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Orquídea Caucaea

Tenthecoris bicolor Scott
Conhecido popularmente como baratinha ou percevejo, este inseto, quando surgi em nossas orquídeas, faz um estrago de grande proporção, ocasionando esbranquiçamento e um terrível mau aspecto às plantas, pois surgem em colônias e gostam de sugar principalmente o broto e as folhas jovens das plantas, gostando mais de atacar: Cattleya, Laelia e seus híbridos, e Epidendrum.

O Tenthecoris, ao visualizar a presença humana em distancia de até três metros, foge em disparada se escondendo por debaixo das folhas da planta, podendo ir até por entre a fibra no vaso, quando se sente ameaçado e esta em fase adulta, pode até alçar vôo impossibilitando a sua captura.

Apesar de sua difícil visualização em orquidários com mais de cem plantas, o seu combate é barato e simples em orquidários de pequeno porte, é só prepara uma solução de sabão liquido e neutro, em uma proporção de 500 ml de água por 5 ml de sabão e com esta bombinha comum encontrada no comercio poderás aplicar diretamente na folha juntamente no inseto danoso e repares que em poucos minutos verás que os mesmos terão morte instantânea.

Imediatamente pegue uma escova de dente usada e passe-a nas folhas atacadas pelo inseto até a mesma ficar livre das manchas esbranquiçadas e fezes do inseto, pois é nesta parte atacada que permanecem os ovos dos mesmos e que depois de eclodidos podem se espalhar por todo o orquidário.

Em seguida lave toda a planta com água, pois se exposta muito tempo ao sol pode queimar a planta.

Procure comprar plantas de um orquidário profissional de confiança e evite plantas de mateiros, em pesquisa de campo já pude perceber o ataque do Tenthecoris em Hoffmannseggella (ex Laelia rupícolas) e Epidendrum em pleno habitat.

Também existem produtos no mercado que evita o ataque deste e outros insetos, mas cuidado alguns são altamente tóxicos podendo causar danos a saúde, por isso caso queira aplicar procure uma pessoa especializada no assunto.

Cerataphis lataniae Boisduval
Praga muito comum nos orquidários, muito confundido com a cochonilha, este inseto localiza-se de sua preferência em brotos folhas e espatas florais, onde vive em simbiose com as formigas que ao mesmo tempo as protege (Cerataphis) esta praga e considerada não muito danosa as plantas e o seu combate pode ser feito como o das “baratinhas” (veja Tenthecoris bicolor).

Coccidae (cochonilha)
São insetos sugadores que atacam a planta a principio pela base do pseudobulbo e base das folhas, podendo tomar se não evitado a planta por completo, deixando-a debilitada e podendo causar ate a morte da mesma.

Para evitar o aparecimento destes, você poderá fazer o seguinte: fazer visitas periódicas ao orquidário, depois do fim da floração das plantas corta espata ou haste, retirar com escova de dente e sabão liquido juntamente com água as brácteas do pseudobulbo (brácteas é a película que protege o pseudobulbo) não se esquecendo que as Cochonilhas gostam de orquidários com muita umidade e pouca aeração, o controle desta praga poderá fazer com o óleo de Nim, óleo de origem asiática que previne e combate pragas e já é muito utilizado no Brasil, pois só com sabão poderemos reparar que a praga acaba voltando, também existe o óleo mineral que é muito usado.

Aqui podemos citar alguns nomes destes insetos que são de alguns milímetros: Diapsis boisduvalii Signoret, Parlatoria proteus Curtiss, Chrysomphalus fícus Ashmead, Arterolecanium epidendri Bouché, Niveaspis cattleyae Lepage, Coccus pseudohesperindum Green., e Icerya brasilienses Hempel.

Lesmas e Caracóis
São moluscos que em condições favoráveis podem proliferar em pouco tempo em seu orquidário, principalmente em locais de grande umidade e em época de chuvas constantes, as lesmas percorrem pelo orquidário em busca de alimentos e se alimentando dos botões, flores e brotos novos das plantas, já os caracóis mais comum em orquídeas são uns de ate 0,3 mm de tamanho de cor acinzentado e podem vir no substrato comprado e de má procedência e em plantas também compradas no comércio.

