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acácia do japão

Origem geográfica: China e Coreia.
Dimensão adulta: Até 25 metros de altura, largura até 8 metros.
Folhagem: Caduca, verde escuro.
Tipo de solo: Bem drenado sem excesso de calcário.
Clima: Rústico até -28°C.
Exposição: Sol.

Características e utilizações : A acácia do Japão (Sophora japonica) tem uma bela e abundante floração, do verão ao outono.
As flores são grandes panículas brancas marfim que ficam depois amarelas.

Na acácia adulta, as flores são muito perfumadas e atraem as abelhas que podem até forragear aquelas que estão no chão! Os apicultores sabem disso e apreciam muito esta árvore.

A acácia tem um tronco gretado. Pode ser plantado em isolado nos parques mas pode também ser utilizado para a realização de alinhamentos.

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Paphiopedilum delenatii

Esta espécie endêmica exclusivamente do Vietnam, cresce em solos ácidos de montanhas graníticas (precisa por isso de regas com água destilada), na sombra e próximo de rios.

Ao contrário da norma, e por habitar numa zona de monções com temperaturas altas o ano inteiro, os invernos são a estação em que precisa de estar mais úmido, deixando-se o substrato secar superficialmente durante o resto do ano.  sendo encontrada entre seixos de granito ou troncos de árvores repletas de musgos, em regiões montanhosas, com altitudes de 800 a 1500 m.

Seu habitat original naquele país é caracterizado por encostas úmidas de elevações onde o clima local  apresenta neblina  nas encostas   durante o outono e inverno com intensas chuvas no período do verão. Hoje em dia é uma espécie fácil de se encontrar à venda.

Para além de ser muito bonito – tanto a flor como a própria planta, as folhas são de um verde escuro aveludado -, tem o bônus de ter um suave perfume a rosas…

Planta muito bonita, com folhas  medindo em torno de 10 cm de comprimento por 3 cm de largura, oblongas, arqueadas e sobrepostas, na parte exterior colorida de verde escuro com manchas creme esverdeado formando desenho tipo mosaico, e na inferior totalmente pintalgada de pontos púrpura escuro agrupados. A planta por si só é muito bonita, exótica, diferente!

Entre inverno e primavera a inflorescência surge do ápice das folhas portando de uma a duas flores com pétalas e sépalas albas e o labelo em forma de sapatinho (conhecida em inglês como lady´s slipper) de cor violeta suave beirando o rosa, delicada e esmaecida como suave pintura de aquarela.

A base do labelo, junto da coluna apresenta mancha roxa e mácula amarela. A aparência geral da flor é extremamente delicada  dando impressão de porcelana rara.

No período de floração, propiciar boa luminosidade durante o dia e temperatura noturna de 13º C (55º F). Querendo coloração mais escura da flor, mantê-la em local mais sombreado.

O cultivo normal de manutenção deve ser em local sombreado e mais úmido do orquidário. Somente no período de floração que deve ser submetida a luminosidade mais intensa, mas não direta, para induzir a floração.

Dicas de cultivo
Cultivá-la em substrato misto de esfagno, palha de arroz carbonizada, pedaços de casca de coco e brita de granito pequena formando um composto que permita boa umidade sem encharcar e ótima ventilação.

O vaso para plantio será preferencialmente de cerâmica com furos laterais para garantir a ventilação interna do substrato; forrado na base com brita garantindo boa drenagem.

Mantê-lo sobre prato plástico com pedriscos e areia com água para proporcionar umidade ambiente contínua nas paredes de cerâmica à volta do substrato. Evite  que o substrato seque completamente.

Gênero: Paphiopedilum Pfitzer
Espécie: Paphiopedlium delenatii Guillaumin

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Uma pesquisa patrocinada pela Sociedade Orquidófila Americana (American Orchid Society) mostrou que orquídeas do gênero Phalaenopsis tornaram-se as plantas preferidas do público americano. No Brasil nós a encontramos de norte a sul, vendidas em floriculturas e supermercados.

Isso é resultado da facilidade que a planta responde ao cultivo, sem exigir muito e adaptando-se facilmente em interiores (indoor). Ao contrário de outras orquídeas cujo ciclo vegetativo da fase “keiki” até a floração demora em torno de 4 a 5 anos, uma planta de Phalaenopsis bem tratada pode florescer em 2 anos, razão porque o comércio de orquídeas de corte ou decorativas investe em seu melhoramento genético criando centenas de híbridos com as mais variadas nuances de cores e que florescem o ano todo.

É ideal para cultivo em ambientes fechados ou apartamentos, desde que o local tenha uma mínimo de ventilação natural e principalmente boa luminosidade indireta e esteja exposta a um mínimo de luminosidade solar filtrada entre 7 e 9 horas da manhã ou das 16h  até o anoitecer.

