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O Massaroco é o nome comum dado a espécie de planta do gênero, pertencente à família Boraginaceae endêmicas do arquipélago da Ilha da Madeira.

Apresenta-se como um arbusto perene de até 2 metros de altura. É considerada rara na natureza.

Adapta-se bem aos jardins do continente, assim como aos dos países de clima mediterrânico.

Suas flores são azuis, de estames vermelhos, agrupadas em espiga. São polinizadas por abelhas e outro tipo de insetos.

Este arbusto necessita de terreno com boa drenagem, aguenta ventos e períodos de seca, propagando-se por sementes ou por estaca

As folhas são persistentes, de um verde acinzentado, lanceoladas e com as nervuras bem visíveis. Aguenta até uma temperatura mínima de 5ºC.

Após a floração, as flores secas devem ser cortadas no Verão e o arbusto podado no Outono, a fim de lhe manter uma forma agradável e não o deixar expandir-se demasiado.

Esta planta é muito utilizada pelos jardineiros de outros países, muito embora não seja ainda muito conhecida e cultivada entre nós. Também não é fácil de encontrar nos nossos viveiristas, que preferem outro tipo de plantas exóticas.

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Eichhornia crassipes
Nome Popular: Aguapé, rainha-dos-lagos, jacinto-d’água

Planta aquática e flutuante o aguapé é muito ornamental. No entanto em algumas situações de superpopulação ela pode se tornar um problema em lagos. De folhas redondas, grandes e brilhantes o aguapé se multiplica rapidamente e acabam se tornando invasivas. Seu ciclo de vida é perene.

Como é uma planta flutuante, facilmente se desloca com as correntes de água e com o próprio vento, chegando a formar densos e intermináveis tapetes, que tapam completamente a superfície da água, prejudicando, assim, todo o normal ecossistema aquático, uma vez que se dá uma alteração das características físico-químicas das águas, devido à impossibilidade de a luz solar penetrar uma massa tão compacta de folhagem.
A sua reprodução se faz tanto por semente, como por rizomas ou pequenos fragmentos e o seu crescimento é extremamente rápido. Sobrevive, até, em terra se houver alguma água disponível.

É considerada uma das piores espécies invasoras em todo o mundo, sendo, por tal motivo, proibido o seu comércio como planta ornamental.

No paisagismo, o aguapé é utilizado para povoar lagos e espelhos d’água, favorecendo a vida aquática, principalmente os peixes. Deve ser cultivada a pleno sol em água com pH corrigido e naturalmente adubada. Não é necessário enterrar já que a planta é flutuante. Todo cuidado é pouco com fertilizantes e outros agroquímicos que podem envenenar os peixes. Não tolera geadas e multiplica-se por divisão da planta.

Sua inflorescência composta de belas flores azuis arroxeadas se assemelha a do jacinto.

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O Feijoeiro-de-Espanha (Phaseolus coccineus) é uma trepadeira, da família das fabáceas, que chega a atingir até 4 metros de altura.

Tal espécie possui flores vermelhas, vagens grossas, pendentes, e sementes alimentícias das quais até se pode fazer farinha, além de se usarem em sopas e outros cozinhados.

É uma espécie nativa da América do Sul, sendo também cultivada só como planta ornamental, dada a sua capacidade de se entrelaçar facilmente em redes e treliças.

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Também é conhecida pelos nomes de feijoca, feijão-de-sete-anos, feijão-flor, feijão-trepador e feijoeiro-escarlate.

As sementes têm um colorido muito invulgar.
Hoje já existem cultivares desta espécie que produzem flores das mais diversas cores e tamanhos de vagens, a que os viveiristas deram, em inglês, os nomes mais variados e apelativos, como  “runner bean Lady Di”.

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Ochna serrulata

Ciclo de Vida: Perene

A Ochna serrulata é um arbusto, ornamental, espetacular em todas as fases do ano, pois, mesmo antes da floração, só com as folhas elípticas serrilhadas, de um verde escuro brilhante, já é altamente decorativo, podendo atingir os 2 metros de altura..

As flores são de um amarelo vivo e as sépalas, ao princípio verdes, vão adquirindo um vistoso tom vermelho e são um pouco carnudas, ficando na planta durante bastante tempo, até os frutos amadurecerem. Estes, inicialmente também verdes, ao amadurecerem ficam pretos. Tais frutos nascem nas sépalas, encostados uns aos outros, estas vão-se torcendo para trás, para que estes possam ficar afastados.

As flores atraem abelhas e borboletas; as bagas, essas, já maduras, são o encanto da passarada, que, assim, ajuda à dispersão das sementes.

No paisagismo, este arbusto gracioso e de copa arredondada pode ser utilizado isolado ou em grupos, formando renques informais ou formais, pois, mesmo que sua forma natural seja bela, a ócna tolera podas de formação.

As podas,que devem ser realizadas após a frutificação, estimulam um aspecto mais denso e dão o formato desejado à planta. Produz uma excelente cerca-viva, bastante resistente aos ventos. Também pode ser plantada em vasos, sendo comum essa forma de cultivo em países de clima temperado, onde permanece ao ar livre nos meses quentes e é protegida em interiores durante o inverno. Devido à facilidade de propagação, esta espécie pode se tornar invasiva em determinadas situações.

Esta planta, nativa da costa Leste da África do Sul, deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo humoso, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

A ócna aprecia o calor e a umidade, vegetando melhor em regiões livres de geadas, mas é capaz de resistir a geadas leves.

Sua multiplicação se faz por sementes, que devem ser postas a germinar ainda frescas, sem armazenamento. A germinação leva cerca de seis semanas. Também se propaga por estaquia dos ramos semi-lenhosos, postos a enraizar na primavera e verão.

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