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jardim

1 - Se pretende eliminar ervas daninhas, utilize produtos amigos do ambiente, para impedir que as sementes das ervas germinem, mas sem matar as plantas em crescimento. Se colocar algumas folhas de jornal por debaixo de matéria orgânica de lascas de madeira, vai matar as ervas porque não receberão luz. Coloque pano de paisagem por debaixo de pavimentos em pedra ou tijolo para prevenir que as pedras se enterrem, e que as ervas se desenvolvam por entre as brechas nos pátios ou caminhos.

2 - Bordas limpas a separar o seu gramado, caminhos e canteiros, dão um ar de profissionalismo à sua paisagem. Muitos jardineiros utilizam vinil, metal ou tijolo para fazer essa separação e evitar que matéria orgânica, ou cascalho, lhe caia no gramado e para prevenir que a grama cresça para dentro dos canteiros.

3 – Arranje um lugar conveniente para guardar as suas ferramentas e suplementos de jardim, de maneira a estarem organizados e acessíveis. Irá poupar tempo quando procurar uma ferramenta se tiver tudo organizado e à mão.

4 - Manobrar uma máquina de cortar grama numa inclinação, é trabalhoso, além de perigoso. Considere modificar a inclinação com pavimento, ou com uma cobertura de solo.

5 – Coberturas de solo são escolhas muito praticas, e de baixa manutenção um desafio para a sua paisagem. Antes de fazer a escolha e aquisição das plantas de jardim, mate a erva do canteiro, e certifique-se que a planta que escolheu não é invasiva.

6 – O controlo do estrago feito por insetos é simplificado se, se perceber cedo. Rotineiramente procure manchas ou buracos nas folhas ou flores, e examine qualquer planta murcha, atrofiada ou descolorida, para sinais de infestação.

7 - A aquisição de ferramentas adequadas, e a sua manutenção para que estejam sempre em boas condições, irá facilitar a tarefa da manutenção do seu jardim. Compre ferramenta que dure, seja confortável e apropriada ao tamanho e necessidades específicas da sua propriedade.

8 – Jardinagem em vasos é um favorito para a decoração ao ar livre, mas necessita regas diárias e fertilizantes frequentemente, para ser manterem bonitos. Para reduzir o trabalho, agrupe os seus vasos, para uma rega conveniente, utilize vasos grandes para evitar que secam muito rápido, introduza na terra, um fertilizante de libertação prolongada, e experimente vasos que regem a eles próprios.

9 - Quer esteja a começar do nada ou a remodelar uma paisagem existente, comece com um projeto. Pense na maneira em como quer usar o seu espaço, no valor que quer gastar, e no tempo que quer passar a criar e cuidar da paisagem. Não fugir ao plano para minimizar o volume de trabalho.

10- Para obter uma rega precisa e consistente instale um sistema de rega automática. Poderá comprar um sistema faça você mesmo, ou contratar um profissional para fazer a instalação.

11 - Mantenha o projeto da sua paisagem manejável. Não seja tentado por um projeto maior, para o qual não tenha tempo, e não importa o quão for desejável, evite plantas que necessitem de muita atenção, cresçam maiores que o seu espaço ou se tornem invasivas.

12 – Para obter folhagem e flores de confiança, nada melhor que perenes robustas.
Para reduzir a sua carga de trabalho escolha, variedades que não necessitam de ser divididas com frequência, não tenha que cortar flores secas muitas vezes, que sejam tolerantes à seca, e resistentes a doenças e pestes.

13 - A despeito o apelo de um grande jardim com canteiros expansivos, as suas obrigações de manutenção aumentam com o tamanho da sua paisagem. Reduzir a escala do seu projeto significa ter menos trabalho.

14 - Quando utilizar fertilizantes, produtos de libertação prolongada, necessitam de menos aplicações que produtos de libertação rápida, geralmente menos é melhor que demais. Para melhorar o solo em geral, considere matéria orgânica que pode fazer no seu próprio quintal.

15 – Identifique a manutenção que lhe dará dores de cabeça, ano após ano, e comprometa-se a encontrar soluções a longo prazo. Se conseguir riscar problemas sabidos da sua lista de manutenção o seu trabalho será mais leve durante toda a estação.

16 – Um gramado tradicional requer rega e corte frequentes, para se manter bonito. Diminua o seu trabalho escolhendo uma grama que prospera na sua zona, ou converta algum do seu gramado em coberturas de solo.

17 – Quando estiver a considerar as opções de materiais e construção da sua paisagem, mantenha em mente a manutenção constante, porque isso pode influenciar o custo inicial. Pátios e caminhos pavimentados ou com cobertura de cascalho, geralmente requerem menos manutenção.

