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Thunbergia-coccinea-2
O gênero Thunbergia reúne aproximadamente 90 espécies de trepadeiras e arbustos distribuídos principalmente pelo continente africano e Índia.

Essas plantas são muito usadas em paisagismo em regiões de clima tropical e subtropical. Em locais de clima temperado podem ser cultivadas em vasos em ambientes protegidos.

As thunbergias pertencem á família das acantáceas e várias espécies são cultivadas por aqui principalmente para plantio em cercas-vivas e caramanchões.

A Minissapatinho (Thunbergia coccínea) ainda pouco usada no paisagismo brasileiro que apresenta folhas ovadas com 10 a 20 cm de comprimento com as margens denteadas bastante parecidas com a T. mysorensis. Suas flores são pequenas com tamanho variando entre 1,50 a 2,50 cm. e de coloração variando entre alaranjado a vermelho-coral reunidas em cachos estreitos e longos podendo atingir até 50 cm de comprimento.

Essa trepadeira produz grande quantidade de flores e é especialmente recomendada para plantio em caramanchões.

Vale lembrar que como a tradicional Sapatinho-de-Judia (Thunbergia mysorensis) ela também é nativa da Índia e sendo de crescimento bastante vigoroso e de fácil cultivo.

Outra característica marcante dessa trepadeira é a rapidez com que inicia o florescimento, mudas pequenas e novas iniciam a floração ainda nas embalagens de plantio. O técnico agrícola Saulo orienta que essa trepadeira quando plantada diretamente no solo e a pleno sol produz flores maiores, mais coloridas e em maior quantidade.

Luz: Pleno sol e meia-sombra.

Solos: Vários tipos de solos, preferencialmente os mais descompactados e
ricos em matéria orgânica.

Origem: Índia.

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BICO-DE-PAPAGAIO-3

O Bico de Papagaio também conhecido como Poinsétia é uma planta bem comum e há bastante tempo vem sendo utilizada no paisagismo brasileiro e também como planta para vasos.

Pertence à família das euforbiáceas e seu nome científico é Euphorbia pulcherrima . Tipicamente é um arbusto de porte grande podendo atingir até 3 metros de altura, caso seja podado drasticamente esse tamanho pode ser atingido em uma única temporada devido ao grande vigor da espécie. Atualmente já existem no mercado variedades de porte mais reduzido e compacto especialmente desenvolvidas para cultivo em vasos como planta de interior.

As folhas do Bico de Papagaio são grandes e ásperas medindo entre 10 e 20 cm e suas flores na verdade são bem pouco atrativas, pois se apresentam em forma de pequenas protuberâncias verde-amareladas dispostas nas pontas dos ramos e passam quase despercebidas.

O que torna a planta extremamente decorativa são as grandes brácteas (folhas modificadas) coloridas e grandes que chegam atingir 30 cm de comprimento. A grande maioria das variedades apresenta brácteas de cor vermelha, mas também são encontradas variações nas cores rosadas, amarelas e até bicolores. Estas brácteas também variam bastante no formato o que as torna ainda mais decorativas.

O Bico de Papagaio ou Poinsétia é originário do México, porém foram desenvolvidas novas variedades em diversas partes do mundo, recebe ainda outros nomes populares como Flor de Sangue e Flor de Páscoa.

Dentre as inúmeras variedades existentes vale à pena destacar a Euphorbia pulcherrima “Flore Pleno” que sem dúvida nenhuma é uma das que mais chamam a atenção. Esta variedade apresenta brácteas mais curtas, porém em maior quantidade, são retorcidas e dispostas circularmente dando a impressão de esferas vermelhas curiosamente uniformes proporcionando um visual muito decorativo e impressionante. Esta variedade é bem diferente das demais e recebe nomes populares distintos: Bico de Papagaio de Bola e Dobrado. Vale lembrar que esta variedade é mais indicada para plantio em jardins e cercas-vivas sendo aconselhável poda anual para maior produção de flores e brácteas.

Dicas de cultivo
Os Bicos de Papagaio gostam de sol direto e solos ricos em matéria orgânica, úmidos e levemente ácidos valendo lembrar que são pouco resistentes ao frio. Existem algumas técnicas para controlar a produção de brácteas em plantas para paisagismo.