Resolve-se isso colocando seu vaso sobre aparadores junto de janelas. No habitat de origem, as Phalaenopsis vegetam em  baixas altitudes de florestas  tropicais asiáticas onde a temperatura média diurna varia entre 28 e 35º C e noturna na faixa dos 20 a 24º C e sob luminosidade natural filtrada pela copa das árvores, sem incidir diretamente nas folhas, a não ser aquela ainda fraca do amanhecer ou anoitecer.  Baseado nisso fica mais fácil seu cultivo em interiores ou exteriores.

Apesar de ser uma planta que pode florescer várias vezes durante o ano, o período de sua floração principal ocorre no final do inverno estendendo-se durante toda a primavera.

O gênero Phalaenopsis foi criado por Karl Ludwig von Blume em 1825, batizando a planta com esse nome associando duas palavras gregas “phalaina” (falena, mariposa) e “ópsis,-eos” (visão, ação de ver) para designar as flores. No seu entendimento são parecidas com as asas de mariposas.

No gênero Phalaenopsis estão catalogadas cerca de 50 espécies, a maioria epífita e ocasionalmente litófitas, distribuídas por toda Ásia tropical, sudeste da Índia e Nepal, Nova Guiné, norte da China, Taiwan e Austrália, mas é nas Filipinas que está concentrada maior riqueza de espécies nativas.

Características
As espécies do gênero Phalaenopsis apresentam caule praticamente nulo com avantajada folha larga e suculenta, onde está toda sua reserva nutricional, e sendo monopodial, de crescimento sucessivo, possui raízes longas, grossas e flexíveis, que crescem em profusão dentro de vasos plásticos arejados e bem drenados, com substrato misto de casca de coco, pinus e casca de arroz carbonizada.

Na realidade a formulação de um substrato para orquídea epífita e monopodial não deve ser levado à risca  como REGRA, mas sim sugestão. Cada orquidófilo deve procurar na região onde vive, aquele de melhor adaptação para a planta – e nesse sentido, quanta criatividade existe no meio!

Só não vale inventar muito, achando que uma orquídea epífita e monopodial irá adaptar-se a substrato com terra e compactado! Em pouco tempo estará atacada por bactérias ou fungos, melando suas raízes e destruindo suas folhas.

Regas e Adubação
A orquídea Phalaenopsis, como a grande maioria das orchidaceas, aprecia boa umidade ambiente no substrato em vaso ventilado, mas nunca encharcado.

Regas uma vez ao dia, preferencialmente no amanhecer ou entardecer, quando os estômatos nas folhas estão abertos e receptivos a nebulização úmida do ar absorvem  os nutrientes, o mesmo ocorrendo com os velames micro porosos que compõem todo o enraizamento da planta.

Para evitar acúmulo de água na junção de suas folhas, o ideal é cultivar a planta meio inclinada, principalmente nos casos em que a pessoa tenha muitos vasos, regando-os com esguicho ou aspersores.

Recomenda-se na adubação de manutenção e crescimento uso de Adubo Cristalizado solúvel em Água e que deve envolver além dos micronutrientes já incorporados na fórmula química, os macronutrientes N-P-K na proporção 10-10-10 ou 20-20-20.

Para floração essa composição muda para reforço maior em Fósforo (P) e pouca coisa a mais em Potássio (K) - válido para a maioria das orquídeas – na fórmula 10-30-20. Se na região onde você residir não tem a fórmula com esses valores,  não é problema, compre o que encontrar desde que  tenha proporção parecida ainda que apresente esses números reduzidos (aliás é o que mais encontramos no interior do Brasil nas lojas de jardinagem ou produtos agropecuários).

Adubação orgânica composta pela mistura de torta de mamona substituindo o Nitrogênio (uréia) químico (N), a farinha de osso ou de ostras substituindo o Fósforo(P) e cinzas de madeiras diversas no lugar do Potássio (K), são excelente variante de adubação para orquídeas.

Apesar de orgânico, esses componentes devem ser usados com a mesma cautela ou cuidado quando usamos adubação química, tendo em consideração que o ideal é usar em quantidade mínimas ou homeopáticas.

Exemplificando: Se no folheto ou modo de usar do frasco diz uma colher de chá para um litro de água, diminua para uma colher de café, ou naquela quantidade maior, aumente em três vezes a quantidade de água, guardando em frasco plástico fechado (garrafa pet, por exemplo) e com essa água molhe a planta uma vez ao dia, até que essa solução nutricional acabe. Lembrar apenas de agitar o frasco antes do uso.

Agindo assim a orquídea não terá problema de super dosagem e intoxicação.

Floração e Novas Mudas
Apresentam flores vistosas, coloridas, que variam do branco ao vermelho, passando pelo amarelo, creme-esverdeado, roxo, estriadas e incontáveis nuances de cores, pintalgadas ou não, principalmente nas espécies híbridas, plantas mais usadas para embelezar interiores! São sempre trilobadas e podem apresentar diferenças de forma, considerando a origem de sua origem genética nos cruzamentos.

