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As violetas

violetas
Trata-se de uma das mais belas e delicadas dentre as espécies ornamentais para cultivo em vasos no interior dos ambientes. É muito importante saber-se que as Violetas africanas (Saintpaulia ionantha pertencente à família das Gesneriaceae) nada têm a ver com as verdadeiras Violetas (Viola odoratissima pertencente à família das Violaceae).

A folhagem das violetas se dá em forma de estrela ou roseta e são de tonalidade verde escuro sendo cobertas por pêlos em sua parte superior, seu caule é carnudo e longo permitindo assim que as folhas formem uma espécie de redoma aberta em torno das belas flores; estas por sua vez podem surgir solitárias ou ainda em forma de ramalhetes ou pequenos Buques, suas pétalas alternam entre simples e dobradas.

As Saintpaulia ionantha são bastante fáceis de serem cultivadas a nível doméstico até mesmo pelos leigos pois, para isso bastará seguir as seguintes recomendações:

1. Localizar os vasos em ponto onde haja boa luminosidade natural indireta, de preferência junto a uma janela voltada para o nascente.

2. Regar sempre que necessário, na quantidade suficiente para manter o solo do vaso com umidade regular porém sem encharcamento. As regas devem ser aplicadas com um regador de bico fino diretamente sobre a superfície do substrato (solo do vaso), nunca sobre as folhas, para evitar manchas que não desaparecem e são causadas pela água em temperatura inadequada. Evite-se também molhar através do prato, pois na realidade esse deve permanecer sempre livre do acúmulo de água para que não ocorra a invalidez da drenagem. A melhor forma de definir o período entre as regas é experimentar a temperatura da terra com o dedo, ela fica fria quando esta úmida, então não necessita de água neste momento.

3. Verificar sempre as plantas para identificar a ocorrência de cochonilha (que são insetos sugadores na forma de uma massa branca como pequenas bolinhas brancas ou marrons que aparecem no verso das folhas e ou nos brotos) e ou de pulgões. Para combater e eliminar esses tipos de insetos, utilize um cotonete de algodão embebido em calda de fumo que pode ser feito com um pequeno pedaço de fumo de corda picado que se deixa de molho em água durante 24 horas, passado esse período côa-se num pano e mistura-se com álcool em partes iguais. Esse procedimento deverá ser repetido até a eliminação dos insetos, o que geralmente ocorre após a 3ª ou 4ª aplicação.

4. Adubar com fertilizante líquido de fórmula 4-14-8 ou 12-36-14, num intervalo de 15 em 15 dias, adicionando o fertilizante sempre em quantidade mínima – 1 copinho de café por vaso.

5. Quando as flores estiverem murchando deverão ser cortadas, assim como também se eliminarão as folhas secas ou machucadas.

6. A multiplicação pode ser feita através das folhas mais velhas com pecíolo (cabinho) que são colocadas para enraizar em areia e à sombra. Após o enraizamento, quando surgir a brotação das mudinhas na base do pecíolo procede-se o seu transplante para um vaso de barro com substrato composto por 1 parte de terra arenosa e 1 parte de húmus de minhoca.

Violetas é um tipo de Flores Plantadas de fácil cultivo, dê a elas poucos instantes de cuidados diários e ela, em agradecimento lhe oferecerá as suas mais belas flores.

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Bem tratadas, as orquídeas produzem belasfloradas anualmente. Veja aqui os detalhes básicos para cultivá-las corretamente:

Orquídeas epífitas, que não enraízam no solo, mas se fixam a troncos e outras estruturas, representam hoje mais de 90% de todas as espécies de orquídeas. Algumas podem ainda ser terrestre, ou mesmo rupículas (de crescimento em cima de pedras). Gostam, de maneira geral, de luz e regas moderadas.

