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rosas (Small)

A rosa é originária no hemisfério Norte, é encontrada na Europa, Ásia e no Oriente Médio. No Brasil existem pouquíssimas espécies de rosa nativas porque é uma flor que gosta de países de clima frio e com as estações do ano bem definidas.

Ao todo, 126 espécies silvestres deram origem a mais de 35 mil híbridos espalhados pelo mundo.

Calcula-se que no País existam aproximadamente mil híbridos. Em nosso clima ameno e temperado, a rosa é uma das poucas plantas ornamentais que floresce durante todo o ano e tem o seu auge durante a primavera.

Cuidados básicos

Luminosidade: De preferência, devem estar num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta.

Solo: As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas.

Água: logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

Temperatura: a temperatura ideal fica entre 25ºC e 30ºC. Por períodos mais curtos a planta suporta temperaturas entre 10ºC e 40ºC.

Vasos: em canteiros, cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos. Em vasos utiliza-se carvão vegetal ou vermiculita misturadas a argila.

Replantio: se o plantio for feito com mudas envasadas (normalmente são vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível.

Já para o plantio com mudas chamadas de “raiz nua”, o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.

Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada.

É possível basear-se no seguinte:
as arbustivas devem ter 1 metro de distância entre as mudas;
as trepadeiras de 1 a 2 metros entre as mudas;
as cercas-vivas de 50 a 80 cm entre as mudas;
as híbridas-de-chá e sempre-floridas devem ter distância de 50 cm entre as mudas;
as mini-roseiras de 20 a 30 cm entre as mudas;
e as rasteiras 30 cm entre as mudas.

Ventilação e umidade: É recomendável que sejam plantadas em locais arejados, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.

Adubação: de preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona.

As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:
10 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico;
200g de farinha de ossos;
100g de torta de mamona;
Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo, tendo sempre o cuidado de espalhar o adubo com uma distância suficiente do caule e das raízes.

Na primeira adubação, a rosa vai precisar de bastante água, apesar dela não gostar muito disso. Nesse período, o ideal é que a rega aconteça duas vezes por semana. Quando surgirem as flores, uma vez por semana é suficiente. Em 60 dias vão surgir os primeiros botões de rosa.

Reprodução:

Estaquia: As rosas encontradas no mercado são quase todas híbridas, ou seja, resultado do cruzamento de espécies diferentes.
A propagação dessas rosas por estacas é pouco ou nada eficiente, uma vez que a capacidade de enraizamento é baixa e as plantas não se desenvolvem bem sobre as próprias raízes, diferentemente das rosas silvestres, multiplicadas normalmente por estaquia.
Em lugares de clima frio, é até possível conseguir que uma estaca de rosa híbrida brote com sucesso, mas as mudas serão sempre inferiores à planta matriz.

Borbulhia: O método usado normalmente para se produzir uma muda de rosa é a enxertia por borbulhia. Para isso, utiliza-se como cavalo uma espécie silvestre, onde se enxerta a gema de uma híbrida.
As rosas silvestres têm poucos espinhos e quase não produzem flores no Brasil, por serem nativas de regiões frias. A mais comum delas é a rosa multiflora, cujas flores são pequenas e brancas. Também são usadas para enxertia Rosa indica e Rosa manetti.

Muda de rosa pelo método da borbulhia.
1) A muda para o cavalo pode ser feita com estaca de rosa silvestre, deixando-se apenas uma gema (parte do galho de onde sai a flor) e inutilizando as restantes. Em 60 dias, no verão, ou 90 dias, no inverno, ela já se desenvolveu o suficiente para receber o enxerto.

2) Com um canivete, retira-se uma gema da rosa híbrida que se deseja reproduzir junto com um pedaço da casca (a parte lenhosa que fica aderida à casca deve ser retirada).

3) Na base do caule da planta usada como cavalo faz-se um corte em forma de “T” com canivete.

4) Cuidadosamente, a gema é introduzida dentro do “T”.

5) Amarra-se bem o local com um fitilho próprio para isso ou uma tira de plástico preto comum.

6) Em cerca de dois meses, o local onde a gema foi enxertada incha. Se foi usado um plástico comum, deve ser cortado. No caso do fitilho, o próprio broto fura-o.

7) Os galhos do cavalo são, então, cortados para que o broto da gema enxertada se desenvolva. Em dois meses, no verão, ou três, no inverno, a planta começa a florescer.

10. Podas
A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de julho e agosto, no fim da lua minguante. Para fazer a poda, o ideal é usar luvas e uma boa tesoura, com corte firme, que não masque. Se isto ocorrer, a planta pode ficar com lascas e a parte do corte, estragada.

