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Camélia

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A camélia é uma planta bonita por várias razões: é um arbusto formado por uma folhagem brilhante que se mantém firme o ano todo e, nos meses que correspondem ao outono e inverno, cobre-se de uma floração espetacular.

As flores, exuberantes, até serviram de inspiração para a criação de “A Dama das Camélias”, livro de Alexandre Dumas Filho que foi reproduzido no cinema.

Dependendo da variedade, as flores da camélia podem ser brancas, rosadas ou vermelhas e servem tanto para enfeitar o jardim como decorar ambientes internos.

Dentro de casa, as flores colhidas podem durar vários dias, desde que não se toque nas pétalas. Quando tocadas, as pétalas da camélia cobrem-se de manchas amarronzadas que comprometem o visual.

As folhas, resistentes e brilhantes, são também muito decorativas e excelente acompanhamento até para outras flores, funcionando como uma bonita folhagem em arranjos florais.

Para que durem bastante, uma boa dica é deixar os galhos com as folhas imersos profundamente em água, durante poucos minutos. Mas atenção: faça isso apenas com as folhas e nunca com as flores.

A arte de criar arranjos florais associados à filosofia e tradição japonesa – conhecida como Ikebana – faz muito uso das folhas e flores da camélia.

Nome científico: Camellia japonica

Família: Teáceas

Origem: Asiática, principalmente das regiões do Japão e Coréia

Características: Arbusto que conserva sua folhagem sempre-verde durante o ano todo. Produz flores isoladas, de incrível beleza nas cores branca, rosa e vermelha.

Época de floração: Seu florescimento ocorre no início do outono e dura até o final do inverno.

Reprodução: A camélia reproduz-se por sementes, estacas retiradas das pontas dos ramos de plantas adultas e sadias e, também, por alporquia (este método é o mais complicado e exige muito conhecimento). Em viveiros, é possível adquirir mudas de camélia já crescidas, o que facilita bastante o cultivo.

Solo: É aconselhável plantar esses arbustos em solos ricos em matéria orgânica. O plantio requer alguns cuidados especiais quanto à irrigação no outono e no inverno, já que estas estações do ano apresentam baixa umidade do ar. Após a floração, é recomendado podá-la.

Para o plantio em vasos, recomenda-se a seguinte mistura: 2 partes de terra comum, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de composto orgânico (pode-se também usar húmus de minhoca).

Cultivo: O clima ideal para o cultivo é o ameno, pois a planta não adapta-se bem a temperaturas elevadas. Por outro lado, a camélia é bem resistente ao frio, inclusive às geadas. Pode ser cultivada à meia-sombra, desde que receba luz solar direta algumas horas por dia.

As regas devem ser freqüentes nos primeiros meses após o plantio da muda e, depois, podem ser espaçadas, evitando o encharcamento do solo.

Adubação: Para estimular a floração, pode-se incorporar à terra uma mistura de 100g de farinha de osso com 50g de torta de mamona (à venda em lojas de produtos para jardinagem e gardens centers).

Podas: Para manter um visual equilibrado, principalmente na camélia cultivada em um jardim, recomenda-se uma poda de formação, após o término da floração.

Pragas e doenças: As camélias em geral; são bem rústicas e resistentes, mas em condições adversas podem ser atacadas por pulgões, cochonilhas e até por formigas que costumam atacar as folhas novas.

Quanto às doenças, quando há excesso de água das regas, podem surgir doenças causadas por fungos, que aparecem na forma de manchas semelhantes à ferrugem nas folhas.

Dicas: Para afastar pulgões, ferver algumas folhas de arruda, coar e diluir em um pouco de água. Borrifar nas folhas e brotos atacados. O chá feito com folhas de losna combate pulgões e também cochonilhas.

As flores das camélias podem ser separadas em 3 categorias:

* Simples: as flores possuem apenas um ciclo de pétalas, estames e pistilos íntegros e normalmente funcionais;
* Semi-dobradas: as flores possuem mais de um ciclo de pétalas, estames e pistilos podem ou não ser transformados em petalóides, mas sempre há alguns estames íntegros, e algumas vezes férteis;
* Dobradas: as flores possuem inúmeros ciclos de pétalas. Todos os estames e o pistilo são convertidos em estruturas petalóides, e as flores são sempre estéreis.

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Adubos

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Normalmente as plantas são capazes de produzir seu próprio alimento, retirando do solo, da água e das condições de luminosidade, tudo o que precisam para crescerem fortes e sadias.
Mas quando o crescimento se torna lento, espécies floríferas pobre ou ausente de floração, colorido apagado e sem vida, caules e hastes fracas e debilitadas, folhagem pequenas, folhas miúdas, sem brilho ou amareladas, folhas inferiores caem facilmente e a planta fica menos resistente ao ataque de pragas ou doenças, procurar o melhor tipo de fertilizante , seja em pó, líquido, cristais solúveis, bastões ou em pastilhas.

As plantas necessitam de três elementos essenciais para o seu bom desenvolvimento: Nitrogênio (N), Fósforo(P) e Potássio(K), sendo:
(N) Nitrogênio: Fabrica a clorofila e estimula o crescimento de folhas e brotos.
Uso: uso em todos os tipos de folhagens.

