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frésias hybridas

Nome Científico: Freesia x hybrida
Nome Popular: Frésia, frísia, junquilho
Família: Iridaceae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Anual

Pertencente à família das Iridáceas, a frésia também é conhecida em algumas regiões do Brasil por junquilho. Trata-se de uma bela e perfumada flor originária do sul da África. Por suas cores vivas e o marcante perfume, a frésia é muito utilizada na criação de arranjos florais decorativos. Nos jardins, seu plantio é recomendado em bordadura de canteiros, mas o resultado só será compensador, se houver boa incidência de luz no local.
As espécies apresentam muitas cores, geralmente fortes, que vão desde um azul puro, passam pelo púrpura e chegam ao branco. Reproduz-se por meio de bulbos perenes. Floresce nas regiões de clima frio a temperado, normalmente no final do inverno e prossegue na primavera.

As frésias são muito utilizadas também como flor-de-corte, na confecção de arranjos e buquês, com boa durabilidade. O seu delicioso aroma é transformado em essência e participa da fabricação de diversos produtos de higiene e beleza, como perfumes, sabonetes e xampús.

Recomenda-se ser  cultivada em locais ensolarados e clima ameno, pois os bulbos precisam de temperaturas frias para iniciarem o processo de germinação. No plantio, o ideal é manter uma distância mínima de 5 a 10 cm entre um bulbo e outro, que devem ser cobertos com terra solta.

O ideal é o solo solto, leve e não saturado de água. Regar levemente uma vez por semana durante o primeiro mês.

Com boa incidência de luz e regas corretas, as folhas e pendões florais brotarão da metade para o final do inverno, independente da época do ano em que o bulbo foi plantado. O florescimento se prolonga horizontalmente, em todo o pendão floral.

Adubações mensais, no período de crescimento e florescimento, são essenciais a uma boa floração e formação de reservas para o próximo ano. Depois que as folhas secarem, os bulbos devem ser armazenados em local fresco e ventilado para que sejam plantados nos meses de março a maio. Aprecia o clima ameno. Há variedades para florescimento em diversas épocas do ano. Multiplica-se por divisão dos cormos que se formam em torno da planta mãe e por sementes.

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suculentas

Estaquias de Folhas

Muitas suculentas podem ser multiplicadas por estaquia de folhas, como Crassulas e Echeverias.
Se a folha destacar com facilidade do caule, é provável que este método de propagação terá bons resultados.
Esta é a maneira mais rápida e fácil de obter filhotes de rosetas.
1. Escolha folhas maduras e saudáveis. Destaque-as com cuidado na junção com o caule e deixe-as em repouso por um ou dois dias.
2. Você pode aguardar até que apareçam raízes e pequenas folhas no local de junção da folha com o caule para então plantá-la. Aguarde que as raízes estejam firmes e as novas folhas bem desenvolvidas antes de remover a folha-mãe.
3. Outra maneira de induzir o aparecimento da muda é colocar as folhas (com o local de junção para baixo) em um vaso com terra e umedecer o solo ocasionalmente.

Estaquias de Galhos

Caso a planta tenha caule lenhoso, é possível fazer a muda a partir de galhos.
1. Escolha um galho saudável e com folhas novas. Corte o galho com estilete afiado e limpo.
2. Elimine as folhas maiores ou corte-as ao meio. Espere um ou dois dias para que o local do corte fique seco.
3. Você pode estimular o aparecimento de raízes aplicando hormônio de enraizamento no local do corte e então plantar o galho, ou aguardar o surgimento natural de raízes em alguns dias.

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crassula ovata (Mill.) Druce

Origem do nome: Crassula – do Latim crassus, espesso, grosso, gordo. Ovatado latim ovatus, em forma de ovo, uma alusão ao formato das folhas.
Origem: África do Sul, Província do Cabo.
Floração: Outono e inverno.
Luminosidade: Pleno sol a meia sombra.
Propagação: Através de estacas foliares e caulinares.

A Árvore-da-amizade, também conhecida como Planta-de-Jade, Planta-da-sorte ou Planta-do-dinheiro, é uma planta suculenta, nativa da África do Sul, e é comum em todo o mundo como planta de casa.
A planta é perene com ramos grossos e suaves, suas folhas são carnudas que crescem em pontas opostas ao longo dos ramos. Suas folhas são verde jade; algumas variedades podem desenvolver uma coloração avermelhada nas bordas das folhas quando expostas a altos níveis de luz solar. O crescimento do caule novo é da mesma cor e textura como as folhas, mas torna-se avermelhado e lenhoso com a idade. Sob as condições corretas, eles podem produzir pequenas flores rosa ou branca no início da primavera. Presta-se facilmente para a forma bonsai.