Assim que terminar a primeira floração, é preciso fazer uma poda de limpeza, cortando de duas a três folhas abaixo do botão. Se isso não for feito, a flor não brotará e o crescimento irá parar. Os dias frios do inverno são ideais para se fazer a poda das roseiras, tão importantes para incentivar o surgimento de novos brotos e aumentar a floração.

A maioria das plantas necessita de podas regulares para que seu crescimento e desenvolvimento ocorram satisfatoriamente mas, sem dúvida, para as roseiras as podas são indispensáveis.

O período propício para se proceder a poda das roseiras é durante o inverno, entre os meses de julho e agosto. Isto porque, as roseiras entram numa espécie de dormência quando a temperatura cai para próximo de 10ºC.

Existem vários tipos de roseiras e, evidentemente, uma poda especial para cada tipo:

* Poda Baixa: Ideal para rosas-rasteiras, híbridas-de-chá , sempre-floridas, miniaturas e biscuit. É considerada a poda mais drástica.

Deve ser feita também, de tempos em tempos, nas roseiras trepadeiras, cercas-vivas e arbustivas, para rejuvenescer as hastes e favorecer uma floração abundante.

Para realizá-la, comece fazendo uma limpeza, cortando todos os galhos secos, velhos, fracos e mal formados. A seguir, corte todas as ramas a uma altura de 20 a 25 cm, tendo como base o ponto de enxerto. Para favorecer a brotação, faça o corte em diagonal, sempre 1 cm acima da gema mais próxima.

* Poda Alta: Recomendada para cercas-vivas e roseiras arbustivas. Primeiro faça uma limpeza de todos os ramos velhos, fracos e mal-formados. Depois, tomando como base o ponto de enxerto, faça a poda na altura de 80 cm a 1 m.
Deixe as hastes mais fortes um pouco mais longas e procure manter uma altura adequada ao local onde a roseira está plantada. Este tipo de poda pode ser usado também para as roseiras trepadeiras e silvestres, só que um pouco mais suave.

* Poda Parcial: Indicada para roseiras silvestres e trepadeiras, que produzem hastes longas, com 3 a 4 metros de comprimento. Durante o primeiro ano de crescimento, estas hastes não florescem, sendo o período ideal para educar seu crescimento.
Comece fazendo a limpeza das hastes secas, velhas e fracas. A seguir, poda-se as outras hastes, na medida de 1/3 de seu comprimento total. O restante da haste deve ficar preso ao tutor, em forma de arco, para que todas as gemas aparentes possam brotar.

As principais pragas

Pulgões: São os mais comuns. Sugadores que causam deformações nas partes atacadas, principalmente brotos novos e botões. Combata-os, de maneira mais natural, com calda de fumo.

Ácaros: São quase invisíveis a olho nú e se localizam, em colônias, na parte inferior das folhas, causando grandes prejuízos. A aplicação de enxofre solúvel pode servir como prevenção.

Trips: Pequenos insetos voadores que deformam as flores, logo no início da brotação. Em grandes ataques, podem destruir completamente a planta, por essa razão, necessitam de um controle químico, sob orientação.

Formigas-cortadeiras: Fazem mais estragos nas folhas e brotos. Iscas formicidas costumam ser bem eficazes.

Besouros: A variedade é grande, mas as vaquinhas são as que mais destroem as flores. Também precisam de combate químico, quando o ataque for grande.

Mofo-cinzento: Doença causada por um fungo que tem preferência pelas flores e botões. Costuma ocorrer em épocas de chuvas prolongadas e muita umidade. Pode-se prevenir o problema com a aplicação de fungicidas.

Mofo-branco: É o famoso oídio, que não escolhe época para atacar. Os botões e as folhas são os alvos preferidos. A prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo-cinzento e o combate é reforçado com enxofre solúvel.

Mancha-preta: Ataca as folhas, amarelando-as e derrubando-as. Costuma atacar mais quando há mudanças bruscas de temperatura. Também pode ser prevenida com fungicidas.

Míldio: Surge com mais freqüência nos períodos quentes, quando há excesso de chuvas. É uma doença devastadora, capaz de destruir brotos novos e folhas e, se não for controlada, mata mesmo a planta. Qualquer suspeita de ocorrência deve ser rapidamente combatida com produtos específicos existentes nas casas especializadas em produtos agropecuários.

botão de rosa vermelha

jardim (Small)

A primeira coisa a fazer com a chegada do Outono, é recuperar os jardins do calor que eles sofreram no verão.

Esta é a época ideal para realizar uma limpeza geral e adubação das plantas. O ideal é começar retirando as ervas daninhas e os insetos que possam ter invadido vasos e jardins, além de folhas e galhos secos que podem ser retirados com uma poda de limpeza.

A época também é boa para se fazer uma escarificação do solo dos canteiros, aumentando a oxigenação das raízes. Para fazer isso, evite pás ou enxadas e prefira um escarificador que danifica menos as plantas.

