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Luz
Ao considerar a quantidade de luz necessária às várias plantas, distinguimos: luz plena, luz sombreada, sombra e muita sombra.

Luz plena significa que uma planta prefere a luz direta de uma janela.

Luz sombreada pode ser criada na mesma janela – fechando-se, por exemplo, parcialmente a persiana – mas uma janela que recebe luz plena somente até as dez da manhã, pode ter a mesma iluminação.

Sombra se aplica a uma posição de cerca de 1 a 2 metros de distância de uma janela.

Muita sombra refere-se a posições que recebem bem pouca luz solar, por exemplo, a uma distância de vários metros da janela. Apenas as plantas mais resistentes e adaptadas sobrevivem com tão pouca luz.

Obs.: A melhor proteção contra a luz solar excessiva pode ser feita por meio de persianas metálicas, mas uma cortina de trama fina pode servir. O amarelecimento da folhagem pode ser um sinal de insolação excessiva.

Temperatura
Quase todas as plantas se desenvolverão bem numa sala a uma temperatura de 20oC. Os cômodos com janelas envidraçadas são um pouco mais frescos, e muitas plantas se beneficiam com isso.

As plantas grandes em geral preferem condições mais frias e crescem melhor num hall, num corredor, num quarto pouco aquecido ou em algum lugar semelhante.

No inverno muitas plantas passam por um período de repouso no qual os requisitos de temperatura e luz – e conseqüentemente umidade – são menores. Quando uma planta percisa de um período de repouso, é aconselhável a temperatura mínima de inverno.

Água
O teor de umidade da terra do vaso é talvez mais importante que qualquer outra coisa, mesmo a temperatura adequada. As plantas colocadas em vasos pequenos, especialmente, podem ficar muito secas ou muito úmidas, e nos dias de sol talvez seja necessário aguar três ou quatro vezes ao dia, principalmente se os vasos forem de cerâmica. Vasos de plástico não permitem a evaporação, conservando assim, de certo modo, o nível de umidade do solo.

Freqüentemente regam-se demais as plantas. Isso não é grave quando o vaso tem boa drenagem, tem orifícios e é colocado num pires, mas, nos recipientes ornamentais, especialmente nos cilindros de plástico modernos, pode ser desastroso.

Planta seca: é suficiente pingar algumas gotas de água bem na parte central do vaso periodicamente.

Planta moderadamente úmida: significa que o solo deve estar quase inteiramente seco antes da nova rega.

Planta constantemente úmida: significa uma terra que sempre se apresenta úmida quando tocada com o dedo.

Planta molhada: significa que a água aparece quando se pressiona a terra com o dedo.

Se uma planta mantém-se mais seca do que o necessário, as folhas se enrolam e eventualmente caem, ao passo que, se a terra está demasiadamente encharcada , o crescimento é prejudicado, as folhas permanecem pequenas e o solo se cobre por um fino musgo verde.

jardineira

jardim pendente
Se você dispõe de pouco espaço para suas plantas, pense na possibilidade de um jardim suspenso. Mas há outras opções: basta Ter um terraço com treliça ou então um pátio protegido por vidro ou ainda um corredor bem iluminado – em todos esses casos as plantas suspensas também ficarão lindas.
E o que plantar? Experimente os gerânios pendentes, as alamandas, buganvílias. Todas essas espécies produzem muitas flores intensamente coloridas, quando a iluminação é boa- elas ficam ótimas, por exemplo, junto a uma janela. Você precisará cuidar um pouco mais delas: por ficarem suspensas, elas costumam ressecar bastante.

Como cuidar de pendentes:
Qualquer planta, por mais bem cuidada que seja, um dia começa a apresentar queda de folhas. Para manter as plantas sempre viçosas e com ramos densos e uniformes, uma boa solução é podar os ramos que crescem junto à borda do vaso. Mesmo que isso lhe pareça drástico, saiba que é um excelente remédio para que a folhagem revigore, tornando-se novamente cheia e espessa.
Se preferir uma medida menos radical, faça a poda por etapas. Comece retirando 1/3 dos ramos. Quando as folhas novas brotarem, pode mais 1/3, e assim por diante, até que a planta esteja totalmente recuperada. Quando a folhagem ficar rala no topo do vaso, uma solução é podar a ponta dos ramos mais compridos e enterrá-los novamente no vaso, no meio dos galhos já enraizados. Os caules pelados ficarão encobertos e o aspecto geral da folhagem melhorará.
Também as trepadeiras que crescem apoiadas em tutores costumam apresentar problema de queda de folhas, principalmente na base, próximo ao solo.Nesse caso, você pode deixar a planta crescer até uns 20 a 30cm acima do tutor e depois orientá-la em direção à terra do vaso, amarrando-a no tutor.
Isso não só recobrirá os ramos desnudos como acelerará o crescimento da planta.
Para que a poda seja realmente eficaz, revigorando a aparência geral da folhagem, é importante que você leve em consideração as novas exigências da planta.

