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sardinheira

Família: Geraniaceae (família dos geraniuns)
Nome comum: Sardinheira
Outras variedades: São inúmeras, realçam-se as que possuem folhas em forma de hera,

As Sardinheiras são plantas perenes mas não resistem ao frio e à geada, em regiões de temperatura extrema devem ser recolhidas para um local protegido no Inverno.

Ao contrário de muitas outras plantas, a Sardinheira não necessita de descanso anual, por isso dá flor desde que seja possível providenciar-lhe luz, água e calor adequados.

Em geral dá-se melhor no verão. São originárias da África do Sul, atualmente existam vários cultivares e híbridos em todo o mundo.

Cuidados
Após adquirir uma planta jovem envasada, deixe a terra secar um pouco e com cuidado vire o vaso segurando com uma mão na superfície da terra e com a outra o vaso, retirando a planta para verificar como estão as raízes.

Se não estiverem demasiado enroladas à volta do vaso e muito compactadas, deixe ficar onde estão por mais 5 a 6 semanas. Se pretender mudar para outro sítio (o que se torna obrigatório no caso de as raízes estarem muito apertadas) escolha um vaso ligeiramente maior e um substrato próprio para plantas, misturado com um pouco de areia de rio, porque a Sardinheira não suporta umidade excessiva nas raízes e a areia ajuda a drenar.

A Sardinheira gosta de mudar de solo com frequência, mas para além deste aspecto e de se dever “pinchar” sistematicamente com uma tesoura as pontas que crescem, para manter a boa forma da planta, quase nada mais é necessário à sua sobrevivência.

Também vale a pena sacrificar as primeiras flores no início da época, para conseguir manter a boa forma do conjunto, conseguindo-se uma estrutura de ramos firme e densa, que produzirá mais vegetação e flores do que se não for aparada.

Se a planta não for nova, deve ser podada fortemente em cada ano, em geral no início da Primavera. Corte tudo o que sejam ramos finos e compridos e ainda os que pareçam secos e pouco saudáveis.

A maior parte das espécies dá-se bem com sol aberto ou com sombra parcial, pois gosta de muita luminosidade, mas nunca com o sol direto e muito quente dos meses de Julho e Agosto, que pode queimar as folhas mais tenras.

Os extremos são o gerânio Martha Washington ou Regal, que necessita de alguma sombra e o Pelargônio ou gerânio perfumado, que prefere mais sol. No Inverno deve ser reduzida a quantidade de rega para uma vez por semana, pela manhã, para que à noite a terra esteja seca.

Não tolera a umidade excessiva na raiz, por isso o solo deve ser bem arejado e poroso. Uma mistura com alguma areia de rio, em cima de algum pedrisco ou leca resulta bem.

Por esta razão as raízes não devem também ser plantadas muito fundas, sendo preferível deixá-las mais perto da superfície.

Não suporta o frio excessivo (as folhas ficam avermelhadas) e morre com a geada, embora possa regressar na Primavera, mas sempre debilitada.

Embora não necessite de solos muito ricos, ganhará se for fertilizada ligeiramente na Primavera com fertilizante liquido 20-20-20 ou 15-30-15 sempre nas (ou abaixo das) doses recomendadas pelo fabricante.

Multiplica-se por estacas com 7,5 a 10 cm retiradas dos ramos mais altos nos meses de Abril a Setembro, plantadas após serem mergulhadas no fertilizante hormonal próprio, em solo bem drenado, misturado com areia limpa e sem sal. Retirar as folhas inferiores da estaca em dois terços. Os rebentos novos nascem em 4 a 5 semanas.

Dependendo da espécie a Sardinheira pode ser utilizada em cestos pendentes, em floreiras, em vasos pendurados nas janelas e em paredes ou em canteiros no jardim.

Se pretender ter vários pés no mesmo contentor, prefira um conjunto da mesma cor e espécie ou pelo menos de tons que no conjunto sejam harmoniosos. Separados entre si cerca de 50 cm, verá o belo efeito que produzem.

Não se esqueça de retirar todos os Verões algumas estacas para reprodução na estação seguinte, como acima referido. É das plantas mais fáceis de reproduzir e o efeito que produzem quando em quantidade é extraordinário.

A Sardinheira é uma planta muito resistente às doenças e pragas, mas o excesso de água e o fungo que dá origem à botrytis podem dar cabo de uma planta. Nesse caso o melhor é deitá-la fora e começar tudo de novo.

Para melhor promover a saúde e higiene destas plantas, não se esqueça de remover durante toda a floração, as flores e as folhas que secam, o que ajudará a planta a fortalecer-se.

Remover também, como indicado em cima, as pontas dos rebentos novos para promover o aparecimento de mais ramos, folhas e flores.

ilhota

Camélia

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A camélia é uma planta bonita por várias razões: é um arbusto formado por uma folhagem brilhante que se mantém firme o ano todo e, nos meses que correspondem ao outono e inverno, cobre-se de uma floração espetacular.

As flores, exuberantes, até serviram de inspiração para a criação de “A Dama das Camélias”, livro de Alexandre Dumas Filho que foi reproduzido no cinema.