Nos orquidários podem aparecer também àqueles caracóis comuns de jardins e você os perceberá facilmente, quando acabar de fazer a limpeza em seu orquidário, pois quando eles sentem tirado o seu alimento natural que é os pequenos matos, acabam subindo pelo pé direito de seu orquidário e vão se alimentando das raízes brotos e ate botões florais das plantas.

Os modos mais comuns de combatê-los é comprar iscas próprias vendidas nas casas do ramo quando a proliferação estiver grande, e quando pequena por catação simples. Poderás também preparar uma isca do jeito caseiro que serve principalmente para as lesmas (veronicella sp) e caracóis de jardim que é o seguinte: coloque em um litro de água um copo de 200 ml de cerveja, vire em um balde comum, pegue um deste usado em cozinha e umedeça o mesmo nesta mistura, e os coloque nos locais onde percebes mais babas destes moluscos, no outro dia verás os panos infestado dos indesejáveis, pegue uma pinça e uma vasilha com água e sal e poderás facilmente fazer a catação colocando-os no recipiente com água e sal.

Já o substrato recomenda-se que o fervas em um latão deste de 18 lt ou deixá-lo de molho em um recipiente com  água e água sanitária, na proporção de 1 lt de água por 50 ml de água sanitária e nos o combate pode ser feito por meio de catação logo após a molha das chuvas ou a noite que é o horário preferencial de sua alimentação (moluscos), isto serve apenas para orquidários de pequeno porte.

Oniscus sp (tatuzinhos)
São Crustáceos de hábito terrestres comumente encontrados em jardins que quando molestados une suas extremidades ficando com uma forma arredondada como se fosse uma bola tendo o nome popularmente conhecido com “tatuzinho” ou “bichinhos bola”, vivem escondidos em jardins e entre o dreno e substratos do vaso de orquídeas, se alimentando das raízes das mesmas causando grandes danos durante o dia, mas podendo ser vistos facilmente entre entulhos meio úmidos ou passeando a noite e meio mais comum de combatê-los é conferindo sempre os vasos que estão nas bancadas e os eliminando por meio de catação.

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Catleyas (Small)
A adubação adequada é algo fundamental para o cultivo satisfatório de qualquer espécie vegetal, especialmente das orquídeas.

Ao contrário do que os orquidófilos iniciantes imaginam, a adubação é algo simples, que acrescenta pouco trabalho à manutenção das plantas.

Primeiramente vamos nos atentar aos três elementos químicos mais importantes para o desenvolvimento das plantas (macronutrientes):
N = Nitrogênio
P = Fósforo
K = Potássio

O nitrogênio (N) é fundamental para o crescimento das partes vegetais. Já o fósforo (P) é responsável, basicamente, pelo bom enraizamento, enquanto o potássio (K) está relacionado ao vigor da floração.

As fórmulas de adubos são elaboradas a partir da manipulação de porcentagens desses elementos principais. Mas não podemos esquecer que as plantas necessitam de vários outros (micronutrientes) em menor quantidade.

Adubação Química
As orquídeas normalmente apresentam períodos de desenvolvimento distintos: brotação, floração e enraizamento. Portanto, a ênfase em determinado elemento químico acompanhará, para favorecer, o processo em que se encontra cada planta.

Fórmulas para crescimento (teor maior de nitrogênio)
Exemplo:
NPK 15-00-00
NPK 30-10-10

Fórmulas para enraizamento (teor maior de fósforo)
Exemplo:
NPK 04-14-08
NPK 10-20-10

Fórmulas para floração (teor maior de potássio)
Exemplo:
NPK 12-12-36
NPK 15-15-30

Para quem não está familiarizado com o processo das orquídeas, é recomendado um adubo equilibrado, tipo 20-20-20.

