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Plantas e Luz
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O local ideal para plantas dentro de casa é em uma distância menor que dois metros da fonte de luz. Mas atenção. Se a planta estiver perto da janela, nada de fechar a cortina.
* Cuidado também com o ar condicionado. As plantas não devem ficar muito próximas a ele pois o efeito do vento pode ressecar e até queimar as folhas.

Plantas e Apartamentos
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O mais importante que se deve observar ao cultivar uma planta em apartamento é o ato de regar. Você tem que pensar que a planta depende apenas de você para se desenvolver.
* A pessoa encarregada de cuidar da planta dentro de um apartamento não deve regá-la demais nem de menos. Ao contrário do que muita gente pensa, a planta murcha não é apenas o resultado de falta de água, mas também de excesso. Lembre-se que dentro do apartamento, sem sol, a terra demora mais tempo para secar.
* A planta que fica dentro do apartamento precisa de muito cuidado pois tem um ar mais restrito e não tem sol.
Espécies recomendadas: Dracena arbórea, Pleomele e Palmeira Ráfis

Plantas e piscina
* Plantas e piscina são uma combinação maravilhosa quando o ambiente é bem planejado.
* Muitos fatores devem ser levados em conta na hora de escolher a espécie. Não use plantas que derrubem muitas folhas, como o bambuzinho, e também plantas com folhas miúdas. Além da sujeira, corre-se o risco de entupir o filtro da piscina.
* As plantas ideais para este local são aquelas de folhas grandes e que caem em pouca quantidade
* Na hora de escolher uma planta, leve em conta o ambiente tropical e de lazer que uma piscina proporciona.
* Evite também plantar grama muito próxima à borda da piscina. Você verá que, ao aparar a grama, a sujeira na piscina será muito grande. Nestes locais, opte por canteiros com folhagens.
Espécies recomendadas: Palmeiras, Helicônia, Ravenala e Ave do Paraíso.

Plantas e o clima da Região do Centro Oeste
* Nosso clima é muito quente, tem um inverno muito seco e uma estação de chuvas muito forte. As plantas daqui devem agüentar todas estas características, principalmente a baixa umidade do ar. * Uma planta que não suporta estas características, por exemplo, é a hortênsia. Ela pode até florescer, mas nunca vai ficar tão bonita como nas regiões de clima frio.
* Nossa região precisa de uma planta mais adaptada para nossas características.
Espécies recomendadas: Palmeira, Agave, alguns tipos de Jasmim grama esmeralda ou batatais (gramão), Bromélia, Pândano (que dá um bom efeito visual).

Plantas e locais pequenos
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Em locais pequenos o ideal é ter poucas plantas mas de valor expressivo, que tenham importância para o espaço.
* Deve-se evitar plantas estilo “touceira” ou misturar vários tipos de folhagem.
* Quando a área é pequena, se houverem muitas plantas, é provável que elas acabem competindo entre si. Nesse caso uma delas pode tornar-se predominante ou ainda pode ser que todas acabem morrendo, pois todas terão que dividir os nutrientes entre si.
* Em um jardim pequeno, o ideal é que pelo menos uma das plantas se destaque das outras, respeitando o dimensionamento da própria natureza. Para isso deve-se colocar também plantas de tamanho médio e pequeno.
Espécie recomendada: Palmeira Fênix, como planta de destaque.

Para locais pequenos sem sol: Lírio da Paz e Ráfis
Para locais pequenos com sol: Lírio Amarelo, Moréia e Pseudo Íris

Plantas e erros
* Um dos principais erros que as pessoas cometem em relação às plantas, é achar que todas as espécies podem se desenvolver em suas casas. Você deve se informar sobre as características da planta, qual o clima, espaço e cuidados adequados para ela.
* Ao plantar uma muda em casa, informe-se sobre o tamanho que ela poderá ficar. Ao contrário, você poderá ter muros quebrados e calçadas arrancadas.
* Cuidado com as plantas que você ganha de presente. Elas podem acabar “entulhando” o seu jardim e descaracterizando o espaço.
* Nunca plante espécies de características diferentes lado a lado. Um cactus, por exemplo, necessita de rega a cada 30 dias e não pode ser plantado ao lado de uma bananeira que precisa de água todos os dias.