(P) Fósforo: ajuda a produzir raízes saudáveis e estimula o surgimento dos botões de flores.
Uso: Em todos os tipos de plantas, principalmente floríferas.

(K) Potássio: Produz folhas saudáveis e estimula a produção de flores e frutos.
Uso: Todas as plantas floríferas, com bulbos e plantas com frutos.
O adubo é essencial para que suas plantas cresçam fortes e sadias.

Mudas: Adubar com fertilizante para raiz, conforme dicas do fabricante.Gramados e folhagens: como as samambaias, avencas, heras etc. Adubos à base de nitrogênio,como salitre do Chile e torta de mamona. Adubar de 3 em 3 meses. Flores: floríferas, como as violetas, begônias, gerânios etc. Adubos à base de fósforo, como farinha de ossos.
Adubar ao termino de cada florada.Plantas debilitadas por pragas ou com raízes fracas: adubos à base de potássio, como cinza de madeira. Adubar de 20 a 20 dias até que a planta se fortaleça.

A quantidade é sempre a mesma para todos os adubos: 100 gramas por mt2. Se a planta estiver em vasos, adubar com a medida de uma colher para cada vaso, e aumente conforme necessário. E adubar sempre nas primeiras horas da manhã, quando o sol ainda não esquentou o solo, ou no fim da tarde quando o sol já está se pondo.

Roseiras: Não usar estercos fortes como o de aves, coelhos, cabras, etc e nunca frescos.

Medidas aproximadas por cova (uma muda).
- calcáreo dolomítico – 1 colher de sopa.
- Composto orgânico ou húmus de minhoca – 2 a 3 kg.
- Farinha de osso – 2 colheres de sopa.
- NPK 10.10.10 – 1 colher de sopa

Em regiões muito secas e quentes molhar diariamente na hora do sol mais quente.
Não molhar no final da tarde. As rosas não gostam de muita água. Repetir a mesma adubação com o fertilizante granulado NPK 10.10.10 a cada 60 dias. Poderá ser intercalado com o fertilizante granulado NPK 04.14.08. Ou após cada floração.

Obs.: Os fertilizantes que se dissolvem com água são os melhores para os vasos. (uma colher de chá para cada 1litro de água) Normalmente coloca-se uma medida de xícara para cada vaso. Basta seguir as instruções da embalagem corretamente.

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O melhor modo de plantio de Orquídeas
O xaxim desfibrado é considerado o melhor substrato para o cultivo de orquídeas, mas o xaxim não pode ser mais utilizado e seu uso é criminoso além de anti-ecológico. Uma boa alternativa para o xaxim é utilizar fibra de coco, tanto fibrado como desfibrado, e, também, na forma de vasos. Utilize também vasos de barro e cerâmicos perfurados. Devemos dar preferência a vasos de cerâmica bem porosa. Para as plantas que gostam de mais umidade, podemos usar vasos de plástico. Mas para aquelas plantas que gostam de ter suas raízes aéreas, o ideal é o cachepô (cesto de madeira em sarrafinhos).

Quando cultivar as plantas em vasos de cerâmica redondos, com furo no fundo e nas laterais, ou cônicos e também no de plástico, não se esqueça de colocar no fundo, em até um terço do recipiente, cacos de cerâmica limpos e picados, ou brita, ou isopor picado, ou ainda pedregulhos (pedras quando é peneirada a areia grossa) que é de bom resultado para obter perfeita drenagem. Os seedlings (plantas pequenas que ainda não floresceram) prosperam melhor em pequenos vasos plásticos e que tenham como substrato o esfagno (procedente do litoral).

Dicas para o replantio de Orquídeas
Maneiras de plantio

Deixar a fibra de coco desfibrada, a casca de pinus, as folhas secas e o próprio vaso de molho, no mínimo uma hora, com água sanitária (1/3 de copo para 8 litros de água). Enxaguar em água limpa, quantas vezes for necessário, para retirar os resíduos da água sanitária.
Utilizar o item anterior úmido (já escorrido)

A ordem do substrato no vaso:
a) Uma camada de fibra de coco desfibrada.
b) Uma camada de casca de pinus.
c) Uma camada de folhas secas.
d) Uma camada de carvão triturado (moinha de carvão).
e)
Meia colher (sopa) de farinha de osso ou outro.
f) Uma camada de fibra de coco desfibrada, até faltar dois dedos para preencher o vaso.
g) Colocar a muda já preparada na posição correta e prendê-la.
h) Completar com fibra de coco desfibrada (não cobrir totalmente o rizoma).
i) Trançar varetas de bambu para firmar a muda e a fibra de coco.
j) Colocar tutores (caso necessário) e amarrar os caules e folhas (posição vertical).
k) Quando o vaso for de plástico ou de barro (principalmente o cônico), colocar no fundo para drenagem: cacos, britas, pedregulhos, ou equivalentes.