Luz: quando podada, a trepadeira necessita de uma quantidade de luz ligeiramente maior, para desenvolver-se com mais rapidez. Isto ocorre porque as folhas restantes – em menor número – terão de captar a energia suficiente para o crescimento da planta.

Adubação: na época da poda, procure adubar com mais frequência sua trepadeira. Depois que o crescimento tiver voltado ao ritmo normal, volte também a quantidade habitual de adubo.

Água: ao contrário do que ocorre com a quantidade de luz e adubo, a planta podada necessita de menos água. Mantenha-a ligeiramente úmida, mas evite as regas em excesso.

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Conta-se que há cerca de 3.000 anos, a Rainha de Sabá estava indecisa sobre como presentear o Rei Salomão. Afinal, o que poderia encantar um rei tão poderoso? Uma escrava lhe trouxe a decisão: “ao maior dos reis, leve um feixe de orquídeas”.

Passado tanto tempo, o fascínio ainda persiste e as orquídeas continuam a aumentar sua legião de fãs e apaixonados. Bem tratadas, as orquídeas produzem belas floradas anualmente.

Veja aqui os detalhes básicos para cultivá-las corretamente: Orquídeas epífitas, que não enraízam no solo, mas se fixam a troncos e outras estruturas, representam hoje mais de 90% de todas as espécies de orquídeas.

Algumas podem ainda ser terrestre, ou mesmo rupículas (de crescimento em cima de pedras). Gostam, de maneira geral, de luz e regas moderadas. O primeiro passo para cultivar uma orquídea com sucesso é a identificação correta do gênero ou espécie e o conhecimento de seu habitat de origem, para saber de suas necessidades naturais em seu meio.

A partir destas informações, o cultivo de orquídeas ornamentais (como a Cattleya e a Phalaenopsis) é, ao contrário do que se pensa, uma tarefa relativamente fácil, se respeitadas as regas semanais, os critérios de exposição de luz (na maioria dos casos, luminosidade de 50%, a chamada meia-sombra e nunca sol direto) e a adubação periódica com substratos ricos e apropriados a cada fase de desenvolvimento da planta.

A Phalaenopsis principalmente, por ser uma planta conhecida por se adaptar bem em apartamentos.
Orquídeas podem ser cultivadas em vasos, placas de xaxim ou fibra de côco e ainda em madeira ou mesmo em árvores, terra ou pedra, dependendo da espécie.
Podem florir, em sua maioria, uma vez ao ano, quando tratadas de maneira correta.

Mudas podem ser nutridas com uma colher de chá de farinha de osso a cada mês nas beiradas do vaso, acelerando assim seu crescimento. Os híbridos são de maneira geral extremamente resistentes, e podem prosperar mesmo em condições adversas de cultivo, crescendo mais rápido que as espécies “naturais”.

Incontáveis cruzamentos de gêneros ou espécies geraram inúmeros híbridos. Em sua maioria, orquídeas não toleram água em demasia mas geralmente gostam da presença de substrato rico e úmido.

Por este motivo, os vasos jamais devem ficar sobre pratinhos que retém água, sob pena de encharcar as raízes e matar a planta. É fundamental o arejamento das raízes, daí o uso de pedaços de xaxim ou fibra de coco como substrato, e não o pó deste. Dois anos é o tempo médio de vida útil do substrato, o qual deve ser substituído após esse período.

O pó de xaxim é normalmente usado apenas quinzenalmente sobre o substrato (salpicar uma colher de sopa). Há ainda outros substratos como a fibra de coco prensada (coxim), o esfagno, etc. Para uma boa drenagem 1/3 do vaso deve ser preenchido com caco cerâmico.

Por este motivo também é comum o uso de vasos de barro com furos nas laterais e vasos de plástico transparentes, que facilitam o contato da luz com o rizoma e acentuam o arejamento deste. A drenagem pode ser feita mantendo o vaso ou placa de xaxim pendurado por arames e pendendo numa inclinação de 45ºC.

De maneira geral, plantas penduradas estão mais protegidas de doenças e pragas. Uma planta florida pode permanecer dentro de casa, perto de uma janela com boa fonte de luz, sempre evitando o sol direto. Durante esse período, deve-se molhar o substrato, dependendo da umidade ambiente, mas com rega bem moderada e jamais molhando as flores.