O primeiro passo para cultivar uma orquídea com sucesso é a identificação correta do gênero ou espécie e o conhecimento de seu habitat de origem, para saber de suas necessidades naturais em seu meio. A partir destas informações, o cultivo de orquídeas ornamentais (como a Cattleya e a Phalaenopsis) é, ao contrário do que se pensa, uma tarefa relativamente fácil, se respeitadas as regas semanais, os critérios de exposição de luz (na maioria dos casos, luminosidade de 50%, a chamada meia-sombra e nunca sol direto) e a adubação periódica com substratos ricos e apropriados a cada fase de desenvolvimento da planta.

A Phalaenopsis principalmente, por ser uma planta conhecida por se adaptar bem em apartamentos. Orquídeas podem ser cultivadas em vasos, placas de xaxim ou fibra de côco e ainda em madeira ou mesmo em árvores, terra ou pedra, dependendo da espécie. Podem florir, em sua maioria, uma vez ao ano, quando tratadas de maneira correta.

Mudas podem ser nutridas com uma colher de chá de farinha de osso a cada mês nas beiradas do vaso, acelerando assim seu crescimento.

Os híbridos são de maneira geral extremamente resistentes, e podem prosperar mesmo em condições adversas de cultivo, crescendo mais rápido que as espécies “naturais”. Incontáveis cruzamentos de gêneros ou espécies geraram inúmeros híbridos.

Em sua maioria, orquídeas não toleram água em demasia mas geralmente gostam da presença de substrato rico e úmido. Por este motivo, os vasos jamais devem ficar sobre pratinhos que retém água, sob pena de encharcar as raízes e matar a planta.

É fundamental o arejamento das raízes, daí o uso de pedaços de xaxim ou fibra de coco como substrato, e não o pó deste. Dois anos é o tempo médio de vida útil do substrato, o qual deve ser substituído após esse período.

O pó de xaxim é normalmente usado apenas quinzenalmente sobre o substrato (salpicar uma colher de sopa). Há ainda outros substratos como a fibra de coco prensada (coxim), o esfagno, etc.

Para uma boa drenagem 1/3 do vaso deve ser preenchido com caco cerâmico. Por este motivo também é comum o uso de vasos de barro com furos nas laterais e vasos de plástico transparentes, que facilitam o contato da luz com o rizoma e acentuam o arejamento deste. A drenagem pode ser feita mantendo o vaso ou placa de xaxim pendurado por arames e pendendo numa inclinação de 45 graus. De maneira geral, plantas penduradas estão mais protegidas de doenças e pragas.

Uma planta florida pode permanecer dentro de casa, perto de uma janela com boa fonte de luz, sempre evitando o sol direto. Durante esse período, deve-se molhar o substrato, dependendo da umidade ambiente, mas com rega bem moderada e jamais molhando as flores.
Após o fim da floração, pode-se fazer a retirada manual das flores secas e podar a haste com tesoura esterilizada em fogo.
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Gérberas

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Batizada de gérbera (Gerbera jameso-ni) em homenagem ao naturalista alemão Traug Gerber, que a descobriu na África do Sul, esta flor de corte é uma das preferidas dos floristas. Não é para menos: são cerca de 20 cores, do branco ao vermelho, com a vantagem de durar por mais de uma semana no vaso com água. Também conhecida como margarida-do-transvaal, a gérbera floresce o ano inteiro, mas o auge se dá na primavera e no verão. Aproveite a época e se inspire nestas propostas da florista paulista Sandra Leone.
A principal vantagem da gérbera é a facilidade de cultivo. “Por ser muito parecida com o exemplar nativo, ela vai bem até mesmo em solos pobres, já que se trata de uma planta silvestre”. Além disso, a exuberância das cores torna a espécie uma boa opção para ser usada como bordadura ou forração.

Seja em canteiros, como bordadura ou forração, uma coisa é certa quando se aposta nas gérberas: o jardim fica colorido praticamente durante as quatro estações do ano. De quebra, você ainda tem a opção de levá-las para dentro de casa. Para não desfalcar o jardim, aproveite a época de maior florescimento da espécie e corte as flores, utilizando-as em lindos arranjos florais.

