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solo
Solos não Coesivos (Granulares):
Como solos não coesivos compreendem-se os solos compostos de pedras, pedregulhos, cascalhos e areias, ou seja, de partículas grandes (grossas).
Estas misturas, compostas por muitas partículas, individualmente soltas, que no estado seco não se aderem uma à outra (somente se apoiam entre si), são altamente permeáveis. Isto se deve ao fato de existirem, entre as partículas, espaços vazios relativamente grandes e intercomunicados entre si.
Em um solo não coesivo, em estado seco, é fácil reconhecer, por simples observação, os tamanhos dos diferentes grãos.
A capacidade para suportar cargas dos solos não coesivos depende da resistência ao deslocamento, à movimentação, entre as partículas individuais. Ao se aumentar os pontos, ou superfície de contacto, entre os grãos, individualmente, por meio da quantidade de grãos por unidade de volume (compactação, aumenta-se a resistência ao deslocamento entre as partículas e, simultaneamente, melhora a transmissão de força entre os mesmos.

Solos Coesivos: Individualmente os grãos destes tipos de solos são muito finos, quase farináceos, se aderem firmemente um a outro e não podem ser reconhecidos a olho nu. Os espaços vazios entre as partículas são muito pequenos. Devido à sua estrutura estes solos apresentam resistência à penetração de água, absorvendo-a muito lentamente. Entretanto, uma vez que tenha conseguido penetrar no solo, a água também encontra dificuldade para ser extraída do interior do mesmo.
Ao receber água, tendem a tornar-se plásticos (surge a “lama”). Apresentam maior grau de estabilidade quando secos.
Devido às forças adesivas naturais (coesão) existentes entre as pequenas partículas que compõem estes tipos de solo, é que a compactação por vibração não é a ideal nesta situação. Estas partículas tendem a agrupar-se, dificultando uma redistribuição natural entre elas, individualmente.

Solos Mistos: Como já foi dito, na natureza a maioria dos solos está composta por uma mistura de partícula de diferentes tamanhos, ou seja, de grãos finos (coesivos) com outros de maior granulometria. Seu comportamento está diretamente relacionado à percentagem de partículas finas existentes, em relação às partículas grossas.
É importantíssimo se dizer que solos mistos compostos de partículas redondas e/ou lisas são muito mais susceptíveis à compactação que aqueles compostos por partículas com arestas vivas ou angulares. Entretanto, ao se comparar solos com igual grau de compactação, aqueles que possuem partículas angulares e/ou de arestas vivas (alto grau de rugosidade) possuem maior capacidade de carga que aqueles compostos por partículas de textura lisa, ainda que estes últimos apresentem menor granulometria.

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O local para a colocação dos vasos depende das necessidades de sol e umidade para todo tipo de bonsai que você adquiriu.
O lugar ideal seria uma varanda ou uma janela onde seu bonsai pegue sol pela manhã, escritórios, ambientes com ar condicionado costumam ser fatais, dentro de casa, não coloque sobre eletrodomésticos. A tendência que os brotos e folhas têm de buscar a luz do sol poderá provocar desequilíbrio na forma da copa do bonsai. Evite-o, girando o vaso a cada dois ou três meses, sem mudá-los de lugar pois as plantas não gostam de ficar de um lado para outro.

A rega é fundamental para a saúde do bonsai. Os intervalos entre elas determinam a umidade no torrão do bonsai. É a observação e atenção, que vão determinar o intervalo entre as regras. De maneira geral, o horário ideal para regar suas plantas é pela manhã bem cedinho ou na final do dia, com água em quantidades suficiente para vazar pelo orifício de drenagem do vaso, se colocar prato ou bandeja, nunca deixe água acumular no fundo do vaso, isto apodreceria as raízes e fatalmente seu bonsai morreria afogado ou cozido.

Não considere borrifos ou pulverização como rega, a pulverização é benéfica para as folhagens, porém, nunca dispense a rega. Em locais onde a água tem muito cloro convém deixar um recipiente aberto com água descansar por um dia ou dois dias antes de regar suas plantas. Caso haja um ressecamento acidental, regar apenas pode não adiantar, pois a terra fica impermeável, mantendo, mantendo um torrão seco no miolo das raízes. Deve-se então mergulhar o vaso até cobrir toda a terra por no máximo 10 minutos. Viagens com mais de dois dias serão fatais. Retire-os do sol e deixe alguém de sua confiança responsável pelas regas. Sempre que possível agrupe plantas para melhorar as condições de umidade.

Mantenha a forma inicial de seu bonsai, removendo os ramos e brotos que crescerão muito, de maneira geral, sempre que o ramo atingir dez pares de folhas, reduza a dois ou quatro pares conforme o desenho desejado. A poda da copa é muito importante para a saúde do bonsai, é necessário criar espaços negativos por entre os ramos e galhos para que o sol penetre dentro da árvore. Se seu bonsai tiver com arames, verifique se o mesmo não está cortando o córtex (casca) de algum galho, se for necessário remova-o com alicate de cortar fios. Não tente desenrolar o fio, pode partir o galho.

Importante:
Algumas plantas perdem sua folhagem no outono, não se desespere, é uma hora para trabalhá-lo.

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dionaea

A planta prefere insetos e aracnídeos como: aranhas, moscas, lagartas, grilos, lesmas.
Se outras plantas podem se desenvolver com gases do ar e com a água do solo, por que a dionéia come insetos? Na realidade, as dionéias obtêm grande parte de seu sustento como as outras fazem, por meio do processo da fotossíntese.
Durante a fotossíntese, as plantas usam a energia do sol para impulsionar a reação que converte dióxido de carbono e água em açúcar e oxigênio. O açúcar produzido é então convertido em energia na forma de ATP, por meio do mesmo processo usado por outros organismos para processar carboidratos.
Entretanto, além de sintetizar glicose, as plantas também precisam produzir aminoácidos, vitaminas e outros componentes celulares para sobreviver.

Para fazer isso, elas precisam de nutrientes adicionais como:
nitrogênio - para sintetizar aminoácidos, ácidos nucléicos, proteínas
fósforo - como parte da molécula de transporte de energia a molécula ATP
magnésio - como fator coadjuvante que ajuda muitas enzimas a funcionar
enxofre - para compor alguns aminoácidos
cálcio - como enzima coadjuvante para compor as paredes das células das plantas
potássio - para regular a movimentação de água para dentro e fora da planta

Nos ambientes preferidos pela dionéia, o solo é acido e os minerais e outros nutrientes são escassos. A maioria das plantas não sobrevive nesse ambiente porque não consegue fabricar os blocos de construção de que necessitam para crescer.
A dionéia desenvolveu a capacidade de prosperar nesse nicho ecológico único encontrando um meio alternativo para obter nutrientes importantes como o nitrogênio. Criaturas vivas, como insetos, são uma boa fonte de nutrientes que faltam no solo, podendo também conter carboidratos, uma poderosa fonte de energia.

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