Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Xanthosoma atrovirens
A orelha-de-elefante é uma planta tropical, com folhas grandes, enrugadas, verdes e de margens brancas nesta variedade em especial.

As folhas desta planta única formam um copo que contém água. A variegação surge primeiro a partir do centro da folha, na cor amarela e torna-se branca com o passar do tempo. O verde inicialmente é mais claro e vai escurecendo e quando a folha estiver madura, o contraste é gritante.

As orelhas-de-elefante gostam de locais com sombra, porém bem iluminados, com solo úmido rico em matéria orgânica.

Planta-se o bulbo em local definitivo ou em vasos com aproximadamente 20 cm de terra de boa qualidade. Após 60 dias do cultivo a planta deverá apresentar o melhor desenvolvimento. Permanecerá com as folhas vistosas durante quase todo o ano.

É uma espécie que aprecia muita luminosidade para que se obtenha o melhor colorido das folhas. Entra em dormência durante os meses frios de inverno. Destinado a jardins, aceita qualquer clima e também plantio em vasos. Aprecia solos úmidos mas não em excesso.

Todas as partes da planta são tóxicas se ingeridas.

flor201

Riacho1
Ecossistema é o conjunto de todas as relações entre fauna, flora e o meio ambiente de determinada região.
No Brasil, de acordo com o Ibama, existem oito diferentes tipos de ecossistemas.

Saiba um pouco mais sobre cada um deles.
Ecossistemas Brasileiros
Amazônia – a maior floresta tropical do planeta;
Caatinga;
Mata Atlântica;
Cerrado;
Pantanal Mato-Grossense;
Ecossistemas costeiros.

Amazônia
A Amazônia é a maior floresta tropical úmida do planeta, com cerca de 5,5 milhões de km², sendo que 3,3 milhões estão em território brasileiro. O restante se divide entre Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. Localizada na Região Norte do país, abrange cerca de 47% do território nacional. Já a Amazônia Legal, criada em 1966, engloba uma área total de 4,9 milhões de km², ou 60% do território nacional.

Há três tipos de floresta amazônica: matas de terra firme, mata de igapó e mata de várzea. As matas de terra firme possuem as árvores mais altas, que em algumas espécies podem alcançar 65 m. O fato das copas das árvores serem muito próximas impede a entrada da luz do sol no interior da floresta, deixando-o úmido e sem ventilação. A castanheira-do-pará, o caucho (de onde se extrai o látex) e o guaraná são suas espécies mais comuns.

Nos terrenos mais baixos localiza-se a mata de igapó, formada por espécies de ramificação baixa e densa, como a vitória-régia. A mata de várzea é um tipo de transição entre as duas primeiras, cuja composição varia de acordo com a proximidade dos rios. Nela encontram-se a seringueira, as palmeiras e o jatobá, entre outras árvores de grande porte.

O extrativismo vegetal é a principal atividade econômica também o principal foco de disputa entre nativos, governo e indústrias nacionais e internacionais. O Instituto Osvaldo Cruz e a Companhia de Desenvolvimento Tecnológico (Codetec) vêm estudando 264 espécies de interesse para a indústria, para criar um plano de exploração racional, que não provoque a extinção da espécie e ao mesmo tempo movimente a economia da região.

Levantamentos mostram que existem cerca de 2,5 mil espécies de árvores, e dentre estas, mais de 500 mil são derrubadas por ano, principalmente as madeiras nobres, como o mogno e o pau-brasil.

Caatinga
A caatinga ocupa cerca de 10% do território brasileiro, se estendendo pelos estados do Maranhão, Piauí Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia e norte de Mina Gerais. A vegetação mais rala do Semi-árido, localizada no Sertão nordestino é conhecida como Caatinga. Já as áreas mais altas, que enfrentam secas menos severas e que estão localizadas mais próximas do litoral caracterizam o agreste. A área de transição entre a Caatinga e a Amazônia é conhecida como Meio-norte ou Zona dos cocais.

As características deste tipo de vegetação são muito bem definidas: árvores baixas e arbustos que, em geral perdem as folhas na estação das secas (caducifólias), além de muitas cactáceas. O aspecto geral da vegetação, na seca, é de uma mata espinhosa e agreste.

