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A menos que viva em alguma área em que ela cresça naturalmente, você provavelmente não poderá plantar uma dionéia em seu jardim e vê-la crescer. Entretanto, se você está pensando em dedicar um pouco de tempo e esforço, certamente pode cultivar dionéias em casa.
A regra básica para o cultivo da dionéia é mimetizar as condições em que elas normalmente se desenvolvem.

Isso significa que devem ficar em um ambiente que:
Seja úmido -
deve-se levar em consideração o clima em que você vive. Se viver em uma região úmida, como os trópicos ou o Norte e Sudeste do Brasil, provavelmente pode cultivar essas plantas em um simples vaso. Entretanto, em áreas com pouca umidade, você precisará construir um pequeno terrário. Em um terrário, você cultiva plantas dentro de um pequeno recipiente que retém a umidade do ar e fornece muita luz solar.

Tenha o solo úmido – você terá que examinar o solo do vaso ou do terrário frequentemente para assegurar que nunca fique seco. Mas também não pode exagerar – as dionéias precisam de solo úmido para manter as raízes úmidas, mas não querem ficar afogadas.

Seja ácido - você precisará ir a uma loja de jardinagem e comprar uma mistura de musgos e areia com um conteúdo de nutrientes similar ao encontrado no pântano. Esqueça os anúncios que você vê na TV sobre fertilizantes para cultivar plantas grandes e saudáveis. A dionéia cresce somente até cerca de 7,5 cm de altura, com cerca de 4 a 8 armadilhas por planta. Se você der mais nutrientes para sua dionéia, na esperança de que ela fique maior, pode acabar atrapalhando em vez de ajudar no crescimento, porque a planta evoluiu para sobreviver em ambientes pobres em nutrientes.

Tenha muitos insetos - se a sua planta for cultivada em um terrário ou dentro de casa, onde não haja um farto suprimento de aranhas, moscas e outras delícias para a dionéia, você mesmo terá que fornecer. O apetite delas não é voraz; dois ou três pequenos insetos (como uma mosca doméstica) por mês darão conta do recado. Se sua planta não estiver do lado de fora de casa, você também terá que limpar manualmente os restos das refeições; sem chuva e vento para ajudar na dispersão, o exoesqueleto – restos da refeição – pode não ser totalmente removido da armadilha.

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Para algumas pessoas é essencial ter plantas em casa, quer seja no interior ou no jardim, para dar vida ao ambiente. No entanto nem sempre é fácil mantê-las bonitas e viçosas.
Ao adquirir uma planta em vaso, preste atenção ao seu tamanho. As plantas de maior porte precisam ser trocadas após dois anos para um vaso maior.

Mesmo que não haja necessidade de mudança de vaso, caso o deseje, a dica é a seguinte: arranje terra vegetal ou terra adubada, misture-a com a do vaso original e coloque-a no vaso novo. Só a orquídea é que precisa de pedra no vaso, antes de colocar a terra, para drenar e não acumular água na raiz.

Atenção com as plantas de ambiente externo devido à incidência direta do sol. No início a planta pode murchar e algumas folhas caírem, mas é normal. Deverá regar-se três vezes por dia, até que a planta se adapte, depois é só regar duas vezes por semana.
E por falar em água, a irrigação é um ponto importante. A maioria das plantas de interior deve ser umedecida de três em três dias – sem encharcar. A orquídea está entre as exceções e deve receber água de sete em sete dias.

A adubação deverá ser feita de três em três meses usando qualquer adubo. No caso de certas flores existem adubos específicos.
Quanto a pragas, as lojas de plantas sabem indicar qual o inseticida específico para exterminá-las. Na medida do possível, o melhor é usar remédios caseiros para não danificar a planta.
A recomendação da poda é que esta seja feita depois de Agosto e até Outubro. Uma poda que requer mais cuidados é a do bonsai. Esta planta tem que ser adubada com farinha de osso, o adubo mais completo, e podada de 15 em 15 dias. Define-se o formato que se pretende e corta-se bem próximo da folha.

Atenção, não se pode cortar no meio do talo.

Outra particularidade: o bonsai deve ser exposto a um bom período de luminosidade, mesmo que o dia esteja nublado ou com chuva. Regue todos os dias, mas sem exageros.

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Às vezes, mesmo quem trata as planta com carinho pode se surpreender com algum vaso completamente seco, cheio de flores e folhas murchas. Geralmente isso acontece porque o solo ficou compacto e endurecido, impedindo a entrada da água. Nesse caso, é necessário tomar providências urgentes para evitar que a planta morra.

Com um garfo, tente quebrar o torrão sem danificar as raízes. Em seguida, mergulhe inteiramente o vaso num balde de água, deixando apenas as folhas para fora.

Borrife a folhagem com água e mantenha o recipiente submerso até pararem de subir bolhas de ar.

Então, retire a planta do vaso e deixe o excesso de água escorrer pelo furo de drenagem.

Aproveite a terra úmida e revolva mais profundamente o solo. Se der, substitua a camada superficial por um substrato novo.

Se após algumas semanas a planta tornar a ficar murcha e ressentida, o único jeito é substituir inteiramente o substrato por uma terra nova, bem solta e rica em nutrientes.

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Gloxinias

Originária das matas tropicais do Brasil, esta herbácea tuberosa foi cultivada primeiramente na Europa, onde recebeu o nome de Sinningia em homenagem a W. Sinning, horticultor alemão e passou por diversos cruzamentos.
A gloxínia é uma planta bulbosa, com folhas carnosas e aveludadas.
As flores, eretas, simples ou dobradas em forma de campânula, variam de cores que vão do branco ao roxo, do vermelho ao rosa.

Cuidados básicos:
Luz - Iluminação indireta, junto a uma janela onde possa receber luz e calor pela manhã e à tarde. Os raios solares não devem incidir sobre a planta. Água – A gloxínia gosta muito de água, mas não suporta solo encharcado, por isso o vaso deve ser de barro, pois permite a transpiração. Regue com frequência, 2 a 3 vezes por semana no verão e 1 a 2 vezes no inverno.
Solo - O solo deve ser preparado com: Uma parte de terra comum de jardim, uma parte de areia, duas partes de composto orgânico (folhas secas, gravetos, palha…) e uma parte de farinha de ossos.

Dicas:
* Não molhe as folhas e hastes para evitar o apodrecimento.
* Remova folhas e flores mortas.
* Adube mensalmente durante o período de crescimento.
* Logo após a florada, deixe a planta em repouso por 2, 3 ou 4 meses.
* Diminua as regras de adubação. Após esse período, replante novamente a muda.

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