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As pessoas se dedicam ao cultivo de flores por vários motivos diferentes, algumas simplesmente pelo seu amor a natureza e em especial as flores, outras como um negócio e outras ainda como uma forma de terapia, pois mexer com a terra, plantar, regar e esperar para ver crescer é uma das melhores formas de terapia para as pessoas no mundo moderno, que vivem um cotidiano estressante com muitos compromissos e pressões.

Cuidados básicos para ter flores bonitas
São cinco os princípios fundamentais para cultivar flores bonitas dentro de casa, e que não podem ser negligenciados: luminosidade, seja natural ou artificial, ventilação, a temperatura do ambiente, a adubação ou fertilização, uma vez que estando sob condições diferentes das naturais, as plantas em ambientes fechados precisam receber doses de nutrientes extras através do uso de fertilizantes tipo foliar todo o mês e a cada 3 meses a aplicação de adubo líquido diretamente na terra, e por fim as regas que no verão devem ser feitas a cada dois dias, enquanto que no inverno a média é de 2 vezes na semana.

Escolha das plantas
A variedade de flores e plantas que podem ser cultivadas em vasos dentro de casa é bem ampla, e vão desde arbustos as diversas espécies de flores e até pequenas arvores, com colorido e tamanho bastante diversificados. Uma boa dica se você está começando nesta arte de cultivar plantas é escolher espécies mais resistentes, que não devem apresentar problemas de adaptação, entre elas podemos citar a prímula, as violetas, as begônias, os antúrios, e os filodendros e também os bonsais entre outros. Essas espécies não dependem de exposição ao sol de forma direta e portanto se adaptam bem em ambientes internos. Outras espécies como as azaléias, os gerânios e as calêndulas também se adaptam bem dentro de casa, mas necessitam da luz solar direta, portanto podem ser cultivadas em locais que peguem a luz do sol.

Há muitas espécies de flores e plantas que podem ser cultivadas dentro de casa e com certeza alguns vasos de flores coloridas dentro de sua casa ou apartamento vão mudar o astral do ambiente e serão uma excelente terapia para quem cuida delas. Esse é um passatempo gratificante.

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O açafrão-da-terra, conhecido também como curcuma, açafrão-da-índia e gengibre amarelo, é uma planta herbácea é originária da Índia e foi introduzida no Brasil pelos colonizadores.

É uma especiaria extraída da Curcuma longa, uma planta da família do gengibre (Zingiberaceae), nativa da Ásia (Índia e Indonésia). É o principal componente do tempero do caril (prato culinário) à indiana (ou curry). Sua característica principal é como digestivo e ativador da função hepática.

O nome do gênero, Curcuma, é uma palavra de origem árabe, “kurkum”, que significa Açafrão, em referência a cor da Curcuma. O nome da espécie Turmeric, significa em latim “Medieval”. Na Índia se atribui a uma mulher com pele adorável e aveludada o consumo de Curcuma longa.

Da sua raiz seca e moída se extrai o pó, utilizado como condimento ou corante de cor amarela e brilhante, na culinária e no preparo de medicamentos.

A Planta
É uma planta perene com ramificações laterais compridas. A parte utilizada da planta é o rizoma (raiz), que externamente apresenta uma coloração esbranquiçada ou acinzentada e internamente amarelada.

Do rizoma saem as folhas e as hastes florais. Reproduz-se por pedaços do rizomas que apresentam gemas (olhos) com plantio em solo argiloso, fértil e de fácil drenagem. Depois da planta adaptada ao local, alastra-se, pois o rizoma principal emite numerosos rizomas laterais.

É uma planta difícil de ser destruída. A colheita deve ocorrer na época em que a planta perde a parte aérea, depois da floração. Nesta fase, os rizomas apresentam pigmentos amarelos intensos.

Usos na culinária
Usado para colorir laticínios, bebidas e mostarda, em cozidos, sopas, ensopados, molhos, peixes, pratos à base de feijão, receitas com ovos, maioneses, massas, frango, batatas, couve-flor e até pães.

Deve ser dissolvida em um caldo quente antes de ser incorporada a uma receita. É ingrediente essencial para acentuar o sabor e dar cor a muitos pratos da cozinha indiana, principalmente arroz.

