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plantas de sol

O planejamento de um jardim requer conhecimento especializado, aliado a uma grande sensibilidade. Vários aspectos devem ser considerados, entre eles: o tipo de solo ou substrato, a tolerância das plantas ao clima e o gosto do cliente.

O mesmo ocorre com a conservação do jardim, ou seja, a manutenção desta proposta ao longo dos anos. Acredita-se que a conservação é tão importante quanto o planejamento.

Dentro das operações de conservação, a irrigação, é sem dúvida, uma das principais, pois o fornecimento regular e adequado de água influencia diretamente a estrutura das plantas, traduzindo-se em mais ou menos beleza e equilíbrio. No entanto, até há pouco tempo à irrigação era considerada sofisticação, e não necessidade.

O surgimento de novos equipamentos e o reconhecimento dos paisagistas de sua importância como aliada na conservação do jardim têm tornado a irrigação indispensável nos projetos de paisagismo.

Mas é preciso cuidado na adoção do sistema. Assim como o planejamento, o projeto de irigação requer conhecimento, sensibilidade e, o mais importante, um trabalho integrado entre o paisagista e o projetista. Neste trabalho, cuida-se com precisão de cada etapa do processo, desde o projeto até a instalação e manutenção.

Os sistemas são elaborados estudando-se particularmente cada projeto paisagístico, ou mesmo os detalhes já implantados.

buque rosa

Phyllostachys pubescens

O Bambu Mossô ganhou destaque desde os anos 90, quando foi introduzido na decoração e nos jardins brasileiros. De origem asiática, sua forma elegante e sinuosa não é natural, sendo obtida através de técnicas especiais e da arte de mãos humanas.

E são justamente estas curvaturas do caule que são apreciadas por lhe darem uma aparência de “escultura”.

Na natureza é uma planta de porte, chega a atingir 10 metros de altura. Para se obter uma planta de menor porte, foi desenvolvida uma técnica para flexionar o caule e, assim, reduzir seu tamanho.

A técnica de moldar o caule é a seguinte: durante o desenvolvimento da planta, retira-se as bainhas do caule (ou seja, as “cascas” que o revestem). Esta ação deixa o caule mais flexível, permitindo que ele possa ser conduzido com facilidade. Então é possível amarrá-lo e forçá-lo a seguir o caminho que desejamos.

O caule começa a enrijecer e assumir o formato definitivo depois que surgem as primeiras folhas, quando a planta demonstra que está entrando em sua fase de amadurecimento. Assim que assume seu formato, ela pode ser transferida para o local definitivo.

Não é uma planta de sombra, deve ser cultivado em sol pleno, solo fértil, de muita umidade e deve ficar preferencialmente ao ar livre. Porém, se você tiver uma varanda com sol ou com boa luminosidade, ele também vai se adaptar.

Mas, infelizmente, não é uma espécie para ser usada em interiores pois certamente morrerá. Por isso quando é colocado em ambiente interno, secam as folhas e caem.

Vemos muitas plantas que não se adaptam em interiores sendo usadas em fotografias e em novelas, mas não se esqueçam: estes são apenas cenários que são trocados sempre que necessário.

O plantio no jardim deve ser feito em covas de 40 x 40 x 40 cm. Para o plantio em vasos, recomenda-se escolher os de bom tamanho, com diâmetro de 40 a 50 cm. As covas e os vasos devem ser sempre maiores que o torrão das plantas.

Para seu cultivo o solo do bambú mossô deve ser fértil, bem drenado e receber regas constantes. Adube-o a cada três meses com NPK 10-10-10 e intercale com adubação orgânica, que pode ser de húmus de minhoca. Siga sempre as instruções das embalagens de adubo, pois seu uso em excesso também é prejudicial às plantas.

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paurosa

Jaborandi (Pilocarpus pennatifolius)
Arbusto da familia das Rutáceas chega a atingir até 1,5 m de altura, originária do Brasil. Suas folhas estão repletas de pequenas bolsas secretoras que quando esfregadas soltam um cheiro semelhante ao da laranja. É também conhecida como Jaborandi-verdadeiro.
Copaíba (Copaíba langsdorffii)
Árvore da familia das Caesalpiniaceas, atinge 15 a 20 metros de altura. É encontrada em todos os trópicos, mas com maior incidência no Brasil, onde tem ampla distribuição pela Amazônia. Também pode ser encontrada em outras matas brasileiras, como na Mata Atlântica e no Cerrado.
Todas as variedades produzem a resina chamada óleo de copaíba, obtida por incisão no seu tronco. Por isso, a árvore é conhecida como “pau-de-óleo”ou “bálsamo”

Pau-rosa (Aniba Roseodora)
Arvore da família das Lauráceas serve de matéria-prima de vários perfumes famosos – como o Chanel nº 5 – o óleo essencial do pau-rosa, é rico em linalol, substância usada como fixador de perfumes sintéticos.A extração do óleo é baseada no corte raso da árvore, cujo tronco é reduzido a cacos que são então destilados.

