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vasinhos

O que usar no jardim e para as plantas de interior?

Tipos de adubos
Os adubos químicos compostos fornecem todos os nutrientes básicos em várias proporções; os adubos simples contêm apenas um ou dois. Existem ainda adubos orgânicos, como a farinha de ossos, que atuam mais lentamente que os químicos. Por este motivo, deverão ser aplicados mais cedo do que estes.
No rótulo de qualquer embalagem de adubo pode ver-se o símbolo NPK, que indica os nutrientes existentes no adubo e as respectivas proporções. Por exemplo, 10:6:4 significa que o conteúdo tem 10% de azoto (N), 6% de fósforo (P) e 4% de potássio (K), sendo o restante composto por substâncias inertes. As percentagens são sempre indicadas pela mesma ordem.
Os adubos são apresentados sob forma granulada ou líquida (neste caso, são absorvidos mais rapidamente).
Há também adubos foliares — líquidos especiais que são pulverizados sobre as folhas para uma rápida absorção quando se pretende um efeito tônico imediato.

Adubos em plantas de casa
Alimente as plantas de interior apenas durante o período de crescimento, e nunca quando as raízes estão muito secas. Na sua maioria, as plantas dão-se bem com um adubo equilibrado, mas as plantas de flor beneficiam também com um pouco de adubo rico em potássio. Para manter a folhagem viçosa, pode utilizar ocasionalmente, e sob forma líquida, um adubo de azoto como o nitrato de amônio. Para fornecer um tônico rápido a uma planta débil, pulverize as folhas com um adubo foliar diluído, de forma a ter apenas um quarto da concentração habitual. Nunca aplique uma grande quantidade de adubo de cada vez, pois as raízes poderão ser danificadas. Em geral, é mais seguro diluir o adubo e deixá-lo apenas com metade da concentração recomendada e aplicá-lo com mais frequência.

Adubos para bolbos, trepadeiras e árvores
Os adubos para tomate, que têm elevado teor de potássio, podem ser aplicados durante o período do crescimento para induzirem a floração e frutificação de qualquer planta.
Quando utilizar adubos, siga rigorosamente as instruções quanto às doses recomendadas. Se tiver dúvidas, lembre-se de que é preferível aplicar de menos do que de mais.
Se usar sobretudo adubos químicos, deve alimentar também o solo com matéria orgânica para formar húmus (o húmus é a substância gomosa que agrupa as partículas do solo, permitindo a circulação do ar e da água). Poderá fazê-lo deitando estrume ou composto de jardim na terra, cavando bem com uma enxada.

Adubos para plantas de jardim
O melhor adubo para jardim é um composto equilibrado com 7% de cada um dos três nutrientes principais; no caso de preferir adubos orgânicos, os mais indicados são as farinhas de peixe e de ossos. Aplique-os, seguindo as indicações do fabricante, para preparar a terra para a plantação ou sementeira da Primavera. Volte a aplicar a meio do intervalo entre a sementeira e a colheita. Os adubos simples de azoto, como, por exemplo, o nitrato de amônio, devem também ser utilizados na Primavera. Aplique-os na terra, em torno das plantas, para estimular o crescimento. Misture os adubos de fósforo na camada superior do solo antes de plantar herbáceas perenes, arbustos, rosas, etc.

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Já se sentiu tentado nos hipermercados a trazer para casa alguma daquelas plantas tão bonitas, com umas flores magníficas e uma folhagem invulgar? E aquela espécie mesmo rara que a florista lhe aconselhou? Até dá uns frutos vermelhos e roxos e as folhas têm umas pintas azuis e brancas que durante a noite brilham no escuro.

Algumas plantas de interior exigem cuidados especiais, condições de luz, temperatura, umidade do ar, etc., que simplesmente não conseguimos obter nos ambientes quentes e secos de nossas casas. E o ritmo das nossas vidas modernas também não permite que tenhamos o tempo necessário para dedicar a estas plantas mais delicadas.

Rega exagerada! Estas 10 espécies resistem a falta de rega, ar seco, grande intervalo de temperaturas, baixa luminosidade, mau solos e até a falta de carinho que todos devemos ter com as nossas plantas (e olhem que é um fator muito importante) mas normalmente não aguentam ter a terra permanentemente encharcada ou os vasos esquecidos dentro da água da última rega.

