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paisagismo
O paisagismo, antes de ser uma arte, é uma técnica.

Técnica por que necessita conhecimentos de botânica, estudos do solo, topografia, disponibilidade hídrica, exposição ao sol/sombra, e combate de pragas.

Assim, cada paisagismo destina-se a um determinado local, levando-se em consideração o estilo arquitetônico do ambiente, gostos e preferências do cliente, sua disponibilidade em cuidados, a presença de animais e crianças, luminosidade, características do solo, dentre outros fatores que dão caráter especialíssimo a cada projeto.

Por isso, um projeto é semelhante a um projeto arquitetônico. Cada detalhe é estudado, as plantas refletem o gosto da pessoa que lá irá viver e tem uma simbologia.

É importante acrescentar que o paisagismo não é restrito a grandes áreas como chácaras, nem mesmo a residências. Todo e qualquer local pode acolher plantas.

E é justamente em espaços mais limitados que os projetos ganham sua importância. O paisagismo pode ser feito em vasos, com árvores frutíferas, exóticas, incluir fontes…

Empresas, escritórios e consultórios também merecem e comportam o paisagismo, transparecendo primeiramente a beleza do ambiente para todos os que ali freqüentam e também a imagem da empresa.

Ou seja, tudo depende de um detalhado estudo do local e do gosto do cliente. Tenha a certeza: o resultado é gratificante.

chuvas

jardins
O que não fazer num jardim? às vezes o excesso de cuidados pode ser ainda mais prejudicial do que a falta dele.

Aí vão algumas dicas, então, do que não fazer:

Não se deve adubar o jardim no final do verão, principalmente se você mora em regiões frias, sujeitas à geadas. A razão é simples: quando fertilizamos uma planta, enviamos uma informação para que ela cresça e se desenvolva. Esse broto ficará sujeito a temperaturas baixas e ventos frios, correndo o risco de se danificar. Além disso, é o período que a planta está se preparando para descansar, depois de vários meses se desenvolvendo.

A grama sim deve ser adubada. Especialmente para as que se desenvolvem em climas quentes, devemos evitar a adição excessiva de nitrogênio. Para aquelas em climas frios, podemos proteger o gramado, fazendo uma cobertura com solo.

Não devemos podar o gramado muito baixo. Além de prejudicar o crescimento da grama, ainda proporcionamos o crescimento de ervas daninhas.

Não devemos estaquear as mudas de árvores pensando em orientá-las a crescer retas, verticais. Os tutores servem mais para sinalizar e protege-las de danos e quebras. As árvores seguirão sempre em busca do sol e da luminosidade, com ou sem estacas.

Não ande sobre os canteiros, ou pelo menos, pise somente o necessário. Defina bem os caminhos, pois, ao pisarmos mo solo, este fica compactado e prejudica o crescimento das plantas.

Não trabalhe muito o solo. Algumas pessoas acreditam (erroneamente), que um bom solo é aquele bem fininho, homogêneo. Na verdade, quanto mais diversificada a matéria do solo melhor. Um solo muito homogêneo se compacta muito fácil. O ideal é que ele tenha bastante matéria orgânica para que possa ter uma boa drenagem e se mantém úmido por mais tempo, além de fornecer mais nutrientes às plantas.

Não use agrotóxicos. Este é o meu preferido. Antes de chegar a este extremo, existe uma infinidade de opções para se combater pragas e ervas daninhas. Para cada tipo de ataque temos um contra ataque que não terá efeitos colaterais, não contaminará o solo e não prejudicará o meio-ambiente nem sua família.

bebedouros de pássaros

jardins sombreados

Mesmo nas melhores circunstâncias, um jardim sombreado não pode competir com um jardim ensolarado, no que diz respeito à exuberância e às cores enfeitadas. De fato, a maioria das plantas tolerantes à sombra oferece nuances suaves, sutis: brancos, rosas, azuis pálidos e amarelinho, ao invés dos extravagantes alaranjados e vermelhos. Por outro lado, essas cores suaves, geralmente perdidas no jardim ensolarado, realmente se destacam na sombra. Nada compete com as nuances pálidas para acrescentar cor a um jardim sombreado e o branco puro é a cor mais reluzente na sombra. Procure por essas plantas pálidas para usar na sombra quando estiver fazendo a seleção.