Mata Atlântica
Até a época do descobrimento do Brasil, a Mata Atlântica recobria todo o litoral brasileiro, desde o norte do Rio Grande do Sul até o Rio Grande do Norte. Atualmente, só 4% da cobertura original persiste, mas mantém o posto de floresta mais biodiversa do mundo. Nela vivem 15% de todas as espécies animais e vegetais do planeta. Entretanto, ostenta também o triste índice de ecossistema mais agredido do mundo.

É grande a variabilidade climática na área ocupada pela Mata Atlântica, apresentando desde climas temperados úmidos no extremo sul a tropicais úmidos e semi-árido no nordeste. O relevo também é diverso. As árvores formam uma floresta densa dos vales, rareando nas encostas. Já os topos dos morros são tomados por áreas de campos rupestres, e no sul, se mesclam com a floresta de Araucárias.

Atualmente, a maior amostra intacta da Mata Atlântica se localiza no litoral sul de São Paulo, na planície de Cananéia-Igape, onde fica a Estação Ecológica da Juréia.

Cerrado
O Cerrado ocupa a região do Planalto Central brasileiro, com uma área nuclear que equivale a 22% do território nacional, sendo que há grandes manchas desta fisionomia na Amazônia e algumas menores na Caatinga e na Mata Atlântica.

O clima das áreas de Cerrado é bastante característico, com duas estações bem definidas. Seu clima é particularmente marcante, apresentando duas estações bem definidas. Já a vegetação tem fisionomias variadas, apresentando desde campos limpos sem vegetação lenhosa até o cerradão, uma formação arbórea densa, encontrada no centro do país. Matas ciliares e veredas, que se localizam próximos a regiões ribeirinhas, são outros tipos que podem ser observados.

Pantanal Mato-Grossense
O Pantanal Mato-Grossense ocupa a parte oeste dos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, perfazendo 1,8% do território nacional. Estende-se ainda por parte do Paraguai, Bolívia e Argentina, onde é conhecido como chaco. É a maior planície de inundação contínua do planeta, coberta por vegetação em sua maior parte aberta, que configura uma das mais ricas e completas reservas de vida selvagem do planeta.

É formado por terrenos arenosos em sua maior parte, cuja formação teve início na era Cenozóica, no período Terciário, há cerca de 5 e 2 milhões de anos atrás. Durante essa era houve intensa movimentação da crosta terrestre, o que provocou a elevação dos Andes e como conseqüência o rebaixamento da planície pantaneira. Devido a esse fato, a região ficou inundada, transformando-se em uma enorme bacia de sedimentação.

O Pantanal também conta com uma das maiores redes fluviais do país. É atravessado pelo rio Paraguai e por alguns de seus afluentes, como os rios São Lourenço, Sepotuba, Taquari, Miranda, Negro e Nabileque.

A vegetação apresenta várias espécies que são comuns a outros biomas brasileiros, como a vitória-régia, típica da Amazônia, e cactos, barrigudas e gravatás, plantas da caatinga. Entre as poucas espécies endêmicas está o carandá, semelhante à carnaúba.

Ecossistemas costeiros
Estão localizados próximos à Mata Atlântica e apresenta características semelhantes. São formados pelas restingas, manguezais, praias, rochedos e outras formas. As restingas ocupam os solos arenosos dos cordões litorâneos e dunas. A Plataforma Continental, composta por terrenos planos arenosos ou lamacentos abriga os ecossistemas bênticos.

As praias e os rochedos tomam a zona das marés, e são tomados por algas, o que também acontece com os recifes e as ilhas. Já os manguezais e os campos salinos de origem flúvio-marinha florescem sobre terrenos cuja composição seja mais salina.

Outras Formações

Os Campos do Sul (Pampas)
No clima temperado do extremo sul do país desenvolvem-se os campos do sul ou pampas, que já representaram 2,4% da cobertura vegetal do país. Os terrenos planos das planícies e planaltos gaúchos e as coxilhas, de relevo suave-ondulado, são colonizados por espécies pioneiras campestres que formam uma vegetação tipo savana aberta. Há ainda áreas de florestas estacionais e de campos de cobertura gramíneo-lenhosa.