Quando for realizar a poda, faça apenas para limpeza, extraindo folhas amareladas e galhos ressecados. Evite as plantas com floração prevista para o Inverno ou para o início da Primavera. Isso pode prejudicar o nascimento das flores. Prefira sempre tesouras de ponta fina para cercas vivas e arbustos e outras mais adequadas para plantas de haste lenhosa.

Para a adubação da terra, prepare o solo revolvendo a superfície da terra e dê sempre preferência a adubos orgânicos como o húmus de minhoca, a torta de mamona e a farinha de osso.

Por fim, é importante lembrar que a quantidade de água das regas deve ser diminuída durante o outono, já que, com o fim do calor do verão, a evaporação é menor. Neste período, entretanto, as chuvas diminuam e o solo fica mais ressecado, sendo ideal incorporar ao solo os chamados elementos hidrorretentores, que absorvem e mantém a humidade da terra.

As plantas no inverno
Nos países mais frios, o inverno se caracteriza por árvores secas e desfolhadas e plantas quase sem flores, mas aqui no Brasil a situação é bem diferente. Aqui o frio não é suficiente para danificar as plantas e elas podem chegar belas e saudáveis à primavera se tomarmos alguns cuidados. Além disso, algumas florescem especificamente durante o inverno, ficando mais bonitas e coloridas durante a estação.

As plantas da estação, que costumam florir nesta época, não precisam ser podadas. As outras porém, especialmente as roseiras, podem e devem ser podadas durante o inverno. Nas regiões mais frias, sujeitas a geadas, é recomendável aguardar pelo final do inverno. Já nas áreas mais quentes, é melhor realizar as podas em julho. A poda é importantíssima para a floração das roseiras.

Para as plantas da estação, que se desenvolvem mais no inverno, é recomendada uma adubação, que deve ser feita, preferencialmente, com materiais orgânicos. No caso das roseiras o mais eficaz é uma mistura de 200g de farinha de osso com 20 litros de esterco curtido ou composto orgânico e 100g de torta de mamona. O período é ideal também para realizar transplantes em trepadeiras, árvores e arbustos em período de dormência.

A quantidade de água nas regas deve ser ainda mais reduzida durante o inverno. Nessa época, o excesso de umidade pode trazer problemas como o aparecimento de fungos e o apodrecimento das raízes.

Os gramados também merecem atenção especial durante a estação mais fria do ano. Além de uma boa limpeza, a grama deve ser aparada e coberta com terra vegetal para que as folhas fiquem mais protegidas. Também recomenda-se fazer a aeração do solo para aumentar a circulação de ar entre as raízes. A melhor maneira é através de perfurações finas e profundas no solo.

A estação das flores
Mesmo com cuidados especiais, os jardins podem ficar prejudicados pelos dias frios e secos do inverno. Ao final da estação, o que resta, na maioria das vezes são plantas fracas, jardins sem vida e quilos de folhas secas. É aí que entra a primavera trazendo consigo as chuvas, as flores e os dias mais bonitos do ano. Com certeza vale a pena preparar os jardins para receber a estação das flores.

O primeiro passo é providenciar uma limpeza geral removendo as folha secas dos vasos canteiros e jardins. Para isso, utilize uma tesoura pequena e elimine galhos e folhas, inclusive as que estiverem caídas na base das plantas. Com as primeiras chuvas elas tendem a se tornar o ambiente perfeito para a reprodução de fungos.

Durante a primavera devem ser podadas as plantas, como as azaléias, que floresceram durante o inverno para que tenham mais força no ano seguinte. Além de retirar alguns galhos pode-se cortar as pontas de outros para aumentar a próxima floração.

A primavera é uma boa época para trocar de vaso e replantar as plantas que estiverem precisando de mais espaço. Assim, elas ainda terão tempo suficiente para se adaptar ao local até que iniciem o período de repouso.

Além do replantio, a estação é também a melhor para o plantio. Aproveite para semear e montar novos canteiros e jardineiras, principalmente verificando apenas se as espécies escolhidas são adequadas às condições do local.

A época também é boa para adubar a terra e enriquecê-la com nutrientes que trarão, com certeza, folhas e flores mais fortes. O ideal é aplicar o adubo nos dias mais frios ou chuvosos. Se não tiver jeito, regue abundantemente os canteiros e gramados para que os produtos não danifiquem as folhas.

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Hemerocallis x hybrida

Originário da Europa Asiática, China, Japão e Coreia, o hemerocale (Hemerocallis) é um arbusto amplamente utilizado no paisagismo urbano e em jardins graças principalmente à extrema facilidade de cultivo e hibridismo – criar um hemerocale é tão fácil que hoje são registrados mais de 60.000 espécies (chamadas tecnicamente de cultivares).

