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Archontophoenix_alexandrae

Nome científico: Archontophoenix alexandrae
Espécie: Palmeira
Categoria: Sementes de Palmeiras
Família: Palmae
Origem: Austrália

Palmeira de tronco simples, de 8 a 1 m de altura, tronco com cerca de 15 cm de diâmetro. Rústica e de crescimento rápido, quando a pleno sol e com bastante disponibilidade de água.

Em condições climáticas e de solo seco cresce mais devagar e fica meio amarelada. Prefere solos um pouco ácidos. Suporta frio desde que por períodos curtos. Se adapta melhor em climas tropicais e subtropicais amenos.

Cultivada com frequência no Sul do Brasil, onde é empregada na arborização de parques e jardins, em duas culturas Archontophoenix Alexandrae e cunninghamiana.

Possui estipe único, proeminente na base, cicatrizes foliares dispostas no sentido horizontal, atingindo altura de até 18-25 metros, com maturação dos cachos no período da primavera verão, com frutos de coloração vermelha.

Frutifica durante o ano inteiro predominante no verão, nos meses de dezembro e maio, contendo em um kg de sementes aproximadamente 1.600 unidades. A germinação ocorre entre 30-60 dias, dependendo do substratos/mistura para propagação ou quebra de dormência adotado.

A Palmeira Real Australiana produz o melhor palmito produzido em plantações comerciais. Pode ser usado para comercialização do palmito, decoração e paisagismo.

Uso: De aspecto nobre e plumoso, essa belíssima palmeira, pode ser usada em jardins médios a grandes, como espécime único ou em grupos e fileiras.Pode ser também utilizada como planta envasada em interiores desde que com bastante luminosidade e espaço.

Por tolerar maresia pode ser plantada no litoral.

flor azul

Lichia

Características Gerais: Devido ao seu belo porte, atraente formato, folhas verde escuro e permanentes e principalmente devido a beleza da frutificação a lichieira é a árvore favorita para os jardins de residência no Hawaii, e em cidades da Califórnia como San Diego, San Francisco, Los Angeles, Monterey, Alhambra, etc.

Histórico: Litchi chinensis – Família Sapindaceae.
Originária da China onde é considerada a fruta nacional, a lichieira e uma árvore subtropical com ate 12 metros de altura e de grande longevidade.

Em muitos países e considerada a rainha das frutas. Perfeitamente adaptada as condições de clima do Estado de São Paulo, as Culturas pioneiras estão produzindo excelentes safras, com resultados econômicos compensadores. A colheita ocorre de novembro e janeiro, atendendo o mercado na época das festas natalinas, quando a procura e o preço são maiores. O Brasil em futuro próximo poderá dominar o mercado mundial, porque a produção das outras regiões produtoras ocorre de maio a agosto. Assim, sem concorrência, o Brasil poderá abastecer o mercado mundial com lichias na época do natal.

Características da Espécie: Os frutos produzem em cachos, a casca é rugosa e de cor vermelha e fácil de ser destacada. A polpa é gelatinosa, translúcida com muito suco e de excelente sabor, lembrando ao de uva itália e não é aderente ao caroço. Presta-se para consumo ao natural, para a fabricação de sucos, compostas e ainda para a passa.

Variedades: No Brasil dispomos das variedades BENGAL, AMERICANA e BREWSTER e no Hawaii são recomendadas a GROFF, KAIMANA e KWAIMI.

Tecnologia de Produção:
Produção de Mudas: As mudas oriundas de sementes não são indicadas para a formação de pomares comerciais, porque as plantas não são uniformes e demoram acima de 12 anos para iniciar a produção.

Para a formação de pomares comerciais, as mudas devem ser de propagação vegetativa das plantas vigorosas e produtivas. O sistema mais utilizado é a alporquia, resultando em mudas de qualidade.

Clima: A lichia é uma planta de clima sub-tropical, entretanto, em nossas condições tem-se verificado que plantas novas não suportam geadas muito rigorosas.

Por ser um planta de grande valor é viável a sua proteção com telhados ou de outro material, durante o inverno, evitando-se danos com frio.

Espaçamento: É mais interessante uma planta isolada, recebendo a luz solar de todos os lados para a plenitude de sua produção, à duas a três árvores encostadas uma na outra. Árvores com livre crescimento, sem o emprego de podas, necessitam espaçamentos adensado de 7 metros entre plantas e linhas, utilizando-se podas constantes, visando o controle do tamanho das árvores.

Colheita e Embalagem: Conforme a região a colheita ocorre de novembro a janeiro e são colhidos os cachos de frutos e a embalagem é feita em pequenas caixas de plásticos transparente.

Mercados: O fruto de lichia ainda é desconhecida do consumidor brasileiro e o mercado potencial é enorme devido as qualidades de frutos e da época de comercialização no fim do ano. Entretanto, o fruto de lichia tem boa aceitação em todo o mundo e há interesses inclusive de países produtores, devido a oferta de frutos fora de época ou na entre safra.