Cumaru (Dipterix odorata)
O cumaru é uma árvore nativa da Amazônia, da familia das Fabáceas. Há muito os índios brasileiros já usavam suas sementes como adornos perfumados, em braceletes e colares. Também extraíam seu óleo para perfumar os cabelos. Mais tarde essa essência foi levada à Europa onde passou a ser usada na aromatização do rapé, do tabaco, de charutos e até mesmo de uísques. Hoje em dia, a coletada dos frutos de Cumaru é também uma das atividades que geram renda às comunidades extrativistas da região noroeste da Amazônia. Quando os produtos maduros caem no chão, a população os recolhem e retiram a amêndoa da qual se extrai o óleo essencial (cumarina).

Breu branco (Protium pallidum)
O breu branco, é uma árvore nativa da Floresta Amazônica, da família das Burseráceas. Sua resina macia, de odor natural agradável e fresco, produzido tem vários usos na cultura local, o principal é como defumador e incenso em rituais religiosos. É usado, também, como combustor para o fogo e como ingrediente para a calafetação de canoas. A coleta dos frutos é feita na Amazônia, no nordeste do Pará. Ao encontrá-lo no tronco, vê-se o reflexo claro da resina recém exsudada, semelhante a uma pedra bruta incrustada na madeira, que exala seu perfume fresco e envolvente quando tocado. Para retirar o Breu Branco do tronco da árvore, o mateiro passa o facão sob a base da crosta até retirá-lo. Quando não é extraído, o breu branco vai “amadurecendo” e se solidificando até cair no chão para depois surgir novamente no tronco da árvore.

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Orquideas_podrid_o_negra
Plantas bem cultivadas, isto é, com bom arejamento, boa iluminação, em um local de alta umidade relativa e bem alimentada, dificilmente estão sujeitas a pragas e doenças. Falta de arejamento e de iluminação podem ocasionar o aparecimento de pulgões e cochonilhas (parece pó branco) podem ser eliminados por catação manual ou com o uso de escova de dente molhada com caldo de fumo. Planta encharcada pelo excesso de água ou submetida a chuvas prolongadas pode ser atacada por fungos e/ou bactérias, causando manchas nas folhas e/ou apodrecimento de brotos novos. No comércio existem muitos tipos de fungicidas e inseticidas, mas o manuseio requer cuidados especiais, pois são tóxicos para o ser humano e para outros seres vivos.

Deixamos aqui a velha receita caseira do caldo de fumo que não é nocivo e é fácil de preparar. Ferva 100 g de fumo de rolo picado em um litro e meio de água, acrescente uma colher de chá de sabão de côco em pó e borrife as plantas infectadas.

As principais doenças são:

Mancha-aquosa ou Mancha-marrom – Características: Bactéria encontrada geralmente nas falaenópsis (atacando toda a planta) e nas catléias (somente em folhas velhas). A disseminação é feita por insetos, água de irrigação ou de chuva.
Como combater:
remova as partes atingidas, isole a planta e reduza a quantidade de água. Existem bactericidas disponíveis em lojas agrícolas.

Podridão-mole – Características: Ocorre em plantas com folhas não-eretas (como as das vandas, falaenópsis, vanilas, arachinis, paphopediluns, phalus e dendróbios) que popriciam o acúmulo de água. Dissemina-se por insetos, água de irrigação ou chuva
Sintomas: Odor fétido e lesões nas folhas e pseudobulbos (lembra uma banana madura).
Como combater: Remova as partes atingidas, isole a planta e reduza a quantidade de água. Existem bactericidas disponíveis em lojas agrícolas.

Podridão-negra – Características: é causada por um fungo branco altamente agressivo, que surge em períodos de muita umidade e penetra pela raiz ou pelo colo da planta. Disseminada pela água de irrigação ou da chuva, por substratos e vasos contaminados.
Sintomas: A planta fica tombada e com manchas negras, que progridem da raiz para as folhas. Com a evolução da doença, os órgãos atacados apodrecem. Em casos extremos, pode ocorrer a morte da planta.
Como combater: Use fungicidas sistêmicos, comercializados em lojas agrícolas e específicos para essa doença.

Antracnose – Características: é um fungo encontrado com frequencia em climas tropicais e subtropicais. Seu desenvolvimento é favorecido por umidade elevada e temperaturas entre 10ºC e 20ºC.
Sintomas: Descoloração da folha e lesões com centro marrom.
Como combater:
Borrifar fungicida à base de sufato de cobre nas partes afetas da planta. Esse produto é vendido em gardens centers, supermercados e orquidários profissionais.