Caso deseje muitas brácteas de tamanho médio estimule o crescimento dos galhos cortando as pontas dos caules a cada 2 meses até meados de fevereiro. Caso queira obter brácteas maiores, mas em menor quantidade, limite o número de caules.

Anualmente na primavera pode as plantas entre 15 a 30 cm do solo para que brote uma folhagem totalmente nova com muito mais ponteiros o que proporcionará uma floração ainda mais intensa.

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Euphorbia-cotinifolia
Na elaboração de um jardim, a escolha das espécies exige cautela e conhecimento. Algumas espécies, aparentemente parecem ser inofensivas, mas quando ingeridas ou em contato com a pele, causam sérias intoxicações e alergias. Algumas espécies contêm substâncias nocivas à saúde de animais e seres humanos, podendo até ser fatais. Existem aproximadamente 400 espécies de plantas ornamentais tóxicas.

Segundo o Centro de Toxicologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, o índice de óbitos por intoxicação de plantas é baixo, e quando acontece, na maioria dos casos, tem como responsáveis principais a Mamona (Ricinus communis), e a Mandioca-Brava (Manihot utilissima). Os acidentes mais frequentes dão-se devido a ingestão de espécies como a Trombeteira ou Saia-Branca (Brugmansia suaveolens), a Coroa-de-Cristo (Euphorbia milli), Comigo-Ninguém-Pode (Dieffenbachia maculata “Picta”), e a Espirradeira (Nerium oleander), que são espécies mais comuns nas casas.

A maior parte dos casos ocorrem com crianças com idade entre dois e sete anos, embora sejam também registrados casos com adultos e animais. Veja abaixo algumas precauções e outras espécies ornamentais tóxicas:

Precauções
* Ensine as crianças a não colocar plantas na boca;
* Conheça as todas as plantas da casa, seu nome e características;
* Não coma, nem faça chás de plantas desconhecidas;
* Quando reformar ou planejar um jardim, informe-se sobre as espécies a serem utilizadas.

Espécies Ornamentais Tóxicas
* Jasmim-manga (Plumeria rubra);
* Samambaia (Pteridium aqquilinum):
* Canela-de-Veado (Sessea brasiliensis)
* Cambará (Lantana cmara);
* Cróton (Codiaeum variegatum “Blume”);
* Leiteiro Vermelho (Euphorbia cotinifolia);
* Leiteiro Branco (Euphorbia leucochephala);
* Avelós (Euphorbia tirucalli);
* Batata do Inferno (Jathropha podagrica “Hook”);
* Avenca Japonesa (Nandina domestica);
* Flamboyanzinho (Caesalpinea pulcherrima);
* Espatódea (Sathodea capanulata);
* Suína (Erythrina crista-Galli).

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Resedá

resedá - Lagerstroemia indica

Nome científico: Lagerstroemia indica
Altura: 1,8 m até 3 m

Nativa da China e da Coréia, o Resedá, também chamado de Crape Myrtle, é uma das árvores mais utilizadas no paisagismo e arborização urbana devido a seu incrível ornamental. Sua floração pode durar até 3 meses, o que é uma raridade entre as árvores, que costumam ter flores por apenas algumas semanas.

Como suas raízes não são invasivas, pode ser plantada sem problemas em calçadas e em espaços mais apertados, pois não causará problemas mesmo quando adulta. Pode ser usada como árvore ou arbusto e atinge entre 2 e 3 metros após alguns anos.

Tolera uma grande variedade de climas, desde os mais quentes e úmidos até os mais frios do sul do Brasil. Dependendo das condições a floração pode ocorrer já no primeiro ano, mas o mais comum é florir a partir do segundo.

Além das belas flores, o tronco também é muito bonito, em tons de mármore e rosa, tornando o Resedá muito interessante para bonsais. Em lugares onde o outono é frio e seco, as folhas ficam alaranjadas dando um espetáculo a parte.

A floração se inicia no começo do verão e atinge o seu máximo entre fevereiro e março.

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