Plantas fashion
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Assim como na moda, as plantas também têm espécies que estão em alta e até mesmo aquelas que foram moda voltaram a ser usadas depois de muito tempo.
* Estão em alta o Pândano, a Cica Revoluta, a Orquídea bambu e até mesmo a Espada de São Jorge, comum nos quintais das casas de nossas avós, e que hoje é “febre” em São Paulo

Plantas alto padrão
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Entre as espécies existem também aquelas que são as de “alto padrão” que além de muito bonitas, são extremamente caras. São elas: Dracena arbórea, Pleomele, que é volumosa e tem muita presença e a sensível Palmeira Camedora, que não suporta o sol.

Plantas e a terra
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A primeira coisa a se observar ao levar uma planta para casa, é a qualidade da terra. Ela deve ser de boa qualidade ou então adubada com esterco ou fertilizante.
•*Existe ainda a terra preparada (substrato) que já vem com todos os nutrientes que a planta necessita.
Muita atenção com a terra, de nada adianta comprar uma bela planta se não proporcionarmos condições para o seu desenvolvimento. E grande parte do sucesso deste desenvolvimento está relacionada com a terra.

Instruções para plantio
As instruções a seguir referem-se ao plantio diretamente no solo. Para vasos ou jardineiras, proceda de forma semelhante.
* Selecione um local de acordo com as exigências da planta escolhida (luminosidade, drenagem, etc.).
* Abra uma cova com as dimensões 60 cm x 60 cm x 60 cm, separando a porção de solo superior, que é mais fértil que a do fundo.

Adicione a esta parte os seguintes adubos:
- 100 gr de NPK 10-10-10
- 100 a 150 gr de superfostato simples, ou 400 gr de farinha de osso
- 100 a 150 gr de calcáreo dolomítico
- 5 a 10 litros de esterco ou composto orgânico
Misture bem, e leve ao fundo da cova. Coloque a muda, sem enterrar o “colo”. Complete com a terra que estava no fundo.
Escolha dias chuvosos ou nublados para o plantio.
Algumas espécies de plantas são sensíveis à radiação solar excessiva, e precisam de sombra em sua fase juvenil. Se for o caso, plante-as à meia-sombra ou utilize coberturas de tela sombreadora.

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Geralmente tal fato se deve à falta de adubação periódica das mudas. Sendo o solo dos vasos limitado em reservas de alimentos para as plantas neles colocados, com o passar do tempo vai perdendo sua potencialidade nutritiva, transformando-se em mero elemento de fixação para a planta.
Por isso existe a necessidade de renovar a fertilidade através da adição periódica de micro e macronutrientes, ou seja, adubos minerais e orgânicos além de húmus natural.

A adubação deverá ser feita de maneira bastante racional fornecendo a cada espécies de planta aquilo que for mais adequado para seu perfeito desenvolvimento. Portanto, de muito pouco adiantará adubar uma samambaia com um tipo de fertilizante adequado para violetas, pois a formulação dos elementos nobres de um determinado tipo de adubo não atenderá às necessidades de espécies diferentes.

Assim é que as plantas de folhagem viçosa como as samambaias, avencas, heras etc., requerem adubação nitrogenada, ou seja, com maior percentagem de (N) Nitrogênio. Plantas floríferas, como as violetas, begônias, gerânios etc. necessitam fertilizantes com maior teor de (P) Fósforo.

Já quanto ao elemento (K) Potássio deve estar presente de maneira equilibrada em todas fórmulas de adubos sintéticos, pois serve para favorecer o fortalecimento geral da estrutura celular das plantas, tornando-as mais resistentes ao ataque de doenças. Todos os fertilizantes, líquidos, em pó ou granulados, deverão trazer estampada na embalagem sua formulação (N+P+K).

