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Nome científico:
Delosperma aberdeenense.

Família: Aizoaceae.

Nome popular: delosperma.

Etimologia: Delosperma deriva das palavras gregas delos – visível e sperma ¬– semente, fazendo alusão às suas cápsulas abertas, mostrando as sementes.

Origem: África.

Características gerais: Delosperma é um gênero de plantas suculentas composta por mais de 100 espécies, em sua maioria subarbustos.

Condições de cultivo: deve ser cultivada a meia sombra, em solo enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. Não tolera as temperaturas muito elevadas. No entanto, as espécies Delosperma cooperi e D. nubigenum, suportam baixas temperaturas e são resistentes à geada.

Propagação: multiplica-se por sementes e estacas.

Usos: pode ser cultivada em jardins ou como planta envasada.

Curiosidades: as espécies de Delosperma possuem o alcalóide dimetiltriptamina, o qual contém oxalatos que causam nefrose e edemas.

Algumas espécies são utilizadas como plantas místicas, permitindo àqueles que as possuem, saber antecipadamente o que seus inimigos estão planejando. Também são plantas que trazem boa sorte.

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scadoxus-multiflorus
Nome científico:
Scadoxus multiflorus.

Família: Amaryllidaceae.

Nomes populares: lírio-sangu-salmão, estrela-de-natal, coroa-imperial, diadema-real, coroa-da-imperatriz.

Etimologia: em grego Sca – obscuro e doxus – glorioso. Também, Scadoxus significa ‘guarda-chuva glorioso’ e multiflorus, muita florescência.

Origem: África do Sul.

Características gerais: planta herbácea bulbosa, bastante florífera, atinge de 30 a 40 cm de altura. As folhas são decíduas e suculentas. Apresenta inflorescência umbeliforme, com flores estreladas, pétalas vermelhas e estames divergentes, formadas na primavera-verão.

Condições de cultivo: deve ser cultivada em substrato rico em matéria orgânica, à meia-sombra.

Propagação: multiplica-se pela divisão dos bulbos laterais e sementes.

Usos: podem ser cultivada como flor para corte, em vasos ou jardineiras ou, ainda, em grupos formando maciços e bordaduras.

Curiosidades: há indícios de que esta espécie tenha sido introduzida da África pelos escravos para ser usada como condimento.

Não existem relatos na literatura de intoxicações causadas por esta espécie. No entanto, sabe-se que muitos gêneros de Amaryllidaceae são tóxicos e, em seus bulbos, são encontradas altas concentrações dos alcalóides licorina e galantamina que, se ingeridos, causam salivação, náuseas, vômitos e diarréia.

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Coreopsis lanceolata

Nome científico: Coreopsis lanceolata.

Família: Asteraceae.

Nomes populares: coreópsis, margaridinha-amarela.

Etimologia: coreopsis – semelhante a inseto e lanceolata – forma de lança (referindo-se às folhas).

Origem: Estados Unidos.

Características gerais: é uma planta herbácea perene, ereta, com porte de 30 a 50 cm. A folhagem é densa e ramificada, apresentando folhas lanceoladas e espessas. As flores são diminutas e reunidas em capítulos solitários, simples ou semi-dobrados sobre hastes longas, formadas durante quase todo o ano, sendo abundante no verão. As pétalas da corola expandida são amarelas, largas e com bordas denteadas.

Condições de cultivo: devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil, leve e rico de matéria orgânica. É uma planta rústica e tolerante a solos pobres, também a períodos de secas moderadas, ventos fortes e à salinidade no solo. As regas devem ser regulares. Apresenta potencial invasivo, podendo tornar-se daninha.

Propagação: divisão das mudas e sementes.

Usos: maciços e bordaduras, conferindo um ar campestre à paisagem.

Curiosidades: os coreópsis e outras plantas da família das asteráceas são conhecidas por repelir insetos.

Em algumas referências foram encontradas contradições a respeito do gênero Coreopsis, pois segundo a etimologia, Coreopsis significa semelhante a inseto e o que na verdade assemelha-se a insetos são suas sementes.

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Cordia sp. (Small)

Nome científico: Cordia sp.

Família: Boraginaceae.

Nomes populares: moleque-duro, cravo-do-norte, córdia-amarela, erva-baleeira.

Etimologia: o nome Cordia é em homenagem ao médico e botânico alemão Euricius Cordus e a seu filho Valerius Cordus.

Origem: Brasil e Peru.

Características gerais: arbusto ereto, lenhoso, desenvolve-se até 1 a 3 m de altura. As folhas são ovaladas, denteadas, ásperas e pilosas. Apresenta inflorescências terminais, com flores brancas e amarelas.

Condições de cultivo: recomenda-se o cultivo a pleno sol, desenvolvendo bem em solos pobres e secos. Não tolera baixas temperaturas.

Propagação: por sementes, alporquia e cultura de tecidos.

Usos: cultivo isolado, em grupos, renques ou conjuntos.

Curiosidades: ocorre apenas no Brasil e sua distribuição está restrita à caatinga e ambientes de restinga.

Algumas espécies desta família possuem propriedades medicinais. Cordia leucocephala é indicada para impotência sexual. Cordia verbenacea (erva-baleeira) é utilizada como antiinflamatório e analgésico devido ao princípio ativo artemetina, sendo indicada para a artrite, reumatismo e problemas de coluna, quando administrada na forma de chá.

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