A adubação mais prática seria a foliar (adubo líquido, diluído e borrifado sobre as folhas). No caso desse tipo de adubação é importante que:

1. A adubação seja realizada no final da tarde ou a noite (período de melhor absorção do adubo, que evita também queimaduras nas folhas, que seriam potencializadas pela exposição do adubo à luz solar);

2. A face posterior das folhas absorvem melhor o adubo;

3. A aplicação de adubo, em dose superior da indicada pelo fabricante, pode ser fatal para muitas orquídeas. Doses menores de adubo são extremamente benéficas quando aplicadas com maior regularidade;

4. Deve-se preferencialmente usar água desclorada (fervida ou deixada em descanso por algumas horas) para diluição do adubo;

5. Não se deve aplicar o adubo foliar em conjunto com inseticidas, fungicidas e/ou outros produtos químicos;

6. Pode-se adicionar 1 gota de detergente neutro por litro de água adubada. Esse procedimento ajuda na absorção do adubo pela planta.

fertilizar

Dendrobium

De modo geral, as orquídeas, mais comuns de serem encontradas a venda no mercado, necessitam de poucos cuidados. a atenção deve ser voltada apenas na manutenção das plantas em lugares arejados (poucas espécies suportam ambientes fechados), luz solar indireta e regas moderadas, além de adubação adequada.

Sobre o que seria “regas moderadas”, podemos definí-la como a que molhe bastante a planta, sendo renovada somente após a secagem completa da orquídea e substarto (base onde a planta está fixada).

Foram relacionados os gêneros mais difundidos entre os leigos e colecionadores brasileiros, devendo-se levar em consideração que as plantas necessitam de cuidados específicos, respeitando as características de cada espécie.

Cattleya (e Hadrolaelia)
O cultivo das Cattleya é o mais específico, e muito variável segundo a espécie.
Ponto fundamental para manutenção dessas plantas epífitas é saber que nenhuma tolera encharcamento e forte insolação.

Este gênero adapta-se em vários tipos de suporte, como vasos cerâmicos ou plásticos, cestos de madeira, casca de arvore etc., e diversos outros substratos: xaxim, fibra de coco, casca de pinus, argilas expandida etc. A escolha do suporte e substrato é feita em função da espécie, disponibilidade para regas, arejamento, tipo de viveiro e clima local.

No caso de divisão para a obtenção de mudas, essa é feita através do corte do rizoma, portando no mínimo cinco pseudobulbos saudáveis.

Phalaenopsis
O gênero Phalaenopsis é bastante resistente é requer poucos cuidados, sendo seus híbridos muito populares.

Essas plantas toleram níveis variáveis de luminosidade, evitando-se apenas sol pleno. Normalmente deve-se levar em conta no cultivo o fator umidade. As plantas desidratam rapidamente, não suportando vento constante e principalmente invernal. O ideal é o cultivo em lugares arejados, mas não muito expostos.

Observações importantes são:
1º O ideal é o cultivo das espécies em vasos plásticos inclinados, de modo a evitar que o do miolo da planta acumule água (pode ser fatal).
2º As plantas desse gênero não se desenvolve bem em substratos com xaxim, sendo usado mais freqüentemente misturas com esfagno e carvão vegetal.
3º A haste floral, quando não cortada, pode produzir várias floradas, ou brotos (estes são induzidos a partir de hormônios especiais).

Dendrobium
Os Dendrobium do grupo nobile (e seus híbridos, que foram muito difundidos no Brasil), são extremamente resistentes e adaptáveis.

Normalmente os Dendrobium florescem na primavera, necessitando de um bom período de repouso e choque hídrico: durante o inverno, após os brotos se desenvolverem completamente, é ideal que se reduza as regas ao mínimo, suspendendo-se a adubação, ao mesmo tempo em que a planta seja exposta ao Sol. Esses são cuidados primordiais para a floração.

Essas plantas suportam bem qualquer tipo de substrato arejado e requerem uma boa e periódica adubação química.