A razão é muito simples, as raízes apodrecem e as plantas morrem. Dito isto, e começando da menos resistente entre as resistentes para a mais resistente de todas, aqui ficam as 10 plantas de interior mais fáceis de cuidar:

10. Nephrolepis exaltata ou Feto-espada (Samambaia de Boston, no Brasil)

Nephrolepis exaltata

A idéia generalizada sobre os fetos é que são plantas demasiado delicadas, que murcham ao mínimo sinal de desleixo. Embora esta regra seja verdadeira para várias espécies de fetos, não é o caso deste feto-espada. Aguenta períodos de seca, ar seco e solo pobre em nutrientes. Aguenta mesmo algumas horas de sol direto. Como acontece com todas as plantas, a sua beleza irá sofrer se a tratarem de forma negligente durante um longo período de tempo. As folhas da Nephrolepis irão ficar castanhas e a planta irá ficar com um aspecto “desorganizado”, com bastante espaço entre as frondes. Ainda assim, caso queiram ter um feto que necessite de cuidados mínimos, esta é a opção certa. Como ter um feto-espada bonito? Fácil. Boa luz, sem sol, regar bem, deixando o solo secar ligeiramente entre regas e pulverizar com água uma ou duas vezes por dia. Adubar quinzenalmente com um fertilizante líquido. Mudar de terra todos os anos na primavera. E verão como ele vos recompensará esses cuidados.

9. Anthurium andreanum ou Antúrio

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Outra escolha que provavelmente poderá chocar alguns dos mais “entendidos” em plantas. Todos os livros vos dirão que os Antúrios precisam de cuidados especiais, normalmente só possíveis de alcançar em estufas. Não é o caso desta espécie. Aguentam muito bem locais com baixa luminosidade, ar seco e períodos de seca relativamente longos. Neste aspecto são uma boa escolha para os mais esquecidos, uma vez que é fácil de ver quando precisam de água. Os caules dos quais as folhas rígidas pendem, tendem a ficar mais caídos. Depois de regarem, a planta reanima-se rapidamente e os caules assumem a sua posição vertical. Esta planta de interior vem com um bônus; produz flores lindíssimas durante quase todo o ano, isto se lhe proporcionarem as condições ideais, a saber: Luz média, longe do sol, rega abundante no tempo quente (atenção à regra principal de não deixar os vasos em água), fertilizar quinzenalmente, ambiente úmido, com pulverizações diárias de água.
Dica: Pulverizem somente a folhagem, pois caso pulverizem as flores estas durarão muito menos tempo.

8. Tradescantia fluminensis ou Erva-da-fortuna

Tradescantia_fluminensis

Se na palavra “fácil” incluirmos a facilidade de propagação, então a Erva-da-fortuna ganha com grande vantagem. Qualquer estaca desta espécie enraíza facilmente em água em qualquer altura do ano, pelo que é fácil conseguirem ter vários vasos. Isto irá permitir “experimentar” quais os melhores locais na sua casa para estas plantas pouco exigentes. Tentem somente arranjar-lhes um local com boa luz e sem sol direto. De resto basta ser bem regada, de forma a que a terra mantenha sempre alguma umidade. É uma excelente escolha para colocar em vasos pendentes.

7. Plectranthus nummularius ou Plectranto

Plectranthus nummularius
A facilidade de reprodução é a mesma da Tradescantia. Esta espécie é um pouco mais resistente pela sua capacidade de aguentar várias horas de sol sem grandes consequências para as suas folhas (as da Erva-da-fortuna ficam com as pontas castanhas). Não necessitam de temperatura especial, nem de umidade, nem de terra particularmente boa. A única coisa de que precisam mesmo é muita água. Mas, assim que precisam de água, as suas folhas ficam completamente “moles”. É bastante fácil, para quem não é muito experiente, saber quando é hora de voltar a regar. Não se admirem se nos dias quentes de verão esta planta “pedirem” água todos os dias.

6. Ficus benjamina ou Fico

Ficus_benjamina

É uma das plantas de interior que está “na moda” pela sua capacidade de resistir a ambientes com fumo ou com ar-condicionado. Ainda por cima não gosta muito de água, pelo que aguenta bem períodos longos de negligência. Adapta-se a uma determinada luminosidade, temperatura, etc., e se for mudada para outro local, as folhas inferiores começam a cair. Também não gosta de correntes de ar.

5. Dracenas – Dracaena fragans e Dracaena marginata

dracena marginata

Outra planta da moda, considerada por alguns autores como a mais resistente de todas (principalmente a marginata). Sobrevive com níveis de luz muito baixos e aguenta bem ar seco e períodos sem rega. Também a podem ver em vários vão de escada e escritórios. Como para todas as plantas, há uma diferença entre uma planta sobrevivente e uma planta feliz. Para ter uma Dracena feliz basta providenciar boa luz (sem sol), rega moderada, deixando secar a camada superficial antes de regar de novo e pulverização diária com água (uma ou duas vezes).

4. Monstera deliciosa ou Costela-de-Adão

costela de adão

Tem todas as características de resistência das Dracenas, com a vantagem de não perder algumas das suas folhas em ambientes extremamente secos ou por falta de rega. O maior inconveniente é mesmo o seu tamanho. Precisam de espaço e vasos grandes.

3. Crassula ovata ou Planta-Jade

crassula ovata

Esta suculenta é campeã em suportar longos períodos sem água e aguenta também a exposição direta ao sol, mesmo no pico do Verão. Dificilmente aparece qualquer tipo de praga. Prefere a luz solar direta, mas tolera a luz filtrada. Deixar a terra secar entre as regas e manter o solo praticamente seco durante o Inverno. A planta apodrecerá se for regada em excesso. Não tolera temperaturas abaixo dos 0ºC. A propagação faz-se por estacas tiradas das pontas, em qualquer altura do ano.