Dependendo da variedade, as flores da camélia podem ser brancas, rosadas ou vermelhas e servem tanto para enfeitar o jardim como decorar ambientes internos.

Dentro de casa, as flores colhidas podem durar vários dias, desde que não se toque nas pétalas. Quando tocadas, as pétalas da camélia cobrem-se de manchas amarronzadas que comprometem o visual.

As folhas, resistentes e brilhantes, são também muito decorativas e excelente acompanhamento até para outras flores, funcionando como uma bonita folhagem em arranjos florais.

Para que durem bastante, uma boa dica é deixar os galhos com as folhas imersos profundamente em água, durante poucos minutos. Mas atenção: faça isso apenas com as folhas e nunca com as flores.

A arte de criar arranjos florais associados à filosofia e tradição japonesa – conhecida como Ikebana – faz muito uso das folhas e flores da camélia.

Nome científico: Camellia japonica

Família: Teáceas

Origem: Asiática, principalmente das regiões do Japão e Coréia

Características: Arbusto que conserva sua folhagem sempre-verde durante o ano todo. Produz flores isoladas, de incrível beleza nas cores branca, rosa e vermelha.

Época de floração: Seu florescimento ocorre no início do outono e dura até o final do inverno.

Reprodução: A camélia reproduz-se por sementes, estacas retiradas das pontas dos ramos de plantas adultas e sadias e, também, por alporquia (este método é o mais complicado e exige muito conhecimento). Em viveiros, é possível adquirir mudas de camélia já crescidas, o que facilita bastante o cultivo.

Solo: É aconselhável plantar esses arbustos em solos ricos em matéria orgânica. O plantio requer alguns cuidados especiais quanto à irrigação no outono e no inverno, já que estas estações do ano apresentam baixa umidade do ar. Após a floração, é recomendado podá-la.

Para o plantio em vasos, recomenda-se a seguinte mistura: 2 partes de terra comum, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de composto orgânico (pode-se também usar húmus de minhoca).

Cultivo: O clima ideal para o cultivo é o ameno, pois a planta não adapta-se bem a temperaturas elevadas. Por outro lado, a camélia é bem resistente ao frio, inclusive às geadas. Pode ser cultivada à meia-sombra, desde que receba luz solar direta algumas horas por dia.

As regas devem ser freqüentes nos primeiros meses após o plantio da muda e, depois, podem ser espaçadas, evitando o encharcamento do solo.

Adubação: Para estimular a floração, pode-se incorporar à terra uma mistura de 100g de farinha de osso com 50g de torta de mamona (à venda em lojas de produtos para jardinagem e gardens centers).

Podas: Para manter um visual equilibrado, principalmente na camélia cultivada em um jardim, recomenda-se uma poda de formação, após o término da floração.

Pragas e doenças: As camélias em geral; são bem rústicas e resistentes, mas em condições adversas podem ser atacadas por pulgões, cochonilhas e até por formigas que costumam atacar as folhas novas.

Quanto às doenças, quando há excesso de água das regas, podem surgir doenças causadas por fungos, que aparecem na forma de manchas semelhantes à ferrugem nas folhas.

Dicas: Para afastar pulgões, ferver algumas folhas de arruda, coar e diluir em um pouco de água. Borrifar nas folhas e brotos atacados. O chá feito com folhas de losna combate pulgões e também cochonilhas.

As flores das camélias podem ser separadas em 3 categorias:

* Simples: as flores possuem apenas um ciclo de pétalas, estames e pistilos íntegros e normalmente funcionais;
* Semi-dobradas: as flores possuem mais de um ciclo de pétalas, estames e pistilos podem ou não ser transformados em petalóides, mas sempre há alguns estames íntegros, e algumas vezes férteis;
* Dobradas: as flores possuem inúmeros ciclos de pétalas. Todos os estames e o pistilo são convertidos em estruturas petalóides, e as flores são sempre estéreis.

regador

Adubos

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Normalmente as plantas são capazes de produzir seu próprio alimento, retirando do solo, da água e das condições de luminosidade, tudo o que precisam para crescerem fortes e sadias.
Mas quando o crescimento se torna lento, espécies floríferas pobre ou ausente de floração, colorido apagado e sem vida, caules e hastes fracas e debilitadas, folhagem pequenas, folhas miúdas, sem brilho ou amareladas, folhas inferiores caem facilmente e a planta fica menos resistente ao ataque de pragas ou doenças, procurar o melhor tipo de fertilizante , seja em pó, líquido, cristais solúveis, bastões ou em pastilhas.

As plantas necessitam de três elementos essenciais para o seu bom desenvolvimento: Nitrogênio (N), Fósforo(P) e Potássio(K), sendo:
(N) Nitrogênio: Fabrica a clorofila e estimula o crescimento de folhas e brotos.
Uso: uso em todos os tipos de folhagens.

(P) Fósforo: ajuda a produzir raízes saudáveis e estimula o surgimento dos botões de flores.
Uso: Em todos os tipos de plantas, principalmente floríferas.

