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Gymnocalycium baldianum
As flores da família das cactáceas se especializaram em viver em regiões de clima seco, abertas, com muita insolação e em solos formados por cascalho e areia, onde a água escoa muito rapidamente. Existem mais de 2.500 variedades de cactos, que crescem em diversos tamanhos e formas, podendo viver por muitos anos, sempre mantendo as suas cores e o seu vigor, embora atravessem grandes períodos sem chuvas.

São flores que se adaptam aos diversos locais, podendo ocupar espaços mínimos, seus tamanhos variam entre dois centímetros e dez metros de altura, qualidade essa que faz do cacto uma planta ideal para se ter em casa, porém necessitam de luz solar direta todo dia, além de ser ideal se molhem as flores completamente, mas que se permita que o solo seque entre as regas.

Para viver dessa forma, a planta possui alongadas e ramificadas raízes superficiais que aproveitam a pouca umidade do solo. Os espinhos ajudam, também, na redução da perda de água e na proteção contra predadores.

Mesmo sendo flores de regiões secas, no Brasil elas nascem em diversos tipos de ambientes, desde o Nordeste (mandacaru), passando pelo litoral (restingas) e chegando em Santa Catarina (flores-de-maio), com suas flores muito vistosas que atraem diversos pássaros.

Todas as variedades de Cactos florescem, mas algumas apenas o fazem após alcançar 80 anos de idade, outras quando ultrapassam dois metros de altura, porém, quando ocorre primeira floração, passa a acontecer todo ano de as flores voltarem a aparecer, na mesma época em que floresceu pela primeira vez.

Quando cultivados em vasos, os Cactos devem ser expostos ao sol, com bastante ventilação e pouca umidade. Os mini-cactos, desses que encontramos à venda nos caixas dos supermercados, apresentam uma exceção, pelo fato de serem ainda bem jovens, tendo em geral idade inferior a três anos, possuem menor resistência à luz solar direta, sendo mais aconselhável cultivá-los em locais bastante iluminados, mas sem exposição direta aos raios solares.

florzinha

Cacto Echinocactus grusonii (Small)

Echinocactus grusonii é uma conhecida espécie de cacto nativa do México. É popularmente conhecido como Cacto Barril Dourado, Bola de Ouro ou pelo divertido nome Cadeira de Sogra.
Nesta planta, assim como em muitas cactáceas não há folhas e o tronco é responsável pela fotossíntese. Os espinhos são longos e amarelados e seguem uma orientação radial, demarcando os sulcos profundos do caule da planta. Produz flores isoladas e grandes de cor amarela.

A despeito de ser um dos cactos mais populares em cultivo, é raro e considerado criticamente ameaçado na natureza.

Crescendo como um grande globo, pode ocasionalmente superar um metro de altura após muitos anos. Plantas adultas podem apresentar até 35 pronunciadas costelas, contudo estas não são evidentes em plantas jovens, as quais têm uma aparência nodosa e não se parecem com os exemplares adultos. Seus afiados espinhos são longos, retos ou levemente curvados, de vários tons de amarelo ou excepcionalmente brancos. Pequenas flores amarelas aparecem no verão ao redor da coroa da planta, mas apenas após esta atingir cerca de vinte anos de idade.

Jardins com inspiração desértica, no estilo mexicano e jardins de pedras são perfeitos para encaixar esta cadeira. Colecionadores de cactos costumam cultivá-la em vasos largos e rasos, com pedriscos.
Amplamente cultivado em locais de clima quente ao redor do mundo, é considerado fácil de cultivar e cresce relativamente rápido. Tem sido usado cada vez mais como planta escultural em paisagismo. Em cultivo existem também variedades de espinhos brancos e de espinhos curtos.

Mesmo fáceis de cultivar, estas plantas tem certas necessidades básicas, uma média mínima de temperatura no inverno por volta de 12°C, e boa drenagem com menos regas durante este período. Água excessiva durante o frio apodrece as raízes.

Exemplares de Echinocactus grusonii podem ser admirados em coleções de plantas do deserto em muitos jardins botânicos ao redor do mundo. Deve ser cultivada em solo permeável, regado periodicamente, a pleno sol ou a meia-sombra. Não tolera o frio ou geadas. Multiplica-se por sementes.