18 – Certifique-se que tem acesso fácil a água em todo o seu terreno. Isto irá ajudar a regar as suas plantas com pouco esforço durante toda a estação.

19 – Poupe tempo, organize a sua paisagem de acordo com os requerimentos de cuidado. Algumas plantas sofrem com o calor do verão, e precisam de rega frequente enquanto outras prosperam com a negligência.

20 – Não gaste tempo e dinheiro, a por fertilizante ou outros produtos na terra, até que saiba o que é realmente necessário. Determine os níveis de pH, deficiências de nutrientes e textura da terra, num laboratório perto de si.

21- Estenda uma camada de matéria orgânica nos seus canteiros, com altura de 2 a 4 polegadas, folhas, agulhas de pinheiro, ou lascas de madeira, isso vai reduzir a necessidade que o solo tem de água e manter as ervas daninhas sobre controlo.

22 – Árvores e arbustos são âncoras de uma paisagem a longo prazo. Evite as que deixem cair fruta, ou seja, susceptível a doenças ou pestes. Quando plantar tenha em mente o tamanho da árvore adulta, para que não a tenha que mudar de local ou que precise ser podada com frequência.

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Piracanta - Pyracantha angustifolia

O Bonsai é uma árvore plantada em uma bandeja, cujo desenvolvimento não é interrompido, mas sim controlado e guiado de forma a se obter uma árvore saudável e estilizada. A estrutura física do Bonsai é igual a da árvore na natureza, mas o mecanismo do Bonsai é diferente, e por isso são necessárias técnicas adequadas para se obter às proporções e os objetivos desejados.

Raízes
As raízes das plantas, na natureza, crescem e se desenvolvem de acordo com as necessidades da planta e as condições do terreno, mas no caso do Bonsai, a árvore está confinada em uma bandeja rasa, com dimensões limitadas. A raiz, nessas condições tem seu crescimento restrito e conseqüentemente, o resto da planta tem seu desenvolvimento alterado.
Na natureza, grande parte das raízes serve para fixar a árvore no solo, enquanto nos Bonsai, as raízes de fixação podem ser reduzidas drasticamente. Esta poda de raiz é muito importante, pois promove a renovação da estrutura radicular da planta. Reduzindo-se a massa de raízes mais velhas no vaso, proporciona-se mais espaço para que as raízes novas e vigorosas se desenvolvam. Estas raízes novas e finas têm mais capacidade de absorver a água e os sais minerais, e, conseqüentemente, tornam a planta mais saudável. Na natureza, as árvores velhas apresentam muitas raízes superficiais, por causa da erosão, e no Bonsai este efeito deve ser buscado, expondo-se as raízes mais grossas.

Troncos e galhos
Os troncos e galhos das árvores na natureza têm seu crescimento e desenvolvimento determinado pela necessidade de se tirar o máximo de proveito da luz do sol e para superar outras árvores na competição por este espaço. Seu formato, direção e textura também sofrem influência das forças da natureza, como o vento, a chuva, os raios ou outros danos físicos, causados, por exemplo, por animais. Uma árvore plantada em uma bandeja parecerá apenas um arbusto se não for trabalhada através de diversas técnicas, como a poda e a aramação, para que se consiga o efeito da ação da natureza sobre a árvore.

Folhas
As folhas realizam as mesmas atividades tanto nas árvores plantadas no solo, como nos Bonsai, mas nestes, elas têm que estar localizadas, posicionadas, em quantidade e tamanho necessários para atender tanto a função fisiológica como a estética.
O tamanho, a quantidade, a localização e posição das folhas dependem, entre outros fatores, da água, dos nutrientes e da luz, que devem estar a disposição da planta de forma balanceada. Não há uma regra geral, uma vez que as necessidades variam de acordo com o clima, entre as diferentes espécies e estágio de desenvolvimento da planta. Porém, para se obter folhas menores, pode-se alterar a quantidade e freqüência da rega, da adubação e a exposição à luz. Para se obter os resultados pretendidos, também se usam a poda de folhas, ramos e galhos. A desfolha é uma técnica usada para se conseguir folhas menores e para controlar a grossura dos galhos.
As folhas refletem o estado de saúde da árvore. Quando estão inteiras, viçosas, se desenvolvendo bem, é sinal de que a planta, normalmente, está em boas condições, mas, no caso de apresentarem defeitos, manchas ou outros sinais, indica que algum problema pode estar acontecendo. Nas árvores de folhas caducas estes sintomas se apresentam rapidamente, enquanto na coníferas, demoram um pouco mais.