A Mata de Araucárias (Região dos Pinheirais)
No Planalto Meridional Brasileiro, com altitudes superiores a 500m, destaca-se a área de dispersão do pinheiro-do-paraná, Araucária angustifolia, que já ocupou cerca de 2,6% do território nacional. Nestas florestas coexistem representantes da flora tropical e temperada do Brasil, sendo dominadas, no entanto, pelo pinheiro-do-paraná. As florestas variam em densidade arbórea e altura da vegetação e podem ser classificadas de acordo com aspectos de solo, como aluviais, ao longo dos rios, submontanas, que já inexistem, e montanas, que dominavam a paisagem. A vegetação aberta dos campos gramíneo-lenhosos ocorre sobre solos rasos. Devido ao seu alto valor econômico a Mata de Araucária vêm sofrendo forte pressão de desmatamento.

florag

Pinheiro

pinheiros

Os pinheiros são árvores pertencentes à divisão Pinophyta, tradicionalmente incluída no grupo das gimnospérmicas. Este artigo se refere apenas às plantas do gênero Pinus, da família Pinaceae.

São nativos a maioria do Hemisfério Norte. Na América do Norte, com diversidade mais alta no México e na Califórnia. Na Eurásia, eles ocorrem desde Portugal e leste da Escócia até o extremo oriental da Rússia, Japão, norte da África, o Himalaia com uma espécie formando a floresta de coníferas subtropical, o (Pinheiro de Sumatra) que já cruzou o Equador em Sumatra. Os pinheiros são também plantados extensivamente em muitas partes do Hemisfério Sul.

No Brasil também são chamados pinheiros, espécies que na verdade não fazem parte da família Pinaceae, como a Araucária (Araucária angustifólia)), mais conhecida como pinheiro-do-paraná. Este pertence a família Araucariaceae, que é pequena e nativa apenas do hemisfério sul. Abrange dois gêneros somente: o Agathis, (natural da Austrália) e o Araucaria que aparece no Chile, Argentina e sul-sudeste do Brasil, em regiões de altitude elevada, ou seja, acima de 500 m.

Os pinheiros são plantas perenes e também produzem resinosos. A casca da maioria dos pinheiros é grossa e escamosa, mas em algumas espécies é escamosa. Os brotos são produzidos em inflorescências regulares, que de fato são uma espiral muito apertada aparentando um anel de brotos que surgem do mesmo ponto. Muitos pinheiros são uninodal, produzindo apenas um verticilo de brotos por ano, (de rebentos no início da época defloração), mas outros são multinodal, produzindo dois ou mais verticilos de ramos por ano. Na primavera os brotos são denominados “velas” porque de cor mais clara, apontam para cima e depois escurecem e arrepiam. Estas “velas” servem para avaliar o estado nutricional das plantas.

Os pinheiros têm quatro tipos de folhas. As mudanças começam com um verticilo de 4-20 folhas de sementes (cotiledôneas), seguida imediatamente de folhas juvenis em plantas jovens, com 2–6 cm de comprimento, simples, verdes ou verdes azuladas, arranjadas em espiral no broto. Estes são substituídos depois de seis meses a cinco anos por folhas protetoras, similares a balanças, pequenas, pardas e não-fotosintéticas, arranjadas como as folhas juvenis; e as folhas adultas ou agulhas, verdes, (fotossintéticas), enfeixadas em grupos de agulhas, cada fascículo é produzido a partir de um pequeno rebento de um ramo lateral no eixo de uma folha protetora. Estes rebentos protetores permanecem muitas vezes nos fascículos como proteção básica. As agulhas persistem durante 40 anos, dependendo das espécies. Se um broto ficar danificado (comido por um animal, p.ex.), os fascículos de agulhas imediatamente abaixo do danificado irão gerar um rebento que poderá então substituir o anterior.

Os pinheiros são monóicos, ocorrendo cones masculinos e femininos na mesma árvore. Os cones machos são pequenos, com 1 a 5 cm de cumprimento, e apenas presentes num curto período (usualmente na primavera ou no outono para outros poucos pinheiros), caindo assim que seu pólen se disperse. Os cones femininos levam de 1,5 a 3 anos (dependendo da espécie) para amadurecer e, depois da polinização, a fertilização pode demorar mais um ano. Na sua maturidade os cones femininos têm de 3 a 60 cm de cumprimento. Cada cone tem numerosas folhas protetoras arranjadas em espiral, contendo cada uma duas sementes férteis. As folhas protetoras mais próximas à base do cone são pequenas e estéreis, sem sementes. A maioria das sementes é pequena e alada para serem dispersadas pelo vento (anemophilous), mas algumas são maiores e possuem apenas uma asa vestigial sendo então dispersadas pelos pássaros. A maturidade do cone é usualmente alcançada quando ele se abre liberando as sementes, mas nas espécies semeadas por pássaros, será necessário que o pássaro quebre o receptáculo do cone para abri-lo. Em outras, que dependem de incêndios florestais, uma grande quantidade de cones depositada ao longo dos anos é aberta pelo fogo no mesmo incêndio que destrói a árvore-mãe, e assim repovoa a floresta.

