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Eichhornia_azurea

Nome Popular: Eichhornia azurea
Nome Cientifico: Eichhornia azurea
Familia: Pontederiaceae (Pontederiáceas)
Origem: América do Sul
Iluminação: 1 W/L
pH: 6,0 a 7,8
Temperatura: 18 a 27ºC
Tamanho: Grande
Reprodução: Por estaca
Crescimento: Médio

É uma planta pr aquários, grande, com 60-70 cm de altura e folhas de até 20 cm de comprimento (quase 40 cm de diâmetro), mas em aquários não costuma alcançar todo este porte.

Pode ser usada solitária em destaque, mas fica melhor de disposta em pequenos arranjos de 3-5 mudas.

Necessita de substrato enriquecido e iluminação intensa, não suportando sombreamento por outras plantas.

A propagação é fácil, após a poda basta replantar a estaca superior, o caule rizomiforme inferior restante logo se encherá de novos brotos.

O segredo é solo rico e muita luz!

peixinho

guarea guidonia

Origem: Costa Rica e Panamá até ao Paraguai e Argentina. Ocorre nas matas de quase todo o Brasil, sendo abundante na Amazônia , até ao Rio de Janeiro.

Outros nomes: marinheiro, camboatã, carrapeta-verdaeira, açafroa, bilreiro, canjerana miúda, cedrão, cedro branco, cedrorana, macuqueiro, jitó, guaré, pau bala, jataúba branca, pau de sabão, taúva, peloteira.

Características: atinge de 25 a 30 m de altura e 1 m de diâmetro de tronco. Ramos jovens densamente ou esparsamente pubescentes, tornando-se glabros depois de velhos, casca de coloração acastanhada e lenticelas pálidas. A sua folhagem é densa. Folhas compostas, de 30 a 40 cm de comprimento, com 6 a 10 pares de folíolos, opostos, elípticos, oblongos ou lanceolados, ápice atenuado ou acuminado base aguda, cartáceos ou suboriáceos glabros. As flores são brancas, pequeninas, perfumadas, dispondo-se em panículas pilosas em forma de pirâmide. Os frutos são cápsulas globosas, amareladas, pequenas, com 2 a 4 lojas cada uma com uma semente avermelhada envolta por arilo da mesma coloração com sementes avermelhadas. Um Kg de sementes contém aproximadamente 2.600 unidades.

Habitat: matas de galeria

Propagação: sementes

Madeira: moderadamente pesada, dura, resistente, elástica, aromática, de grande durabilidade mesmo quando em contato com o solo e a umidade.

Utilidade: a casca é utilizada para fins medicinais, tendo propriedades vermífugas, febrífugas, laxantes e adstringentes, no tratamento de dores e tensão no globo ocular e conjuntivite. As cascas e raízes são usadas para provocarem vômitos,  também possui ação sobre o útero e são utilizadas para estimular a menstruação. A sua madeira, branca, é muito valorizada. É própria para construção civil e naval, carpintaria, obras internas, para confecção de vagões e carrocerias, forros, caixilhos de portas e janelas, etc. A árvore além de ornamental proporciona ótima sombra, podendo ser empregada no paisagismo rural e urbano. Suas folhas são consideradas tóxicas para o gado. Os frutos são avidamente procurados por espécies da fauna, que também contribuem para a sua disseminação, tornando a planta útil para plantios mistos em áreas degradadas de preservação permanente.

Florescimento: dezembro a abril

Frutificação: junho a dezembro

flores da guarea_giudoniaFlor da Guarea guidonia

árvore1

Conceitos

muda planta

• Muda – material de propagação vegetal de qualquer gênero, espécie ou cultivar, proveniente de reprodução sexuada ou assexuada, que tenha finalidade específica de plantio.
• Muda-de torrão – muda com as raízes envolvidas por porção de terra devidamente acondicionada.
• Muda-de-raíz-nua – muda com raízes expostas, devidamente acondicionadas.
• Viveiro – área convenientemente demarcada para a produção de mudas.
• Viveiro a céu aberto - área livre demarcada para o plantio de mudas.
Viveiro rústico – com cobertura e laterais protegidas com material rústico (folhas de palmeiras etc.)
• Planta matriz – planta original com bons atributos genéticos de onde se extrai as hastes (garfos e borbulhas) para a propagação vegetativa.
• Propagação vegetativa – processo de reprodução assexuada.
• Produtor de mudas – pessoa física ou jurídica que produza sementes ou mudas por meio de semeadura ou plantio, assistido por um responsável técnico.
• Enxertia – método de propagação vegetativa para substituição da copa de uma planta visando a melhoria genética.
• Porta-enxerto ou cavalo – parte da enxertia que fornece as raízes,
• Enxerto ou cavaleiro – parte superir da enxertia que force a copa.
• Clone – planta ou conjunto de plantas genéticamente iguais à planta matriz.
• Estaquia – método de propagação vegetativa pelo enraizamento de estacas.
• Estaca – parte caulinar(pedaços do caule) usada para enraizamento.
• Alporquia – processo de multiplicação de plantas por enraizamento dos ramos antes de serem destacados da planta matriz ou planta-mãe.
• Pé-franco – muda obtida de semente, estaca ou raiz, sem o uso de enxertia.
• Muda-de-raíz-nua – muda com raízes expostas devidamente acondicionadas.
• Muda-de-torrão – muda envolvida por porção do solo devidamente acondicionada.
Muda seminal – originária de semente.
• Muda clonal – originária de um clone.

