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Cambuí - (Myrcia Selloi)

Família: Myrtaceae
Origem: Brasil

Características: Característica da floresta semidecídua de altitude e mata de pinhais. Comum ao longo dos rios, gosta de locais úmidos e sombreados, mas também em locais a pleno sol. Floresce durante os meses de novembro-dezembro (no extremo sul um pouco mais tarde), com inflorescências pubérolas e insignificantes. Os frutos amadurecem de janeiro a março. O fruto é tipo baga globosa, glabra e brilhante, de cerca de 5mm de diâmetro, com polpa carnosa de cor vermelha ou vinácea-escura quando madura, contendo uma a duas sementes. As folhas são simples, opostas, glabras em ambas as faces e geralmente pequenas, com a coloração da brotação nova variando entre o amarelo e o vermelho claro. A árvore apresenta copa globosa, com troncos pouco tortuosos e cilíndricos, de 20-30 cm de diâmetro, com casca marmorizada e descamante, podendo chegar a 6-7 metros de altura.

Ambiente: Gosta de locais úmidos e sombreados, mas também se desenvolve bem a pleno sol. Em ambientes internos somente próximos de janelas bem iluminadas e com uma boa ventilação, procurando sempre evitar longos períodos nesta situação.

Rega: Nos meses de verão, regue generosamente até sair água pelos orifícios de drenagem e repita a operação quando a superfície do solo estiver ligeiramente seco. Durante o inverno, diminua as regas.

Adubação: Utilizar adubo químico foliar ou mesmo adubo orgânico. Do início da primavera até o final do verão, adube a cada quinze dias. Durante o outono e inverno, a cada quatro semanas. No caso de adubos de liberação lenta como o Osmocote a adubação poderá ser feita a cada 45-60 dias.

Transplante: A melhor época é o início da primavera e deverá ocorrer sempre que a massa de raízes estiver se tomando muito compacta, normalmente a cada dois anos. Nesse momento, aproveite para fazer a poda de 1/3 das raízes, retirando raízes defeituosas ou que estejam muito entrelaçadas.

Poda: Na poda de manutenção, corte os galhos mais finos e os brotos indesejados que interferem na forma, com o objetivo de manter um estilo definido. Devem ser podados os novos brotos que tiverem seis a oito pares de folhas, deixando-se apenas um ou dois pares. Para galhos mais grossos, podas radicais ou estruturais da planta, a melhor época é o final do inverno.

Aramação: Normalmente aproveitamos sua forma natural de “vassoura”, ou seja trabalhamos mais com a poda do que com o processo de aramação para formarmos a planta. Se for necessário usar o arame procurar colocá-lo um pouco frouxo para evitar marcar os galhos e os troncos.

Propagação: A propagação é feita facilmente através da semeadura de sementes retiradas de frutos frescos, imediatamente após sua coleta.

Dicas: Por ser uma mirtácea procurar fazer a adaptação para vasos mais rasos em diferentes etapas para aumentar a formação de raízes secundárias.

ursinho

As bromélias são plantas de locais com alto teor de nutrientes orgânicos e pH mais alto. O substrato deve ter baixa densidade para garantir boa aeração e drenagem da água de chuvas e regas. O pH de cultivo fica em torno de 5,8 a 6,3, mas estudos feitos com a Alcantarea mostraram seu melhor desenvolvimento em pH 7,1.

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1. Estudos mostram que algumas se desenvolvem bem em substrato de fibra de coco e esterco bovino em quantidades iguais (Vriesia e Neoregeliaa).
Mas pode também ser uma mistura de terra comum de canteiro com casca de arroz carbonizada, na proporção de 1:1. Mas testes efetuados para uma mistura mais completa, chegaram a: terra 25% + Areia 25% + Húmus de minhoca 25% + pó de cascas (fibra de coco, casca de pinheiro e serragem decomposta ou casca de acácia).

2. Terra, areia, húmus de minhoca e pó de fibras de coco ou casca de pinus decomposta é outra receita que dá certo.
As cascas devem ser em pequenos pedaços, é preciso deixar de molho em água para diluir os compostos fenólicos que podem prejudicar as plantas.
Para os gêneros Dyckia e Orthophytum adicionar mais areia.