Após o fim da floração, pode-se fazer a retirada manual das flores secas e podar a haste com tesoura esterilizada em fogo.

Luz – A exposição direta à luz solar causa queimaduras nas folhas da maioria das orquídeas. A condição de iluminação mais recomendada é a de 50 a 70% de sombra, que é obtida ao cultivar as orquídeas sob árvores, telados ou ripados. Varandas ou áreas de serviço de apartamentos também são bons locais, mas é preciso cuidado, nesses casos, para que as orquídeas recebam o sol da manhã.

Alguns especialistas afirmam que em apartamentos, os melhores lugares para as orquídeas são atrás da janela do banheiro ou um terraço envidraçado, onde há luz filtrada.

Para saber se as condições de iluminação estão adequadas, é só observar a planta: folhas amareladas indicam excesso de luz; já as folhas estreitas, longas e de cor verde bem escura indicam iluminação deficiente. Plantas como Vanda, Dendrobium,

Cymbidium e várias espécies de Oncidium suportam luminosidade mais intensa, enquanto que Phalaenopsis, Miltonia, Laelia e Pumilan preferem baixa luminosidade. A intensidade de luz que cada espécie necessita varia de planta para planta. O Dendrobium, por exemplo, gosta de luminosidade em 60% e até mesmo um sol fraco nas primeiras horas da manhã.

Outras, como o Paphiopedilum, Miltôneas colombianas e diversas microorquídeas são plantas que não suportam bem temperaturas e luminosidade muito elevadas e devem ficar sempre em condições de sombra. As orquídeas podem vegetar na sombra, meia sombra, luminosidade intensa e pleno sol (raras exceções). De modo geral as orquídeas não devem receber luz solar direta, com exceção dos primeiros raios matinais

Temperatura – A maioria das orquídeas toleram variações de temperatura entre 10 a 400 C, mas a temperatura ideal fica em torno de 25 graus. Orquídeas como Phalaenopsis e Vanda preferem temperaturas mais altas, enquanto que as Miltonias, Cymbidiums, e Paphilopedilum se dão melhor com temperaturas mais amenas.

Vasos e substratos – Recomenda-se evitar o uso de vasos muito grandes. Pode-se usar tanto os vasos de barro como os de plástico, mas as fibras de xaxim (não confundir com pó de xaxim) são ainda o substrato que dão melhores resultados.

Atualmente também há a opção da fibra de coco, igualmente eficiente e mais ecológica. Certas espécies de orquídeas, como Cattleya walkeriana, C. Nobillor, C. Schilleriana, C. Acladiae e a maioria das espécies de Oncidium desenvolvem-se melhor sobre placas xaxim ou pedaços de casca de madeira do que em xaxim desfibrado.

A Rega – Em um orquidário deve ser moderada e você deve estar sempre atento ao nível de umidade no substrato para cultivar com sucesso a sua planta. Não há uma fórmula única de rega para todas as orquídeas.

No entanto, de acordo com o substrato, você pode adotar algum padrão. Em substratos como a casca de madeira ou a piaçaba, a rega pode ser diária, enquanto as plantas em substrato em pó, podem ser regadas semanalmente.

Orquídeas adoram umidade no substrato, mas não toleram água estagnada no fundo do vaso. Por isto, pires ou pratos debaixo do vaso jamais. O substrato da planta deve estar levemente úmido, mas nunca encharcado. Água acumulada no fundo dos vasos faz raízes da planta apodrecerem, comprometendo fatalmente sua orquídea.

O uso de vasos e placas de fibra de coco (ou xaxim) pendurados em 45º C facilita a drenagem da água, assim como o uso de pedra de brita de até dois centímetros no fundo do vaso.

Regue com maior abundância durante nos dias quentes. Nas estações mais frias, reduza ou interrompa a rega. Muita umidade também favorece o aparecimento de fungos e nematóides, que têm a capacidade de entrar em dormência por meses ou até anos nos vasos. Daí a predileção do cultivo de orquídeas em locais arejados. A água deve ser borrifada de preferência no início da manhã, uma vez por semana se a planta estiver em local úmido.

O uso de borrifador é o ideal, pois regadores e mangueiras espirram muita água, passando fungos ou vírus de uma planta para outra e removendo os nutrientes. Muitas orquídeas conseguem retirar parte das suas necessidades diárias de água de que precisam do ar. Por isto é uma boa idéia manter orquídeas próximas a aquários, que aumentarão sutilmente a umidade do ar.

Em alguns casos, recomenda-se antes da rega levantar o vaso com cuidado e perceber seu peso, para saber se a rega é necessária ou não. Em plantas presas em placas de xaxim as regas costumam ser mais frequentes, visto que o tempo de secagem da placa é mais rápido.