Apesar da exuberância de suas florações seu perfume, se existir é praticamente nulo. Ainda não encontrei durante o dia uma Phalaenopsis híbrida perfumada. Diz-se que ela seria polinizada na madrugada por um tipo de mariposa (falena) que, aliás, são insetos de hábitos noturnos, diferentes das borboletas que possuem hábito diurno. Será que ela é perfumada na madrugada? Não sei…nesse horário estou dormindo!

As orquídeas Phalaenopsis têm uma tendência em reflorir numa mesma haste floral onde tenha tido floração anterior, soltando nova inflorescência nos nódulos velhos (ou gemas).

Em algumas situações pode soltar nesses nódulos velhos, novas mudas.

Alguns orquidófilos após a floração anterior, costumam medir cerca de um palmo (cerca de 22 cm) na haste floral a partir da base da planta, cortando ali. Em seguida cauterizam o ferimento com uma colher quente e/ou passam pasta de canela em pó úmida evitando germes oportunistas como fungos e bactérias.

Nesse pedaço de 22 cm de haste que ficou na planta costuma nascer outra haste floral.   Borrifar solução de água filtrada com complexo vitamínico B ou hormônio enraizador (tiamina de boro ou 2 comprimidos de Benerva esmagados e dissolvidos num litro de água -  e ácido giberélico).

Com o tempo poderá surgir novas mudas nos nódulos dessa haste. Somente destacar as novas mudas quando estas estiverem com as folhas duplas crescidas e apresentando enraizamento, replantando-as conforme já explicado acima.

Dicas Finais: Muitos orquidófilos usam pulverizar com canela em pó colocada na palma da mão e soprando-a sobre as raízes das Phalaenopsis, visando proteção contra fungos e bactérias, e dizem, obtendo  melhor floração com a planta mais saudável.

Para se fazer mudas de Phalaenopsis deve-se fazer o seguinte:
Logo após a floração da sua orquídea, quando as flores murcharem e secarem por completo elas devem ser manualmente removidas, então é possível induzir o nascimento de uma muda clone que brotará na própria haste floral, com a aplicação de pó de canela no substrato.

Após o corte com tesoura de poda (esterilizada com fogo ou produto específico) no terceiro nó da haste floral da planta, é comum brotar uma nova haste que vai fazer sua Phalaenopsis gerar uma segunda floração no mesmo ano, quando bem tratada.

Mas se você fizer a poda da haste floral na altura do mesmo terceiro nó e colocar uma colher média de canela em pó em toda superfície do vaso, isto vai estimular o nascimento de uma nova planta que brotará na haste, na altura deste nó.

Em alguns meses, logo que a planta estiver com quatro folhas de cerca de quatro centímetros cada e emanando duas ou três raízes de até 3 centímetros, faça o corte da nova muda pela haste, um pouco abaixo e replante a nova muda em outro vaso menor.

Lembre-se de que as plantas jovens precisam de maior umidade, por isso, fique atenta a rega até que as plantas se desenvolvam.

agua corrente

Cedro-Rosa – (Cedrela fissilis)

Nome Científico: Cedrela fissilis
Nome (s) Popular (es): Cedro, cedro-rosa, cedro-cetim, acaiacá, acaiacatinga, acajá-catinga, acajatinga, acaju, acaju-caatinga, capiúva, cedrinho, cedro-amarelo, cedro-batata, cedro-branco, cedro-fofo, cedro-rosado, cedro-de-carangola, cedro-do-rio, cedro-diamantina, cedro-roxo, cedro-verdadeiro, cedro-vermelho, cedro-da-bahia, cedro-da-várzea, cedro-do-campao, iacaiacá.
Família: Meliaceae

O cedro é uma espécie rara, que ocorre em diversas formações florestais brasileiras e praticamente em toda América tropical.

Essa árvore frondosa produz uma das madeiras mais apreciadas no comércio, tanto brasileiro quanto internacional, por ter coloração semelhante ao mogno e, entre as madeiras leves, é uma das que possibilita o uso mais diversificado, sendo superada apenas pela madeira do pinheiro-do-paraná.

Características – A copa é alta e em forma de corimbo, o que a torna muito típica. Ocorre em altitudes de 5 a 1.800 metros.

Cultivo – O cedro é uma espécie de crescimento relativamente rápido, podendo se comportar como espécie secundária inicial ou tardia e regenerando-se preferencialmente, em clareiras ou bordas de mata, conforme anteriormente destacado.

Os plantios puros de cedro, entretanto, são praticamente inviáveis devido ao ataque da broca-do-cedro, que torna o crescimento da espécie extremamente variável e, na maioria das vezes, o incremento médio anual é tão baixo (inferior a 4 m³/ha/ano) que inviabiliza o plantio comercial.

jardineira