridas – medalhão e maranta.

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vasos suspensos
Não tem espaço para fazer um jardim vertical e nem quer colocar os seus vasos no chão?

Deixe-os suspensos. As plantas suspensas e pendentes são ideais para tirar o melhor partido de espaços verticais ou mesmo para criar uma atmosfera luxuriante num alpendre ou numa estufa. São ótimas para criar cortinas de folhagem, dividir espaços ou simplesmente criar um jardim quando o espaço no chão é reduzido.

Colunas e Pedestais
As colunas e pedestais são muitas vezes eles próprios um ponto forte da decoração. Não os esconda com longas folhas pendentes, valorize-os com plantas rastejantes, curtas, cujas folhas irão cair sobre o vaso  sem esconder a base que o suporta. Para este efeito pode usar plantas como Aspargus densiflorus e Campanula isophyla.

As plantas que arqueiam sem realmente cair também são indicadas se pretende valoriza tanto a coluna ou pedestal como o vaso. Particularmente indicados são os clorófitos os fetos. Se pretende esconder a coluna, opte por plantas como as heras, Plectranthus oertendablii ou Scindapsus aureus.

Vasos e Cestos
Os cestos vulgares para suspender, a menos que esteja particularmente atento à rega para evitar pingas no chão e nos móveis. Para o interior deverá optar por cestos para este efeito, cujo interior está protegido por um plástico que evita as gotas. Poderá também optar por vasos para interior, com um prato ou com um depósito integrado para evitar que a água saia.

Suspenda os vasos tendo em atenção que, eles não podem ficar em zonas de passagem, onde atrapalhariam o ritmo da família, não devem ficar em locais com pouca luz, pois as plantas que melhor se adaptam a estes vasos precisam de muita, e deverão ainda ficar fora das correntes-de-ar.
Se não tem muito espaço, pode também optar por meios vasos ou cestos de parede. Muitas plantas ficam fantásticas deste modo, realçando ou integrando-se nos detalhes da restante decoração.

Dicas
* As colunas e pedestais são muito mais práticos que os vasos e cestos suspensos.
* As partes inferiores das casas recebem mais luz que a superior, as plantas em suportes apanham, geralmente mais luz.
* A rega dos vasos em pedestais e colunas é muito mais prática, e a escolha da localização bastante mais complexa.
* Não precisa de ter uma única planta no vaso, pode conjugar várias plantas num vaso para pedestal, folhagens e flores para um ainda maior efeito.
* Plante as pendentes por fora, ligeiramente inclinadas para que caiam mais facilmente.

verão

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No Paisagismo, a beleza é percebida pelos sentidos: formas, cores, texturas, frutas, sucos, chás, murmúrio das águas, perfume das flores e os cantos dos pássaros. Esta é a maneira da natureza arrebatar as pessoas levando-as ao êxtase. Transcender as dificuldades trazendo para a execução as facilidades e destrezas com a sensibilidade da inspiração a harmonia em um espaço é um dos objetivos ao se projetar um jardim.

É preciso se procurar novos caminhos no paisagismo, apresentando e valorizando nossas belas e maravilhosas plantas nativas. É estarrecedora a notícia que um exemplar nativo do Brasil tem imenso sucesso de procura e venda no exterior e no seu país de origem é uma ilustre desconhecida… Alguém já ouviu falar ou conhece a Chrysothemis Pulchella ou Begônia Negra? Esta maravilha é nativa da Amazônia e faz um estrondoso sucesso no exterior com o nome de Black Flamingo, Copper Leaf, Sunset Bells e outros mais. A sua procura é tão intensa que alguns Garden Centers têm lista de espera.

Se faz mister o paisagismo se reinventar. Temos em nossas matas tantas arvores frutíferas que podem compor os mais belos jardins. Podemos citar a Cagaita, a Pitanga, o Murici, o Baru, o Licuri, o Jerivá, a Jabuticaba, dentre outras tantas. Por que valorizar um exemplar alienígena pagando altas somas, onde podemos por preços mais modestos adquirir um exemplar nativo? De que vale um jardim sem pássaros e flores? A utilização de árvores frutíferas atrai pássaros, borboletas e pequenos mamíferos. E faz a alegria da criançada.

Quem não se lembra de uma fruta de sua infância? Aquele pequeno coco de polpa adocicada do Jerivá, as bagas negras da Jabuticaba ou os pequenos frutos do Araçá Piranga ou da Guabiroba?
O perfume das flores que nos arrebata os sentidos, transportando-nos a outras dimensões… Cada uma das diferentes espécies de frutíferas do Cerrado possui uma ou mais características que podem ser exploradas na ornamentação de quintais e jardins.

A Cagaita, por exemplo, apresenta nos meses de agosto e setembro floração exuberante, na cor branca, o que faz lembrar a espécie ornamental Neve-da-Montanha. A frutificação ocorre nos meses de dezembro e janeiro. O fruto, amarelo, tem o tamanho de uma bola de tênis de mesa e pode ser aproveitado para o consumo in-natura, sucos e sorvetes.

De abril a junho, os Muricizeiros dão um tom amarelado aos cerrados do Brasil Central. Parentes da Pitanga (família Malpighiaceae) produzem um fruto arredondado, de coloração amarelada alaranjada, perfume e sabor bastante acentuados.

Cultivar frutíferas nativas é uma maneira de preservar a flora e manter viva a tradição regional, com o privilégio de degustar seus frutos e contemplar a qualquer momento alguns exemplares do patrimônio vegetal que beira o risco de extinção. Os frutos atraem grande quantidade de pássaros, borboletas e pequenos mamíferos. Ter um jardim cheio de vida é o melhor contato com a natureza.

Acordar com o canto dos pássaros, o perfume das flores e o relaxante murmúrio das águas. Esse é o verdadeiro sentimento da paz interior, da purificação do espírito e certeza de ter um bom dia onde nada irá lhe causar stress.
Apelo ao bom senso de cada um para que procuremos valorizar e preservar as nossas riquezas naturais.

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