Podas e cortes – Em orquídeas são aplicados apenas para retirada de folhas mortas, secas ou com doenças, podas de hastes florais já secas, divisão da planta ou ainda para retirada de novos brotos (os chamados keikis).

A ferramenta de poda deve ser preferencialmente uma tesoura de jardinagem pequena, sempre esterilizada com fogo a cada novo corte que der numa região da planta. Para dividir uma planta, cada parte deverá ficar com, no mínimo, três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, que devem apresentar pontas verdes, no verão ou inverno para que o corte possa ser feito em condições ideais.

Orquídeas monopodiais, como as vandáceas, têm crescimento vertical e podem atingir metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão, cortando o caule abaixo de 2 ou mais raízes e fazer um novo replante. Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos e seguirá seu crescimento normal.

Os eventuais pseudo-bulbos antigos, mesmo sem folhas deve ser preservados, pois ainda armazenam nutrientes necessários para o desenvolvimento da planta.

Adubação – A fórmula NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) deve ser aplicada a cada duas semanas, na proporção de 1 colher (café) por litro de água, durante a primavera e o verão. A

adubação pode ser suspensa nos meses do outono e inverno. Uma boa opção de adubação orgânica é a torta de mamona (1 colher de sobremesa por vaso), que pode ser fornecida uma vez ao ano, depois que o sistema radicular estiver bem desenvolvido.

Ventilação e umidade – Por serem plantas epífitas – possuem raízes aéreas -, as orquídeas suportam bem uma brisa suave e contínua, mas deve-se evitar ventos fortes e canalizados. Se as plantas estivem num orquidário, recomenda-se protegê-lo do vento sul, usando um plástico transparente.

Ainda por sua característica epífita, as orquídeas preferem mais a falta do que o excesso de água junto às raízes. As regas devem ser feitas apenas quando o substrato estiver seco. Ao regar, uma boa medida é deixar a água escorrer pelo fundo do vaso.

Outro detalhe: as orquídeas são plantas adaptadas à condições de umidade do ar relativamente elevadas. Em regiões mais secas, recomenda-se borrifá-las com água periodicamente. Mais uma vez, o que deve prevalecer é sempre o bom senso: para ter sucesso no cultivo de orquídeas, os excessos devem ser evitados.

Apesar de gostar de umidade, ventilação e claridade, as orquídeas não suportam ficar expostas diretamente ao vento, sol e chuva. Em jardim elas vão crescer sadias sob as árvores ou até fixadas nos troncos. orquidea

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Como obter floradas exuberantes
Os hemerocallis são tolerantes a uma grande variedade de condições e exigem pouco cuidado. Porém, com alguns cuidados especiais, os resultados serão compensadores.

Onde plantar
Sol
- O ideal é plantar as mudas em local que receba, no mínimo, 6 horas de sol direto por dia. As cultivares de flores mais escuras, beneficiam-se de sombras parciais nas horas mais quentes.

Solo - Esta espécie prefere solos leves, porosos, ligeiramente úmidos e ricos em matéria orgânica. Após a adubação, o solo deve ficar solto, auxiliando o bom desenvolvimento das raízes.

Solos muito úmidos: realizar drenagem antes do plantio.

Solos argilosos: adicionar adubo, matéria orgânica ou areia.

Solos arenosos: adicionar adubo ou matéria orgânica, aumentando a retenção de água.

Quando plantar
Podem ser plantadas o ano inteiro, porém, a época ideal para plantio é o início do outono. Dessa forma, as mudas estarão bem desenvolvidas para alcançar floração já na próxima primavera/verão

Como plantar
1- Prepare o solo adubando-o com matéria orgânica, areia e turfa (cerca de 2 quilos de turfa por m²), misturando bem as partes. É importante que o solo seja preparado no dia do plantio, a fim de evitar perdas de Nitrogênio.

2- Faça covas maiores que a massa da raiz.

3- Plante de forma que a coroa da planta (parte em que as raízes se encontram com as folhas) esteja de 2 a 4cm abaixo da superfície do solo. A faixa branca na base da folhagem deve ficar sob o solo.

4- Compacte o solo, firmando as raízes e regando bem.

O espaçamento varia conforme o porte da cultivar.

Porte médio e grande: 30 a 40 cm (cerca de 9 mudas por m²)

Porte mini: 15 a 20 cm (cerca de 17 mudas por m²)

Cuidados
Água
- Essencial para o bom desempenho das plantas e das florações. É muito importante que os hemerocallis recebam água suficiente, especialmente na primavera, quando as plantas formam os botões, e no verão, estação da floração plena.

barrinha de frutinhas