Já as mudas podem ser feitas a partir da divisão de touceiras no verão, ou através do corte de ramos velhos. Estes devem ser mantidos em lugares secos e iluminados por algumas semanas. Nas calosidades dessas hastes brotarão pequenas plantas, chamadas de “keikis”.

Cymbidium
Os Cymbidium são plantas bastante resistente, belas e populares, que possuem apenas o inconvenientemente de não florescerem bem em regiões quente.

De modo geral, as plantas que se encontram facilmente no mercado são híbridos bem adaptados às condições brasileiras. Estas plantas dificilmente iram morrer se lhe forem dispensados os mínimos cuidados, como: substrato rico em matéria orgânica (pode ser uma mistura de terra com areia grossa), média luminosidade, circulação de ar e adubação regular.

Para um bom florescimento os Cymbidium necessitam de ambiente frio, e alguns cultivadores costumam estimulá-los substituindo as regas por gelo moído ou água gelada colocados nas bordas dos vasos alguns meses antes da floração.

Paphiopedilum
Os Paphiopedilum de modo geral são orquídeas que necessitam de muita umidade e toleram o encharcamento (não sendo recomendável por longo período). Cada espécie pode requerer um cuidado especifico, mas genericamente não podem ser cultivadas em sol pleno, sendo que as espécies de folhas rajadas são mais sensíveis.

No Brasil, eram muito cultivados em vasos de xaxim, sendo a terra usada como substrato. Hoje, o mais usual é o cultivo em vasos de plástico (que retêm mais umidade) preenchidos com uma misturas de areia, terra vegetal, carvão e isopor em porcentagens variáveis. O importante é produzir um substrato leve e arejado, que nunca fique compactado ou ressecado.

Algumas espécies formam touceiras, e as mudas acabam se separando quase que espontaneamente após algumas florações.

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mandragora (Small)

Este gênero é composto por seis espécies de ervas perenes, sem caules, em formato de pequenas rosetas de folhas ovaladas, com grandes raízes bifurcadas que lembram formas humanas, distribuídas desde regiões mediterrâneas até o Himalaia.

A Mandragora officinarum é encontrada em encostas rochosas na região mediterrânea. Ocasionalmente é cultivada em jardins como curiosidade. Suas flores pequenas, de coloração variando de branco a azul-esbranquiçado, aparecem ao nível do solo na primavera e são seguidas por frutos aromáticos, amarelos. O cheiro que emana é muito desagradável. Em geral, não se trata de uma planta fácil de identificar, principalmente pelo fato de a parte externa ser apenas constituída por um pequeno tufo de erva.

mandragora officinarum

A Mandrágora é uma planta estranha, tanto na aparência quanto nas associações feitas de suas propriedades. A raiz bifurcada se assemelha a uma forma humana e era antigamente considerada como um afrodisíaco e cura para esterilidade. Suas propriedades narcóticas e alucinógenas foram exploradas em bruxarias e rituais de magia durante as Idades Antiga e Média.

Como suas parentes próximas, Atropa beladona, Hyoscyamus niger e muitas outras solanáceas, Mandragora officinarum contém alcalóides, é venenosa e contém um potente sedativo e analgésico. Em quantidades suficientes, estes induzem um estado de torpor e obliteração, propriedades essas que eram usadas em cirurgia antigas. Mandragora officinarum se tornou uma preparação homeopática oficial em 1877 e hoje raramente é usada para qualquer outro propósito. Mandragora officinarum não deve ser confundida com Podophyllum peltatum (mandrágora americana), uma erva medicinal usual, freqüentemente também chamada simplesmente de mandrágora.

As partes usadas são as raízes. Uma erva sedativa, analgésica, que tem efeitos purgativos e eméticos. A erva era usada antigamente internamente para aliviar a dor, como afrodisíaco, e para o tratamento de desordens nervosas. Externamente para úlceras. Somente por médicos qualificados.

Advertência: Esta erva está sujeita a restrições legais em vários países

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