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Nigella damascena

Família das Ramunculáceas. Por este nome ou pelo de damas-entre-verdes, são conhecidas algumas espécies da família das ranunculáceas, originárias da Europa e muito comuns nos jardins, pela beleza e singularidade de suas flores.

Planta de caule ereto, ramoso, esfriado, até 50cm de altura; folhas alternadas, sésseis, multífidas, decompostas em muitos segmentos ou divisões finas, lineares, agudas; flores solitárias, terminais, de 30-35mm de diâmetro, azul-pálido ou brancacentas, acompanhadas por numerosos segmentos quase capilares transformados em brácteas persistentes e formando, sob o cálice, como que um invólucro maior que a flor; sépalas oval-lanceoladas, unha mais curta que o limbo; constituída por 5 carpelos 1-nervados, lisos, com os ovários soldados entre si e em toda a extensão; sementes trígonas, transversalmente rugosas.

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heliconias

Plantas tropicais e exóticas constituem uma das maiores riquezas da nossa flora. Exuberantes, coloridas, com formas inusitadas, elas são apreciadas no mercado internacional também por sua durabilidade e pela capacidade de, mesmo sozinhas, gerar composições surpreendentes. Um bom exemplo deste tipo de planta são as helicônias, cujo mercado tem se tornado cada vez mais convidativo. Vale a pena conhecer os aspectos técnicos do seu cultivo.

As helicônias são plantas de origem neotropical, mais precisamente da região noroeste da América do Sul. Originalmente incluído na família Musaceae (a família das bananeiras), o gênero Helicônia mais tarde passou a constituir a família Heliconiaceae, como único representante. O nome do gênero foi estabelecido por Lineu, em 1771, numa referência ao Monte Helicon, situado na região da Beócia, na Grécia, local onde, segundo a mitologia, residiam Apolo e suas Musas.
O gênero Helicônia é ainda muito pouco estudado e ainda é incerto o número de espécies existentes, ficando na faixa compreendida entre 150 a 250 espécies.
Seis espécies ocorrem nas Ilhas do Sul do Pacífico, Samoa e Indonésia. As demais estão distribuídas na América Tropical desde o sul do México até o norte de Santa Catarina, região sul do Brasil. As helicônias, conforme a espécie, ocorrem em altitudes que variam de 0 a 2.000m, embora poucas sejam aquelas restritas às regiões mais altas. Ocorrem predominantemente nas bordas das florestas e matas ciliares e nas clareiras ocupadas por vegetação pioneira. Desenvolvem-se em locais sombreados ou a pleno sol, de úmidos a levemente secos e em solos argilo-arenosos.
Aqui no Brasil, cerca de 40 espécies ocorrem naturalmente em nosso país e são conhecidas por vários nomes, conforme a região: bananeira-de-jardim, bananeirinha-de-jardim, bico-de-guará, falsa-ave-do-paraíso e paquevira, entre outros.
As helicônias são utilizadas como plantas de jardim ou flores de corte. Sua aceitação como flores de corte tem sido crescente, tanto no mercado nacional como internacional. As razões que favorecem sua aceitação pelo consumidor são a beleza e exoticidade das brácteas que envolvem e protegem as flores, muito vistosas, de intenso e exuberante colorido e, na maioria das vezes, com tonalidades contrastantes; além da rusticidade; da boa resistência ao transporte e da longa durabilidade após colheita.
Se a finalidade for o uso como flor de corte, as espécies mais indicadas para o cultivo são aquelas que apresentam inflorescências pequenas, leves, eretas, de grande durabilidade e com hastes florais de pequeno diâmetro, embora as inflorescências pendentes, apesar das dificuldades de embalagem, também apresentem um grande valor de mercado.
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Axistolochia Gigantea

- Nome científico – Aristolochia gigantea

- Nome popular: Papo de peru, mil-homens, mata-porco, orelha de elefante.

- Familia: Aristolochiaceae

- Floração: de setembro a maio.

- Frutificação: irregular durante todo o ano

- Clima: tropical e subtropical, é sensível ao frio e a geadas.

- Propagação: por sementes. Deixar secá-las num saco de papel, logo após colheita semi verdes e semeá-las em seguida. Também por estacas em estufas ou estufins.

- Solo: Não é muito exigente. Para florescimento mais intenso: solo ácido, drenado e fértil.