Os pinheiros se desenvolvem bem em solo ácido e alguns também em solo calcáreo; a grande maioria requer um solo bem drenado ou seja prefere solos mais arenosos, mas uns poucos, como por exemplo o Lodgepole Pine (Pinus contorta) são tolerantes à reduzida drenagem e a encharcamento do solo. Alguns poucos estão aptos a rebrotarem após incêndios florestais, como por exemplo, o Canary Island Pine (Pinus canariensis), e outros, como por exemplo, Bishop Pine (Pinus muricata), necessitam do fogo para regenerar e suas populações, que declinam vagarosamente em regime de supressão de incêndios. Várias espécies estão adaptadas às condições climáticas extremas impostas pelas elevadas latitudes, por exemplo: Siberian Dwarf Pine, Mountain Pine, Whitebark Pine e o Brislecone Pine.

As sementes são comumente espalhadas por pássaros e esquilos. Alguns pássaros são importantes na distribuição de sementes de pinheiro em novas áreas onde eles possam crescer.

Uso
O pinheiro é a espécie comercialmente mais importante para a produção de madeira nas regiões temperadas e tropicais do planeta. Muitos deles são utilizados como matéria-prima para a produção da celulose, que é empregada na produção de papel. Isso porque o pinheiro é uma madeira leve, que possui um rápido crescimento. Além disso, ele também pode é plantado com uma grande densidade populacional e a queda de suas folhas (acículas) produz um efeito alelópatico em plantas de outras espécies ou seja as folhas inibem o crescimento de outras plantas (denominadas de plantas daninhas nas florestas plantadas), o que provoca uma redução na competição por água, luz e nutrientes nas florestas de pinheiros. Um exemplo típico é o da Pinheiro radiata (Pinus radiata D. Don).

A resina de algumas espécies é importante fonte de breu do qual se extrai terebentina e outros óleos essenciais. Algumas espécies têm sementes comestíveis que se podem cozinhar ou assar. Algumas espécies são usadas como árvores de natal e suas pinhas e ramos são largamente usados em decorações natalícias. Muitos pinheiros são também usados como plantas ornamentais em parques e jardins. Uma grande quantidade de espécies anãs é cultivada para plantio em jardins residenciais. Também existe uma longa tradição oriental, especialmente na China e no Japão, e bem difundida entre as culturas ocidentais modernas, do cultivo de miniaturas artísticas das mais diversas espécies de pinheiros, os bonsai, um termo emprestado do idioma japonês.

Os pinhais plantados sempre sofrem acentuado risco de incêndio por causa da camada de acículas secas que se acumulam no solo e porque a árvore possui grande quantidade de resina a ponto de seu material ser explosivo em determinadas condições.

borbo036

cactos e suculentas

Um bom substrato para cultivo em vasos, é essencial, podendo ser composto da seguinte maneira: 50% de areia (de construção), 50% de terra vegetal. Pode ser acrescentado o húmus de minhoca na proporção de um terço do volume de terra vegetal. Os espécimes jovens não devem ser expostos diretamente ao sol o dia inteiro, precisando apenas de luminosidade intensa. A rega não deve ser excessiva, pois pode apodrecer o cacto.

Em vasos
Os cactos necessitam de sol, ventilação e não suportam excesso de umidade. Isso é o básico para quem deseja cultivar cactos. A exceção fica por conta dos minicactos (aqueles que encontramos até em supermercados, em pequenos vasinhos) que, em geral, têm menos de três anos. Como ainda são bem jovens, os minicactos apresentam menor resistência à exposição direta dos raios solares. Neste caso, é melhor colocá-los em áreas claras e arejadas, mas longe da luz solar direta.

Água
Este é talvez o fator mais importante para o sucesso no cultivo de cactos. A quantidade de água necessária para a manutenção destas plantas depende de outros fatores (terra, drenagem, temperatura, etc.), sendo difícil determinar uma periodicidade exata para as regas. Mas, dá para chegar numa média, de acordo com os períodos do ano. No verão, as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias; já os mini-cactos a cada 4 dias. No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias. Toda a terra ao redor deverá ser molhada, mas não encharcada. Deixe que a água seja absorvida antes de colocar mais água.

