Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




gardenia_01

Respeitando-se as limitações climáticas  a  grande maioria das plantas se desenvolve tão  bem  que  chegam  a  causar a impressão  de que são nativas de nossa flora.
Um exemplo típico desse assunto é a Gardênia ou Jasmim do Cabo (Gardenia augusta ou G. jasminoides), este arbusto de  90 cm a 1,5 m de altura com folhas verde-escuras brilhantes é muito popular nos jardins brasileiros. Produz flores brancas e grandes muito perfumadas que medem de 7 a 12 cm de diâmetro e exalam um dos mais marcantes perfumes, lembrados até em músicas.  As gardênias podem ser cultivadas  tanto a  pleno  sol como em locais sombreados florescendo praticamente em todas  as regiões brasileiras, valendo lembrar que na região sul ela floresce ainda mais  intensamente pois ela prefere temperaturas noturnas inferiores  a 19 graus centígrados.

O curioso sobre esta espécie é que presumia-se que  ela fosse nativa da África do Sul  daí o nome Jasmim do Cabo,  mas  na  verdade ela é originaria da China e é a mais conhecida espécie do gênero Gardenia.

Dicas de cultivo dessa rubiácea  bastante popular no paisagismo brasileiro.

Luz: Pleno sol e locais sombreados.

Clima: Subtropical e temperado.

Solos: Preferem solos úmidos e ácidos. Caso suas folhas apresentarem coloração bem amarelada com os veios  verde escuros são sinais de clorose férrica. Neste caso é necessário aplicar  ao solo quelato de ferro ou sulfato de ferro.   As gardênias têm raízes superficiais e para  não  prejudicá-las mantenha a umidade do solo,  mantendo  uma  cobertura  morta sobre a cova com serragem curtida, capim seco ou outras opções.

Origem: China

florzinha

Cacto-do-Peru

Nome Científico: Cereus Repandu
Nome Popular: Cacto-do-peru, Cacto-monstruoso,
Família: Cactaceae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

O Cacto-do-Peru é uma planta de textura semi-herbácea, ereta e colunar. O caule é cilíndrico, segmentado, multilobado, de cor verde-cinza a azulado e pode alcançar até 10 metros de altura. Os espinhos são pardos e se reúnem em número variável em auréolas ao longo das cristas das hastes. As flores surgem no verão e são grandes, solitárias, brancas ou rosadas e desabrocham apenas uma vez cada, à noite no verão. Os frutos são comestíveis, deiscentes e apresentam casca vermelha ou amarela e polpa branca e adocicada, semelhante à Pitaia.

Além da forma silvestre, ocorrem ainda variedades bastante interessantes como ornamentais, como a popular Montruosus, também conhecida como Monstrose, que apresenta um crescimento anormal, estranhamente tuberculado, com auréolas de espinhos distribuídas irregularmente e que pode ser visto na foto acima. Há ainda formas variegadas, com manchas amarelas do caule, e variedades anãs, que apresentam menor porte.

O Cacto-do-Peru é uma escultura viva e única. Ele pode ser plantado isolado ou em grupos, em jardins rochosos e contemporâneos. Sua beleza também pode ser ressaltada quando plantado em vasos, adornando interiores, pátios e varandas ensolarados. Por ser uma planta de espinhos pontiagudos, não deve ser utilizado em jardins e outros ambientes frequentados por crianças pequenas e animais domésticos.

Curiosidade: A produção de frutos de Cacto-do-Peru apresenta importância econômica em países da América do Sul e Israel.
Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo leve, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos esparsos. Como outros cactos, o Cacto-do-Peru não é tolerante à encharcamentos pois suas raízes apodrecem com facilidade. No inverno as regas devem ser reduzidas.

Espécie comumente acometida por cochonilhas. Multiplica-se por sementes e estacas, que devem ser reservadas em local sombreado para cicatrizar a superfície cortada antes do plantio.

cacto