Como cultivar em casa
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As gérberas são vendidas em vasos, já em flor. Em duas semanas, quando deixadas dentro de casa, começam a amarelar. É a hora de replantá-las em uma jardineira ou em um vaso maior.
* As plantas vegetam bem a sol pleno, embora suportem meia-sombra.
* De forma caseira, é possível multiplicar as plantas de gérbera separando-se a touceira. Comercialmente isto não é viável pois a planta fica muito vulnerável ao ataque de fungos e bactérias.
* As sementes produzidas pelas flores de plantas híbridas podem germinar, mas não seguirão necessariamente o mesmo padrão de beleza da planta mãe.
* As gérberas gostam de muito adubo e terra bastante aerada.
* As regas são diárias, evitando-se excesso de água. O prato do vaso não pode ficar cheio de água. As raízes devem estar sempre brancas. Quando começam a escurecer, é sinal de muita umidade.
* Há inúmeras variedades de gérberas e outras tantas são lançadas o tempo todo. Pode-se dividi-las em simples, semidobradas e de olho negro. Há uma variedade bem diferente, chamada spider, com pétalas finas e em grande número.

Uma planta bem cuidada pode dar até 20 flores.
* Clima – as gérberas gostam de clima seco, quente no verão e ameno no inverno. Não se adaptam a clima quente e úmido.
* Luminosidade – a espécie precisa ser cultivada a sol pleno.
* Solo – o tipo arenoso é ideal, devido à alta capacidade de drenagem da água.
* Regas – uma ou duas vezes por semana, somente em períodos secos. As gérberas não suportam solo encharcado.
* Adubação – o nitrogênio deve ser controlado, pois ele favorece o apodrecimento das folhas. O produtor aduba a espécie uma vez ao ano com adubo orgânico ou NPK, na proporção 4-10-8.
* Flores – praticamente durante o ano todo. A floração mais bonita acontece no segundo ano do plantio.

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jardim

1. Espalhe borras de café na base das plantas. Adicionando esta matéria orgânica à terra ajuda a melhorar a drenagem em barro e a capacidade de segurar a água em terra arenosa. Utilize em qualquer planta, especialmente as que gostam de terra úmida e orgânica assim como azáleas e mirtilo.

2. Pode realizar objetos que já não servem para mais nada para servir de vaso para plantas aromáticas e plantas de interior. Exemplo: latas recicladas, regadores, bules antigos e bancas descartadas. Dá um cenário diferente e exótico ao local.

3. Pendurar formas de tarte de alumínio descartáveis nos ramos das árvores, gradeamento ou rede pode ser uma das sugestões úteis para amedrontar as pestes. O barulho e a luz que refletem são o truque. Utilize várias a diferentes alturas e vá trocando, para que as pestes continuem a amedrontar-se.

4. As suas meias velhas também podem ter utilidade nas suas plantas. Utilize-as para prender plantas caídas e ancorar videiras, são macias, flexíveis e não vão danificar as plantas. Se puder esconda-as da vista por detrás da folhagem.

5. Utilize camadas de jornal para extinguir e prevenir o crescimento de ervas daninhas, em canteiros novos. Umedeça o papel depois de colocado no sítio e prenda os cantos com pedras para que este não se mova ou seja levado pelo vento. Coloque várias polegadas de adubo orgânico (estrume, palhas, folhas cortadas ou pedaços de casca de arvore) em cima do jornal para melhor segurança e para lhe dar outra aparência.

6. Colocar cascas de amendoins no fundo dos vasos para prover drenagem facilita a drenagem da água. Certifique-se que o vaso tem terra suficiente para o desenvolvimento das raízes das plantas.

7. Se tem plantas sensíveis ao frio e geada, pode protegê-las aplicando sobre elas sacos de papel, isolando assim a planta do frio e mantendo-lhe a temperatura. O saco terá de ser removido pela manhã para a planta poder apanhar a luz do sol e evaporar qualquer umidade acumulada.

joaninha e girassol