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Crocosima

Crocosmia crocosmiiflora ou estrela-de-fogo como é comumente conhecida, é uma planta herbácea, bulbífera, da família Iridaceae, de 50 a 70 cm de altura, nativa da África do Sul.

Produz inflorescências longas, de cor vermelho-alaranjadas ou amarelas, com florescimento no verão. É uma planta invasora, que se desenvolve em ambientes de sombra e meia-sombra, formando densos maciços floridos, em terrenos baldios e a beira de estradas, impedindo o desenvolvimento da vegetação nativa.

A folhagem longa e verde opaca é semelhante às da palma-de-santa-rita (Gladiolus x hortulanus). As flores se formam principalmente no verão. Por ser uma planta perene produtora de bulbos, a tritônia é uma florífera para ser utilizada em canteiros e bordaduras de baixa manutenção. Apenas com adubações periódicas. Pode ser cultivada em composições, maciços ou como bordadura.

Busque sempre o conhecimento de um paisagista, quando for implantar seu jardim, para que ele possa auxiliá-lo quanto a escolha correta da vegetação, evitando assim o uso de espécies invasoras, cujo desenvolvimento possa ser descontrolado

Devem ser plantadas a pleno sol ou meia-sombra, em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares. Aprecia ao frio. Multiplica-se por divisão dos bulbos.

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celulavegetalEstrutura de uma célula vegetal

Uma célula, é a menor porção de um ser vivo: nasce, se alimenta, cresce, se reproduz e morre. Cada célula tem vida própria e é formada pelo Núcleo, Citoplasma e Membrana Citoplasmática

Núcleo – Contém a informação genética com as características que serão transmitidas às descendentes;

Citoplasma – Meio de consistência viscosa onde se processam os processos bioquímicos.

Membrana citoplasmática – Rodeia a célula filtrando as substâncias que devem permanecer em seu interior. Nos seres vegetais, as células apresentam características diferentes das animais:
A membrana celulósica é como um invólucro que protege e isola, e continua existindo mesmo apos a morte da célula. Diferenciam-se, dessa forma, das células animais, por estarem envoltas por essa espessa membrana, que contém cloroplastos cheios de clorofila. Dessa forma, a celulose ( também conhecida como fibra vegetal), juntamente com a clorofila são substancias representativas do reino vegetal.

Os plastos, outras das peculiaridades das células vegetais, são corpúsculos localizados no citoplasma que contém corantes. Os mais comuns são os cloroplastos assim chamados por estarem cheios de clorofila.

Variedades das plantas
Tamanho
O tamanho dos vegetais pode oscilar desde alguns milésimos de milímetro, como os micróbios, até mais de 80 m, como as sequóias da Califórnia. Existem mais de 300.000 espécies de plantas, que apresentam grande diversidade de formas e tipos de vida. Essa diversidade reflete as adaptações das plantas para sobreviverem nos mais variados habitats: os cactos capazes de sobreviver nos desertos, as briófitas que se fixam ao substrato através de rizóbios (não possuem caules, folhas ou raízes verdadeiras); até as gigantescas sequóias que podem chegar a centenas de anos. Algumas plantas vivem na água, outras em regiões secas ou desérticas, outras em regiões frias (framboesa), em lugares quentes (alfazema).

Duração – A vida dos vegetais tem duraçao variável: vai de minutos (algumas bacterias), alguns dias – grama e outras ervas ou o abeto que pode chegar a 800 anos.

Estrutura – Os vegetais mais simples – Protófitos – possuem uma única célula, de dimensão microscópica. Por exemplo, a espirulina.
Os Talófitos são vegetais cujo corpo ou talo é formado por uma massa de múltiplas células pouco diferenciadas. Exemplo disso são as algas, fungos e líquens. Os Fungos comestíveis são os cogumelos, também conhecidos como champignons. Certamente você já os viu à venda em supermercados ou nas feiras. Esses fungos têm alto valor nutritivo, pois apresentam altas taxas de proteínas. Mas não são todos os cogumelos que podem ser comidos. Alguns são altamente venenosos.
Os vegetais superiores, vulgarmente chamados plantas, ou Cormófitos são formados por milhões de células, (cerca de 70 ou 80 tipos diferentes), cada um destes tipos especializados em realizar determinadas funções, formando assim os diferentes órgãos: raiz, caule, folhas, flores, etc…

Parte das plantas
Raiz
– É o órgão encarregado de extrair do solo os elementos necessários (sais minerais, e água) e de bombeá-los para as folhas para proceder a alimentação da planta. De um modo geral, todas as plantas produzem e armazenam em sua raiz hidratos de carbono, no entanto, algumas produzem também alcalóides (ipecacuanha), glicosídeos (equinácea) ou vitaminas (cenoura).

Rizoma – É um caule subterrâneo com aparência de raiz que cresce horizontalmente. Também acumula glicídeos e outros princípios ativos.

Bulbo – É uma dilatação subterrânea do caule, formado por numerosas camadas superpostas. Encontram-se neles substâncias sulfuradas (alho, cebola), aromáticas (açucena) ou alcalóides.

Tubércula – É um caule subterrâneo especializado em armazenar substâncias de reserva.