- Porte: seus ramos podem atingir até 35 metros.

- Forma de Ascensão: por enrolamento (volúvel)

- Poda: de limpeza, retirando-se as ramagens secas. De contenção quando os ramos ultrapassarem os limites desejáveis.

- Luminosidade: Sol pleno.

- Utilização: Revestimento de grades, cercas, alambrados, caramanhões, pérgolas .

O papo-de-peru é uma trepadeira vigorosa e de flores nada convencionais: são axilares, solitárias, pendentes e enormes, de coloração vermelha-escura a amarronzada (cor de fígado) e um intrincado desenho branco.

A parte interna é tubular, branco-esverdeada, como um “papo”, de onde vem seu nome. Além disso, as flores do papo-de-peru exalam um odor fétido para atrair seus polinizadores, as moscas. O florescimento ocorre da primavera ao outono.

Cultivo
Planta pede sol pleno e adubação

O papo-de-peru deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta tipicamente tropical, o papo-de-peru não tolera frio intenso ou geadas. A planta aprecia adubações mensais na primavera e verão.

Crescimento
Espécie é ideal para cobrir cercas
A trepadeira papo-de-peru é uma espécie que apresenta um rápido crescimento e é adequada para cobrir cercas, caramanchões, treliças, arcos e telas, entre outros suportes. O mau-cheiro de suas flores não é forte, portanto esse não deve ser o motivo para rejeitá-la no paisagismo.

Resistente
Rusticidade evita muitas pragas

Resistente a maioria das pragas e doenças, o papo-de-peru pode no entanto ser atacado por lagartas. Pode se tornar invasiva, mas é tolerante a podas, que devem ser realizadas no inverno. Também pode ser cultivada em vasos e jardineiras, desde que seja oferecido suporte, mas cuidado, é tóxica.

Antracnose
Fungos atacam folhas e flores

Causada por fungos a antracnose ataca várias plantas, entre elas antúrio, lírio e orquídea. Caracteriza-se por manchas que começam como pequenos pontos e vão aumentando, formando circunferências. Para controle recomenda-se poda e destruição das partes doentes, além de produtos específicos.

Pragas
Tatuzinho indica excesso de umidade

Tatuzinho são animais muito resistentes e não há uma substância indicada especificamente para acabar com eles. Apesar de serem  tratados como praga, não está comprovado que causem danos às plantas. São mais um indicador de excesso de umidade e substrato já decomposto. Melhor replantar o vaso.

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chuvas

O Brasil é um país com grande área territorial e possui uma flora muito diversificada. Em sua grande extensão territorial podemos encontrar diversos domínios ecológicos caracterizando a diferença de clima e condições meteorológicas, o que está intimamente ligado à presença de certas espécies de plantas cultivadas em diferentes regiões.

Não somente as plantas ornamentais, mas qualquer espécie vegetal possui necessidades de adubação e manejo como as podas, necessidades hídricas, térmicas as quais lhes são favoráveis para um bom desenvolvimento desde a fase vegetativa até o florescimento e frutificação, essas necessidades diferem de acordo com espécies e variedades. Esses são alguns dos motivos pelos quais muitas vezes adquirimos uma planta ornamental em uma floricultura ou mesmo em uma de nossas viagens, linda, viçosa e florida e quando em nossas casas, após uns dias, começa a amarelar, perder as flores, definha e às vezes chega a morrer.

No entanto, já é possível cultivar uma planta em diferentes regiões, com climas diferentes, graças à pesquisa, melhoramento genético e adaptações de microclimas durante o cultivo. Quando cultivadas em situações adversas de seu habitat natural e desde que não temos uma espécie já adaptada às novas condições é necessário promover um microclima favorável parecido com o do seu habitat natural.

Como exemplo de condições adaptadas temos os cultivos em estufas e casas de vegetação, onde são controladas a temperatura e umidade relativa do ar, umidade do solo (vaso) através de irrigação, intensidade do vento, insetos entre outros, principais fatores essenciais para que a planta se desenvolva de maneira satisfatória, não se esquecendo, é claro, de uma boa adubação.

Algumas plantas são mais adaptáveis que outras, mas devemos sempre levar em consideração as condições climáticas de sua região de origem e se não pudermos lhe fornecer um ambiente parecido, melhor optar por outra espécie, assim teremos plantas sadias, viçosas e com belas flores.

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