Terra e fertilizante
A mistura de terra indicada para o cultivo de cactos pode ser obtida misturando partes iguais de areia e de uma boa terra para plantas caseiras. Para fertilizar, recomenda-se, uma vez por mês, substituir a água da rega por um fertilizante líquido básico para plantas verdes diluído na proporção indicada pelo fabricante.

Replantio
Uma questão que sempre se levanta é o replantio dos cactos: geralmente, o cacto deve ser replantado quando o vaso estiver pequeno demais para a planta, lembrando que a mistura de terra do novo vaso deve conter terra vegetal e areia (dessas usadas em construção), para garantir a boa drenagem. Além disso, para retirar o cacto do antigo vaso é preciso muito cuidado, pois os espinhos podem machucar. Uma boa dica é usar folhas de jornal dobradas várias vezes, em forma de tira, para envolver o cacto e desprender suas raízes com a outra mão (basta torcer levemente o vaso), sem forçar muito, para não quebrar a planta. Depois de solto, é só encaixar o cacto no novo recipiente. Com uma ferramenta de jardinagem pequena, pressione a terra do vaso, para firmar bem a planta.

Em jardins
O plantio de cactos em jardins pede outros cuidados. O principal deles é escolher o local adequado para evitar acúmulo de umidade. Não se deve escolher um local baixo ou em desnível, para evitar que a água das chuvas forme poças ou fique parada. Como já foi dito, a água em excesso causa o apodrecimento dos cactos e pode até matá-los. O ideal é escolher um local mais alto ou até fazer um morrinho, amontoando terra e apoiando com pedras. O aspecto visual fica bem interessante.

Prepare as covas: para espécies que chegam a mais de dois metros de altura, faça covas com cerca de 40 cm de profundidade; para espécies menores (as mais comuns) faça covas rasas, com cerca de 15 cm. Coloque no fundo das covas, uma camada de pedrinhas (tipo brita) e, por cima, coloque a mistura de terra (pode-se usar a terra retirada do buraco, misturada à areia de construção e terra vegetal, tudo em partes iguais).

Plante os cactos usando a dica de segurá-los com a faixa de jornal. Em volta dele, por cima da terra, espalhe outra camada de pedrinhas, para auxiliar na drenagem. Para fertilizar cactos de jardim, siga a mesma periodicidade indicada para os cactos de vasos.

É importante lembrar que para conseguir um bonito efeito com cactos em jardins é necessário saber escolher bem as espécies, que devem ter a resistência necessária à exposição direta aos raios solares, à chuva e ao vento constante. Uma boa idéia é consultar um produtor ou especialista na hora da compra, para ter certeza de escolher os tipos de cactos adequados ao seu jardim.

Cuidados c/ suculentas
As plantas suculentas necessitam de cuidados especiais durante o inverno. Neste período é preciso regular as regas, cobrir ou remover as plantas para proteger contra geadas. A rega deve ser espaçada, pois o excesso pode provocar o apodrecimento das raízes. Por isso, as regas devem ser feitas em dias ensolarados, para o sol secar o excesso de umidade, e com água morna, sendo que os intervalos entre as regas variam entre diferentes espécies de plantas suculentas. A rega nos Kalanchoe spp., por exemplo, pode ser realizada uma vez por semana e em Cactaceae, plantas mais velhas devem ser regados a cada doze dias e as mais jovens a cada oito dias, molhando-se toda a terra ao redor da planta sem encharcá-la. Tanto as plantas suculentas cultivadas em vaso como as plantadas em terra necessitam de luz intensa e direta o maior número de horas possível. No inverno o sol é fraco e não proporciona a mesma quantidade de luz que as outras estações. Dentro de casa, com o uso de ar condicionado a temperatura fica adequada, mas faz com que o ar fique muito seco, o que é prejudicial para as plantas.

As plantas suculentas também são muito sensíveis a geadas, provocando sintomas de queima, pois estas são naturais de regiões em que não há ocorrência de geadas. As plantas suculentas em jardins podem ser protegidas por tendas de polietileno ou outras películas plásticas armadas sobre elas no final do dia, ou se não incomodar o fator estético, a tenda pode ficar armada durante todo o inverno até haver passado o risco de geadas. Plantas em vaso, que estão ao ar livre, podem ser removidas do local, sendo levadas para dentro de casa ou para estufas ornamentais. Estas estufas fornecem controle de iluminação, umidade relativa e temperatura ideal.

fonte