Flores, frutos e sementes
Assim como nas árvores plantadas no solo, podemos utilizar esta forma de reprodução para conseguir novas plantas, principalmente no caso de plantas difíceis de encontrar ou reproduzir de outra forma. Mas no Bonsai a principal função é estética. Deve-se controlar, através da poda, a quantidade e a localização, lembrando que uma quantidade muito grande pode sobrecarregar a planta.

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Antigonon leptopus... Amor-agarradinho.
Trepadeiras com gavinhas

Também conhecidas como sarmentosas, elas apresentam estruturas, que podem ser folhas ou ramos modificados, capazes de se enrolar no suporte, permitindo assim a fixação e ascendência da planta.
Ex: Maracujá, Amor-agarradinnho

Trepadeiras volúveis
Seus caules e ramos jovens são capazes de se enrolar na estrutura, durante o crescimennto da planta. Fixando-se em suportes mais estreitos, como fios de nylon ou arame, e até mesmo colunas.
Ex: Tumbérgia-azul, Madressilva, Sapatinho-de-judia

Trepadeiras de raízes adventícias
Raízes Adventícias Ótimas para revestir muros, este tipo de trepadeira emite diretamente do caule, raízes modificadas que penetram e grudam no suporte, com muita aderência.
Ex: Unha-de-gato, Falsa-vinha

Arbustos escandentes
Apesar de não serem trepadeiras, podem ser conduzidas sobre diversos suportes, desde que bem tutoradas e amarradas. Durante o crescimento, seus ramos iniciam eretos e pendem após atingir certo comprimento.
Ex: Bounganvília, Alamanda

Agora que já conhecemos as maneiras com que as trepadeiras se fixam, vamos aos diversos tipos de suporte que podemos lhes oferecer. Utilize estas idéias para embelezar um cantinho ou corredor sem uso, ou mesmo para ser o ponto principal do seu jardim.

Revestimento de paredes:
Quem nunca viu uma casa ou um muro verde e ficou encantado? Paredes revestidas com trepadeiras são muito charmosas e combinam com os jardins de estilo europeu, principalmente o inglês. Mas este tipo de utilização requer alguns cuidados, começando pelo tipo de trepadeira escolhida.

Neste caso, somente as trepadeiras com raízes adventícias podem ser utilizadas. Entre estas as mais utilizadas são a unha-de-gato e a falsa-vinha. A primeira exige podas freqüentes, mas permanece verde o ano todo.
Já a falsa-vinha muda a cada estação, é verde na primavera e verão, fica vermelha no outono e perde totalmente as folhas no inverno, mas tem baixa manutenção, não exigindo podas.

Quanto mais áspera a parede ou muro, melhor para estas trepadeiras subirem. Ambas só podem ser cultivadas com sol pleno ou meia-sombra e preferem que a construção não tenha acabamento, sendo apenas chapiscada com concreto. A falsa-vinha, no entanto, adere também em paredes com pintura ou com tijolo à vista.

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Monstera

O Brasil é um país com grande área territorial e possui uma flora muito diversificada. Em sua grande extensão territorial podemos encontrar diversos domínios ecológicos caracterizando a diferença de clima e condições meteorológicas, o que está intimamente ligado à presença de certas espécies de plantas cultivadas em diferentes regiões.

Não somente as plantas ornamentais, mas qualquer espécie vegetal possui necessidades de adubação e manejo como as podas, necessidades hídricas, térmicas as quais lhes são favoráveis para um bom desenvolvimento desde a fase vegetativa até o florescimento e frutificação, essas necessidades diferem de acordo com espécies e variedades. Esses são alguns dos motivos pelos quais muitas vezes adquirimos uma planta ornamental em uma floricultura ou mesmo em uma de nossas viagens, linda, viçosa e florida e quando em nossas casas, após uns dias, começa a amarelar, perder as flores, definha e às vezes chega a morrer.

No entanto, já é possível cultivar uma planta em diferentes regiões, com climas diferentes, graças à pesquisa, melhoramento genético e adaptações de microclimas durante o cultivo. Quando cultivadas em situações adversas de seu habitat natural e desde que não temos uma espécie já adaptada às novas condições é necessário promover um microclima favorável parecido com o do seu habitat natural.

Como exemplo de condições adaptadas temos os cultivos em estufas e casas de vegetação, onde são controladas a temperatura e umidade relativa do ar, umidade do solo (vaso) através de irrigação, intensidade do vento, insetos entre outros, principais fatores essenciais para que a planta se desenvolva de maneira satisfatória, não se esquecendo, é claro, de uma boa adubação.

Algumas plantas são mais adaptáveis que outras, mas devemos sempre levar em consideração as condições climáticas de sua região de origem e se não pudermos lhe fornecer um ambiente parecido, melhor optar por outra espécie, assim teremos plantas sadias, viçosas e com belas flores.

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