2. Sanseveria trifasciata ou Língua-da-sogra

Sansevieria_trifasciata

É uma planta resistente em todos os aspectos. Aprecia regras moderadas no verão e uma rega apenas mensal no Inverno. Não tolera temperaturas abaixo dos 10ºC. Suporta o ar seco.
Regue moderadamente no Verão mas apenas uma vez por mês no Inverno.

1. Aspidistra elatior – Aspidistra

Aspidistra

É a campeã das campeãs e tem fama de ser quase imortal. Deve ser cultivada sob meia-sombra ou sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta originária de clima temperado, a aspidistra é capaz de tolerar tanto o frio como o calor, porém não resiste ao encharcamento.

As variedades pintadas e estriadas podem ficar completamente verdes em solos muito ricos e locais pouco iluminados. Fertilizações na primavera e verão estimulam o desenvolvimento de uma folhagem exuberante.

Multiplica-se facilmente por divisão do rizoma enraizado, permanecendo cada muda com pelo menos duas folhas (divisão de touceiras).

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Monotropa uniflora

Monotropa uniflora ou planta fantasma, tem este aspecto, pois não possui clorofila.

Afrothismia hydra

Afrothismia hydra que expõe para fora do solo suas flores.

Como plantas podem viver sem clorofila ou enterradas no solo? Parasitando. Pior ainda, parasitando parasitas. Muito da diversidade e riqueza vegetal se deve a fungos de solo e suas micorrizas, associações entre fungos e plantas, uma vez que eles fornecem às plantas água e nutrientes do solo e elas fornecem açúcares formados na fotossíntese.

Nem sempre a associação é tão pacífica, e muitos fungos podem apenas captar recursos das plantas sem fornecer nada em troca. O que a planta fantasma e as Afrothismia aí acima fazem é a chamada mico-heterotrofia, ou seja, as raízes destas plantas parasitam as hifas dos fungos que se associam a outras plantas (simbiontes ou parasitas).

Graças a este estilo de vida, elas não precisam mais produzir a própria energia e podem dispensar a clorofila e as folhas, e investir apenas em raízes e flores, para crescer e se reproduzir como todo bom parasita.

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philodendron

Características dos filodendros
Os filodendros são plantas de folhagem decorativa, que exigem poucos cuidados. São também excelentes plantas de interior. As folhas desta planta diferem consideravelmente no tamanho e na forma em função das espécies. Podem ser cordiformes, lanceoladas ou palmi-nérveas.

Algumas têm a margem lisa; outras são muito recortadas. As folhas de algumas espécies atingem os 60 cm de comprimento. Na maioria, os filodendros são plantas trepadeiras.

Como prender a planta para trepar
Prenda as espécies trepadeiras de filodendro a um tutor inserido na terra do vaso quando a planta se começa a desenvolver. Use um fio de nylon ou de ráfia.
Para estimular a planta a emitir raízes aéreas para o tutor, envolva-o com uma camada de musgo de 5 em de espessura. Pulverize o musgo com água uma vez ao dia.

Propagação
Corte estacas de caule no início da Primavera. As estacas devem ter um comprimento de 7,5 a 10 cm e ser cortadas abaixo de um nó. Retire as folhas de baixo e coloque várias estacas num vaso que encheu com uma mistura de 1 parte de turfa umedecida e 1 parte de perlite ou areia grossa.

Ponha um saco de plástico por cima do vaso, mantendo-o afastado da planta com uns pauzinhos, coloque dentro de casa e exponha-o a sol direto velado. Ao fim de três ou quatro semanas, as estacas devem ter enraizado. Retire o saco de plástico e regue pouco.

Aplique mensalmente adubo líquido ao fim de cerca de três meses, mude cada estaca para um vaso separado e trate como plantas adultas.

Como mudar de vaso
Se as raízes tiverem enchido completamente o vaso, mude a planta para outro vaso. Encha-o com uma mistura de terra e terriço ou turfa grossa. Não faça esta operação durante o período de estado vegetativo de repouso.

Como regar e adubar
Regue de modo a umedecer toda a terra do vaso. Pare quando começar a sair água pelo orifício de drenagem do vaso. Deixe secar a camada superficial da terra do vaso antes de regar novamente.

No Inverno, os filodendros atravessam um período curto de repouso vegetativo. Durante esse período regue a planta o suficiente para evitar que a terra do vaso seque completamente. No período de crescimento, adube com um adubo líquido próprio para plantas de duas em duas semanas.

Onde cultivá-los
Exponha os filodendros a sol direto, mas sempre de modo vigiado. Os filodendros não suportam durante muito tempo temperaturas inferiores a 13°C, mas dão-se bem à temperatura ambiente normal do interior da casa.

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