Reprodução do cactos por sementes
Os cactos desenvolvem-se em geral em solos arenosos, pedregosos e secos.

Para a reprodução de seu solo de origem deveremos usar substratos que não retenham água, como areia, cascalho, cascas de árvores decompostas e composto orgânico de folhagens junto com o solo mineral comum de cultivo.

Apreciam solo de pH mais alto do que a maioria das plantas ornamentais necessitam, em torno de 6 a 6,5, então devemos evitar a colocação de turfa, cujo pH é de 3-3,5, preferindo húmus de minhoca que tem pH em torno de 7,0.
As raízes dos cactos são superficiais e muito numerosas, mas o preparo do solo em profundidade de mais de 15 cm é necessário, para garantir uma boa drenagem de águas de chuva ou regas.

Para cultivo em vasos o fundo do recipiente deverá ser preparado com cacos de vasos brita ou manta geotêxtil (manta de não tecido, usada para filtro de ar, coifas e ar condicionado) para evitar a compactação da terra no furo de drenagem, ocasionando encharcamentos.

Adicione um pouco de areia antes de colocar o substrato. A mistura a ser colocada deve ter boa drenagem, alguma fertilidade e moderada capacidade de reter água.

A adubação de cobertura poderá ser feita com adubo granulado fórmula NPK com pouco nitrogênio.

Como este nutriente promove o maior crescimento do tecido vegetal, a planta poderá ficar com deficiência de outros nutrientes, ficando débil e sujeita a ataque de fungos e outras doenças.

A formulação do tipo 4-14-8 é a melhor e propicia também melhor floração.

Bandejas de semeadura podem ser adquiridas em lojas especializadas ou então use recipientes como bacias plásticas ou caixas de frutas forradas no fundo com furos para drenagem e encha com substrato feito de casca de arroz carbonizada, pó de coco ou substratos adquiridos no comércio.

Semear procurando distribuir as sementes, podendo cobrir com areia peneirada ou deixar sem cobertura nenhuma.
A germinação ocorre entre 30 e 45 dias para a maioria dos gêneros. A melhor época de semeadura para os cactos é no verão.

Evite regar a sementeira.
Se colocar a bandeja de cultivo dentro de outra com uma lâmina de água esta subirá por capilaridade não sendo necessário molhar.

Para que isto ocorra, a altura do substrato da sementeira deverá ser pequena.

Para uma mistura de pó de coco e areia, 5 até 6 cm, diminuindo para 4 se o substrato for areia pura.

Parece estranho manter esta umidade, mas as plântulas dos cactos não têm tecidos para armazenar água como nas plantas já desenvolvidas.

Não deixar a bandeja mergulhada na água, retirando após alguns minutos, evitando assim a proliferação de fungos.

Uma bandeja assim umedecida mas não encharcada poderá manter-se por muito tempo sem outras regas.

A observação da umidade do substrato, portanto, é fundamental.
Esta bandeja de sementes poderá ir para uma estufa ou para quem se inicia na prática, uma cobertura com plástico para manter a umidade.
Após a emergência das plântulas, retirar esta cobertura e manter a bandeja em local ventilado, mas à sombra.

Uma coisa importante: não semear espécies diferentes juntas e marcar o recipiente com o nome da planta.

Iluminação no cultivo dos cactos
Para ver as pequenas mudinhas crescerem, é preciso ir colocando na luz a cada dia mais.

No Brasil a exposição leste é a melhor, pois o sol ainda não está muito forte e assim inicia a aclimatação das plantas ao sol.

Quando estiverem crescidas, já envasadas ou em canteiros, a luz direta do sol é absolutamente necessária e poderão então ficar expostas ao sol o dia inteiro.

Temperatura no cultivo dos cactos
Os cactos apreciam altas temperaturas então sabemos que em regiões de invernos muito frios e úmidos a planta terá problemas. Como já foi comentado, a amplitude térmica não afeta estas plantas, com calor de dia e frio de noite, como nas condições de desertos.

beijoflor

marlierea tomentosa01

Árvore de médio porte, 12 a 18 metros, tronco reto e copa piramidal. Folhas simples, 15 cm, face superior lisa, face inferior com nervuras marcadas, de cor mais clara ou mesmo avermelhada.