3. Bromélias epífitas como as do gênero Tillandsia não usam substrato.

4. O substrato que melhor apresenta resultados para a propagação de sementes é a casca de arroz carbonizada pela sua boa drenagem.
É um produto oriundo do beneficiamento do arroz e encontrado em regiões de produção deste cereal. Pode ser adquirido in natura e queimado dentro de latas em combustão incompleta.
Para regiões que não tenham este tipo de material pode ser usada a vermiculita.

5. A casca de coco é um substrato usado há pouco tempo, oriundo da indústria de beneficiamento do coco.
É um produto que deve ser lavado muitas vezes para retirada de composto tóxicos para as plantas.
Deixe de molho em água limpa e troque todos os dias durante uma semana. Depois, pode deixar secar e empregar.

formigas

Viola tricolor L.

A Viola tricolor é uma planta herbácea que pode chegar até 30 cm de altura. Possui o caule verde, flexível, ramificado e floresce na metade do outono até o início do verão. É encontrada com as mais variadas cores de flores como brancas, azuis, rosas, roxas, amarelas e marrons.

É uma planta muito ornamental, origina-se da Ásia Central e Europa, mas está bem adaptada em nosso país, principalmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, pois aprecia clima frio.

O amor-perfeito é uma planta anual, caracterizada por caule curto e ramificado, folhas lisas, cerosas e denteadas. Devem ser cultivadas em canteiros férteis, com boa drenagem, no entanto úmidos e a pleno sol. Preferem clima ameno.

Podem ser cultivadas em canteiros, vasos e jardineiras de qualquer tamanho, em local ensolarado e com substrato rico em composto orgânico, solto e bem drenado.

Seu ciclo se inicia com a semeadura no outono que deve ser feita como segue abaixo:
Época de plantio: Março a Junho

Como plantar:
Preparar bem os canteiros, levantando-os 15 cm de altura. Usar 30 g de adubo NPK de uma fórmula comercial ou 150 g de esterco bem curtido para cada 1 metro quadrado de canteiro. Misturar bem. Semear e cobrir com 0,5 cm de solo fofo ou serragem fina.

Irrigação:
Irrigar pelo menos uma vez por dia, preferencialmente ao início da manhã ou no fim da tarde.

Canteiro definitivo:
Preparar bem os canteiros levantando-os 15 cm de altura. Usar 300 g de adubo NPK de uma fórmula comercial ou 1,5 kg de esterco bem curtido em 10 m.

Transplante:
Transplantar preferencialmente em dia nublado para o local definitivo quando as plantas atingirem 10 cm de altura. Usar 30 cm entre linhas e 20 cm entre plantas. Continuar irrigando.

Germinação:
4 a 28 dias
Obs.: Ciclo até o início da floração (dias): 90 Inverno. Número aproximado de sementes por grama: 840.

É preciso adubar uma vez por ano com farinha de osso, farinha de peixe ou torta de algodão e também usar fosforita, superfosfato, termofosfato ou NPK rico em P.

Quando passar o ciclo ou a estação, retirar e substituir por outra planta, como petúnia , por exemplo.

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abélia (Small)

Nome Técnico: Abelia x grandiflora
Nomes Populares: Abélia
Origem: Originária da Ásia

A abélia é um arbusto de até 3 m de altura, de forma arredondada,  muito florífero, bastante ramificado excelente para a formação de cercas vivas e renques junto a muros, além de ser facilmente conduzido como trepadeira sobre caramanchões,.

Suas folhas são perenes, pequenas, verdes ou variegadas. Possui flores brancas pequenas e tubulares com cálice avermelhado, reunidas em inflorescência vistosa terminal e também menores ao longo dos ramos. Seu florescimento é longo, da primavera ao outono e atraem borboletas e produz numerosas flores brancas e rosadas durante todo verão e outono.
As podas não prejudicam a floração.

Desenvolve-se bem em locais ensolarados, de solo fértil e profundo.
É tolerante ao calor e ao frio, o que nos dá a possibilidade de cultivo no Brasil todo independendo da região.
Multiplica-se por estacas, retirando os ramos novos, sem flores.

Seu cultivo isolado, junto a muros, em conjunto com outras plantas e mesmo podado como cerca-viva é sempre uma ótima opção para o jardim de sol.

pombinhas