(K) Potássio: Produz folhas saudáveis e estimula a produção de flores e frutos.
Uso: Todas as plantas floríferas, com bulbos e plantas com frutos.
O adubo é essencial para que suas plantas cresçam fortes e sadias.

Mudas: Adubar com fertilizante para raiz, conforme dicas do fabricante.Gramados e folhagens: como as samambaias, avencas, heras etc. Adubos à base de nitrogênio,como salitre do Chile e torta de mamona. Adubar de 3 em 3 meses. Flores: floríferas, como as violetas, begônias, gerânios etc. Adubos à base de fósforo, como farinha de ossos.
Adubar ao termino de cada florada.Plantas debilitadas por pragas ou com raízes fracas: adubos à base de potássio, como cinza de madeira. Adubar de 20 a 20 dias até que a planta se fortaleça.

A quantidade é sempre a mesma para todos os adubos: 100 gramas por mt2. Se a planta estiver em vasos, adubar com a medida de uma colher para cada vaso, e aumente conforme necessário. E adubar sempre nas primeiras horas da manhã, quando o sol ainda não esquentou o solo, ou no fim da tarde quando o sol já está se pondo.

Roseiras: Não usar estercos fortes como o de aves, coelhos, cabras, etc e nunca frescos.

Medidas aproximadas por cova (uma muda).
- calcáreo dolomítico – 1 colher de sopa.
- Composto orgânico ou húmus de minhoca – 2 a 3 kg.
- Farinha de osso – 2 colheres de sopa.
- NPK 10.10.10 – 1 colher de sopa

Em regiões muito secas e quentes molhar diariamente na hora do sol mais quente.
Não molhar no final da tarde. As rosas não gostam de muita água. Repetir a mesma adubação com o fertilizante granulado NPK 10.10.10 a cada 60 dias. Poderá ser intercalado com o fertilizante granulado NPK 04.14.08. Ou após cada floração.

Obs.: Os fertilizantes que se dissolvem com água são os melhores para os vasos. (uma colher de chá para cada 1litro de água) Normalmente coloca-se uma medida de xícara para cada vaso. Basta seguir as instruções da embalagem corretamente.

adubos

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O melhor modo de plantio de Orquídeas
O xaxim desfibrado é considerado o melhor substrato para o cultivo de orquídeas, mas o xaxim não pode ser mais utilizado e seu uso é criminoso além de anti-ecológico. Uma boa alternativa para o xaxim é utilizar fibra de coco, tanto fibrado como desfibrado, e, também, na forma de vasos. Utilize também vasos de barro e cerâmicos perfurados. Devemos dar preferência a vasos de cerâmica bem porosa. Para as plantas que gostam de mais umidade, podemos usar vasos de plástico. Mas para aquelas plantas que gostam de ter suas raízes aéreas, o ideal é o cachepô (cesto de madeira em sarrafinhos).

Quando cultivar as plantas em vasos de cerâmica redondos, com furo no fundo e nas laterais, ou cônicos e também no de plástico, não se esqueça de colocar no fundo, em até um terço do recipiente, cacos de cerâmica limpos e picados, ou brita, ou isopor picado, ou ainda pedregulhos (pedras quando é peneirada a areia grossa) que é de bom resultado para obter perfeita drenagem. Os seedlings (plantas pequenas que ainda não floresceram) prosperam melhor em pequenos vasos plásticos e que tenham como substrato o esfagno (procedente do litoral).

Dicas para o replantio de Orquídeas
Maneiras de plantio

Deixar a fibra de coco desfibrada, a casca de pinus, as folhas secas e o próprio vaso de molho, no mínimo uma hora, com água sanitária (1/3 de copo para 8 litros de água). Enxaguar em água limpa, quantas vezes for necessário, para retirar os resíduos da água sanitária.
Utilizar o item anterior úmido (já escorrido)

A ordem do substrato no vaso:
a) Uma camada de fibra de coco desfibrada.
b) Uma camada de casca de pinus.
c) Uma camada de folhas secas.
d) Uma camada de carvão triturado (moinha de carvão).
e)
Meia colher (sopa) de farinha de osso ou outro.
f) Uma camada de fibra de coco desfibrada, até faltar dois dedos para preencher o vaso.
g) Colocar a muda já preparada na posição correta e prendê-la.
h) Completar com fibra de coco desfibrada (não cobrir totalmente o rizoma).
i) Trançar varetas de bambu para firmar a muda e a fibra de coco.
j) Colocar tutores (caso necessário) e amarrar os caules e folhas (posição vertical).
k) Quando o vaso for de plástico ou de barro (principalmente o cônico), colocar no fundo para drenagem: cacos, britas, pedregulhos, ou equivalentes.

Depois de pronto mergulhar o vaso completo no tanque ou balde, por uns três minutos até sair todas as bolhas de ar, ou debaixo da torneira, retirar e deixar escorrer.
Permanecer o vaso em lugar coberto, sem incidência do sol direto, por um período de 07 (sete) a 10 (dez) dias.
Nesse período não precisa aguar, somente borrifar as folhas diariamente.
Depois desse período, levar o vaso para o orquidário, evitando o sol direto. Veja mais »