As flores do hemerocale abrem-se apenas por um dia – por isso, “beleza de um dia”. Também chamado em algumas regiões de lírio-de-um-dia, apesar de não pertencer à família dos lírios (Lilaceae). Existem diversos tons de flores, desde as com uma única e vibrante cor, como o amarelo e o vermelho, até as multicoloridas com diversas matizes de rosa, roxo e vermelho.

Elas desabrocham pela manhã e murcham à noite, sendo substituídas por outra na mesma inflorescência, que nasce no mesmo escapo. Esta característica peculiar faz da hemerocale a escolha perfeita para maciços, canteiros, bordaduras e locais públicos. O diâmetro das flores varia entre 6 e 14 cm, dependendo da espécie.

hemerocallis_

A grande variedade de cores das pétalas da hemerocale e a rusticidade de suas touceiras fazem dela um arbusto de baixa manutenção e extrema beleza. O solo onde a semente ou touceira da hemerocale será depositado deve ser fértil sem grandes exigências; pode ser usado matéria orgânica como esterco animal curtido.

A adubação de manutenção deve ser feita prioritariamente na Primavera e com o mesmo esterco curtido enriquecido com composto orgânico. A irrigação deve ser periódica e sem exageros pois a hemerocale não gosta de solos muito encharcados.

A floração ocorre entre a Primavera e o Outono. A maioria das espécies de hemerocale existente tolera frio e geadas moderadas, além de podas de fortalecimento feitas nas folhas.

Propagação: por divisão de touceiras, As folhas devem ser cortadas pela metade durante o plantio.

Flores: Na maioria das espécies desabrocham pela manhã e murcham pela noite, mas algumas espécies florescem pela noite.

Existem mais de 60 mil cultivares registrados.

Culinária: Tanto as flores, folhas jovens e tubérculos de algumas espécies são comestíveis, são conhecidas como agulhas douradas.

Cuidados: O ideal é que elas recebam no mínimo 6 horas de sol direto por dia. As de flores mais escuras preferem sombras parciais nos horários mais quentes do dia. O solo deve ser leve, rico em matéria orgânica e estar sempre ligeiramente úmido.

Manutenção: É uma planta muito cultivada em jardins públicos, pois não dá muita manutenção.

banconolago

flor de maio
Nome científico: Schlumbergera truncata
Nome popular:
Flor-de-maio, flor-de-seda.
Origem: Brasil.
Características: Herbácea epífita e suculenta cultivada em vasos à meia-sombra ou à sombra. Sua floração é muito ornamental, nas cores róseas, vermelhas, brancas ou amareladas. Deve ser cultivada em terra orgânica e bem drenada. Prefere clima quente e úmido
Propagação: Por estaquia de folhas.

Apesar do nome, elas já começam a aparecer em abril e a floração se estende, às vezes, até julho. São as flores-de-maio, cactácea que encanta pelo formato exótico e cores em tons dégradé.

E em maio chegam as flores. Na verdade, as flores chegam durante o ano inteiro no Brasil, graças ao clima tropical. Mas maio é especial porque com ele chegam aquelas flores exóticas, de cores singulares, que sempre encantam as pessoas.

Dentro dessas espécies estão as flores-de-maio – ou Schlumbergera truncatus O nome científico revela o que pouca gente sabe: a flor-de-maio é uma cactácea, mas não é um cacto como aqueles que nos vêm à memória, altos e cheio de espinhos.

A flor-de-maio surgiu de um cruzamento (entre a variedade Schlumbergera e a espécie Z. truncatus buckleyi) e é nativa do Brasil. Nela, os talos se bifurcam e as flores aparecem nas pontas dos ramos pendentes.

A planta floresce durante vários meses, mas ela recebeu o nome popular porque o ápice da floração acontece mesmo em maio (dizem os floricultores que é o presente favorito para o Dia das Mães). Entretanto, desde meados de abril encontramos à venda vasos com a planta carregada de flores, que têm formato de capuz, com cerca de 7 centímetros e cores que variam do branco ao lilás.

Não é uma planta difícil de ser cultivada. Depois da floração, a flor-de-maio entra em descanso. Nesse período, deve ser mantida com o solo seco, sem adubação: uma rega a cada dez dias é suficiente. É neste período também que deve ser feita a troca de vaso ou a retirada de mudas (basta retirar um ramo e plantar numa mistura de terra bem adubada com areia grossa). Na primavera, inicia-se a adubação e as regas se tornam mais freqüentes, uma ou duas vezes por semana.

Elas gostam de lugares bem iluminados sem sol direto. Só deve ser levada para dentro de casas quando estiver florida – mesmo assim, é bom colocá-la num lugar onde receba luz numa parte do dia

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