Além da aplicação das fertilizantes anorgânicos (NPK) é necessário proporcionar às plantas a reposição de adubos orgânicos, tais como farinha de ossos, estrume animal, torta de mamona etc. O estrume animal só deverá ser utilizado bem curtido para não prejudicar as mudas. Já a farinha de ossos e torta de mamona são usadas de acordo com a prescrição da embalagem, porém sem oferecerem riscos às plantas

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A família das Bromeliáceas abriga mais de 3000 espécies e milhares de híbridos. Com uma única exceção, todas são nativas das Américas, sendo que o abacaxi é a mais popular delas. Só no Brasil, existem mais de 1500 espécies.
As bromélias não são parasitas como muitas pessoas pensam. Na natureza, aparecem como epífitas (simplesmente apoiando-se em outro vegetal para obter mais luz e mais ventilação), terrestres ou
rupícolas (espécies que crescem sobre as pedras) e compõem uma das mais adaptáveis famílias de plantas do mundo, pois apresentam uma impressionante resistência para sobreviver e apresentar infinitas e curiosas variedades de formas e combinações de cores.
As bromélias estão divididas em grupos chamados gêneros – que hoje são mais de 50. A maioria das espécies de um mesmo gênero tem características e exigências iguais. Gêneros diferentes requerem diferentes variações de luminosidade, rega e substrato.

No cultivo, os gêneros mais comuns são: Aechmea; Billbergia; Cryptanthus; Dyckia; Guzmania; Neoregelia; Nidularium; Tillandsia; Vriesea.

A maioria das bromélias pode ser plantada em vasos, mas podemos mantê-las sobre troncos ou xaxim. As Tillandsias, de folhas acinzentadas, não se adaptam ao plantio em vasos, preferindo os
troncos.
As bromélias crescem em quase todos os solos, levemente ácidos, bem drenados, não compactados e que propiciem condições de bom desenvolvimento para o sistema radicular. O substrato deve ter
partes iguais de areia grossa ou pedriscos, musgo seco (esfagno) ou xaxim e turfa, ou mesmo húmus de minhoca.
O importante é que a mistura possibilite uma rápida drenagem. Cryptanthus e Dyckias crescem bem no mesmo tipo de mistura, acrescentando-se, ainda, uma parte de terra ou folhas secas moídas.

Algumas regras para o plantio correto:
1. Não enterre demais as bromélias, mantenha a base das folhas acima do solo;
2. Não use um vaso muito grande, pois há perigo de umidade excessiva nas raízes;
3. Não permita que a planta fique “balançando”, fixe-a bem, pois isto poderá danificar o tenro desenvolvimento das novas raízes. Estaqueie a planta se necessário, até que as raízes estejam bem
desenvolvidas;
4. Coloque sempre uma boa camada de cacos de telha ou pedriscos no vaso, que deve ser sempre furado nas laterais ou no fundo.

Regas
As bromélias gostam de ter suas raízes molhadas, mas sempre de forma bastante moderada, o mais importante é molhar as folhas e manter sempre o tanque central com água. Quando a temperatura ambiente estiver muito alta, borrife com água as folhas, mas nunca sob luz solar direta e nas horas mais quentes do dia. Plantas de folhas macias apreciam ambiente mais úmido do que plantas de folhas rígidas.

Luminosidade
Bastante claridade em luz difusa é a condição preferida pela maioria das bromélias. Em geral, plantas com folhas rígidas, estreitas e espinhentas, tal como folhas de cor cinza-esverdeada, cinza,
avermelhada ou prateada, gostam de maior luminosidade durante maior período de tempo, em alguns casos até mesmo sol pleno. Plantas de folhas macias, de cor verde ou verde-escura, apreciam locais com menor intensidade de luz, mas nunca um local escuro. As Nidulariuns
requerem pouca luz, enquanto as Neoregelias se encontram no outro extremo. O intenso e atraente vermelho translúcido encontrado em muitas Neoregelias desaparece quando a planta é transferida para um local de menor luminosidade.
Como sintomas de pouca luminosidade, as plantas apresentam folhas escuras ou pobres em cor, freqüentemente macias, caídas e bem mais longas que o normal (estioladas). Como sintomas de excesso de luz, temos folhas amareladas, com manchas esbranquiçadas, ressecadas e até com verdadeiras queimaduras.

Adubação
As bromélias devem ser adubadas com muito critério. São extremamente sensíveis e absorvem os nutrientes com muita facilidade pelas folhas. Use um adubo químico de boa qualidade. Adube semanalmente durante os meses de maior intensidade de luz e calor (de agosto a abril). A relação NPK de 2-1-4 com traços de Magnésio parecem ser ideais. O Boro (Bo) deve ser evitado por causar queimaduras nas pontas das folhas, o que também ocorre no caso do excesso de Fósforo (P). Cuidado com o Cobre (Cu) que, mesmo em muitas pequenas quantidades, mata a planta. A quantidade de adubo foliar recomendada é de 0,5 g/litro de água usada em aspersão, de qualquer forma nunca supere 2 g/litro.