Cuidados
Como toda suculenta, ela requer uma rega normal quando o solo está seco no verão, e deve-se regar muito pouco no inverno. Regar em demasia fará com que ela perda as folhas e, eventualmente, a haste irá apodrecer. Embora as jades possam sobreviver a estes excessos, o melhor é mantê-las de 10 a 20 dias sem regas no verão, e menos ainda (até um mês seco) no inverno. Deixando o solo seco entre as regas é essencial para ter a planta saudável.
Elas vão crescer desde que tenham sol direto ou uma sombra clara. No entanto, elas não toleram muito bem o calor ou exposição excessiva ao sol direto, mostrando danos que vão desde ser arrasada com a perda de folhagem até talos em decomposição.
A maioria das espécies comuns irá tolerar um grau limitado de clima frio, mas sem exposição excessiva, pois isso irá matá-las.

A Árvore-da-amizade deve ser podada na Primavera, antes da estação de crescimento. A poda pode ser feita durante um período de algumas semanas, e o corte remonta a um ramo lateral. O objetivo da poda é duplo:
1 – por ser uma suculenta muito pesada, é importante que seu tronco seja capaz de suportar o peso de suas folhas;
2 – a poda estimula o tronco a crescer em tamanho e também incentiva o crescimento da raiz.
Os caules devem formar-se com novos cortes depois de alguns dias e um novo crescimento deve emergir do tronco dentro de algumas semanas após o corte.

Pragas
Cochonilhas são as pragas mais comuns na espécie e pode causar deformação para um novo crescimento. Uma infestação pode ser eliminada matando os insetos com cotonetes pequenos, ou com um pincel, embebidos em álcool isopropílico (que pode ser encontrado em algumas farmácias). Este processo é repetido todos os dias até que todas as cochonilhas sejam mortas, porque novos insetos ainda podem estar em incubação, mesmo depois de os bichos vivos existentes na planta estarem mortos.
Afídeos também são pragas comuns, embora eles tendam a infestar apenas os talos das flores.
O Ácaro vermelho – aranha também pode causar problemas.
O uso de pesticidas é evitado com Jades, pois elas são muito sensíveis aos mesmos.

Solo
A Árvore-da-amizade cresce melhor em solo bem drenado, que não tem turfa ou outras partículas que irão reter grandes quantidades de água. A planta desfruta de encostas rochosas e solo árido, logo, muitas misturas de terra diferentes são utilizadas para imitar as condições naturais favoráveis. Alguns produtores recomendam solo 50/50 misturas de solo orgânico para perlite, haydite, turface, ou cascalho pequeno e grão.
Outros autores utilizaram pedras de rio ou casca de pinheiro.
O consenso geral entre os produtores é que o solo tem de ser drenado rapidamente e tem de secar entre as regas, deve ter uma boa quantidade de areia e cascalho no seu interior.

Floração
Para incentivar a flor, permitam que a planta fique sem água quando iniciar o Outono, que é quando os dias começam a ficar mais. Nesta época retire a água completamente e deixe a planta suportar as noites frescas. Várias semanas deste tratamento, seco e frio seguido de rega regular irão resultar em flores em todos os dias mais curtos do ano. Regas regulares, ou noites muito quentes, a planta mantém-se saudável, mas sem flor.

Propagação
As Árvores-da-amizade são notoriamente fáceis de propagar. Até mesmo estacas, ou folhas deixadas sobre o solo, enraizam sem nenhuma dificuldade. Em estado selvagem, caules e folhas, muitas vezes, rompem ao cair no chão, e depois de algumas semanas, eles podem crescer e formar uma nova planta. Ou, elas podem ser cortadas e colocadas num recipiente com água até obter raízes a crescer (cerca de 2 semanas), e em seguida, plantadas no solo. Suporta o cultivo por vários anos em vaso de tamanho reduzido, assumindo a aparência de uma pequena árvore. Pode ser cultivada em solos mais úmidos que o solo preparado para a maioria das plantas suculentas.

No cultivo, novas plantas são feitas cortando um novo crescimento, as raízes irão desenvolver dentro ou fora do solo, embora a inserção da haste no solo úmido vai aumentar a velocidade de enraizamento.