A folhagem também pode dar cor a um jardim sombreado. Folhas com listras brancas e amarelas, com aspecto de mármore ou com pintinhas prateadas, podem iluminar mesmo os pontos mais sombreados. As cores das folhas são mais duráveis do que as das flores, durando toda a estação de crescimento. Plantas multicores que tolerem sombra podem ser uma excelente solução a longo prazo para subjugar as sombras. Finalmente, o jardim sombreado, por mais tênue que possa ser durante a primavera e verão, geralmente fica surpreendentemente colorido no outono. É nessa época que as folhas excedem em exuberância as melhores flores de outono que uma decoração mista possa produzir.

Jardins sombreados verdadeiramente belos dependem mais de combinações e contrastes atrativos de texturas de folhagens e formas de plantas, do que das flores. Ramos leves, esvoaçantes de samambaias realçam entre folhas oblongas pesadas de antúrios, que por sua vez, podem ser realçadas pelas folhas pequenas e padrões de crescimento prosternados das forrações. Diferenças sutis nos tons de folhagens verdes se tornam mais distintos onde há poucas flores para roubar o show. A natureza provê uma mostra vasta e agradável de cores de folhagens: verde-azuladas, vermelho-esverdeadas, verde-escuras e outras.

Os jardins sombreados podem ser plantados de modo tão formal quanto qualquer outro jardim, mas uma aparência mais natural é geralmente preferível. Tanto os jardins asiáticos, com sua aparência esparsa, caminhos sinuosos e pequenos lagos, como os ingleses, com seus canteiros extravasando com plantas mistas de todos os tipos, compõem estilos ideais para os jardins sombreados. Se seu jardim sombreado já está pelo menos parcialmente plantado, pense em fazer um selvagem. Veja mais »

jardim de ervas

As ervas demandam menos cuidados, mas você deve transplantá-las e remover do jardim os espécimes doentes e as ervas daninhas. Num jardim pequeno, é possível controlar de maneira eficaz as ervas daninhas, revolvendo de vez em quando a terra em volta das plantas. Num jardim maior, a cobertura com palha é a opção mais prática. Ao redor de plantas que preferem solo rico, úmido (por exemplo, manjericão, aneto, cerefólio, cebolinho, hortelã e segurelha), use uma camada fina de cobertura orgânica leve, como folhas mortas, mofo de folha, aparas de madeira, lascas de casca de pinheiro ou adubo. Cascalho pequeno é melhor para as ervas que requerem um solo mais seco e menos rico (alfazema, alecrim e tomilho, por exemplo).

A não ser que o clima seja muito seco, regue apenas as ervas que gostam de umidade, como o hortelã, o manjericão, o cebolinho e qualquer outra plantada em pequenos recipientes.Muitas ervas de uso culinário perdem o auge do sabor logo após a floração, e as anuais começam a fenecer nessa fase. Fique atento para colher botões em florescimento e hastes das ervas comestíveis antes de as sementes se desenvolverem.

Embora a maioria das ervas seja razoavelmente resistente às pragas, algumas são sensíveis a fungos, ferrugem ou ácaros, e outras “adoradas” por lagartas. Você pode aproveitar as qualidades repelentes naturais de certas ervas para produzir seu próprio borrifador não-venenoso e usá-lo nas plantas contaminadas. Colha algumas folhas de ervas que parecem nunca ser atingidas por pragas – por exemplo, hortelã-verde ou arruda. Depois, despeje água fervente sobre as folhas (três partes de água para uma de ervas) e deixe em infusão durante 15 minutos. Quando esfriar, coe a mistura em pano fino e pulverize as plantas contaminadas. Repita o processo uma vez por semana e depois da chuva, usando a cada vez uma nova fervura da mistura.

Loureiro, alecrim e cidrão são ervas perenes mas que toleram apenas leves geadas. Se o inverno na sua região é muito frio, você terá de pôr as plantas em lugares cobertos durante esse período. Talvez seja melhor deixá-las no vaso, em vez de replantá-las a cada estação.
Para preparar outras ervas perenes para um inverno mais frio, cubra-as bem com uma camada grossa de folhas, palha ou gravetos. Não remova a cobertura até passar tudo perigo de geada. Na primavera, dê uma olhada embaixo da cobertura. Se achar que as novas plantas estão ficando amareladas, descubra-as nos dias ensolarados e cubra-as nas noites mais frias.

As ervas de folhas prateadas, em particular, tendem a apodrecer quando as condições atmosféricas desfavoráveis, combinadas com a cobertura, retêm excesso de umidade em volta delas. Isso pode ocorrer mesmo em regiões de inverno ameno, onde o orvalho forte da noite ou a chuva causam umidade freqüente.

jardineira