Lichieira: A planta é longeava e rústica, necessitando pouco ou nenhum tratamento fitassanitário. As doenças não são problemas e com relação as pragas, eventualmente pode ocorrer brocas de tronco, a mariposa oriental nos ponteiros, ácaros, abelha arapuá ou irapua nos frutos. Praticamente não é usado agrotóxico e os frutos são colhidos insetos de produtos químicos.

Produção: A lichia inicia a produção comercial a partir do 5º ano após o plantio das mudas. Algumas plantas chegam a produzir de 150 a 200 Kg, sendo considerada uma produção boa a média anual de 40 a 50 Kg por planta.

O mercado brasileiro ainda é inexplorado porque a lichia considerada a rainha das frutas, ainda é desconhecida do consumidor brasileiro.

Atualmente o preço da fruta é muito alto e futuramente o ideal é o estabelecimento de um preço médio, de valor mais baixo, favorecendo a comercialização. O preço muito alto limita o número de consumidores.

Tratos Culturais: É bastante simples com a manutenção das plantas do limpo através de roçadas e herbicidas, de adubações e de irrigação que é fundamental, conforme a região.

pássaro marrom

Phoenix_Canariensis

Nome Científico: Phoenix canariensis
Nome Popular: Palmeira-das-canárias, palmeira-tamareira,  tamareira-das-canárias,
Família: Arecaceae
Origem: Ilhas Canárias
Ciclo de Vida: Perene

A palmareira-das-canárias é uma palmeira robusta e muito rústica. De tronco único, com cerca de 70 a 90 cm de diâmetro, ela pode alcançar 20 metros de altura. Apresenta folhas pinadas e longas e de coloração verde-brilhante. Ao cair, as folhas deixam parte de suas bainhas fixas ao tronco, que se torna ambiente ideal para muitas epífitas se não for removido.

As flores são pequenas e brancas reunidas em grandes inflorescências e dão origem a frutos alaranjados do tamanho de azeitonas, do tipo drupa, muito apreciados pelos pássaros.

A palmeira-das-canárias é abundantemente usada como planta ornamental nas regiões temperadas de toda a Terra tendo como limite as zonas onde a temperatura mínima não desça abaixo de −10  C°.

Devido à sua imponência, a tamareira-das-canárias não é indicada para pequenos ou médios jardins residenciais, pois acaba de certa forma “reduzindo” o imóvel pela proporção. Sua beleza é muito valorizada em parques, avenidas e grandes jardins residenciais ou de empresas. Apresenta crescimento moderado a lento

Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares durante o crescimento.

Planta tipicamente tropical, requer calor para o seu pleno desenvolvimento. Em regiões temperadas podem ser cultivadas em vasos que são levados à estufa no inverno. Tolerante a seca e a salinidade do solo. É usual a poda das folhas inferiores, para estimular o crescimento apical e reduzir o volume da copa.

Multiplica-se por sementes.

É uma planta extremamente resistente ao vento, balançando fortemente sem partir devido à flexibilidade do seu tronco.

Resiste bem à salinidade do ar e da chuva, pelo que pode ser utilizada em zonas ventosas da beira-mar.

beija flor

estaquinhas2

Seguindo estes simples passos você poderá ter plantas novas a partir de um galho da planta-mãe e de uma garrafa de plástico, usada como estufa.

Você vai precisar de:
Garrafa de plástico transparente                 1 (por estaca)
Areia grossa                                             1 xícara
Vermiculita                                                1 xícara
Terra preta                                               1 xícara
Tesoura de podar

Passos

1 -Corte uma garrafa transversalmente a aproximadamente 10 cm da base.

2 -No recipiente feito com a base da garrafa coloque partes iguais de areia, vermiculita e terra preta. Misture bem os materiais para obter um substrato fofo e rico em nutrientes, próprio para reproduzir as plantas. Reserve-o.

3 – Escolha caules da planta que você quer reproduzir, e corte-os em pedaços de 15 a 25 cm. Cada estaca deve ter, pelo menos, dois ou três nós porque nesses pontos se encontram as gemas portadoras dos tecidos de crescimento.

4 – Com uma tesoura de podar corte o ápice (extremo superior da estaca) na diagonal, formando uma ponta.

5 – Faça um furo de 5 ou 6 cm de profundidade no substrato preparado, usando o seu dedo indicador. Coloque a estaca dentro dele com a ponta cortada na diagonal para cima.

6 – Com muito cuidado para não quebrar a estaca, coloque a outra parte da garrafa cobrindo a nova planta. Sobreponha as partes da garrafa, encaixando-as.

7 – Escolha um lugar que receba muita luz do sol para colocar essa estufa e mantenha a umidade do substrato constante. Você pode regar a estaca pela abertura superior da garrafa, que deve ficar destapada para permitir a ventilação da planta.

8 – Quando você notar que a estaca se enraizou e que as gemas brotaram, transplante-a para um vaso ou para o jardim.

Importante
Se as estacas estiverem cortadas, mas você não puder plantá-las logo em seguida, embrulhe-as com papel de jornal umedecido para não desidratarem. Você pode substituir a terra preta por adubo. A vermiculita pode ser substituída por pedra-pomes em pó.