Depois de pronto mergulhar o vaso completo no tanque ou balde, por uns três minutos até sair todas as bolhas de ar, ou debaixo da torneira, retirar e deixar escorrer.
Permanecer o vaso em lugar coberto, sem incidência do sol direto, por um período de 07 (sete) a 10 (dez) dias.
Nesse período não precisa aguar, somente borrifar as folhas diariamente.
Depois desse período, levar o vaso para o orquidário, evitando o sol direto. Veja mais »

Pinus (Small)

Família – Pinaceae
Origem: Regiões frias e temperadas do Hemisfério Norte.

Variedades mais indicadas Qara bonsai:
*   Kuro-matsu (Pinus thumbergii) –
pinus com duas agulhas e de crescimento vigoroso.

* Aka-matsu (Pinus densiflora) – pinus com duas agulhas, menores e mais finas que o Kuro-matsu. Também chamado de pinheiro vermelho por apresentar a velas avermelhadas.

* Goyo-matsu (Pinus parviflora “pentaphylla”) - pinus com cinco agulhas, bastante curtas e de coloração verde azuladas. No Brasil, recomenda-se o cultivo desta variedade somente em regiões com inverno rigoroso.

*  Nishiki-matsu (Pinus thumbergii “corticosa”) – pinus com duas agulhas, muito parecido com o Kuro-matsu, porém possui a característica de possuir a casca grossa e com profundas fissuras.

Características: Das coníferas, o pinus é o gênero mais apreciado entre os colecionadores de bonsai. É a maior família de plantas lenhosas aciculifólias, incluindo ao redor de cem espécies. Suas acículas são perenes, verdes todo o ano, e em algumas espécies azuladas. Possui frutos em forma de pinhas.

Ambiente: Devem ficar sempre no exterior, em pleno sol. Suportam bem o frio e as geadas. Muitas espécies se adaptam também a climas mais quentes.

Rega: Deve-se deixar secar ligeiramente a parte superficial do solo do vaso entre uma rega e outra. Em ambientes muito secos, durante a estação mais quente, é conveniente borrifar as folhas ao anoitecer. As raízes dos pinus não suportam os solos encharcados nem com pouca aeração.

Adubo: São pouco exigentes com relação ao adubo, porém respondem vigorosamente nas adubações. Para não aumentar o tamanho das acículas, deve-se adubar principalmente no final do verão, e em menor quantidade na primavera, depois que as novas acículas tenham-se desenvolvido por completo. Os pinus preferem uma adubação orgânica, e que não prejudique as micorrizas, que são fungos esbranquiçados que vivem em simbiose com suas raízes, aumentando seu vigor e resistência.

Transplante: Normalmente os pinus são transplantados apenas a cada dois ou cinco anos, tendo como regra que quanto mais velha e estruturada for a planta, maior deverá ser o espaçamento entre um transplante e outro. Tem preferência por solos bem estruturados e com uma boa drenagem, devendo-se adicionar aproximadamente 30% de areia média na mistura da terra. A melhor época é o final do inverno, eliminando-se 1/3 das raízes. É conveniente após o transplante, regar com uma solução de Vita bonsai, ou qualquer outro estimulador de enraizamento.

Poda e pinçagem: Poda-se no inverno, quando diminui sua atividade de crescimento. As gemas e as acículas nunca devem ser totalmente eliminadas do ramo, pois acarretaria sem dúvida a perda deste galho. Se quisermos diminuir um ramo, devemos primeiro conseguir que se desenvolvam novas gemas de crescimento em seu interior, para então podarmos sua extremidade. Para conseguirmos esta “brotação” é necessário um pinçamento contínuo das brotações terminais. Existem dois tipos básicos de poda para os pinus: o pinçado das velas (brotos novos de forma alongada) antes de abrir as acículas, que serve para igualar a força entre os diferentes ramos da árvore. Executa-se ao final do outono. Outro tipo é a poda dos brotos novos, quando as folhas estão completamente desenvolvidas. Serve para estimular o crescimento de novos brotos nas partes interiores dos ramos. Este tipo de poda deve ser realizada no princípio do verão. No caso dos pinus de galhos mais grossos, a poda deverá ser feita no inverno, deixando-se sempre o toco do galho cortado junto ao tronco, para evitar a perda excessiva da seiva. Só corrigimos o corte quando este toco estiver completamente seco. Muitas vezes esta correção se faz no ano seguinte à eliminação do galho.

Aramação: Para os galhos mais grossos, poderá ser feita no início do outono, devendo permanecer até o início da primavera, cuidando sempre para o arame não penetrar na casca da árvore. Para brotos mais novos, deverá ser feita de dezembro a fevereiro, e muitas vezes podendo permanecer até a próxima primavera.

Curiosidades: Os bonsai de pinus no Oriente são considerados símbolo de longevidade, talvez por encontrarmos no Japão exemplares com mais de 1.000 anos de idade. Na cultura japonesa, os pinus são associados aos antigos guerreiros, os samurais. Sendo assim, é um símbolo de força, influenciando sua arquitetura e seus hábitos, e é também um símbolo de beleza.

Dicas: A maneira mais eficiente de efetuarmos a propagação é através de semeadura.

flor vermelha