Floração branca em cachos. Frutos em cachos, redondos ou alongados, 1,5 cm, preto e macio quando maduro, com uma única semente de 1 cm envolta em polpa branca adocicada. Germinação fácil, desenvolvimento lento.

Usos: Os frutos são muito procurados por pássaros e crianças. Planta muito atraente quando utilizada como ornamental, devido à beleza de sua folhagem e, principalmente, por sua floração abundante, alva e muito perfumada. Não deve faltar em reflorestamentos ou em parques de Mata Atlântica. Pode ser cultivada em vasos grandes.

Cultivo: Aprecia solos bem drenados e férteis, mantidos bem irrigados. Pode ser cultivada a sol pleno, ou ainda à meia-sombra.

Origem: Floresta Atlântica e restingas litorâneas na Região Sudeste, desde o Minas Gerais até o Rio Grande do Sul.

Família: Myrtaceae.

Observações: A casca do tronco é tida como medicinal, utilizada no tratamento de disfunções estomacais.

árvores

Silene-capensis

Silene capensis é uma planta nativa do Cabo Oriental da África do Sul, onde é considerado pelo povo Xhosa como uma planta sagrada.

As flores abrem durante a noite e fecham durante o dia. Eles são muito perfumadas.

A Silene Capensis tem sido usada há milênios pelos pajés da verdejantes vales fluviais da província do Cabo Oriental da África do Sul. Os xamãs de Xhosa consideram a planta como raiz medicinal que chamam de “Undela Ziimhlophe,” que se pode traduzir literalmente como “plantas brancas” ou “caminhos brancos”.

Germinação:
Semeie as sementes em um recipiente com a um substrato bem drenado e umedecido, se plantar em vaso faça furos no fundo para saída da água, evitando o apodrecimento das raízes. Não cubra as sementes, umedeça o solo com a ajuda de um borrifador, evitando assim que elas afundem e cubra com um plástico filme com passagem de ar ou furos. Esta pequena estufa precisa de pelo menos 4 a 6 horas de luz por dia para germinar. Se as sementes secarem durante este período, as plantas dificilmente germinarão.

Cultivo:
Pode manter as planta em semi-sombra certificando-se de que, pelo menos, tome o sol da manhã ou da tarde.

Em geral, plantas, frutas e ervas não devem ser cultivadas com uso de adubos químicos para se obter um sabor mais intenso e plantas mais compacta.

Após suas mudas estiverem estabelecidas é recomendado adubação mensal para melhor desenvolvimento. Os adubos orgânicos (estercos, compostos, húmus de minhoca, folhas, etc.) são considerados os fertilizantes mais completos e equilibrados. A matéria orgânica supre as plantas com elementos nutritivos, reduz as perdas de nutrientes por lavagem dos fertilizantes químicos de elevada solubilidade, favorece o desenvolvimento de microorganismos do solo e propicia melhor agregação das partículas do mesmo melhorando, assim, seu arejamento. Entretanto, para suprir as necessidades de nutrientes das plantas, são necessárias quantidades elevadas de adubos orgânicos, o que inviabiliza seu uso exclusivo.

Dece-se usar um fertilizante que contenha substâncias orgânicas vivas – isto é, microorganismos benéficos e substância das em suas atividades, tais como aminoácidos, substâncias bioativas e açúcares – produzidas a partir da bio-fermentação da vinaça de cana-de-açúcar, além de nutrientes minerais selecionados especialmente para o cultivo de orquídeas (Zn, Mn, S, B, Co, Mo). É destinado a complementar a nutrição básica provida por fertilizantes NPK e melhorar a desenvolvimento e a conservação das plantas. É sempre recomendado usar uma quantidade menor que a indicada pelo fornecedor.

O óleo de Neem é um inseticida totalmente natural, eficiente no combate e prevenção de mais de 500 espécies de insetos, ácaros, pragas, etc.

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