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alambrado - cerca

Cercas: Cercas ou alambrados de arame são tão feias quando solitárias. Com trepadeiras, elas podem ser transformar em floridas cercas-vivas. Mesmo as cerquinhas de madeira, mais simpáticas, ficam graciosas com trepadeiras delicadas. Para este tipo de suporte, as trepadeiras mais indicadas são as floríferas, de crescimento rápido, principalmente as volúveis e com gavinhas.

As cercas e portões com trepadeiras, podem ser muito úteis, escondendo estruturas feias, e protegendo a residência da poluição, seja ela provocada pelo pó ou pelo som. Além disso, elas resguardam a casa e o jardim de olhares curiosos, garantindo a privacidade dos moradores.

Para que a cerca feche bem rápido, plante mudas sadias, de um metro altura, a cada 2 metros lineares da cerca.

Quando bem conduzidas, adubadas e podadas, as cercas de trepadeiras ganham corpo e muitas flores, alterando a paisagem.

Algumas espécies indicadas para este uso são a tumbérgia-azul, o lençol-branco, a ipoméia e o amor-agarradinho.

borboletinha azul

alternanthera_ficoidea

Nome Científico: Alternanthera ficoidea
Nome Popular: Periquito, apaga-fogo, periquito-ameno
Família: Amaranthaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

O periquito é uma planta herbácea perene de folhagem densa e muito ramificada, que se presta à forrações e bordaduras. Suas folhas são pequenas, de coloração avermelhada ou verde-clara, de acordo com a variedade.

As flores não têm importância ornamental, a beleza fica por conta da folhagem.

O periquito é uma planta excelente para a topiaria. Sua altura varia de 20 a 25 cm de altura, tornando-a ideal para a composição de letreiros sobre gramados ou entre forrações de outras cores.

É uma planta de pleno sol e muito sensível a geadas. Solo bem drenado e adubado com matéria orgânica. Regas periódicas. Seu substrato dever ser fértil, com adubações nitrogenadas e regas frequentes.

Multiplica-se por estaquia. (Veja em “Técnicas de propagação”)

borboletas azuis

formiga saúva

Qualquer um de nós que possua plantas de jardim teme a invasão destas insaciáveis inimigas – as formigas cortadeiras! Ver nossas plantas de jardim destruídas numa só noite é um pesadelo.
As espécies mais comuns são as saúvas (Atta spp) e as quenquéns (Acromyrmex spp) – consideradas as principais pragas agrícolas no Brasil.

No entanto, não podemos nos esquecer de que elas têm um papel na manutenção e equilíbrio do ecossistema. Parece incrível, não é? Mas, como tudo na natureza, elas são importantes e têm sua razão de existir:

- Movimentam o solo, fazendo sua aeração da mesma forma que as minhocas.
- Promovem a decomposição de substâncias orgânicas, contribuindo para a reciclagem de nutrientes do solo.
- Algumas espécies são úteis na jardinagem e agricultura, ajudando no controle de pragas, destruindo insetos nocivos às plantas e até mesmo outras espécies de formigas.

Muitas vezes, é mais indicado garantir o equilíbrio entre as populações de espécies diversas que simplesmente destruir indiscriminadamente os formigueiros. Se existem duas espécies como as saúva e quenquén, a destruição da saúva que tem seus ninhos mais visíveis, fará com que a outra espécie prolifere indiscriminadamente, causando um mal ainda maior.

Algumas receitas de uso doméstico podem resolver o problema em pequenos espaços, sem agredir o meio ambiente.

1 - Uso de cal – Para as saúvas, por exemplo, a cal pode ser injetada nos olheiros, o mais fundo possível, usando uma bomba manual e depois injetando água. A aplicação deve ser repetida por mais duas vezes, com intervalo de uma semana.
A cal também deve ser usada em forma de pasta nos troncos das árvores para evitar o ataque das cortadeiras.
2 – Uso de graxa ou vaselina – Para árvores e arbustos, usar uma tira de borracha, untada com graxa ou vaselina, amarrada ao tronco.
Para troncos menores, pode-se usa um copo de plástico invertido em torno do tronco também recoberto com graxa na parte interna. Isto impedirá o acesso das formigas até as folhas.
3 – Sabe que existem plantas que repelem insetos e formigas?
Plante em seu jardim: menta ou hortelã; lavanda (Lavandula augustifolia); cravo da índia (Syzygium aromaticum); manjerona (Origanum vulgare); absinto (Artemisia absinthium e A. vulgaris);  alho (Allium sativum).
4 – Água e detergente – Faça uma solução de água quente e algumas gotas de detergente e despeje no olheiro. Cuidado com as folhas das plantas.
5 – Sementes de gergelim colocadas ao redor do olheiro. As formigas vão carregá-las e serão oferecidas como alimento aos fungos que morrerão. Com o tempo haverá uma redução da população do formigueiro. Pode-se plantas também o gergelim (Sesamum indicum) próximo aos formigueiros.
6 – Outras boas idéias caseiras:

- Cinza e água despejada nos olheiros;
- Borra de café sobre a terra.

formigas

lantana camara

Suas flores são polinizadas por beija-flores, borboletas, abelhas, coleópteros e tripes. Sobre arbustos de lantana florida são vistas numerosas borboletas que competem com os beija-flores pelo néctar e pólen. Os beija-flores espantam as borboletas das flores de lantana. Todavia esses pássaros não costumam visitar as lantanas, quando no jardim existem helicônias, strelitzias e camarão cujas flores provavelmente produzem néctar de melhor qualidade ou em volume mais apropriado para suprir as necessidades dos beija-flores.

Existem ácaros que habitam as cavidades nasais de beija-flores e quando esses pássaros visitam as flores de lantana, esses ácaros desembarcam nelas. Borboletas, abelhas, coleópteros e moscas brancas também transportam os ácaros em seus corpos. Esse tipo de transporte de artrópodos nos corpos de outros artrópodos é denominado foresia, havendo assim o organismo forético e o hospedeiro forético. Ácaros foréticos pertencem às ordens Mesostigmata e Astigmata. Os Mesostigmatas se alimentam de pólen e néctar das flores de lantana e se desenvolvem e se reproduzem no interior dessas partes vegetais.

Em estado selvagem a Lantana câmara é planta invasora de pastagens, culturas de palmeiras, coco, café e algodão. Suas folhas e sementes são tóxicas para o gado, que quando ingerem a planta apresentam distúrbios gastrintestinais e fotossensibilização. Essa planta vem sendo objeto de controle biológico e controle químico.

Entre os agentes de controle biológico já foram testadas 36 espécies de insetos entre eles lepidópteros desfolhadores, hemípteros, coleópteros e dípteros, bem como 5 espécies de fungos causadores de doenças fitopatogênicas.

O controle biológico nem sempre tem surtido bons resultados, devido à heterogeneidade genética das lantanas selvagens bem como devido a condições ambientais desfavoráveis ao desenvolvimento dos agentes biocontroladores nas regiões onde crescem as lantanas selvagens.

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