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torenia

É uma planta da família das Escofulariáceas. Originária da Ásia, cresce até cerca de 30 cm altura.

Em algumas regiões, é conhecida como “amor-perfeito-do-pará”, por sua semelhança com o famoso amor-perfeito. É uma planta indicada para o plantio como forração ou bordadura em canteiros.
A Torenia deve ser cultivada a pleno sol, mas suporta meia-sombra. Floresce o ano todo, mas diminui a floração nos meses mais quentes. Reproduz-se por meio de sementes e floresce cerca de 2 meses após o plantio.

A planta pode ser cultivada em vasos, jardineiras ou canteiros, em solo com boa drenagem. Recomenda-se manter o solo úmido é fornecer adubação líquida, um pouco mais diluída do que a recomendada na embalagem.

A planta conhecida como Ranúnculo (Ranunculus) produz flores de agosto a setembro e deve ser mantida em local fresco e claro. As regas são frequentes, mas é preciso cuidado para não encharcar. Para garantir boa floração, recomenda-se a adubação líquida, uma vez por semana, também um pouco mais diluída.

Quando a planta começar a secar, retire o rizoma da terra e deixe secar à sombra. Depois, guarde embrulhado em um saco de papel, mantendo num local fresco e seco. Evite colocar na geladeira. No início de março, plante num vaso com terra de boa qualidade e coloque em local onde haja bastante luminosidade, ou onde receba sol apenas uma parte do dia.

A planta pode ser cultivada no terraço do seu apartamento, mas é recomendável que se providencie alguma proteção contra ventos fortes.

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camelia

Não há dúvidas que a camélia (Camelia japonica) é uma planta linda, com sua folhagem brilhante e flores belas e delicadas. Mas nem sempre ela está assim. Não é raro encontrarmos camélias que passam anos sem flores, pois os botões florais caem antes de desabrochar.

Isso geralmente acontece por deficiência nutricional da planta. A dica é cuidar bem da nutrição da camélia para garantir uma florada bonita e sadia.

A camélia reproduz-se por sementes, estacas retiradas das pontas dos ramos de plantas adultas e sadias e, também, por alporquia (este método é o mais complicado e exige muito conhecimento). Em viveiros, é possível adquirir mudas de camélia já crescidas, o que facilita bastante o cultivo. O solo deve ser rico em matéria orgânica.

Para o plantio em vasos, recomenda-se a seguinte mistura: 2 partes de terra comum, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de composto orgânico (pode-se também usar húmus de minhoca). O clima ideal para o cultivo é o ameno, pois a planta não adapta-se bem a temperaturas elevadas.

Por outro lado, a camélia é bem resistente ao frio, inclusive às geadas. Pode ser cultivada à meia-sombra, desde que receba luz solar direta algumas horas por dia. As regas devem ser freqüentes nos primeiros meses após o plantio da muda e, depois, podem ser espaçadas, evitando o encharcamento do solo.

Para estimular a floração, siga as orientações abaixo da seguinte forma:
1 – Uma vez ao ano, aplique calcário dolomítico, da seguinte forma: calcule a área de solo equivalente à projeção da copa e use a proporção de 200g por metro quadrado;

2 – Faça uma mistura com 50g de torta de mamona e 50g de farinho de ossos e aplique de duas a quatro vezes ao ano (dependendo do grau de deficiência nutricional da planta);

3 – No final do verão, aplique um fertilizante do tipo NPK 4-14-18, seguindo as instruções do fabricante. Observe que esta fórmula é mais rica em fósforo, justamente para prevenir a queda precoce dos botões.

Podas: Para manter um visual equilibrado, principalmente na camélia cultivada em um jardim, recomenda-se uma poda de formação, após o término da floração.

Pragas e doenças: As camélias em geral; são bem rústicas e resistentes, mas em condições adversas podem ser atacadas por pulgões, cochonilhas e até por formigas que costumam atacar as folhas novas.

Quanto às doenças, quando há excesso de água das regas, podem surgir doenças causadas por fungos, que aparecem na forma de manchas semelhantes à ferrugem nas folhas. Para afastar pulgões, ferver algumas folhas de arruda, coar e diluir em um pouco de água. Borrifar nas folhas e brotos atacados. O chá feito com folhas de losna combate pulgões e também cochonilhas.

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