Ferrugem – Características: O ataque desse fungo é propiciado por alta umidade e temperaturas amenas São disseminadas pelo vento e por respingos de água.
Sintomas: Ocorrem apenas nas folhas, quase que exclusivamente na face inferior onde, inicialmente, surgem pequenas lesões amarelo-laranja ou marrom-avermelhada, que podem enegrecer.
Como combater: borrifar fungicida à base de sulfato de cobre nas partes afetadas da planta. Esse produto é vendido em gardens centers, supermercados e orquidários profissionais (envelopinhos iguais aos de sementes de salsinha, erva doce, etc.)

Manchas foliares – Características: além de diminuir o desenvolvimento, as manchas deixam a planta feia e diminuem a qualidade para a comercialização.
Sintomas: Manchas castanho-escuras circulares ou ovaladas nas folhas, com bordas bem definidas e centro pardo-claro.
Como combater: Remova as partes atingidas, isole a planta e reduza a quantidade de água. Existem fungicidas específicos para essa doença disponíveis em lojas agrícolas.

Mofo cinzento -Características: é favorecido por condições de alta umidade, baixa ventilação e temperaturas amenas (16oC a 18oC). Disseminado pelo vento, ataca pétalas, sépalas e labelo das flores, principalmente as mais velhas.
Sintomas: Pequenas manchas circulares nas flores. Com a evolução da doença, surge também uma massa cinza parecida com pó. Flores severamente atacadas murcham e caem.
Como combater: Remova as partes atingidas, isole a planta e reduza a quantidade de água. Existem fungicidas específicos para essa doença disponíveis em lojas agrícolas.

Murcha ou podridão de raiz e pseudobulbo – Características: Moléstia vascular que infecta as plantas pelas raízes ou por ferimentos nos rizomas, produzidos durante o processo de propagação.
Sintomas: Coloração escura dos rizomas e círculos roxo-escuros no interior dos rizomas. A planta pode sofrer redução continua no desenvolvimento ou até morrer em cerca de 30 dias.
Como combater: Remova as partes atingidas, isole a planta e reduza a quantidade de água. Depois aplique fungicidadas especificos para essa doença vendidos em lojas agrícolas.

Percevejo das Orquídeas – Características: Medem cerca de 5mm de comprimento, têm cor alaranjada e assas anteriores azuis-escuras, com bordas externas alaranjadas.
Sintomas: faz furos que podem deformar as plantas e gerar manchas esbranquiçadas. Costuma atacar catléias, laélias e encíclias.
Como combater: Pulverize a planta com inseticidas que tenha como principio ativo fosforados e clorofosforados, como o SBP Casa & Jardim.

Insetos: Os pulgões são os insetos que mais assustam os orquidófilos. Em nossa região, um pulgão lanígero que se localiza na bainha das folhas e na base dos pseudo-bulbos, é o mais danoso e freqüente. Sua colônia quando numerosa, tem a aparência de uma massa branca. Sugam a seiva das plantas, enfraquecendo-as, transmitindo doenças e deixando marcas amareladas nas folhas.
As mesmas medidas culturais preconizadas para as lesmas são também indicadas para os insetos. E quando se nota a presença de pulgões em uma ou duas plantas apenas, pode ser feito o controle mecânico, esmagando os pulgões com um palito ou objeto semelhante. Ou aplicar um inseticida nas plantas atacadas e nas vizinhas. Sendo geral a infestação aplicar os inseticidas indicados, até que a praga não seja mais encontrada.
Além de pulgões ocorrem besouros, lagartas e percevejos, que comem ou sugam folhas, perfuram pseudo-bulbos, e que podem ser controlados como os mesmos produtos indicados para os pulgões.

Os trips são insetos tão temidos pelos orquidófilos experientes, quanto os pulgões. São muito pequenos, com cerca de 1 mm de comprimento, escuros e de movimentos muito rápidos. Raspam as folhas e flores provocando a exudação de seiva para se alimentarem. Transmitem doenças de vírus e até mesmo fúngicas. Costumam abrigar-se nas flores ainda fechadas, raspando-as e deformando-as. Como medidas culturais de controle sugere-se um exame severo das plantas a serem adquiridas para não trazer o inseto para casa e uma limpeza constante do orquidário.

Cochonilhas são insetos que se fixam em um ponto das folhas e sugam a seiva das plantas. Tem o corpo coberto por uma camada cerosa, que as protegem da ação dos inseticidas. As mais comuns em orquídeas são redondas, de cor marrom claro, e com menos de 1 mm de diâmetro ou em forma de vírgula. Quando a ocorrência é pequena podem ser eliminadas com uma limpeza da planta, sendo removidas com facilidade com as unhas ou uma lâmina de canivete; sendo grande a ocorrência, devem ser controladas com pulverizações de óleo mineral ou vegetal emulsionáveis. Este produto quando adicionado à água forma uma emulsão branca. A calda pulverizada deve atingir a cochonilha pois mata por asfixia mecânica, não sendo um produto tóxico.

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