Córtex – É a camada que cobre o caule e a raiz.

Caule – Serve de comunicação entre a raiz e o resto da planta. Pode ser herbáceo ou lenhoso. Usa-se a madeira por sua essência (cânfora, cipreste, guaiaco, quássia).

Broto – É um esboço de um futuro ramo. Nele pode conter resinas e essências.

Folhas – São por excelência o laboratório químico das plantas. Nela se dá a fotossíntese e é onde se produz a maior parte das dos princípios ativos das plantas. As folhas podem se simples e compostas.

Flores – Órgão de reprodução sexuada das plantas superiores (fanerógamas). Possuem folhas coloridas, distintas em cálice (externas) e corola (internas), formando, em conjunto, o perianto, os estames (produtores das células masculinas) e de gineceu (gerador das células femininas). As flores podem ser: hermafrodita (com ambos os órgãos sexuais), masculina (se leva apenas estames) e feminina (quando possui somente gineceu).

florzinha

Aqui vão algumas dicas que ensina como multiplicar copos-de-leite, hemerocales e outras: Quando a touceira estiver muito cheia, enfie um forcado por entre as plantas retirando-as do solo.

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Com uma faca, destaque os rizomas mais novos, preferindo os de folhagem bonita e sadia. Faça uma limpeza, eliminando as folhas mortas e podando parcialmente as raizes.

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Para equilibrar a parte superior com a subterrânea, pode a folhagem em forma de leque.

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Plante os rizomas, de modo a deixar fora da terra um tufo de folhas. A distância entre as mudas pode variar, experimente deixar dois palmos entre uma planta e outra.

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passarinho

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As plantas para lagos, quanto aos tipos, podem ser divididas em flutuantes, submersas, submersas com folhas emersas, marginais e anfíbias.
Todas elas contribuem bastante para que a água do lago não se torne muito esverdeada.

Tal contribuição se dá por meio da absorção dos nutrientes que serviriam às micro-algas em suspensão, responsáveis pela água verde e também pela sombra que minimiza os efeitos do excesso de incidência solar.

Flutuantes:
Assim como o nome já sugere, são as plantas que ficam na superfície do lago. Entre elas, encontramos os aguapés, alfaces-d’água, marrequinhas, lentilhas e muitas outras.
Necessitam de sol pleno e servem para sombra parcial da superfície quando a incidência do sol é muito grande. Prestam-se também para a desova de kinguios e carpas.

O aguapé e a alface-d’água não se dão bem em água com alta reserva alcalina, ou seja, em lagos de alvenaria sem vedação.

São ótimas para despoluir a água e retirar nutrientes que serviriam para as micro-algas verdes, no entanto, como são alimento para as carpas, devem ficar separadas desses peixes para evitar transtornos como entupimentos dos filtros.

Submersas:
Mais utilizadas em aquários do que em lagos, as submersas como a elódea, a valisnéria e a cabomba não são facilmente visíveis quando se observa o lago, razão pela qual, não se costuma introduzi-las.

No entanto elas são muito importantes para oxigenação da água do lago, mantendo algas e microrganismo nocivos afastados.

Submersas com folhas emersas:
Esse tipo de planta necessita de sol pleno e aceita sombra, contudo, não costumam florescer nessas condições. Também é necessária uma profundidade razoável, considerando que seria plantada em um vaso grande e teria ainda que restar uma coluna d’água de no mínimo 20 a 30cm acima do vaso.

Um exemplo é a ninféia que, quando mantida em aquários, fica com as folhas submersas. São muito ornamentais, mas precisam de água neutra e substrato fértil.
Proporcionam muita sombra sem o inconveniente das raízes serem comidas e espalhadas, mas suas folhas têm curta duração.

Um detalhe que deve ser observado com as ninféias é que as do tipo tropical (caerulea), por serem menores, desenvolvem-se muito bem quando plantadas entre 20 e 30 cm de profundidade. Já as de clima temperado (rubra) necessitam de uma profundidade entre 30 e 50 cm (além da altura do vaso).

Palustres e marginais:
As plantas marginais preferem locais rasos e oferecem excelente abrigo para a vida silvestre. Já as plantas palustres são características de locais encharcados.

No entanto elas confundem-se pois muitas plantas palustres podem comportar-se como marginais, invadindo os lagos em suas áreas marginais. Desenvolvem-se a sol-pleno ou sombra parcial.

As mais comuns são o papirus-gigante papirus-anão, sombrinha-chinesa, cavalinha, junco, taboa, lírio-do-brejo, copo-de-leite, etc.
São óptimas plantas para o filtro de plantas e devem, preferencialmente, ser plantadas em vasos para ter a manutenção facilitada e controle sobre o seu crescimento.

Sobre o substrato, deve-se colocar pedras para evitar que os peixes o revirem. É conveniente ainda que seja replantada cada primavera.

Anfíbias:
Preferem sombra e meia-sombra, evitando a luz solar direta e desenvolvem-se em solo rico e encharcado, mas aceitam imersão parcial ou até total por longos períodos de tempo.
São geralmente utilizadas em aquários. Além de muitas outras, estão: anúbias, eleocáris, lírio-da-paz, musgo-de-java, samambaia-d’água e singônia.

flor de lotus