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convolvulus tricolor

Nome Científico: Convolvulus tricolor
Nome Popular: Bela-manhã, Chuchas, Glória-da-manhã-anã
Família: Convolvulaceae
Origem: Sul da Europa
Ciclo de Vida: Anual

A bela-manhã é uma planta herbácea, ereta e florífera, de pequeno porte. Não chega a ser uma trepadeira, como as ipoméias, suas parentas, parece mais um pequeno arbusto e não ultrapassa 45 cm de altura, mas pode se enovelar sobre si mesma ou sobre outras plantas. Seu caule é pubescente, avermelhado, ramificado, com folhas verdes, simples, ovais a elípticas, com margens inteiras e lisas. A flores apresentam forma de funil, em diferentes tonalidades de branco, rosa, roxo e azul, com um halo interno branco e o centro amarelo. Os frutos são do tipo cápsula.

Apesar da aparente simplicidade desta flor, ela é capaz de efeitos de destaque no jardim. Versátil e rústica, com ela pode-se formar maciços e bordaduras vistosos, além disso, ela é ideal para cestas suspensas, assim como treliças pequenas em vasos e jardineiras. Desta forma ela pode adornar varandas, pátios, sacadas e tantos outros espaços. Por ser tolerante a curtos períodos de estiagem, também é indicada para jardins rochosos.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Com o tempo vai perdendo a beleza, até secar por completo, não sem antes produzir muitas sementes. Requer reforma anual dos canteiros.

Multiplica-se facilmente por sementes, postas a germinar no final do inverno (em estufa) ou no início da primavera.

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roseiras

1. Onde plantar?
De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta. Recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.

2. Que tipo de solo é mais adequado?
As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6,5 e 7 (neutro). Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.

3. Como preparar o canteiro?
Cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos.

4. Qual é o espaçamento que devemos deixar entre as mudas na hora do plantio?
Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada. É possível basear-se no seguinte:
· arbustivas: 1 metro entre as mudas
· trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas
· cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas
· híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas
· miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas
· rasteiras: 30 cm entre as mudas

5. Qual é o período ideal para o plantio?
Se o plantio for feito com mudas “envasadas” (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível. Já para o plantio com mudas chamadas de “raiz nua”, o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.

6. Como devem ser as regas das roseiras?
Logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

7. Qual é a adubação indicada para fortalecer e estimular a floração das roseiras?
De preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:
· 20 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico
· 200g de farinha de ossos
· 100g de torta de mamona
Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.

8. Quando deve ser feita a poda?
A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de julho e agosto. Saiba mais, lendo a matéria “Poda das Roseiras”.

9. Quais são os maiores inimigos das roseiras e como combatê-los?
As pragas e as doenças são grandes inimigas das roseiras.

Obs.: As rosas precisam ser plantadas em locais com boas condições de luminosidade, ou seja, ele precisa ter pelo menos 6 horas de luz solar por dia para garantir o crescimentos das rosas. O solo deve apresentar boa drenagem e ser rico em nutrientes.
Há uma boa variedade de roseiras, por isso é importante escolher um determinado gênero para escolher o espaço apropriado para o cultivo. As rosas com certeza vão deixar o seu jardim mais bonito e o melhor de tudo é que elas nascem durante o ano todo.

botão de rosa vermelha

azaleias

A azaléia é uma planta originária da China e do Japão. Seu nome científico é Rhedodendrom (gênero), possuindo diversas espécies. As plantas nativas foram levadas para a Holanda e Bélgica, onde foram melhoradas geneticamente. Como resultado, entre as variedades hoje comercializadas encontram-se flores de coloração vermelha, rosa, roxa, branca e combinações destas cores (mescladas).

O ciclo de produção da Azaléia é cerca de 13 meses. As mudas são formadas a partir de 5 cm, resultantes da poda de plantas em formação. Estas estacas são enraizadas em bandejas apropriadas. Após 10 semanas são transplantadas e estacas para cada vaso definitivo. Nos meses seguintes, são realizadas de 2 a 3 podas para que se obtenha uma planta bem formada. O próximo passo é a aplicação de reguladores de crescimento, para que haja indução de botões florais. Em seguida, as plantas recebem um choque térmico (ficam por 6 semanas em câmara fria), para que os botões florais possam se desenvolver. Esta etapa é muito importante e necessária para que se tenha Azaléias floridas durante o ano inteiro, já que neste caso, são recriadas artificialmente as condições da natureza (as Azaléias florescem no início da primavera, após o período frio do inverno). A terra a ser utilizada no vaso pode ser do tipo terra vegetal, devendo estar sempre úmida, com boa aeração e baixa acidez.

A Azaléia é suscetível a algumas doenças, a saber:

Oídio: manchas esbranquiçadas que recobrem as folhas. Estas caem prematuramente, a planta enfraquece e deixa de florescer.

Podridão das estacas: causada por Rhizoctonia. As estacas começam a apodrecer, causando a morte.

Podridão das raízes: causada por Fusarium. As raízes apodrecem e os sintomas podem ser vistos na parte aérea: as folhas tornam-se amarelas, caem, a planta seca e morre.

Podem ocorrer também algumas pragas como trípes, ácaros, pulgões e moscas minadoras.

Cuidados em casa

* Manter o vaso em local fresco;

* Manter a terra do vaso bem úmida, sem deixar acumular água sobre o prato;

* Mergulhar o vaso em um recipiente com água morna uma vez por semana;

* Eliminar flores murchas, para evitar doenças e forçar a abertura dos demais botões florais;

* Adubar uma vez por mês;

* Após a florada, tira a muda do vaso e plante no jardim, em local fresco e claro.

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pergolados

Pergolados: São suportes mais leves que caramanchões e podem ocupar espaços menores.

As pérgolas são formadas por uma ou duas séries de colunas paralelas. Elas podem ser de madeira, metal, concreto ou bambu e servem para proteger e criar espaços de lazer e interação com a natureza.

Podem ser colocadas em varandas, garagens, jardins internos, sobre bancos ou simplesmente para proteger outras plantas, como um pequeno orquidário, por exemplo.

A própria estrutura da pérgola é capaz de sombrear parcialmente os ambientes, mas é com as trepadeiras que elas ficam completas.

Dependendo da sua necessidade e desejo, pode-se escolher trepadeiras vigorosas que sombreiem bem a área, como a tumbérgia-azul, ou mesmo trepadeiras leves e anuais, que acrescentam graça ao local sem pesar no visual, como a clemátis e a amarelinha.

Neste tipo de estrutura qualquer trepadeira vai bem, basta respeitar as particularidades de cada espécie e adequá-la ao material utilizado no pergolado.

Trepadeiras lenhosas e pesadas exigem uma estrutura mais reforçada, enquanto que as herbáceas e mais delicadas vão bem em qualquer tipo de material.

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