jardinagem

Ensete ventricosum

Nome Científico: Ensete ventricosum
Nome Popular: Bananeira-da-abissínia, bananeira-de-jardim
Família: Musaceae
Origem: África
Ciclo de Vida: Bienal

A bananeira-da-abissínia é uma planta herbácea interessante sob vários aspectos. Aparentada com as bananeiras (Musa sp), ela difere destas por apresentar pecíolos curtos e por ser bienal, isto é, ela morre após a frutificação e não emite novos brotos. Suas folhas são brilhantes e enormes, com mais de 3 m de comprimento e um calibroso veio central avermelhado.

Elas são dispostas em espiral, formando o pseudocaule, caracterizado por pecíolos sobrepostos.

As inflorescências são vistosas, em longos cachos florais, com brácteas bronzeadas e duráveis, protegendo as delicadas flores de cor creme. Após o secamento completo da inflorescência, pode-se extrair as sementes, arredondadas e pretas, do tamanho de ervilhas.

No início seu crescimento é lento e em um ano após o plantio, atinge 1 metro de altura. No segundo ano há uma explosão de crescimento e pode alcançar facilmente entre 6 a 12 metros de altura.

Quanto mais bem tratada a bananeira-da-abissínia, mas rapidamente ela encontra condições de frutificar e morrer, completando seu ciclo. Desta forma, geralmente ela vive de 2 a 8 anos. É uma planta espetacular, escultural e essencialmente tropical.

Ela necessita de muito espaço no jardim, mas também pode ser cultivada em vasos grandes. Destaca-se quando plantada isolada, embora possa ser organizada em pequenos grupos também.

Alguns animais conseguem aproveitar a presença dessas plantas no jardim, mesmo sendo exóticas, ou seja, não são naturais da flora brasileira.

Pequenos espaços
Mesmo em jardins menores é possível cultivar bananeiras ornamentais plantando-as em vasos. Dependendo do tamanho, o recipiente restringe seu crescimento sem que a planta deixe de emitir inflorescências.

Quanto aos cuidados, o exemplar deve ser mantido a pleno sol ou meia-sombra (dependendo da espécie), em substrato bem drenado e poroso – para favorecer o desenvolvimento radicular – e receber irrigação frequente.

Cultivo adequado
As bananeiras ornamentais ocorrem em áreas tropicais e subtropicais do continente asiático, nas quais há chuva abundante e temperatura média anual alta. Uma certeza é que, na natureza, vivem sob a copa das árvores ou a pleno sol e em solo rico em matéria orgânica.

Por esse motivo, são exigentes em relação à água e se desenvolvem melhor em terrenos com alto teor de nutrientes orgânicos.

Pode ser cultivada isoladamente formando touceira ou em grupo, sendo relativamente tolerante a baixas temperaturas, porém, floresce com mais intensidade em áreas dos trópicos e subtrópicos com maiores amplitudes térmicas e úmidas.

Não tolera geada e deve ser mantida em solo úmido acrescido de matéria orgânica. As sementes demoram de duas a quatro semanas para germinarem, dependendo da temperatura e do substrato. As mudas dessa espécie obtidas por sementes podem emitir inflorescências em um ano.

Essa planta é fácil de lidar domesticamente, adaptando-se a diferentes terrenos, contudo, prefere os leves e soltos, o que facilita a formação de touceiras. A adubação periódica é desnecessária, mas, duas vezes ao ano, pode-se aplicar 200 g de NPK 4-14-8.

Sua manutenção também é simples, uma vez que dificilmente são atacadas por pragas e doenças e ainda não aceitam poda. Se o ‘tronco’ for cortado, o exemplar morrerá.

É possível realizar a propagação
Em qualquer época do ano por meio da separação das brotações laterais, que normalmente são abundantes. Para o plantio, é importante abrir uma cova de 30 x 30 x 30 cm para dispor o rizoma, deixando apenas uma pequena ponta para fora do solo.

O restante deve ser coberto com terra leve e solta. As musáceas precisam de espaçamento entre as mudas para que as touças se formem. Vale lembrar que a planta-mãe morrerá, no entanto, antes, soltará perfilhos (brotação lateral).

Deve ser cultivada sob pleno em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado freqüentemente. Aprecia o calor e a umidade, sem encharcamento. Não tolera geadas.

Após o inverno, suas folhas podem apresentar-se queimadas e devem ser removidas. O rápido crescimento desta planta exige adubações trimestrais o ano inteiro. Multiplica-se por sementes, postas a enraizar em saquinhos com substrato leve.

Curiosidades
Assim como a maioria das espécies tropicais, as flores das bananeiras ornamentais são bastante duráveis, podendo permanecer abertas por até um mês. Por isso, são muito utilizadas em arranjos florais.

Com o passar do tempo, perdem as brácteas que protegem os frutos, expondo-os e deixando o cacho visível. A época de floração varia entre a Primavera e o Verão.

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