Temperatura e umidade
As bromélias são plantas tipicamente tropicais, portanto, a maioria aprecia temperaturas elevadas e bons índices de umidade associados a local muito ventilado. As Guzmanias são as que menos apreciam temperaturas altas, e as Tillandsias as mais exigentes em arejamento, enquanto Vrieseas e Nidulariuns gostam de locais com bastante umidade.

Pragas e doenças
As bromélias, apesar de muito resistentes, são suscetíveis a pragas, fungos e doenças como todas as plantas, porém são muito sensíveis a fungicidas e inseticidas, pois absorvem esses produtos facilmente com seu metabolismo. Para combater cochonilhas e pulgões, utilize uma solução de fumo diluída em água. Retire as pragas com uma escova de dente. Para combater os fungos, utilize uma esponja macia e úmida, com sabão de coco dissolvido em água. Nunca utilize fungicidas à base de Cobre, como a calda bordalesa – lembre-se que o Cobre mata as bromélias. As bromélias são, com freqüência, atacadas por lesmas e lagartas. Tente eliminá-las manualmente. Caso necessite aplicar algum inseticida, o mais tolerado é o Malatol, cuja dissolução deve ser feita pela metade do indicado na embalagem.
Lembre-se que a principal causa do ataque de pragas é o desequilíbrio ecológico. Convém lembrar, ainda, que as bromélias são plantas extremamente sensíveis ao ar enfumaçado ou poluído, pois
absorvem elementos nocivos, depositados na água do cálice.

Floração
As bromélias florescem somente uma vez durante seu tempo de vida.
Após a floração, a planta geralmente desenvolve uma brotação lateral que substituirá a planta que irá morrer. As bromélias atingem a maturidade e florescem em diferentes idades – de meses a dezenas de anos, dependendo da espécie e condições do ambiente, respeitando sempre uma determinada época do ano.

Por outro lado, uma brusca mudança do ambiente pode provocar a floração numa planta adulta. A planta sente-se ameaçada e o instinto de preservação da espécie desencadeia a floração com a finalidade de gerar sementes e brotos laterais: tudo isso para assegurar a sua preservação.
Dependendo da espécie, algumas plantas apresentam inflorescência extremamente exuberante, podendo ser de longa duração. Algumas duram meses, como Aechmea fasciata e a Guzmania denise, outras são breves, duram dias, como muitas das Billbergias.

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Como estamos com um inverno atípico, com temperaturas elevadas, devemos adiantar os cuidados das plantas para a Primavera, a estação das flores.
As plantas saem do estado de dormência que se encontram no inverno, e desabrocham em toda a sua beleza. Para evitar problemas neste processo fora de estação devemos acelerar os cuidados em um mês.

Algumas dicas
- Elimine as eventuais flores murchas, folhas e galhos secos. Isto dará mais força e beleza às flores que virão.
- Estação ideal para a semeadura de plantas anuais, como a margarida, onze-horas, crisântemo, papoula, calêndula, girassol. As anuais são as flores com visual mais intenso, porém, como o próprio nome diz, seu ciclo é anual. Precisam ser semeadas anualmente.
- Refaça seus vasos: Retire as plantas com o torrão e reserve. Pode as raízes em excesso (como quem apara as pontas dos cabelos), e refaça o substrato com uma mistura em três partes iguais de areia, terra e composto orgânico (pode ser húmus de minhoca, esterco de boi, galinha, cavalo ou coelho bem curtido). Recoloque a planta no vaso (se ela tiver crescido muito, troque por um vaso maior) na nova mistura de terra e molhe bem.
- Semeie ou plante algumas palmeiras, como a Areca, Palmeira-bambu e a Chamaedora (palmeira-leque).
-Esta é a estação ideal para o plantio de árvores ornamentais:
Faça uma cova de 60X60X60 de profundidade e adicione 30 litros de esterco curtido e 1 kg de farinha de osso misturado à terra. Regue em abundância depois do plantio.

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