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hemerocalis

Quando olhamos esta flor, achamos logo que se trata de um lírio. Mas não é. Embora a semelhança seja muito grande, mas trata-se na verdade da hemerocallis.

Versatilidade e variedade talvez sejam as palavras que melhor definam esta planta. Originárias da Europa e também pertencentes à família das Liliáceas, como os lírios, as hemerocallis apresentam flores de muitos tamanhos e cores, que vão desde tons próximos do branco até um tom bem escuro, quase preto, passando por todos os tons de amarelo (do pálido ao dourado mais intenso) e do mais suave rosa ao vermelho mais intenso.

Isso sem falar nas misturas de cores encontradas numa mesma flor, que pode apresentar um padrão de cor suave e as bordas multicoloridas ou de uma só cor intensa. As formas das hemerocallis variam desde a estreita “Spider” (aranha) até tipos totalmente redondos.

Popularmente conhecida como lírio-de-são-josé ou lirio-do-dia, a hemerocallis é uma herbácea perene e rizomatosa, que floresce praticamente o ano todo, com maior intensidade no verão. O tamanho da haste varia de 20 cm a 130 cm, sendo mais comum encontrarmos plantas de 60 cm a 90 cm. As folhas são estreitas, lisas e longas. Cada haste floral da planta é composta de muitos botões.

Por ser uma planta que exige pouca manutenção e apresenta boa adaptação climáticas, é muito indicada na composição de jardins de condomínios, empresas, praças, parques e, é claro, em residências. As hemerocallis vão bem em bordaduras ao longo de canteiros e muros ou em grupos, formando maciços e conjuntos isolados.

Dicas de Cultivo

Luminosidade: As hemerocallis devem ser cultivadas sob sol pleno, embora tolerem condições de sombra parcial, desde que haja muita luminosidade. Como regra geral, recomenda-se o plantio das hemerocallis num local onde elas recebam, no mínimo, 6 horas de sol direto por dia. As variedades coloridas e mais escuras serão beneficiadas por sombra parcial, nos horários mais quentes do dia; assim como a sombra da tarde poderá ser benéfica para as plantas híbridas.

Solo: Esta planta vai bem em praticamente qualquer tipo de solo (do arenoso ao argiloso) mas, de preferência, devemos cultiva-la em solo argilo-arenoso, com bom teor de matéria orgânica e com pH de 5,5 a 6,0. Caso estas não sejam as condições existentes, algumas práticas poderão serem adotadas, como a adição de calcário dolomítico (100 a 300 gramas por metro quadrado), para corrigir o pH do solo e um pouco de areia média, nos solos argilosos, para melhorar a drenagem. Nos solos arenosos pode-se adicionar matéria orgânica (estercos curtidos e/ou restos vegetais), para melhorar a fertilidade e reter um pouco a umidade. Mas é importante destacar que as hemerocallis devem ser plantadas em solos bem drenados.

Como plantar – Prepare o solo, misturando boa terra de jardim, areia e esterco bem curtido. Cave um buraco maior que a massa da raiz.
Plante, de forma que a coroa da planta (local onde as raízes encontram as folhas), fique abaixo da superfície do solo. Certifique-se que a coloração mais clara na base da folhagem (ela lhe indicará a parte da planta que estava sob a terra) fique debaixo do solo. Compacte levemente o solo e regue abundantemente a sua nova planta.

Cuidados principais

Regas: Água no solo é essencial para o bom desenvolvimento da planta. Em quantidade suficiente, a água ajuda a garantir que você obtenha excelente floradas. É muito importante que as hemerocallis recebam água suficiente na primavera, quando as plantas produzem os botões florais, e no verão, durante a estação da floração.

Adubação: Que tipo de fertilizante usar? Tendo em vista que cada jardim tem solos diferentes e com diferentes necessidades de nutrientes, sugere-se que se faça uma boa adubação orgânica e pode-se adicionar 30 gramas de adubo químico fórmula NPK 6–12–12 ou 10–10–10 por metro quadrado.

Cobertura de solo: Coberturas de solo podem ajudar as hemerocallis, de diversas maneiras, pois diminuem o crescimento de ervas daninhas, evitam o aquecimento do solo, especialmente no verão (o que dificulta a absorção de nutrientes pelas plantas) e, após se decomporem, ajudam a melhorar o solo, com a incorporação de material orgânico e conservação da umidade.

Podemos usar vários tipos de materiais para cobertura, como lascas de madeira, restos de palha, casca de arroz, etc.

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